sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Conheça os principais tipos de tarifas cobradas por transportadoras



Apesar de não serem sempre vistos pelos seus contratantes, os serviços de transporte envolvem uma série de etapas que devem ser bem coordenadas. Por exemplo, buscar a mercadoria, fiscalizar o conteúdo, levar tudo em segurança, entre outras coisas. Como consequência deste trabalho, o serviço possui vários tipos de tarifas que são aplicadas de forma variada.
Como contratante desse tipo de serviço, especialmente na forma de uma frota para sua empresa, é importante saber quais tarifas você precisa pagar. Diferentes transportadores oferecem diferentes valores, mas todos seguem uma lógica similar para o cálculo. Veja aqui os 5 principais tipos de tarifas que são aplicados no transporte de cargas:

1. Frete-peso

Como o nome indica, essa tarifa é cobrada de acordo com o peso da mercadoria a ser transportada. A transportadora estabelece um valor proporcional ao quilograma da carga, aplicando a taxa no pagamento. Por exemplo, R$5,00 por quilograma de mercadoria enviada. Essa taxa é relativa ao desgaste e maior dificuldade em transportar mercadorias maiores.
Existem duas maneiras de aplicar esta taxa:
  • valor proporcional: quando o valor final é diretamente proporcional ao peso;
  • por faixa de peso: são estabelecidos intervalos, como de 11 a 20 quilogramas, cobrando uma taxa fixada para qualquer carga dentro destes limites.

2. Frete-valor

Também chamado de ad valorem, é um dos tipos de tarifas mais comuns em transportadoras. O objetivo dessa taxa é cobrir uma série de gastos, como a legalização do transporte, segurança, documentação envolvida e para cobrir os riscos cotidianos do serviço. Geralmente é o valor usado para cobrir imprevistos e compensar o cliente.
Ao escolher uma transportadora, é importante ver como e o quanto desta taxa é cobrada. Por ser a maneira mais fundamental de captação deste tipo de empresa, uma que não cobre o frete-valor possui altas chances de ser uma empresa de fachada.

3. Taxa de Dificuldade de Entrega (TDE)

Outros tipos de tarifas são adicionadas posteriormente em casos específicos. O TDE é uma dessas. O valor dessa taxa é destinado a pagar serviços extras que não constam na alçada da transportadora ou condições que aumentam o custo da entrega. Por exemplo, mercadorias que só podem ser recebidas fora do horário comercial, local de descarga precário, que atrase a entrega e similares. Caso haja algo que dificulte o trabalho da transportadora, refletirá no seu orçamento.

4. Gerenciamento de Risco e Segurança (GRIS)

Assim como o frete-valor ajuda a cobrir pequenos riscos, o GRIS é voltado para os maiores. Ambos são tipos de tarifas voltados para segurança. Se trata de uma taxa aplicada sobre o valor da mercadoria, independente da extensão da viagem, que serve para cobrir prejuízos com roubo e perda de carga. O valor varia de acordo com os locais de risco do itinerário e nível de vulnerabilidade da carga.

5. Pedágio

Essa já é uma tarifa conhecida. Quando um veículo atravessa determinada estrada ou fronteira, ele precisa pagar pela manutenção da via. Da mesma forma, a frota precisa arcar com um valor de pedágio pelas suas viagens. O custo do pedágio deve ser coberto pelo contratante do transporte.
Agora que você conhece os principais tipos de tarifas cobrados pelas transportadoras, pode entender melhor o que paga.
Fonte https://www.tecnovia.com.br/2017/04/17/tipos-de-tarifas-cobradas-por-transportadoras/?utm_campaign=divulgacao_do_post_conheca_os_principais_tipos_de_tarifas_cobradas_por_transportadoras&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Concentrar-se no mais importante

Concentrar-se no mais importante

Há um princípio que muitos não entendem a respeito do foco nas organizações: as pessoas estão naturalmente prontas para concentrar-se, com excelência, apenas em uma coisa por vez (ou, na melhor das hipóteses, em muito poucas).
Imaginemos que temos 80% de chances de alcançar qualquer objetivo dado com excelência. As pesquisas mostram que, se acrescentarmos um segundo objetivo a esse primeiro, as chances de atingir ambos caem para 64%. Se continuarmos a acrescentar objetivos, a probabilidade de atingi-los despenca. Com cinco objetivos simultâneos, por exemplo, as chances de atingir excelentes resultados em todos eles são de apenas 33%.
Portanto, é de importância vital a concentração diligente e intensa em alguns poucos objetivos fundamentais.
Alguns objetivos são claramente mais importantes do que outros. Temos que aprender a distinguir entre o que é “apenas importante” do que é “crucialmente importante”. Um “objetivo crucialmente importante” traz sérias consequências. O fracasso em alcançá-lo torna todas as outras realizações relativamente pouco importantes.
Imaginemos a situação de um controlador de tráfego aéreo. Em qualquer momento, centenas de aviões estão no ar e todos eles são importantes – especialmente se estivermos num deles! Mas o controlador não pode concentrar-se em todos eles simultaneamente. Sua tarefa é pousar um deles de cada vez, e fazê-lo sem falhas. Toda organização está em posição parecida. Poucas podem se dar ao luxo de “dividir a atenção”; alguns objetivos simplesmente precisam pousar agora mesmo.
E como sabemos quais os objetivos que são “crucialmente importantes” e que melhor contribuição para que executemos nosso plano estratégico? Às vezes, isso é imediatamente claro e óbvio. Em outras ocasiões, é preciso fazer uma análise.
Um plano estratégico permanecerá vago e aéreo a menos que seja desdobrado em duas ou três altas prioridades ou objetivos “crucialmente importantes”. Grupos interessados de todos os níveis da organização deveriam ser engajados na identificação desses objetivos cruciais de modo que eles também passassem a ter grande dedicação e compreensão da lógica que está por trás de cada um.
Para alcançar resultados com excelência, precisamos nos concentrar em alguns poucos objetivos crucialmente importantes e deixar de lado aqueles que são apenas importantes. Como os seres humanos só são capazes de fazer com excelência uma coisa de cada vez (ou, na melhor das hipóteses, algumas poucas), temos que estreitar nosso foco. A realidade é que muitos de nós tentamos fazer coisas demais. Como o controlador de tráfego aéreo, precisamos aprender a pousar um avião de cada vez – fazer menos coisas com excelência e não muitas coisas de forma medíocre.
 Paulo Kretly é presidente da FranklinCovey Brasil

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Movimentação de carga em Viracopos cresce 22,4% entre janeiro e outubro

Comparação é em relação ao mesmo período do ano passado; maior crescimento ocorreu no setor de carga doméstica com alta de 231,8%
Viracopos movimentação de cargas cresce 22,4% janeiro a outubro
A movimentação no Terminal de Carga do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), cresceu 22,4% no acumulado de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2017. No total, foram 194.712 toneladas exportadas ou importadas nos dez primeiros meses de 2018 ante 159.058 toneladas do ano passado.
Comparados apenas os dados de outubro com setembro, o crescimento do volume total de exportação e de importação de carga movimentada pelo Terminal de Viracopos chega a 11,9%.
Se considerado os números só de Importação pelo Terminal de Carga (Teca) de Viracopos, a alta no acumulado do ano chega 9,31% em relação ao mesmo período de 2017, com 114.198,95 toneladas chegando no país nestes dez primeiros meses de 2018.
Já nas Exportações, o crescimento no acumulado de janeiro a outubro de 2018 foi de 38,33%, com um total de 71.980,53 toneladas em relação ao mesmo período de 2017.
Também houve crescimento de 16,4% das remessas expressas internacionais (courier) no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 5.065 toneladas importadas ou exportadas de janeiro a outubro deste ano por Viracopos.
A maior alta percentual em relação ao ano passado ocorreu no setor de Cargas Domésticas, ou seja, que circulam dentro do Brasil. Nesta área, o crescimento chegou a 231,8% em relação aos dez primeiros meses de 2017. Foram 8.534 toneladas neste ano ante 2.572 toneladas dos dez primeiros meses de 2017.
Fonte http://www.revistamundologistica.com.br/noticias/movimentacao-de-carga-em-viracopos-cresce-224-entre-janeiro-e-outubro

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Alunos de escola pública de SP são premiados por aplicativo inovador

O Serv Pet é um aplicativo que oferece entrega de refeições frescas e balanceadas para animais de estimação como alternativa ao consumo restrito de rações industrializadas

Um projeto desenvolvido por cinco alunos de escola pública de São Paulo foi vencedor, no último dia 24, do primeiro programa educacional Startup Varejo, desenvolvido para bairros da zona norte, na área de tecnologia e empreendedorismo dedicados ao setor.
O grupo criou o aplicativo Serv Pet e receberá como prêmio a mentoria de pré-aceleração profissional, prestada por consultoria de inovação social Ideias de Futuro.
O Serv Pet é um aplicativo que oferece entrega de refeições frescas e balanceadas para animais de estimação como alternativa ao consumo restrito de rações industrializadas. As refeições têm o aval de médicos veterinários e nutricionistas e a ideia é propor praticidade ao dono e qualidade de vida aos animais. Com a premiação, os estudantes terão a chance de desenvolver ainda mais o projeto e até mesmo lançar a startup e o aplicativo
Durante três meses, 140 alunos de quatro escolas da rede pública da zona norte desenvolveram projetos de startups para apresentar soluções ao varejo. Sete projetos disputaram a final. Os projetos consistiram em soluções criativas para o setor nos segmentos de alimentação, serviços temporários, trocas de livros, e uma consultoria online para microempreendedores.
“O grande objetivo aqui é usar o programa para exercitar e desenvolver competências empreendedoras nos alunos, ao mesmo tempo em que eles possam ter uma experiência de criadores de tecnologia e não apenas de usuários. Isso tudo dentro da temática de desafios e oportunidades que o comércio e o varejo oferecem hoje em dia. O setor é a principal porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho. Então, aliar tudo isso é o grande diferencial desse projeto", disse o diretor de operações da consultoria Ideias de Futuro, Oswaldo Cruz.
Segundo Cruz, os vencedores terão um dia inteiro de visitação a vários centros de tecnologia e inovação da capital paulista, para conhecer os locais e ter contato com as pessoas que trabalham nos ambientes. "O grupo também ganhará quatro meses de pré-aceleração profissional da Ideias de Futuro para ter a chance de desenvolver os projetos."
De acordo com a responsável pelo Instituto Center Norte, um dos parceiros do projeto, Daniela Pavan, a ideia é apoiar ações e iniciativas em sintonia com estratégias dos negócios e inovação social, voltadas para o empreendedorismo e a mobilidade. "Acreditamos no ambiente de aprendizagem que cria formas para pessoas e instituições conseguirem soluções capazes de melhorar a vida na região em que vivem."
Este foi o primeiro ano em que o programa foi desenvolvido e já há planos de ampliá-lo para outras escolas públicas da região, no próximo ano. "Já estamos pensando em como dar sequência e ampliar esse projeto para trazer a cultura de sustentabilidade e inovação para a zona norte, como uma grande força de transformação social", disse Pavan.
Participaram da final, no Expo Center Norte, as plataformas digitais Food Back, que registra as impressões dos clientes de restaurantes encaminhadas aos proprietários para a realização de melhorias; I Force, consultoria para pequenos negócios expandirem sua atuação; I need 2 eat, que estimula o hábito de valorizar as refeições fora de casa para encontrar amigos e familiares; Hungry moving, que reduz o tempo de espera, entre um pedido e a entrega, oferecendo ao consumidor a possibilidade de escolher e fazer seu pedido, antes de sair de casa); Bicos Parati, que conecta pessoas que oferecem e buscam serviços temporários; e Sebo Teen, de venda e troca de livros.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/alunos-de-escola-publica-de-sp-sao-premiados-por-aplicativo-inovador/127195/

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

SARESP - ETEC ARUJÁ REALIZARÁ AS PROVAS NOS DIAS 27 E 28 DE OUTUBRO

Tudo pronto na Etec de Arujá para aplicação da prova do Saresp - Sistema de Avalição de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo.
A avaliação ocorrerá nos dias 27 e 28 de outubro, os alunos do 3o. Etim já foram orientados sobre a importância da prova.
Boa sorte aos nossos Alunos.
Saiba um pouco mais:
Saresp permite monitorar avanços da educação básica no Estado
Na rede pública paulista, os alunos são avaliados por meio do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, o chamado Saresp. As turmas do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio fazem provas de língua portuguesa e matemática. Em 2016, 1,2 milhão de alunos responderam às questões do Saresp. A cada nova edição, que é anual, a secretaria de educação divulga as matrizes de referência para que os educadores possam conhecer o que será cobrado na prova (Fonte: http://saresp.fde.sp.gov.br/2017/).
Com base nos resultados do Saresp e em informações sobre o fluxo escolar (em outras palavras, a frequência dos alunos às aulas), é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo, o Idesp. Cada escola tem uma meta a perseguir no Idesp. Para traçá-la, é levada em conta a situação da própria escola no ano anterior e os desafios passam por constante revisão, fazendo com que o desempenho melhore cada vez mais e sempre. O índice paulista de cada escola é um dado público e está disponível em (Fonte: http://idesp.edunet.sp.gov.br/.)


Obras ampliam capacidade de embarque no Porto de Paranaguá

O Porto de Paranaguá ganha mais capacidade de embarque com os dois novos conjuntos de obras, que somam R$ 509 milhões em investimentos. Uma é a dragagem do canal de acesso ao porto. A outra é a expansão do cais de atracação do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).
As obras foram entregues nesta quinta-feira (22), com a presença da governadora Cida Borghetti e do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro. Durante a solenidade os dois asinaram um convênio que permitirá ao Estado construir quatro novas trincheiras no trecho da BR-277 que corta o município de Paranaguá.
A dragagem de aprofundamento foi a primeira feita no Porto de Paranaguá em 20 anos. A obra recebeu investimentos de R$ 394 milhões do Ministério dos Transportes. Com o aumento da profundidade, em média, de 1,5 metro, cada navio graneleiro que atraca em Paranaguá poderá embarcar até 10,5 mil toneladas a mais, o que representa um aumento mensal, apenas no Corredor de Exportação, de 315 mil toneladas de grãos.
No TCP, com a expansão do cais, o ganho será de até 15 mil toneladas incrementais por navio. O investimento foi de aproximadamente R$ 115 milhões, feito pela própria empresa.
SIGNIFICATIVO - Cida Borghetti destacou a posição do Paraná como um dos mais fortes produtores de grãos do País. “A produção paranaense passa pelo Porto de Paranaguá e o aumento da capacidade de embarque no terminal é significativo para movimentar tanto a economia portuária como o setor do agronegócio”, disse ela. “Isso representa incremento significativo da arrecadação e faz com que o Porto de Paranaguá permaneça no ranking nacional e internacional como um dos mais importantes portos da América Latina”, afirmou.
O ministro Valter Casimiro também enfatizou a importância do investimento. “Paranaguá é o segundo maior porto do País, com movimento forte de grãos, hoje em torno de 50 milhões de toneladas”, disse ele. “A dragagem que entregamos é importante para recuperar o calado, reduzir custos operacionais e garantir mais competitividade aos produtos brasileiros no mercado mundial”, destacou.
Segundo o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Lourenço Fregonese, a dragagem possibilitará que o Porto de Paranaguá cresça mais 15 milhões toneladas até 2025. “No nosso plano de desenvolvimento portuário estamos trabalhando com um projeto para que em 2030 façamos 82 milhões de toneladas.”
30 QUILÔMETROS - As obras de dragagem de aprofundamento do Porto de Paranaguá foram concluídas no mês de novembro, nos termos do projeto contratado pelo Ministério dos Transportes junto a empresa DTA Engenharia, vencedora da licitação. Com a dragagem, o Canal da Galheta passa a ter 16 metros de profundidade, um a mais do que a profundidade atual. Já a bacia de evolução do Canal ganha mais dois metros de profundidade, passando de 12 para 14 metros. As áreas intermediárias, localizadas entre o Canal da Galheta e a bacia de evolução, passam a ter entre 14 e 15 metros de profundidade.
A dragagem ocorreu em três áreas que permitem o acesso de navios numa extensão de, aproximadamente 30 quilômetros. Ao todo foram dragados 14,2 milhões de metros cúbicos de sedimentos, quantidade suficiente para encher 15 estádios de futebol como o Maracanã. Todo o processo de obtenção do licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis foi conduzido pela Appa.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade de entrega o diretor de Infraestrutura Portuária e Gestão ambiental do Ministério do Transportes, Bruno Semeghini; o diretor-presidente do terminal de Contêineres de Paranaguá, Luiz Antônio Alves; diretor-presidente do Instituto Brasil Logística, Tiago Lima; a ministra conselheira do comércio da República Popular da China no Brasil, Cha Chaoling; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Denit), José da Silva Tiago; o diretor do Departamento de Outorgas Portuárias do Ministério do Transporte, Ogarto Linhares; o deputado federal Ricardo Barros, a deputada federal Cristiane Yared; o secretário especial do Trabalho, Paulo Rossi; prefeitos e vereadores do Litoral; lideranças e funcionários do Porto.
BOX
TCP poderá operar três grandes navios ao mesmo tempo

No TCP, o cais passará dos atuais 879 metros para 1.099 metros de extensão e de 40,75 metros para 50 metros de largura. Com a expansão, o terminal poderá operar simultaneamente três dos maiores e mais modernos navios de contêineres – além de navios de transporte de automóveis. O terminal ampliará em 60% sua capacidade de movimentação, que passará de 1,5 milhão de TEUs/ano para 2,5 milhões de TEUs/ano.
As obras no Terminal de Contêineres de Paranaguá fazem parte do acordo de renovação antecipada do contrato de arrendamento por mais 25 anos, a partir de 2024, assinada em abril de 2016 junto ao Governo Federal. O pacote de investimentos, o maior do setor portuário brasileiro no momento, supera os R$ 600 milhões.
Em 2019, serão concluídas as obras de extensão da retroárea do terminal, que passará dos atuais 330 mil metros quadrados para cerca de 500 mil metros quadrados. Os investimentos são de R$ 468 milhões.

Fonte http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=99599&tit=Obras-ampliam-capacidade-de-embarque-no-Porto-de-Paranagua

domingo, 25 de novembro de 2018

AMIGOS COM SÍNDROME DE DOWN ABREM PIZZARIA APÓS NÃO CONSEGUIREM EMPREGO

A Los Perejiles é um negócio criado por um grupo de jovens argentinos que viu no empreendedorismo uma oportunidade de trabalho
Fundadores da Los Perejiles, serviço de pizzaria para eventos criado por quatro amigos argentinos (Foto: Divulgação)
Não é incomum jovens com síndrome de Down passarem por dificuldades para entrar no mercado de trabalho. Na Argentina, a situação das pessoas nesta condição não é diferente: por lá, faltam oportunidades para esse grupo de pessoas. Foi por isso que quatro amigos decidiram mudar a ordem e criar seu próprio emprego.
São os fundadores da Los Perejiles, uma pizzaria especializada em festas e eventos. O negócio foi fundado em 2016 por Mateo Kawaguchi e três colegas, Leandro Lopez, Mauricio e Franco. 
Todos tinham sofrido com experiências ruins no mercado de trabalho. Em suma, não conseguiam bons empregos simplesmente por terem síndrome de Down.
Empresa foi fundada por jovens com síndrome de Down (Foto: Divulgação)
Cansados de depender de terceiros para trabalhar, montaram seu próprio negócio. A mãe de Kawaguchi ajudou os meninos no processo. Em comum, todos tinham a paixão pela pizza. Decidiram, então, criar uma empresa que oferecesse o serviço de pizzaria para pequenos eventos.
São mais de 20 jovens contratados pela Los Perejiles (Foto: Divulgação)
E a ideia deu muito certo. Em um ano, realizaram mais de 200 eventos, levando pizzas e comidas italianas tradicionais como as bruschettas para festas, casamentos e eventos privados. Um dos motivos para o negócio deslanchar foi uma foto postada em uma dos primeiros eventos realizados pela Los Perejiles.
Empresa faz pizzas e comidas tradicionais italianas nos eventos (Foto: Divulgação)
A imagem viralizou e o grupo recebeu diversos pedidos pela Argentina. A empresa atua em San Isidro, cidade próxima a capital Buenos Aires.
O buffet da empresa hoje tem capacidade para atender até 600 pessoas em um único evento. “Somos mais de 20 jovens com a gana diária de nos superarmos”, diz a empresa em seu site oficial.
Fonte https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Alimentacao/noticia/2018/11/amigos-com-sindrome-de-down-abrem-pizzaria-apos-nao-conseguirem-emprego.html

sábado, 24 de novembro de 2018

Como funciona um dos 150 melhores lugares para trabalhar no país

Uniprime Norte do Paraná, uma das melhores empresas na gestão de pessoas em todo o Brasil, coloca seus colaboradores em primeiro lugar

Há um ano, a Uniprime Norte do Paraná foi escolhida como uma das 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil, segundo ranking anual publicado pela revista VOCÊ S/A. Na mesma noite em que os diretores receberam a premiação em nome da companhia, cada um dos colaboradores ganhou um presente muito especial: um bolo, enviado para suas residências, entregue em uma caixa personalizada. O objetivo era garantir que todos os colaboradores celebrassem juntos a conquista, simultaneamente e de forma que seus familiares pudessem participar. Isso tudo porque a Uniprime entende que o prêmio é de todos, e não apenas da cooperativa.
Mais uma vez, em 2018, a Uniprime Norte do Paraná é eleita uma das 150 melhores empresas para trabalhar. A cooperativa, que tem aproximadamente 400 funcionários, mantém a sua política de valorizar cada um. Todos têm acesso aos chefes, que convivem nos mesmos espaços e estão sempre abertos ao diálogo. “Ao longo dessas duas décadas, adotamos a política de criar o melhor ambiente de trabalho possível. Os funcionários estão sempre próximos de todos os diretores e gestores, independentemente de hierarquia”, afirma o diretor executivo, dr. Carlos Alberto Dorotheu Mascarenhas. Além disso, a cooperativa oferece uma série de benefícios diferenciados que proporcionam melhoria na qualidade de vida de seus colaboradores e familiares.

Excelente ambiente de trabalho

A Uniprime Norte do Paraná fornece desde plano de saúde para seus funcionários e dependentes até um jantar especial no fim do ano. A cooperativa também sempre se preocupou com suas instalações e proporciona os recursos necessários para que todos trabalhem com conforto e se sintam bem no dia a dia. O ambiente é extremamente agradável e o clima entre os funcionários é de camaradagem.
A empresa zela também pela vida financeira do funcionário. Um dos propósitos da Uniprime Norte do Paraná é estimular todos a participarem ativamente dos resultados da companhia. “Aqui, todos são cooperados, o que aumenta o grau de satisfação em trabalhar”, diz Carlos Alberto Dorotheu Mascarenhas. “Eles constroem a empresa e recebem os resultados proporcionais a seu esforço e também a sua movimentação financeira.”
Os colaboradores concordam. “A Uniprime proporciona uma carreira, você consegue desenvolver seu potencial aqui dentro. Eu chego todo dia motivado”, diz Mateus Bittencourt, gerente de TI, funcionário desde abril de 1998. “Sempre gostei muito de trabalhar na cooperativa”, reforça Juliana Olivieri, gerente de agência, que começou na empresa em 2002 como estagiária.

Rendimentos compartilhados

A Uniprime é uma cooperativa de crédito e atende principalmente médicos, profissionais da área da saúde e também estende seus benefícios para empresas, empresários e profissionais liberais. Esse é um setor com grande potencial de crescimento: de acordo com o Banco Central, hoje existem no Brasil 8 milhões de associados, distribuídos em 5 000 pontos de atendimento. Em 2017, a carteira de crédito aumentou 15% em relação ao ano anterior – que já havia registrado uma ascensão de 10% em relação a 2015.
Um dos principais motivos para o sucesso desse ramo de atuação é que, em uma cooperativa de crédito, os participantes não se limitam ao papel de clientes – eles são donos. São envolvidos nas decisões por meio de assembleias e ainda recebem sua parte dos resultados anualmente.
Ou seja, o lucro não fica com os dirigentes, mas é distribuído entre todos os cooperados, proporcionalmente à movimentação financeira de cada um. Os empréstimos são concedidos com taxas de juros competitivas, os serviços prestados levam em conta a qualidade de vida financeira dos cooperados e o atendimento é realmente personalizado. A nota de satisfação concedida para a Uniprime por seus cooperados é de 94%, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Bonilha em 2018.

Segurança comprovada

Trata-se de um mercado seguro. A Uniprime é amplamente avaliada. “Seguimos as regras nacionais como qualquer outro banco, mas sem pacotes mensais de tarifas e com taxas mais competitivas”, afirma Mascarenhas. “Além da auditoria interna e da Uniprime Central, somos auditados pela PwC – PricewaterhouseCoopers e pela Bauer. Somos analisados também pela Fitch Ratings e pela LFRating, que nos classificou com rating AAA, o que leva ainda mais credibilidade ao nosso cooperado”, explica.
Todos têm acesso aos relatórios mensais e anuais que descrevem as principais atividades da empresa e apresentam de forma transparente os resultados alcançados no exercício. Por tudo isso, o Banco Central apontou o sistema Uniprime como referência no país. Segundo ranking divulgado em junho de 2018, entre as 1 002 cooperativas de crédito do país, a Uniprime Norte do Paraná é a terceira em Patrimônio Líquido, a oitava em Sobras Brutas e em Recursos Próprios e a nona em Ativos Totais. Além disso, a diretoria e o conselho fiscal são eleitos pelos próprios cooperados, o que só reforça a proximidade, o diálogo e a participação entre todos da Uniprime.
 (Divulgação/Abril Branded Content)
Fonte https://exame.abril.com.br/carreira/como-funciona-um-dos-150-melhores-lugares-para-trabalhar-no-pais/

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Veja KPIs de logística que a sua empresa precisa acompanhar


A logística é uma área dinâmica e difícil de ser controlada. As empresas do setor têm grande dificuldade em acompanhar as variações do mercado e, por muitas vezes, a falta de controle faz com que tenham prejuízos. Para que as informações corretas sejam levantadas e possam ser utilizadas para fundamentar as decisões, uma opção simples e de fácil aplicação é a utilização dos KPIs de logística.
Os KPIs são indicadores criados a partir da compilação de dados, que são analisados e mostram a performance da empresa, podendo exibir resultados, como a comparação entre o planejado e o real, ou evidenciar pontos que diminuem a eficiência da operação. Cada indicador deve ser escolhido a partir da relevância para com os assuntos da empresa.
Você sabe quais são os melhores KPIs para aplicar na sua organização? Continue lendo e descubra!

KPIs financeiros

Os KPIs de logística não precisam estar voltados apenas a decisões operacionais. Eles também podem ajudar em decisões financeiras a serem tomadas, conforme os exemplos abaixo.

Custo operacional total

O custo operacional total de uma empresa representa a quantidade dos recursos financeiros utilizados para manter o negócio funcionando, geralmente representado de forma mensal. Com essa informação, é possível saber qual é o ponto de equilíbrio do negócio, ou seja, o mínimo que se precisa lucrar para pagar as contas.
A informação proporcionada por esse KPI é essencial para que o planejamento de vendas seja feito de forma coerente com os objetivos da empresa, e necessária para o controle de gastos e o mapeamento da rentabilidade do negócio.

Relação de mão de obra x custo total

Conhecendo quais são os gastos mais representativos do negócio, os gestores têm mais munição para saber quais ações devem ser tomadas para a manutenção dos custos que influenciam diretamente na rentabilidade. As atividades logísticas dependem de grande número de mão de obra, o que faz com que tal custo tenha ampla expressão no total.
Saber quanto o custo de mão de obra representa do total é importante para decisões relacionadas à redução de custos, pois fundamentará a possível decisão de terceirização de parte da operação.

Retorno sobre Investimento

O ROI deve ser um indicador presente em empresas de todas as áreas, pois, com ele, os gestores saberão o quanto a organização poderá ganhar ou perder se um investimento for realizado. No setor logístico, o indicador auxiliará durante a compra de equipamentos e também para investimentos com estrutura, como novos veículos para a frota de uma transportadora e aumento do espaço físico para os estoques.

KPIs de logística

A análise dos KPIs logísticos mostrará o quão competitivo o negócio está se mostrando e quais ações devem ser tomadas para eliminação ou redução de erros durante a operação.

Número de entregas com avaria

Tratando-se de negócios relacionados à logística, a adequação na entrega criará confiabilidade e aumentará a reputação da empresa no mercado. Ocorrências de avarias fazem com que a imagem da companhia perca apreço e, por esse motivo, um indicador que permite a análise do número de avarias, como ocorreram e por que aconteceram, facilita o trabalho da equipe para resolução dos problemas.

KPIs de satisfação do cliente

Três dos principais KPIs que podem medir a satisfação do cliente para com os serviços logísticos são: tempo de espera para informações solicitadas, para entrega de pedidos e para resolução de problemas. Um indicador que verifica o nível de adequação para com as solicitações do cliente medirá o desempenho e a eficiência da operação e destacará qual ponto a empresa precisa melhorar para aumentar sua qualidade e confiabilidade.
A utilização dos KPIs de logística ajuda as empresas a obterem mais controle dos detalhes do negócio, que relatarão quais são os pontos fortes do fluxo e como são atingidos, e quais são os pontos fracos e como podem ser melhorados.
Os indicadores devem ser criados como mensuração do desempenho e nível de eficiência da empresa, porém, precisam mostrar a realidade e os dados precisam ser completamente confiáveis, assim, a tomada de decisão estará fundamentada e as chances de melhorias serão maiores.
Fonte https://www.tecnovia.com.br/veja-kpis-de-logistica-que-a-sua-empresa-precisa-acompanhar/

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

4 DICAS DE MARKETING DE EMPRESAS QUE VALEM MAIS DE US$ 1 BILHÃO

Bill Macaitis, profissional que trabalhou em empresas como Zendesk, Salesforce e Slack, fala sobre boas práticas para quem está começando

Bill Macaitis, fundador da Macaitis Advisory e consultor da Zendesk e Salesforce (Foto: Divulgação)
Quem está começando a empreender sabe a importância de investir em marketing de qualidade. O desafio, entretanto, é se destacar em meio a mercados tão concorridos. Um bom caminho é seguir os passos de empresas bem-sucedidas. Foi para isso que Bill Macaitis, conselheiro de empresas como Zendesk, Salesforce e Slack, subiu ao palco principal do RD Summit 2018, evento que aconteceu em Florianópolis (SC), de 7 a 9 de novembro.
Macaitis revelou alguns dos “segredos” das três empresas, que hoje encontram-se avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Para Macaitis, o que deve unir todas as estratégias de marketing de um negócio é o foco no cliente. “Uma marca é o resumo de cada interação e ponto de contato que o cliente tem com você. Isso transcende o produto”, diz.

O conselheiro, que também é fundador da Macaitis Advisory,  defende que o conceito de marketing deve se estender até a experiência do cliente. “O lead mais rico é a recomendação da sua empresa para um grupo de amigos.” Na experiência que teve com as três empresas, viu que alguns indicadores devem se tornar prioridade dentro do seu negócio.
“São mudanças simples, mas com potencial enorme de melhorar o posicionamento do seu negócio com os clientes.” Abaixo, confira algumas das dicas de Macaitis:
NPS – ou quanto o cliente ama sua empresa

O NPS (Net Promoter Score) é, segundo Macaitis, é a única métrica que abrange o quanto de “amor” os clientes têm pelo seu negócio. Para o especialista, é providencial que os empreendedores busquem analisar esse indicador após campanhas de marketing. Uma forma simples de checar esse tipo de informação é enviar um e-mail perguntando sobre a experiência do consumidor após uma compra. “É muito poderoso. Depois que fizemos isso com as empresas, tivemos avanços consideráveis.”

Precificação

Outra dica do consultor é pensar bem na precificação dos seus produtos. Segundo Macaitis, essa é uma questão de marketing relevante – e que nem sempre empresários fazem a relação. Para ilustrar, citou um exemplo da Zendesk, empresa de desenvolvimento de software, que por muito tempo sofreu com resultados por cobrar “barato demais”. “Os clientes não tinham interesse, porque, em comparação com os concorrentes, o serviço parecia de má qualidade. Tivemos que mudar o valor para atrair a atenção dos consumidores.”

Conteúdo

“Eu acredito no poder do bom conteúdo”, diz o consultor. Na sua visão, o meio do marketing digital tem “pessoas e conteúdos pegajosos demais”. Por isso, defende que o empresário deve tomar cuidado: tem que ser útil. Na Zendesk, tem trabalhado com blogs, podcasts e séries de vídeos que busquem ajudar os donos de negócios. Em um podcast, Macaitis diz que teve oito milhões de downloads. “A partir disso, transformamos essas pessoas em leads.”

Crie evangelistas

“Se você criou algo que as pessoas amam, aproveite isso.” Segundo o consultor, “evangelismo” é dar voz para quem fala bem do seu negócio gratuitamente. Uma dica do especialista é achar o fã número um da sua marca e se aproximar dele. “O cliente sabe descrever e vender a sua empresa muito melhor do que você mesmo.”
*O jornalista viajou a convite da Resultados Digitais
Fonte https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2018/11/4-dicas-de-marketing-de-empresas-que-valem-mais-de-us-1-bilhao.html

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Serviço de transporte de cargas: como reduzir taxas complementares?


O transporte rodoviário ainda é o modal logístico mais utilizado para levar cargas no Brasil, segundo o IBGE. O número de concorrentes está aumentando cada dia mais e estar presente no mercado de serviços de transporte de cargas exige um bom nível de conhecimento sobre diversos fatores. Um deles é entender como funcionam os custos existentes nos processos, e quais são as ações para que estes custos não tomem conta de seus lucros.
Uma das onerações dos serviços de transporte de cargas são as taxas complementares. GRIS, TDE, taxas de reentrega, diárias e de devoluções. Ter conhecimento e entender como se aplica cada uma é essencial para possuir um negócio sólido.
Quer aprender mais sobre taxas complementares? Continue lendo e descubra as principais, além de dicas oportunas para sua empresa.

Taxa de reentrega

A ocorrência de reentregas é algo recorrente nos serviços de transportes de cargas. Pode acontecer por um erro de informação de endereço, por causa de o responsável da entrega não estar presente no horário combinado ou devido a incidentes durante a viagem. A taxa de reentrega, quando acontece por conta do cliente, deve ser cobrada, contanto que possa ser justificada.
Uma forma de evitar qualquer problema com a localização ou atrasos de entregas, custos extras e a insatisfação do cliente é a instalação de um sistema para automatizar o controle de entregas. Um TMS que acompanhe as cargas em tempo real trará segurança para o processo.

Taxa de devoluções

A taxa de devoluções ocorre quando o endereço de entrega rejeita a mercadoria. Nesse caso, na maioria das vezes, o problema está nos processos internos, como separação de material errado do estoque ou produtos próximos às datas de validade. O preço a ser cobrado na devolução é basicamente como se um novo frete fosse feito, acrescido o ICMS originado na operação.
A solução para reduzir essas ocorrências está no controle do processo. Mapeie os riscos e os motivos de devolução já ocorridos. Com o histórico, verifique os mais recorrentes e elimine-os. Dessa forma, os custos com devolução vão diminuir.

Taxas de diárias

Quando é necessário que o veículo tenha um tempo de espera maior do que o normal, são cobradas taxas de diárias. Os custos a serem cobrados são os do tempo do veículo e do motorista. Muitas vezes, as diárias são previstas. Portanto, deixe claro aos seus clientes os custos decorrentes dessa situação, assim nenhuma insatisfação é gerada.

TDE — Taxa de Dificuldade na Entrega

Um pouco menos comum do que as taxas citadas acima, a TDE existe para compensar quaisquer custos extras, quando há alguma dificuldade durante a entrega. Situações assim podem ocorrer quando o transportador precisa separar uma mercadoria ou quando há necessidade de mais pessoas para o descarregamento de uma operação.
Uma boa comunicação com os clientes e os responsáveis pela descarga do material antes da saída do veículo pode ser o bastante para evitar situações de dificuldade de entrega. Extensos tempos de espera, por exemplo, podem ser evitados com a combinação de uma janela de entrega específica para aquele item.

GRIS — Taxa de Gerenciamento de Risco e Segurança

Bons serviços de transporte de cargas trazem segurança aos seus clientes. A taxa GRIS tem como objetivo cobrir qualquer custo relacionado a roubos de cargas ocorridos durante o frete. A porcentagem será calculada por meio do valor da nota fiscal.
A forma de redução de custos relacionados ao GRIS relaciona-se ao planejamento estratégico da empresa. A tomada de decisão e a escolha da apólice de seguro correta e específica para o negócio vai determinar o montante a ser pago, portanto, deve ser feita cautelosamente.
Ter conhecimento sobre o processo é o fundamento para fornecer serviços de transporte de cargas com altos níveis de qualidade e segurança. O controle dos custos fará com que o planejamento estratégico da empresa possa estar voltado a adquirir vantagem competitiva e não apenas trabalhar exaustivamente por reduções de custos. Conhecer as taxas e entender como elas funcionam fará com que as decisões sejam tomadas de forma inteligente.
Fonte https://www.tecnovia.com.br/servico-de-transporte-de-cargas-como-reduzir-taxas-complementares/

terça-feira, 20 de novembro de 2018

20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, e reivindica essa figura histórica como símbolo de resistência.
Monumento a Zumbi dos Palmares em Salvador, Bahia*
Monumento a Zumbi dos Palmares em Salvador, Bahia*
Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. Maiores informações podem ser consultadas no texto História do Quilombo de Palmares.
A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em 1978, no contexto da Ditadura Militar Brasileira, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus descendentes reivindicam.
Com a redemocratização do Brasil e a promulgação da Constituição de 1988, vários segmentos da sociedade, inclusive os movimentos sociais, como o Movimento Negro, obtiveram maior espaço no âmbito das discussões e decisões políticas. A lei de preconceito de raça ou cor (nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989) e leis como a de cotas raciais, no âmbito da educação superior, e, especificamente na área da educação básica, a lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira, são exemplos de legislações que preveem certa reparação aos danos sofridos pela população negra na história do Brasil.
A figura de Zumbi dos Palmares é especialmente reivindicada pelo movimento negro como símbolo de todas essas conquistas, tanto que a lei que instituiu o dia da Consciência Negra foi também fruto dessa reivindicação. O nome de Zumbi, inclusive, é sugerido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana como personalidade a ser abordada nas aulas de ensino básico como exemplo da luta dos negros no Brasil. Essa sugestão orienta-se por uma das determinações da lei Nº 10.639, que diz no Art. 26-A, parágrafo 1º: “O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.”
A despeito da comemoração do Dia da Consciência Negra ser no dia da morte de Zumbi e do que essa figura histórica representa enquanto símbolo para movimentos sociais, como o Movimento Negro, há muita polêmica no âmbito acadêmico em torno da imagem de Zumbi e da própria história do Quilombo dos Palmares. As primeiras obras que abordaram esse acontecimento histórico, como as de Edison Carneiro (O Quilombo dos Palmares, Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 3a ed., 1966), de Eduardo Fonseca Jr. (Zumbi dos PalmaresA História do Brasil que não foi Contada. Rio de Janeiro: Soc. Yorubana Teológica de Cultura Afro-Brasileira, 1988) e de Décio Freitas (Palmares, a guerra dos escravos. Porto Alegre: Movimento, 1973), abriram caminho para a compreensão da história da fundação, apogeu e queda do Quilombo dos Palmares, mas, em certa medida, deram espaço para o uso político da figura de Zumbi, o que, segundo outros historiadores que revisaram esse acontecimento, pode ter sido prejudicial para a veracidade dos fatos.
Um dos principais historiadores que estudam e revisam a história do Quilombo dos Palmares atualmente é Flávio dos Santos Gomes, cuja principal obra é De olho em Zumbi dos Palmares: História, símbolos e memória social (São Paulo: Claro Enigma, 2011). Flávio Gomes procurou, nessa obra, realizar não apenas uma revisão dos fatos a partir do contato direto com as fontes do século XVI e XVII, mas também analisar o uso político da imagem de Zumbi. Segundo esse autor, o tio de Zumbi, Ganga Zumba, que chefiou o quilombo e, inclusive, firmou tratados de paz com as autoridades locais, acabou tendo sua imagem diminuída e pouco conhecida em razão da escolha ideológica de Zumbi como símbolo de luta dos negros.
Além dessa polêmica, há também o problema referente à própria estrutura e proposta de resistência dos quilombos no período colonial. Historiadores como José Murilo de Carvalho acentuam que grandes quilombos, como o de Palmares, não tinham o objetivo estrito de apartar-se completamente da sociedade escravocrata, tendo o próprio Quilombo dos Palmares participado do tráfico e do uso de escravos. Diz ele, na obra Cidadania no Brasil: “Os quilombos que sobreviviam mais tempo acabavam mantendo relações com a sociedade que os cercava, e esta sociedade era escravista. No próprio quilombo dos Palmares havia escravos”. (CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 48).
As polêmicas partem de indagações como: “Se Zumbi, que foi líder do Quilombo de Palmares, possuía escravos negros, a noção de luta por liberdade nesse contexto era bem específica e não pode colocá-lo como símbolo de resistência contra a escravidão”. A própria história da África e do tráfico negreiro transatlântico revela que grande parte dos escravos que a coroa portuguesa trazia para o Brasil Colônia era comprada dos próprios reinos africanos que capturavam membros de reinos ou tribos rivais e vendiam-nos aos europeus. Essa prática também ressoou, como atestam alguns historiadores, em dada medida, nos quilombos brasileiros.
Nesse sentido, a complexidade dos fatos históricos nem sempre pode adequar-se a anseios políticos. Os estudos históricos precisam dar conta dessa complexidade e fornecer elementos para compreender o passado e sua relação com o presente. Entretanto, esse processo precisa ser cuidadoso. O uso de datas comemorativas como marcos de memória suscita esse tipo de polêmica, que deve ser pensada e discutida criteriosamente, sem prejuízo nem das reivindicações sociais e, tampouco, da veracidade dos fatos.
* Créditos da imagem: Commons

Por Me. Cláudio Fernandes
Fonte https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-da-consciencia-negra.htm