sábado, 30 de novembro de 2019

20 tendências de marketing digital para 2020

Para onde caminha o marketing digital? Em quais ferramentas, formatos e comportamentos a sua empresa precisa estar de olho para obter os melhores resultados no próximo ano?
Neste texto você vai saber mais sobre o crescimento dos conteúdos em áudio, a busca por uma comunicação mais personalizada e humanizada com o cliente, ações estratégicas de SEO e redes sociais, e outras tendências de marketing digital para 2020. Vamos lá!?


1. Voz. Voz. VOZ!

Não há como falar de tendências sem começar pelo conteúdo em áudio. Afinal, estamos no dito “Ano do Podcast” em que 40% dos internautas brasileiros já ouvem esse formato. Como a expectativa é que o podcast siga conquistando mais ouvintes no Brasil e no mundo, especialistas como Gary Vee são taxativos em recomendar que as empresas invistam no formato: “Comece um podcast sobre o seu mercado e divulgue-o”.
A consolidação da “Era da voz”, no entanto, não se resume ao crescimento dos podcasts. A pesquisa por voz vem se popularizando e é uma das principais tendências para o próximo ano. Estima-se que 50% das buscas online serão por voz em 2020, o que vai impactar diretamente nas estratégias de SEO e exigir a produção de conteúdos com uma linguagem mais direta e natural.
A popularização do áudio é impulsionada pelo fato de que o usuário pode consumir esse conteúdo enquanto realiza outras tarefas – o que faz muita diferença em um mundo em que as pessoas têm cada vez menos tempo para ler. Por isso, outro recurso que deve ser ainda mais explorado pelo marketing digital é o dos posts com versão em áudio.

2. Humanização e personalização

São pessoas que estão por trás dos negócios e é com essas pessoas que quem faz marketing digital precisa conversar. É cada vez mais necessário pensar em estratégias P2P – Person to Person e na humanização dos conteúdos e da comunicação.
No RD Summit deste ano, a especialista em marketing Liliane Ferrari destacou emoção, empatia e ética como pilares para um conteúdo mais humanizado. Assim, o grande desafio das empresas é entender melhor o comportamento humano, focar no sucesso dos clientes e criar interações mais personalizadas.

3. Crie experiências!

Interações pessoais e conexões diretas fazem com que os clientes se relacionem com sua empresa de uma forma mais real e engajada, por isso a dica da vez é investir na experiência do consumidor.
As pessoas não compram somente um produto, elas compram experiências. E nesse cenário quem sai na frente são as empresas que trabalham customer success, SAC 2.0, suporte, pós venda e outras ações de relacionamento com o cliente.

4. Storytelling e o poder das boas histórias

Criar experiências, ter empatia e oferecer conteúdos mais humanizados envolve, inevitavelmente, contar boas histórias. Sendo assim, o storytelling segue firme e forte como uma ferramenta de relacionamento com os clientes, além de uma tendência que deve ser observada com atenção em 2020.
Storytelling não serve apenas para narrar cases de sucesso ou para apresentar soluções. Boas histórias ajudam a construir a imagem e o propósito da sua marca, traduzem dados de maneira mais interessante, envolvem seu público e despertam emoções no cliente ao longo de toda sua jornada.

5. Propósitos e causas ganham destaque

Responsabilidade social e propósito de marca aliado a determinadas causas são fatores cada vez mais determinantes nas escolhas de consumo. Ou seja, encontrar – e principalmente seguir – propósitos faz diferença não só na construção de marca como também nos resultados econômicos do negócio.
Uma pesquisa do Instituto Ipsos com 1,2 mil entrevistados mostrou que 77% esperam que as empresas contribuam mais com a sociedade e que 82% consideram muito importante que empresas tenham responsabilidade social.

6. Branding e posicionamento

Ainda no que diz respeito à construção de marca, o branding continua sendo essencial para ganhar destaque no mercado, criar diferencial competitivo e se relacionar com o público de uma maneira que faz com que os clientes advoguem pela marca.
O branding e o posicionamento da empresa, no entanto, precisam estar alinhados com todas as ações do negócio. E aqui vai uma dica importante da Nina Silva, do Movimento Black Money: “Não adianta tem uma marca se você não tem produtos que estejam conectados ao propósito da marca”.

7. Inboundpr ganha força

A união entre marketing, vendas e relações públicas torna-se cada vez mais crucial entre empresas que desejam trabalhar a comunicação de forma integrada. Neste contexto, ganha força o contexto de Inboundpr: uma metodologia que busca alinhar os objetivos de negócio com as estratégias de comunicação.
A ideia é fazer com que a empresa atraia mais clientes ao mesmo tempo em que constrói sua reputação junto à imprensa por meio de estratégias alinhadas com a gestão e o contexto do negócio.

8. É hora da segurança digital

A segurança dos dados na internet ganhou destaque nos últimos anos e 2020 vai marcar a implementação da Lei Geral de proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Com a lei, as empresas que trabalham com inbound marketing precisam se adequar de forma robusta à regulamentação e ter mais transparência e cuidado com as informações de seus leads.
É importante ter em mente que a LGPD não vai limitar o inbound marketing, mas criar oportunidades para que as marcas se comuniquem com seus contatos de maneira mais clara e oferecendo conteúdos realmente valiosos. Ou seja, a empresa que estiver preparada para o tratamento adequado dos dados terá vantagens competitivas no mercado.

9. Inteligência de dados

O advento da LGPD apenas reforça uma necessidade antiga: é preciso lidar com os dados de maneira estratégica. O processo de organização dessas informações é chamado de inteligência de dados e envolve também uso de sistemas de softwares para analisar, combinar, interpretar e qualificar os dados.
A inteligência de dados melhora a capacidade analítica da empresa e auxilia os gestores a tomar decisões mais assertivas e baseadas nas informações que são relevantes para o negócio.

10. Conteúdo de qualidade e com criatividade – sempre!

Conteúdo de qualidade é o melhor amigo do inbound marketing e isso não vai mudar tão cedo. Mas com cada vez mais empresas investindo em marketing de conteúdo e com o fluxo cada vez mais intenso de informações, como se destacar?
Os grandes desafios para 2020 estão em produzir um volume expressivo de conteúdo de qualidade seguindo um objetivo estratégico, além de buscar formas criativas de apresentar esses conteúdos sem limitar-se aos formatos tradicionais.

11. SEO, um aliado cada vez mais estratégico

Com o aumento da concorrência por palavras-chave e dos custos de mídia, é importante estar bem posicionado organicamente nos mecanismos de busca. A valorização do trabalho de SEO nas estratégias de marketing digital contribui para atrair um público mais qualificado e fortalecer a marca na internet.
As constantes atualizações nos algoritmos do Google, no entanto, exigem a adaptação e o aprimoramento das técnicas de SEO, além de criar a necessidade de investir em ferramentas de pesquisa de palavra-chave e análise.

12. Busca paga e busca orgânica precisam caminhar juntas

Mais do que uma uma tendência, essa dica deve ser uma resolução de Ano Novo para qualquer empresa que deseja aumentar sua presença digital de maneira mais assertiva.
Usar ferramentas de SEO e de links patrocinados de forma integrada é essencial para que busca orgânica e anúncios no Google caminhem lado a lado. O que gera resultados mais consistentes e evita que a empresa gaste com palavras-chave que não são interessantes para o negócio.

13. Google meu negócio, o amigão da vizinhança

Google Meu Negócio segue como um aliado de pequenas e médias empresas para ganhar visibilidade na internet e interagir com seus clientes. A ferramenta do Google é gratuita e assume um papel cada vez mais fundamental nas estratégias de SEO, principalmente com o crescimento da busca por voz.
Além de permitir que empresas cadastrem dados como endereço, telefone, horário de funcionamento etc., o Google Meu Negócio também possibilita que pequenas marcas divulguem informações e atualizações e fortaleçam seu posicionamento orgânico.

14. Alcance orgânico do Facebook e Instagram continua diminuindo

Aqui nenhuma novidade para as marcas que utilizam as redes de Mark Zuckerberg e precisam criar cada vez mais anúncios para garantir que seus conteúdos apareçam na timeline.
Em 2020 o alcance orgânico segue reduzido, por isso a dica é usar as redes sociais para levar o público para canais que você tenha mais controle: o site e o blog da sua empresa, por exemplo. Nas palavras de Ariane Feijó no RD Summit 2019: “Rede social é como casa alugada. Se um dia acaba, como fica o seu negócio?”

15. De olho no TikTok

Quem trabalha com social media precisa estar atento ao TikTok. A rede social chinesa baseada na publicação de vídeos curtos já é o aplicativo mais popular na Play Store e na App Store e conta com mais de 1 bilhão de usuários pelo mundo.
Com um crescimento anual de 6% e mais de 63 milhões de downloads mensais, o TikTok já fez o Instagram se coçar: a rede lançou recentemente no Brasil a ferramenta Cenas, com recursos bem semelhantes aos do TikTok.
A rede ainda não caiu nas graças do público brasileiro, mas já busca parcerias para crescimento no país. Por isso, pode ser uma ferramenta interessante principalmente para marcas que tem um público mais jovem.

16. Whatsapp e aplicativos privados de mensagem

Aplicativos privados de mensagem fazem parte (e muito!) da rotina dos brasileiros. Só o Whatsapp conta com 120 milhões de usuários ativos mensalmente no país.
Para aproveitar o potencial e o crescimento da plataforma, marcas estão investindo cada vez mais em incorporar o Whatsapp em suas estratégias de marketing digital. A rede pode ser usada para a divulgação de produtos e serviços, e também como um canal mais rápido e acessível de relacionamento e até mesmo de venda.

17. Grupos nas redes sociais ganham força

Seguindo os passos do WhatsApp, redes como Facebook e Instagram estão apostando em grupos de mensagem em suas plataformas.
Estimular a criação de grupos tem sido, inclusive, a principal estratégia do Facebook para manter seus usuários. A ideia é criar comunidades e conectar as pessoas de maneira mais pessoal e em torno de temas específicos.
Para as empresas, os grupos do Facebook representam espaços importantes para divulgar conteúdos relacionados a área de atuação do negócio para públicos bem definidos e direcionados. No entanto, é preciso levar em consideração que o objetivo dos grupos é a interação entre os usuários, e não fazer propaganda do seu produto, por isso é fundamental falar de assuntos relevantes para os membros da comunidade.

18. Automação estratégica

Lembra que eu falei nas primeiras tendências sobre a necessidade de personalizar os conteúdos, certo? Isso não significa deixar a automação de lado, muito pelo contrário.
A automação gera economia de tempo e dinheiro para empresas, além de possibilitar que as ações de inbound marketing sejam realizadas de forma mais organizada e segmentada. Ou seja, ao automatizar processos mais operacionais, as marcas passam a focar seus esforços em ações mais estratégicas e assertivas para conquistar e encantar seu público.

19. Email Marketing com mais proximidade e valor

“Email é conteúdo e não um repositório de CTAs para o seu site”. A frase da Beatriz Guarezi no RD Summit 2019 resume um pouco da necessidade de pensar em conteúdos de email marketing que impactem as pessoas.
email continua sendo uma importante ferramenta de marketing digital, mas precisa ter valor por si só transmitindo proximidade, personalização e humanizando a relação com quem assina a newsletter.
Também no Summit, Ann Handley reforçou que o email é um espaço em que as pessoas estão no controle e não os algoritmos e que, por isso, é preciso falar de maneira mais pessoal: “Independentemente do número de pessoas que recebem, você envia para uma caixa de entrada”.

20. Vídeo como um dos principais formatos de conteúdo

Nos últimos cinco anos o consumo de vídeos online cresceu 165% de acordo com o estudo Video Viewers. Ou seja, não resta dúvidas de que estamos falando de um dos formatos mais populares da internet e que precisa fazer parte das estratégias de marketing das empresas em 2020.
O Youtube segue como a principal plataforma, só perdendo para o Google quando o assunto é pesquisa na internet. Mas outros canais como o Instagram (feed, stories e IGTV) e o Whatsapp também merecem atenção.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Programa contrata universitário de qualquer curso como CEO por um mês

O novo “CEO” trabalhará em julho de 2020 na matriz da empresa em São Paulo e receberá o salário de 3.500 euros. As inscrições vão até fevereiro

CEO mulher
CEO (PeopleImages/Getty Images)

São Paulo – O Grupo Adecco, empresa global de soluções para Recursos Humanos, abre as inscrições nesta quarta-feira, dia 27, para seu programa “CEO for One Month”,
O programa vai selecionar um universitário em cada um dos 46 países participantes para concorrer a uma vaga de CEO global por um mês na Suíça.
Na edição de 2019, o processo teve mais de 260 mil inscrições ao redor do mundo e a sede do Brasil teve recorde de inscrições. Para participar, só é preciso estar cursando ensino superior em alguma universidade ou instituição de ensino.
Estudantes de qualquer curso, período e região do país serão aceitos. No entanto, será necessário ter capacidade de comunicação oral e escrita em inglês, pois todo o processo será realizado em inglês.
Após o período de inscrição, com testes e entrevistas online, serão selecionados 10 finalistas para um bootcamp em São Paulo e no mesmo dia será escolhido o representante nacional do programa.
O novo “CEO” trabalhará em julho de 2020 e receberá o salário de 3.500 euros. E o estudante concorrerá automaticamente na etapa global do programa com os outros selecionados pelo mundo.
Os 10 finalistas dessa etapa poderão participar de um novo bootcamp na Suíça em agosto. O vencedor final irá trabalhar junto ao CEO global Alain Dehaze entre agosto e setembro 2020.
As inscrições do programa vão até dia 27 de fevereiro e os interessados podem se candidatar pelo site.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Como reduzir custos logísticos com uma roteirização automatizada?


Para competirem com o alto número de concorrentes disponíveis no setor, as empresas precisam criar formas de se diferenciar, de modo a alcançar uma vantagem competitiva que melhorará sua posição no mercado. Porém, proporcionar um diferencial, muitas vezes, exige investimento e, para isso, as empresas precisam reduzir os custos. Sendo a logística uma das principais fontes dos gastos das companhias, os empreendedores precisam descobrir como reduzir custos logísticos de suas operações.
E se fosse possível reduzir custos logísticos e, ao mesmo tempo, criar um diferencial para competir melhor no mercado? Continue lendo e entenda como a roteirização automatizada pode ajudá-lo!

Melhoria na gestão de frotas

Quem trabalha com transportes e possui uma grande frota de veículos sabe da dificuldade de manter o controle de cada um, e também como a falta de controle pode trazer problemas. Quando relacionados à gestão de frotas, os problemas podem estar ligados, por exemplo, a um custo excessivo com manutenção e ao gasto desnecessário dos pneus.
Com uma roteirização inteligente, as rotas serão calculadas buscando a maior eficiência com a menor quilometragem. Dessa forma, auxiliará no controle dos gastos com os veículos, pois menos quilômetros rodados significam menor custo com revisões, tanto preventivas quanto corretivas.

Redução no tempo de entregas

A roteirização automática tem como objetivo oferecer à empresa a melhor rota, considerando o caminho mais apropriado a ser feito no menor tempo possível.
Os dados sobre sua frota serão inclusos no sistema, com informações, como quantidade de veículos e capacidade de cada um, assim como os dados sobre as entregas. Com a localização precisa, uma rota será criada, buscando a maior eficiência possível, tanto de otimização do caminho e sequência de entregas como do melhor aproveitamento da capacidade do veículo.

Aumento na satisfação do cliente

Os clientes que necessitam de um serviço de entregas precisam de informações rápidas e precisas. Atrasos fazem com que a imagem da empresa fique manchada, principalmente quando ocorrem e a informação não chega até o cliente.
Um sistema inteligente pode, ainda, ajudar na diminuição do número de avarias das cargas transportadas, visto que algumas interfaces permitem, além da roteirização, o sequenciamento mais eficiente de entregas e o planejamento do arranjo das cargas dentro do veículo, o que faz com que o agrupamento de entregas respeite o peso máximo do carro escolhido e o empilhamento de cada material.
Assim, as cargas frágeis ou com outro tipo de restrição serão entregues com maior segurança e livre de danos.

Redução da ociosidade da frota

A roteirização automática é programada de acordo com as necessidades da empresa. Tendo as informações de quantidade de veículos na frota e de quais entregas estão programadas para determinado dia, o sistema calculará a forma mais otimizada de fazer tais entregas, fazendo com que o tempo seja mais bem utilizado e evitando que veículos vazios saiam para fazer apenas uma entrega, por exemplo.

Diminuição de custos com manutenção

Proporcionar a melhor rota significa também descobrir o caminho com a menor quilometragem. Quanto menos o veículo roda, menores serão os custos com manutenção. Além disso, tendo as informações de localização das entregas, o sistema alertará qual é o número correto de veículos que precisam estar em rota naquele dia. Muitas vezes, com a otimização total das cargas, não é necessário que todos os carros sejam utilizados.

Escolha do melhor software para sua empresa

O sistema a ser contratado deve estar de acordo com as reais necessidades da sua empresa. É importante que, antes de procurar um prestador desse serviço, sejam listados alguns requisitos específicos para atender sua demanda. Além disso, durante a escolha de fornecedores, busque contato com os outros clientes do desenvolvedor. Dessa forma, você terá um feedback real do sistema e saberá se, de fato, atende suas necessidades.
Entendendo como reduzir custos logísticos por meio da tecnologia, o empreendedor tem a possibilidade de resolver três situações com apenas uma solução: reduzirá os custos, aumentará a possibilidade de investimento da empresa e proporcionará aos seus clientes um serviço diferenciado, com foco nos melhores preços e na segurança das cargas, garantindo a integridade da entrega e atendendo os prazos determinados.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Infraestrutura para um futuro sustentável

Ministro Tarcísio Gomes de Freitas acerta em se comprometer com os títulos verdes, ou os green bonds. Que os compromissos declaratórios se tornem realidade o mais rápido possível.

Pragmático, competente e de uma geração que marca este século pela inovação e o compromisso com o futuro do planeta, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas quebra paradigma ao viabilizar o primeiro projeto de concessão governamental no mundo financiado pelos green bonds, os chamados títulos verdes. Ao conquistar o “selo verde” para projetos de ferrovia, anunciado para o início de 2020, fortalece extraordinariamente seus avanços logísticos que impulsionam uma nova economia no País.
Green Dad
Poucas regiões do mundo são tão oportunas como a hinterlândia do Arco Norte para garantir aos investidores a certeza de que os projetos que irão apoiar abordam a preservação da natureza. O vínculo verde dessa região associado à competência nacional para projetos, constituem ativos interessantes e seguros para investidores em green bonds, preocupados com as mudanças climáticas, o meio ambiente e a sustentabilidade.
Os títulos verdes foram criados pelo Banco Mundial em 2008, atendendo à demanda de um grupo de fundos de pensão suecos que queria investir em projetos de desenvolvimento de baixas emissões e resiliência climática. Desde então, foram levantados mais de U$ 13 bilhões por meio de 150 títulos verdes em 20 moedas. O Fundo Verde para o Clima (GCF na sigla em inglês) agora está financiando ações climáticas em mais de 100 países em desenvolvimento.
A 24ª reunião do Conselho foi encerrada, no dia 14 último, após a alocação de US $ 407,8 milhões, elevando o portfólio total do Fundo Verde para o Clima para US $ 5,6 bilhões. Isso inclui novas iniciativas em vários países, totalizando mais de US $ 1,87 bilhão para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a resiliência climática. Títulos para os quais a pesquisa e a demanda de infraestrutura podem causar um efeito positivo no meio ambiente. Mais outras fontes, o total de títulos verdes em circulação é de US $ 389 bilhões.
Reverter a baixa produtividade portuária nacional é estratégico, contribui e é primordial para o sucesso de projetos logísticos para movimentação do comércio internacional, principalmente os da região do Arco Norte financiados por green bonds. Se a declaração do ministro Tarcísio, de estar mais simpático à ideia do modelo de gestão landlord port, sinaliza uma mudança de visão positiva, isto ainda está longe da solução buscada pelos investidores.
Precisamos de portos com gestões descentralizadas para sermos eficientes.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Entenda o que é o planejamento de distribuição (DRP) e como esse recurso impacta o embarcador.


Muitas vezes, a logística não consegue acompanhar o ponto de crescimento da empresa, o que dificulta a supressão de toda a demanda de vendas. Para manter o equilíbrio entre o estoque e os pedidos, faz-se necessário a implantação de métodos mais avançados de processamento logístico, como o planejamento de distribuição.
Essa ferramenta é muito importante para embarcadores, pois tem como principal objetivo garantir que as fontes de distribuição consigam cumprir a sua demanda sem falta ou excesso de produtos, além de assegurar a qualidade e o cumprimento dos prazos exigidos pelos clientes.
Neste post, explicaremos sobre o que é, exatamente, o planejamento de distribuição (DRP), como funciona e seus principais benefícios. Quer se aprofundar no assunto? Então, acompanhe o artigo!

O que é planejamento de distribuição?

DRP, como indica a sigla em inglês para Distribution Requirements Planning, ou planejamento de distribuição, é uma metodologia utilizada tanto no varejo como nos grandes centros de distribuição e indústrias, com a finalidade de atender a demanda do cliente sem deixar faltar o seu produto e sem deixar os estoques com mercadorias paradas nas prateleiras.
Esse planejamento é capaz de antecipar toda a demanda empresarial, o que torna a entrega de produtos mais eficientes ao determinar quais produtos, exatamente, estão sendo solicitados, em quais quantidades e destinos definidos.
Esse processo funciona por meio de coleta e registro de dados, que auxiliam na elaboração da previsão de necessidades futuras de distribuição da empresa. Dessa forma, o estoque se mantém organizado e as solicitações da clientela são sempre atendidas, deixando-a cada vez mais satisfeita.

Quais os principais benefícios dessa ferramenta?

A implantação do planejamento de distribuição em uma empresa impacta positivamente em seus resultados. Dentre os seus benefícios, podemos destacar alguns a seguir.

Redução de faltas e excessos nos pontos de vendas

Por meio do DRP, é possível fazer um balanceamento adequado do estoque. Dessa forma, a reposição de produtos é efetuada em tempo hábil e no momento certo, o que reduz as faltas de mercadorias no ponto de venda e excessos no estoque e PDV.

Diminuição de perdas

Produto parado gera altos custos de armazenagem e aumenta os riscos de avarias e perdas por causa de vencimento. Com o planejamento de distribuição, todos esses problemas são minimizados.

Aumento da eficiência operacional

O DRP sincroniza e organiza melhor todos os processos operacionais envolvidos na administração de um estoque, o que ocasiona um ganho de tempo expressivo no desenvolvimento das atividades do setor.

Redução dos custos

Um estoque alinhado e balanceado evita a disposição excessiva de produtos e a insatisfação do cliente por falta de mercadorias. Isso somente é possível por meio de um bom planejamento de distribuição.

Como implantar o DRP?

A implantação do planejamento de distribuição é realizada em 3 etapas. São as seguintes:
  • primeira etapa: controle da entrada de produtos no estoque e inventariado dos itens com o auxílio de um sistema de gestão;
  • segunda etapa: levantamento da infraestrutura, recursos e equipamentos necessários para organizar todas as atividades do processo, em especial a de reposição de mercadorias;
  • terceira etapa: previsão da demanda, verificação do estoque e controle do transporte das mercadorias. Nesse momento, deve ser criado um plano de produção, incluindo a capacidade de abastecimento dos fornecedores.
Fica mais fácil desenvolver o planejamento de distribuição com o auxílio da tecnologia. Para isso, o uso de softwares avançados para embarcadores é primordial, tanto para previsão de distribuição do estoque como para o acompanhamento logístico das transportadoras em entrega.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Projeto de lei prevê excluir psicólogos e outras carreiras da área de RH

comum encontrar no RH das empresas profissionais formados nos mais variados cursos, desde administração e psicologia até engenharia e comunicação. Contudo, se o Projeto de Lei no 439/2015 for aprovado, a cara da área de gestão de pessoas poderá mudar — e muito — nas organizações.
De acordo com o texto, proposto há quatro anos pelo então senador do PT de Tocantins Donizeti Nogueira, atividades tradicionais do RH, como gerir folhas de pagamentos e elaborar planos de cargos e salários, só poderiam ser desempenhadas por bacharéis ou tecnólogos em administração de empresas.
Esses profissionais também ficariam obrigados a comprovar, anual­mente, a filiação aos Conselhos Regionais de Administração (CRAs). O projeto ainda prevê multas para empresas e suspensão de trabalhadores que atuem de forma irregular.
A iniciativa, entretanto, vem suscitando polêmicas. De um lado, profissionais de administração defendem maior regulamentação da profissão, uma das maiores em número de alunos no Brasil. Do outro, psicólogos e RHs afirmam que o movimento não passa de reserva de mercado.
“O projeto fere a liberdade de ofício de outras áreas e não apresenta justificativa técnica para essa restrição, que é desproporcional”, afirma Giovanna Sella, advogada trabalhista do escritório SV Law, em São Paulo.

Controle mais rígido

Entre os argumentos a favor da aprovação está a necessidade de atualizar a lei que dispõe sobre o exercício da administração, de 1965. “Há certa confusão sobre o que é administrar porque a carreira é muito ampla. Queremos que fiquem mais claros os requisitos da profissão”, afirma Carlos Alberto Ferreira Júnior, diretor de Fiscalização e Registro do Conselho Federal de Administração.
Ele compara a regulamentação da atividade com as regras que regem carreiras como a de engenheiro, contador e psicólogo. “Não dá para alguém que nunca estudou psicologia atuar como terapeuta ou alguém que não é engenheiro fazer um projeto hidráulico”, diz. “Um psicólogo pode ser preparado para trabalhar com recrutamento, mas não para gerir toda uma área de recursos humanos da empresa”, afirma.
Para Juliana Amarante de Souza, advogada trabalhista do escritório Souza, Mello e Torres, em São Paulo, o projeto tem um aspecto positivo. “A lei de administração está extremamente defasada e realmente precisa ser melhorada”, diz.
Entretanto, ela vê problemas no texto.  “Ele acaba ampliando esse grau de competência [do administrador] para uma esfera multidisciplinar, que atinge outras profissões”, afirma.
Segundo Carlos, a rigidez da proposta visa garantir a qualidade da formação dos trabalhadores, uma vez que os conselhos, como autarquias públicas, têm o dever de fiscalizar e combater irregularidades.
“Esses órgãos são os primeiros a defender a sociedade de maus profissionais”, diz. O projeto, contudo, vai na contramão do mercado, que cada vez mais valoriza a experiência e as habilidades dos profissionais em detrimento da formação.

Como ficam os RHs

Os psicólogos, que tradicionalmente são maioria nas áreas de gestão de pessoas, seriam os mais afetados por essa medida. Não à toa, os Conselhos de Psicologia têm criticado ferozmente o projeto.
“A regulamentação da profissão de psicólogo, de 1962, inclui como função privativa a orientação e seleção de pessoas”, afirma Elizabeth Lacerda, conselheira do Conselho Federal de Psicologia de São Paulo.
Ícones: The Noun Project
Elizabeth ainda cita uma resolução federal, de 2007, que determina a psicologia organizacional como uma das especialidades da área. Na visão dela, a aprovação do PLS 436/2015 representa um contrassenso.
“A exclusividade de atuação, numa área tão diversa e complexa como é a de gestão de pessoas, não favorece nenhuma das partes”, diz. Segundo ela, engenheiros, contadores, pedagogos, economistas e advogados também sofreriam com a decisão.
De acordo com Juliana, do escritório Souza, Mello e Torres, há cerca de três anos, diversas companhias têm sido notificadas pelos Conselhos Regionais de Administração para verificar o vínculo dos administradores com o órgão.
“Muitas estão levando essas notificações para tribunais regionais e federais”, afirma. Por enquanto, os juízes têm ficado do lado das empresas. A proposta, contudo, daria base legal aos CRAs. “Esperamos que seja aprovada em breve”, afirma Carlos Alberto, do CFA. A expectativa que é contrariada por Juliana. “Do jeito que está, acho pouco provável ser sancionada”, afirma a advogada.
Até a conclusão desta edição da revista, no começo de outubro, o projeto de lei tinha como relator o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), e encontrava-se em tramitação na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo.
No portal do Senado, o placar da consulta pública com 60 697 votos a favor e 58 571 contra, também mostrava como a proposta dividia profissionais. Resta saber quando chegará o consenso.