terça-feira, 30 de abril de 2019

Inscrição para o Vestibulinho das Etecs - De 10/04 até as 15h do dia 15/05/2019


Não deixe o futuro da sua empresa nas mãos de terceiros


Passamos por um momento delicado em que a economia não consegue retomar o seu curso normal de crescimento fazendo com que os números alarmantes do desemprego e de fechamento de empresas se mantenham em patamares desconfortáveis.
Todos os dias somos bombardeados pelas mídias sobre dados ruins da economia e vários dos denominados “gurus” insistem em manter um pessimismo sobre o futuro. Alguns alegam que, para que a economia retome seu crescimento, serão necessárias ações políticas (ex: reforma da previdência) e todos nós acreditamos e nos colocamos na defensiva com medo de investir, contratar, inovar, deixando o tempo passar e colocando nas mãos de terceiros o futuro de nossa empresa.
Mas, será que estamos fazendo a coisa certa? Será que nós não nos acomodamos contaminados por informações ruins? Na minha opinião, sim.
A crise porque passamos não acabou com o dinheiro que estava em circulação e sim, fez com que quem o detém seja mais cauteloso, exigente e criterioso na hora de gastar e é esta diferença que ainda não entendemos. A cada crise o sarrafo sobe um degrau e você e sua empresa precisam estar preparados para voos mais altos.
É fato que muitos cenários ainda parecem embaçados, mas como empresário e consultor de negócios há mais de 20 anos, posso afirmar com tranquilidade que o futuro de nossas empresas está em nossas mãos. Se a sua empresa possui um bom produto ou serviço, se deixar contaminar pelos noticiários e por pessoas negativas, é um grande erro e pode até ser fatal. Você precisa retomar o controle da sua operação se adequando a nova realidade do mercado e para isso é preciso vontade e determinação. Se não sabe por onde começar, deixo algumas dicas que sempre dão certo:

1. Observe a sua empresa de fora para dentro

Se você é um lojista, fique do outro lado da calçada e observe a sua loja e o comportamento de quem passa por ela. Iluminação, vitrine, modelo de abordagem de clientes, letreiro e principalmente, observe quantas pessoas passam, olham e não entram. Sua cabeça vai fervilhar de ideias.
Se você é empresário, experimente ligar para sua empresa como se fosse um cliente e pergunte sobre seus produtos, prazos de entrega, formas de pagamento e observe o tempo de resolução para atendimento e resolução de problemas, mas cuidado para não se assustar.

2. Seja positivo

Seus funcionários acordam todos os dias para lhe ajudar. Mas, já pensou chegar ao trabalho e encontrar um patrão que só reclama das coisas, que acha que vai ter que fechar, que só fala em cortar custos (inclusive pessoas), que não tem como pagar as suas obrigações... que comportamento você espera que estas pessoas tenham diante de um cenário horroroso desses? Seja positivo, converse, peça opiniões, incentive a todos, passe sempre uma mensagem de profissionalismo e superação e jamais de um simples otimismo. Os otimistas morrem esperando por algo que pode não acontecer.

3. Gerencie seus custos

Não há nada mais ineficaz do que cortar custos. Você corta hoje e eles voltam amanhã com filhotes. O que você precisa fazer é gerenciar, acompanhar seus custos identificando imediatamente grandes variações e agindo. Crie uma planilha mensal de custos (fixos e variáveis) e mantenha-os sobre vigilância constante.

4. Não deseje ser um Super-Homem

Em muitas ocasiões ficamos preocupados com a mosca e o elefante fica passeando na nossa frente e não vemos. Sabe porquê? Porque centralizamos tudo. Vendas, administrativo, financeiro, vitrine, caixa, faturamento, etc. Queremos centralizar tudo e não cuidamos de nada. Delegue, entregue responsabilidades e acompanhe. Você só tem dois braços e uma cabeça para pensar, lembra?

5. Contrate os melhores

Pessoas “mais ou menos” só podem entregar resultados “mais ou menos”. Esqueça essa muleta de que um bom profissional custa muito caro. Caro é perder clientes, pagar juros, vender mal, e principalmente ter que refazer o que já deveria estar bem feito. Bons profissionais realmente exigem investimento, mas se pagam facilmente.

6. Aprimore seus conhecimentos

Qual foi a última vez que você participou de um curso, palestra ou congresso sobre o seu segmento? Mais de um ano? Então corra e recomece já. O mercado muda a todo instante e quem não acompanha esta mudança, dança.

7. Conheça a sua operação

Responda sem pensar: Qual é o seu custo fixo mensal? Qual o valor e o giro do seu estoque? Qual é o seu Ponto de Equilíbrio? Quantos clientes ativos sua empresa possui? Qual é o seu Ticket Médio? Difícil de responder? Pois é; se você não conhece a sua empresa como espera ter sucesso?

8. Não entre em guerra de preços

O concorrente vende por 10 você por 9. Depois ele vende por 8 e você por 7 e ainda argumenta que se não fizer isso vai perder venda. Amigo, se você continuar a fazer isso, você não vai perder só venda. Você vai perder a empresa.
Portanto, não espere apenas por ações externas para revigorar a sua empresa seja ela de que tamanho ou segmento for. Olhe para dentro da sua operação, faça tudo que estiver ao seu alcance com profissionalismo e extrema qualidade. Planeje com detalhes aonde chegar e como chegar.
Em um mundo onde quase tudo virou commodities com qualidade, preço e forma de pagamento similares, será sempre o mais ágil – e não o maior ou mais antigo – que sobrevivera. Logo, ficar esperando que terceiros decidam o seu futuro não é uma opção.

A evolução dos centros de distribuição na era da digitalização

"Acontecendo de forma bem acelerada, a evolução das empresas em direção a um mundo mais digital se torna inevitável". Com esta afirmação de Eduardo Terra — sócio-diretor da BTR Educação e Consultoria e presidente da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) —, iniciou-se o painel "A Transformação Digital do Atacado Distribuidor", que aconteceu na 39ª Convenção Anual do Canal Indireto (Convenção ABAD 2019), em Atibaia, interior de São Paulo.

estilop strip 382667 0 webNa sequência: Kai Schoppen, Ana Paula, Eduardo Terra e Marcio Lopes. Foto: Divulgação.

O painel destacou o panorama das transformações que o setor deverá encarar no futuro — com temáticas como padronização, gestão, coleta e uso de dados, automação e a visão sobre novos canais de compra (marketplace e e-commerce) — e teve também a participação de Ana Paula Maniero, gerente de Engajamento Setorial da GS1 Brasil; Márcio Cruz Lopes, diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo KION Dematic; Kai Philipp Schoppen, presidente da Infracommerce; e o vice-presidente da ABAD, Leonardo Severini, como anfitrião.
Em sua participação, Márcio Cruz Lopes destacou que, na evolução da informação digital, a automação é fundamental na otimização de processos para atacadistas e distribuidores de produtos industrializados: "A atuação das empresas está interligada à comunicação e também nas entregas rápidas e sem erro. As empresas que não investirem no futuro da logística estarão atrasadas em relação à velocidade de toda essa transformação. Por isso o funcionamento da movimentação de material nos armazéns e em todo o processo de logística possui um papel fundamental, pois se torna eminente a eficiência operacional das companhias desde o pedido até a entrega, no horário e local corretos. Isso é essencial no desenvolvimento empresarial".
Durante o painel, o diretor do Grupo KION apresentou um case de uma multinacional varejista do Reino Unido com mais de 3.400 lojas, cujo CD Erith é o maior centro distribuidor no canal de comércio eletrônico do grupo: "Eles possuem um elevado nível de automação por meio da verticalização do estoque; processo de preparação de pedidos por meio de zonas de separação; estações de separação de produto ao homem, alinhados ao modelo de negócio. Por meio de uma plataforma digital e um centro de distribuição automatizado e conectado a esta plataforma, é possivel realizar a preparação de peditos em menos tempo, com melhor qualidade e maior eficiência".
Segundo Lopes, a tendência da Logística de Distribuição no gerenciamento de estoque gera redução na quantidade de produtos armazenados, um abastecimento necessário e mais tempo para ser dedicado ao atendimento e pedidos no canal digital. "Para essa evolução, é importante um micro-fulfillment com softwares analíticos, inteligência artificial e automação em pequenos centros de distribuição urbanos. As lojas devem atuar como centros de distribuição, unificando operações físicas e digitais, otimizando melhor seus espaços e reduzindo custos de entregas. Lembrando que a utilização de veículos autônomos nas entregas é uma forma de reduzir custos".
Ele informou que o Grupo KION — com as marcas Linde, STILL e Dematic — e a Águia Sistemas estão alinhados com a evolução tecnológica e criam uma sinergia única, cobrindo todas as necessidades de Intralogística Conectada. "Essa transformação digital direciona as empresas para a utilização da tecnologia na busca por processos mais acertivos e lucrativos. Ela muda o conceito de gestão, onde o uso da tecnologia é um elemento gerador de vantagem competitiva".
Além da participação de Lopes no painel, a Intralogística Conectada expôs uma maquete de um centro de distribuição explorando a conectividade entre as marcas do grupo. Segundo Kareen Ratton gerente de Comunicação do Grupo KION a demanda pela automação está crescendo no setor atacadista, pois é um investimento compensador, por isso o conceito de Intralogistica Conectada está trazendo toda evolução digital e as últimas tendências em tecnologia para o segmento.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Inscrição para o Vestibulinho das Etecs - De 10/04 até as 15h do dia 15/05/2019


Por que juventude é necessária para as empresas?


Diariamente algo novo é construído e, prova que, nos dias de hoje, não há mais margem ao impossível. Novas tecnologias e métodos são criados para melhorar o processo de empresas a fim de que elas não fiquem para trás perante as novidades da globalização para o mercado. Entretanto, esse é um processo difícil e exige pessoas capacitadas para desenvolvê-lo.
A modernização não se faz apenas com a compra de novas tecnologias e o uso superficial delas. Parte desde a contratação de funcionários que consigam acompanhar a evolução e tenham um pensamento a frente, até à adaptação dos colaboradores antigos aos novos métodos de trabalho. São necessárias adequações para que a instituição esteja apta a usar tal mecanismo, ainda mais quando se trata de implementar um novo sistema.
Nesse sentido, a inserção de jovens pode fazer a diferença na mudança de visão da empresa. Sendo preparados desde a universidade para acompanhar tudo de novo que o mundo tem a oferecer, as novas cabeças do mercado de trabalho precisam de oportunidades e experiência para desenvolver esse pensamento inovador. O intercâmbio de gerações se torna fundamental.
Apesar da importância, apenas 8,9% dos estudantes de ensino superior estão estagiando. A informação da Associação Brasileira de Estágio mostra que, mesmo com todos os recursos existentes hoje, as organizações não têm contratado pessoas em início de carreira. A falta de iniciativa das empresas pode prejudicar o desenvolvimento de possíveis empreendedores e bons colaboradores.
Com isso, é possível perceber que, ainda que possa ser a solução para diversos problemas, o potencial dos jovens não é explorado por falta de oportunidades. O atraso não só prejudica o desenvolvimento, como também o crescimento das empresas, que acabam demorando a integrar novos pensamentos em seus conceitos.
Hoje, ainda na universidade, os jovens têm acesso a novidades que o mercado está oferecendo e são moldados a pensar diferente de pessoas que estão no ramo há muito tempo. Ainda que inexperientes, eles contam com um leque de opções de aprendizado maior do que nunca. Além das aulas convencionais, os alunos têm a possibilidade de frequentar atividades extracurriculares, que vão desde palestras a tarefas com âmbito profissional. Ainda é possível ingressar nas empresas juniores, que oferecem aos estudantes situações reais do cotidiano da profissão, projetos de extensão, cursos dos mais diversos segmentos e contato direto com o propósitos pregados pelo movimento, que buscam contribuir para um Brasil mais empreendedor.
Infelizmente, as oportunidades oferecidas pelas universidades não são para todos. Em um país, onde o desemprego afeta 11,4% da população, os jovens passam a ser a solução. A educação se mostra como o antídoto para que o cidadão seja mais capacitado e ajude a mudar o atual cenário do País. Essa evolução não é boa apenas para as empresas que vão aderir grandes profissionais em suas instituições, mas também para o Brasil, que vai crescer junto com cada novo estudante formado.
Renan Nishimoto — Presidente Executivo da Brasil Júnior

domingo, 28 de abril de 2019

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Saiba como procurar vagas de emprego no LinkedIn

O LinkedIn é uma ótima área para se encontrar novas oportunidades e manter relações com pessoas que você tenha encontrado ao longo de sua carreira
O LinkedIn é uma rede social voltada para o mundo dos negócios que além de te possibilitar manter contato com amigos de trabalho, conta com uma ferramenta de busca de vagas muito eficiente. O que pode ser feito tanto na opção tradicional gratuita, quando na opção Premium que é paga.
No perfil, há a opção de Vagas. A partir dela, vá em interesse de carreira, onde você iniciará seu processo de candidatura. Inclua seu status de disponibilidade, que terá opções como em busca ativamente ou ocasionalmente e aberto ou não para ofertas. Isso ajuda bastante os recrutadores porque essas informações ficam disponíveis para eles, separadas pelas opções.
Depois, preencha o campo de cargo de interesse, então pense justamente no que você almeja para sua carreira nessa hora. Também tem a opção de incluir a localidade para as oportunidades de emprego, onde você pode selecionar países, estados, cidades e regiões.
Outra questão importante é a possibilidade de incluir suas preferências de distância entre a sua residência e o trabalho, disponibilidade para trabalhos remotos, tipos de vagas que te interessam, quais setores você prefere e em que tamanho de empresa você quer trabalhar.
Não se esqueça de ativar o botão que irá informar aos recrutadores o seu interesse por novas oportunidades, que fica disponível no topo da tela, além de incluir uma mensagem para eles.
Feito isso, hora de pesquisar as vagas! Clique na opção “acompanhar minhas vagas”, onde ficarão disponíveis oportunidades que você já tenha se candidatado. Nesse campo, também é possível buscar novas vagas, a partir da posição que você quer estar. É bacana deixar o alerta ativado para receber notificações ou e-mails de vagas novas na frequência que você decidir, diariamente ou semanalmente.
Se for possível, ative o LinkedIn Premium, que fica disponível de forma gratuita por um mês de experiência, pois ele te mostrará informações que aumentam sua competitividade, além de te deixar com maior destaque no processo de seleção. Dentro desse formato existem alguns planos com características diferentes direcionados para perfis profissionais, veja com qual você se identifica mais.
Com o LinkedIn Premium, você tem acesso a dados sobre a vaga que não ficam à mostra para a conta tradicional. Como, por exemplo, uma média do seu perfil em relação aos outros candidatos, possibilitando que você tenha uma ideia da sua posição em determinada vaga e quais competências suas se encaixam nas necessárias, desenvolvendo assim uma inteligência competitiva.
Seja na Premium ou na conta básica gratuita, o LinkedIn é uma ótima área para se encontrar novas oportunidades e manter relações com pessoas que você tenha encontrado ao longo de sua carreira, por isso aproveite!
Por Bia Nóbrega, coach, mentora, palestrante e atua há mais de 20 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

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Projeto de Lei propõe redes subterrâneas em áreas tombadas

Redes de distribuição instaladas de forma subterrânea existem desde o início do século XX, mas, de lá para cá, pouco se evoluiu. Atualmente, a quantidade de rede de distribuição subterrânea no País não ultrapassa os 2%, sendo reflexo da falta de um modelo regulatório específico que incentive investimentos em redes subterrâneas. Os programas mais recentes são originados por solicitações de clientes ou atrelados a raros programas municipais. Para se ter uma ideia, em cidades europeias, como Bruxelas, Londres e Amsterdã, em que a rede de distribuição é praticamente 100% subterrânea, o processo de enterramento nessas regiões foi iniciado nas décadas de 1960 e 1970.
Pini
É fato que enterrar os cabos exige um investimento maior do que demanda a rede aérea, no entanto, há que se pensar na relação custo/benefício e nas vantagens obtidas no curto, médio e longo prazos. “Países ou cidades se beneficiam com o aumento do turismo. A concessionária local e a prefeitura ganham com redução de manutenção na rede, diminuição de acidentes envolvendo pipas e roubo de cabos e outros equipamentos, além da estética e da segurança para toda a população”, avalia o diretor executivo da Baur do Brasil, o engenheiro eletricista Daniel Bento.
Vale mencionar ainda as implicações positivas sobre as recorrentes quedas de energia. Em qualquer cidade do país, basta cair uma chuva mais intensa ou aumentar a velocidade dos ventos para que a rede aérea comece a apresentar falhas. A queda de árvores sobre os fios contribui ainda mais para agravar o cenário. A falta de energia traz graves consequências para a população, especialmente para o comércio e para a indústria. “As redes subterrâneas apresentam melhor confiabilidade, uma vez que não estão sujeitas aos efeitos do clima. Esta confiabilidade resulta em conforto para as residências e competitividade para a indústria, tendo em vista que mesmo pequenas interrupções podem provocar grandes impactos na produção do setor industrial”, avalia Bento.
O enterramento das redes proporciona cidades mais bonitas, seguras e com infraestrutura mais confiável, ou seja, tudo para que tenhamos um país mais produtivo, com mais renda e segurança para todos. Com isso, ganha o turismo, tendo em vista que uma cidade sem fios é muito mais agradável de ser visitada e permite que se aprecie as paisagens com mais visibilidade e sem interferência do caos da distribuição aérea.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

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Como criar uma cultura organizacional de impacto para as empresas?

Os incentivos são extremamente importantes na construção e desenvolvimento de culturas organizacionais
Antropólogos falam de cultura como sendo o conjunto de costumes e práticas que uma sociedade desenvolve com o tempo. Aqui, estamos interessados no que significa cultura no contexto de uma organização. Nas últimas décadas, estudiosos das organizações (sejam eles teóricos de administração de empresas, psicólogos industriais ou executivos do lado “prático” do balcão) vêm chamando de cultura o conjunto de normas e práticas que uma organização desenvolve, ou ainda, o conjunto de valores e crenças que uma empresa fala como sendo seus (ou seja, se refere tanto ao que *é* quanto ao que *deveria ser*).
Segundo o dicionário Cambridge, um valor pode ser definido como ”Principles or standards of ehavior; one’s judgement of what is important in life”, ou “Princípios ou padrões de comportamento, o julgamento de alguém sobre o que é importante na vida”, em tradução livre. Assim, valores são crenças, fundamentos e princípios tidos como verdade por pessoas de um grupo, e que acabam por determinar a forma com que essas pessoas agem, pensam e se sentem. Importante: empresas não têm valores. Pessoas têm valores.
 Os valores compartilhados de um grupo se desenvolvem a partir dos valores pessoais de seus membros mais influentes, que tendem a ser seus fundadores e líderes, e que são absorvidos pelos seus membros mais influentes. Esses comportamentos servem de incentivo imediato à imitação.
À medida em que o grupo cresce, os valores originais podem ser diluídos no grupo, à medida em que, de um lado, que novas lideranças se formam, eventualmente não alinhadas com os valores de fundadores ou líderes originais, e de outro, que o grupo desenvolve seus próprios artefatos e incentivos. Esses novos valores podem eventualmente se tornar dominantes no grupo, efetivamente mudando sua estrutura e “cultura”. Os valores ganham vida própria.
Já os incentivos são outro fator extremamente importante na construção e desenvolvimento de culturas organizacionais. Aqui também acabam no começo refletindo os valores iniciais da empresa (que se confundem com os valores dos seus fundadores e líderes). Os mais fortes incentivos de comportamento em uma empresa são promoções e demissões. É como a empresa mostra quais comportamentos são desejados e quais comportamentos não são desejados em seus colaboradores. Essas pessoas (promovidas e demitidas) acabam virando exemplos – tanto do que fazer quanto do que não fazer – e assim os valores acabam se perpetuando.
Um dos maiores fatores diluidores de cultura se dá quando pessoas que não representam os valores da organização acabam, por algum motivo, sendo promovidas ou mantidas em seus cargos a despeito de mostrarem, por meio de seus comportamentos, falta de sincronia com o que é pregado como cultura na organização. Os membros da organização percebem a discrepância e passam a ter incentivos menores para agirem de acordo com os valores. Também servem de incentivo as histórias e comportamentos que influenciam a forma com que todos se comportam na organização. Claro que quando há um fundador presente no grupo, ele acaba servindo de grande exemplo para todos os seus outros membros, que buscam imitar seus comportamentos e crenças.
Histórias frequentemente contadas e “causos” também acabam virando exemplos na organização. A empresa escolhe por reproduzir certos acontecimentos, com maior ou menor fidelidade ao que de fato aconteceu, e isso gera incentivos para que as pessoas reproduzam os comportamentos contados. Valores escritos na parede são um grande exemplo. Plantas de escritório (que podem ser abertas ou fechadas) são também importantes artefatos, assim como a estrutura e decoração dos espaços ocupados pela liderança e a existência – ou inexistência – de portas, “secretárias-xerife” e outras barreiras, físicas ou psicológicas, de acesso à liderança.
Também são artefatos da cultura a forma com que as pessoas se vestem na organização (já percebeu como empresas podem ter diferenças sutis na forma com que a vestimenta é reforçada pelos exemplos dos líderes? Pense nas calças jeans da Ambev; nas camisas brancas do Itaú; nos ternos azuis-marinhos da IBM).
Rituais: um tipo importante de artefato.
São eventos como reuniões periódicas, prêmios, cafés da manhã com o presidente e outras coisas do tipo menos formais (até o happy hour de quinta-feira pode ser considerado um ritual) e que acaba por reforçar certos valores e comportamentos do grupo. Na Google, por exemplo, acontecem as TGIFs (sigla que quer dizer thank God it’s Friday, em inglês), eventos que reúnem todos os colaboradores que quiserem participar (física ou remotamente por meio de salas virtuais de vídeo conferência) e em que são feitos anúncios, discutidas prioridades, mas mais importante, funcionários podem fazer perguntas diretamente à liderança da empresa, sem censura.
São rituais poderosos, que reforçam a crença da liderança da Google de que a transparência é importante para o sucesso da empresa à medida em que todos têm o máximo de acesso possível às informações da empresa, facilitando a tomada de decisões mais conscientes e completas, por exemplo.
Por Francisco Homem de Mello – fundador da Qulture.Rocks, software de gestão de desempenho. Especialista e estudioso em cultura organizacional. Autor do livro The 3G Way: Dream, People, and Culture.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Inscrição para o Vestibulinho das Etecs - De 10/04 até as 15h do dia 15/05/2019


5 vantagens de ter um software de logística na nuvem




As operações logísticas, se não gerenciadas adequadamente, acabam provocando altos custos. Elas são fundamentais, mas necessitam de controle rigoroso para evitar desperdícios e gastos mal calculados. Atualmente, as empresas contam o apoio de softwares de gerenciamento para otimizar o fluxo logístico.

Mas, o desenvolvimento digital chegou a tal ponto que nem é mais necessário instalar um software no computador — é possível usá-lo na nuvem!

Veja 5 vantagens em utilizar um software de logística na nuvem!
1. Sem necessidade de servidores

Por se tratar de um software na nuvem, o usuário não precisa de servidores nem data centers, pois o gerenciamento do sistema é feito a distância por servidores remotos, administrados pela empresa que controla o recurso.

Assim, os custos se reduzem, pois não é preciso o investimento em servidores locais nem a aquisição de licenças para cada computador ou outro equipamento dentro da empresa.
2. Amplitude de acesso aos dados

Com a logística na nuvem, o acesso se dá por meio da internet. Isso significa que o gestor poderá acessar os dados da empresa a qualquer momento e de qualquer local, não ficando restrito ao horário comercial ou ao sistema operacional da empresa.

A gestão torna-se, portanto, muito mais prática e dinâmica, já que os responsáveis podem realizar atividades e fazer consultas de sua própria casa ou de outras cidades e países (quando estão em viagem, por exemplo).
3. Mais agilidade e eficiência na troca de informações

O fato de ser um software na nuvem possui outra vantagem relevante: segue a tendência dos aplicativos para aparelhos móveis. Dessa maneira, os gestores e seus colaboradores poderão se comunicar de forma rápida e eficiente utilizando os dispositivos mobile, bastando para isso que tenham acesso à internet (smartphones, tablets etc.).

É uma maneira de melhorar o fluxo de informações, tornando o processo de comunicação mais abrangente e permitindo o acesso em tempo real a informações atualizadas. Será possível marcar reuniões, agendar eventos, tirar dúvidas, consultar dados importantes com agilidade e precisão. Os motoristas poderão, por exemplo, receber treinamento sem que isso afete negativamente o desenvolvimento das atividades.
4. Processos logísticos mais otimizados

Com a utilização de um software na nuvem, a realização das operações logísticas certamente vai melhorar bastante. Os processos de roteirização, recebimento de mercadorias, expedição de pedidos, armazenagem dos itens e controle dos contratos de frete serão realizados por meio de plataformas virtuais e online.

Quanto à gestão dos fretes, o software na nuvem oferece vantagens, pois facilita o intercâmbio de informações entre as empresas envolvidas nas operações de transporte. Com o uso da plataforma online, é possível:
Transportadoras acessarem o mesmo sistema do embarcador (cliente) para ficar a par de possíveis problemas ocorridos nos processos de cobrança;
Embarcadores oferecerem cotações online para as transportadoras;
Consumidores acompanharem a entrega de suas encomendas de maneira centralizada, passo a passo.

O software na nuvem é resultado da integração, cada vez mais íntima, entre a Tecnologia da Informação e a área da logística, permitindo maior agilidade, eficiência e confiabilidade no desenvolvimento das operações.
5. Custos da tecnologia exatamente conforme o consumo

O software na nuvem oferece diversas funcionalidades, mas o usuário pagará conforme o uso de determinados serviços. Isso significa que ele só terá custos com aquilo que, efetivamente, utilizar. Não existe “ociosidade” no sistema de gerenciamento na nuvem.

Quando achar viável, o gestor poderá modificar seu plano, ajustando-o às necessidades atuais do negócio. Portanto, há maior flexibilidade e versatilidade, que são favoráveis à empresa e não implicam custos maiores — ao contrário, representam maior economia financeira.

Fonte https://www.tecnovia.com.br/2016/11/29/vantagens-de-ter-um-software-de-logistica-na-nuvem/

terça-feira, 23 de abril de 2019

Conheça as vantagens e desvantagens dos transportes rodoviário e ferroviário


Os transportes rodoviário e ferroviário são uns dos principais modais utilizados no Brasil, sendo que a malha rodoviária é responsável pelo escoamento de 75% da produção, e a ferroviária, por apenas 5,4%.
Geralmente, os custos com transportes de cargas são um dos maiores gargalos logísticos. Dessa forma, embarcadores devem ficar atentos aos gastos com essa atividade, para que esse fator não eleve demais os custos das suas operações — o que poderá deixá-lo em desvantagem perante o mercado competitivo.
Neste post, trouxemos algumas informações sobre custos, vantagens e desvantagens sobre os transportes rodoviário e ferroviário para que a sua empresa saiba escolher a melhor opção e, assim, alavancar os negócios. Acompanhe o texto e fique por dentro do assunto!

Por que os custos de transporte são tão altos?

Os custos com transporte representa, em média, 12% do faturamento de uma empresa, de acordo com uma pesquisa revelada pela Fundação Cabral. No país todo, esse percentual representou um gasto de 15,5 bilhões.
A falta de estrutura nas estradas, as restrições de circulação e operação de carga e descarga nas grandes cidades são os fatores com maior impacto nesses gastos.
Além disso, os preços dos combustíveis, as taxas de postagem e os impostos são outros aspectos que atingem diretamente o custo logístico de transporte de mercadorias — o que tem grande relevância no preço final do produto.
Para muitos embarcadores, uma das maneiras de reduzir esses custos é apostar na terceirização da frota e de serviços logísticos, como a utilização de um software para gestão de transporte.

Quais as vantagens e desvantagens dos transportes rodoviário e ferroviário?

O transporte é fundamental para que o objetivo logístico seja atingido: o produto certo, na quantidade correta, na hora exata, no lugar certo ao menor custo possível.
Conhecer o modal ideal para o seu negócio pode aumentar sua margem de lucros, diminuindo os custos de distribuição, os gastos com mercadorias avariadas e logística reversa.
Veja agora as principais vantagens e desvantagens dos transportes rodoviário e ferroviário.

Rodoviário

Desde a década de 50, esse meio de transporte de cargas cresce vertiginosamente. Por meio de carretas e caminhões, o transporte rodoviário utiliza toda a extensão do território nacional para escoamento da produção.

Vantagens

  • acessibilidade, pois consegue alcançar quase todos os locais do território brasileiro;
  • facilidade para organizar o transporte e contratar terceirizados;
  • flexibilidade na organização de rotas.

Desvantagens

  • baixa capacidade de carga;
  • alcance de pouca distância em comparação ao tempo gasto com o transporte;
  • maiores chances de extravio de carga, devido a roubos e acidentes.

Ferroviário

Ideal para transportar grandes volumes de carga, o transporte ferroviário apresenta um custo menor se comparado com o transporte rodoviário e outros tipos de modais.

Vantagens

  • baixo custo, devido à baixa incidência de taxas e combustível mais em conta;
  • capacidade alta de carga;
  • mais segurança no transporte de mercadorias e menor risco de acidentes.

Desvantagens

  • inflexível, pois apresenta rotas fixas;
  • pode precisar de outros modais como auxílio para a entrega do produto ao destino final;
  • pouco investimento por parte do governo para crescimento da malha ferroviária.
A gestão de transportes rodoviário e ferroviário é um tanto quanto complexa. Para que o processo flua com eficiência, é interessante utilizar um bom software de gestão de transporte. Com o programa da Tecnovia, por exemplo, sua empresa obterá um melhor controle da carga, redução de custo de fretes e mensuração do desempenho das transportadoras.

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sábado, 20 de abril de 2019

Na era das “fake news”, é difícil saber o quê, quem ou no que acreditar


Hoje, trolls amadores e profissionais trabalham para provocar discussões e divisões. As discussões ocasionais sobre mídia social frequentemente se transformam em discussões intermináveis, com todo tipo de informações questionáveis que apenas desvirtuam as discussões. O papa realmente endossou Donald Trump? Kid Rock está concorrendo ao Senado? Hora de concorrer a um site de checagem de fatos e boatos – mas quantas pessoas vão confiar no que esses sites dizem?
É o suficiente para transformar alguém em um cético. Nossa pesquisa sobre tendências globais da personalidade mostra que mais pessoas estão se tornando céticas, em grande parte devido a essa atmosfera contenciosa. Como você pode ver no gráfico, as pontuações médias de ceticismo do Inventário Hogan de Desafios (HDS) têm aumentado constantemente quase todos os anos desde 2002. No outro lado da moeda, nossa equipe de pesquisa observou que o ceticismo foi muito menor em 2001 e 2002, possivelmente devido aos eventos como o ataque terrorista de 11/09 que teve um impacto sobre as pessoas em todo o mundo. É possível que, em média, o trauma do evento tenha levado as pessoas a apoiar mais seu governo, pelo menos temporariamente.
Em níveis saudáveis, o ceticismo pode ser uma virtude que impede você de cair em fraudes. Alguns dos melhores líderes empresariais utilizam regularmente seu ceticismo para evitar esquemas excessivamente arriscados ou tentativas de phishing por e-mail. Mas, como o HDS é a única avaliação da personalidade que investiga o lado sombrio da personalidade humana, também conhecemos os efeitos negativos do ceticismo.
Enquanto você navega pelas guerras da informação, aqui estão alguns comportamentos a serem observados em você mesmo (ou o membro da família discutindo com você durante algum jantar em família):
Alto cinismo: suposição de que os outros têm motivos ocultos ruins, excessivamente negativos, briguentos.
Alta desconfiança: desconfiança generalizada de pessoas e instituições, preocupante, alerta para sinais de maus-tratos percebidos.
Guardando ressentimentos: não querendo perdoar erros reais ou percebidos
Se você está assumindo o pior e se tornando aquele idiota argumentativo com quem ninguém quer conversar, é hora de dar um passo atrás. Aqui estão algumas recomendações de desenvolvimento:
  • Reconheça que o mundo não é composto apenas de “heróis” e “vilões”, e que a maioria das pessoas tem pelo menos algumas boas intenções.
  • Perceba que as ações dos outros não são necessariamente tentativas de rebaixar, frustrar ou tirar vantagem de você.
  • Construa confiança nos outros, confiando neles e percebendo que eles não usarão tais informações contra você.

  • Fonte http://www.revistadorh.com.br/na-era-das-fake-news-e-dificil-saber-o-que-quem-ou-no-que-acreditar/

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Aplicativo gratuito com dados de rios e chuvas em todo o Brasil

Para que os brasileiros possam ter em mãos dados de chuvas, nível e vazão dos rios do País, a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou o aplicativo Hidroweb Mobile. A ferramenta é gratuita e pode ser baixada na Play Store, para dispositivos com o sistema Android, e na App Store, para aparelhos com o sistema iOS. No aplicativo é possível acompanhar dados coletados nas mais de 3 mil estações hidrometeorológicas gerenciadas pela ANA espalhadas pelo Brasil, inclusive informações em tempo real.



"Com o Hidroweb Mobile, o cidadão e profissionais da área de recursos hídricos passam a contar com um acesso simplificado a dados, em tempo real, de níveis e vazões dos principais rios do Brasil e de chuva em várias cidades brasileiras. Para isso, basta usar dispositivos móveis, como celulares e tablets, que já fazem parte do dia a dia do brasileiro", afirma o coordenador de Dados e Informações Hidrometeorológicas da ANA, Walszon Lopes.

Ao abrir o Hidroweb Mobile, o usuário pode visualizar as plataformas de coletas de dados (PCDs) agrupadas por proximidade. Ao dar um zoom, aparecem as estações em suas localizações exatas e com ícones que indicam se elas são fluviométricas (monitoram nível e vazão de rios) e/ou pluviométricas (acompanham chuvas). Na visualização do mapa, o usuário pode alterar o fundo do mapa para imagem de satélite clicando no botão superior com um ícone de mapa.

O aplicativo oferece a opção de encontrar as estações mais próximas do usuário a partir da localização do dispositivo móvel, que pode ser um celular ou tablet. Também há um filtro que permite ao usuário encontrar as estações que pretende consultar por tipo (fluviométrica ou pluviométrica), estado, município, bacia hidrográfica, rio, entidade responsável ou operadora de cada PCD. Ao acessar os dados de cada estação, é possível visualizar gráficos com os dados de chuvas, nível e vazão do último dia, semana, mês e ano.

Outra funcionalidade é a busca digitando o nome da estação, rio ou município onde está a PCD. Ao encontrar as estações de seu interesse, o usuário pode marcá-las como favoritas, o que permite visualizar os dados de interesse sem a necessidade de realizar novas buscas de dados destes equipamentos selecionados.

Além disso, o Hidroweb Mobile contém vídeos sobre o monitoramento hidrometeorológico e de eventos críticos realizado pela ANA, dentre outros temas sobre recursos hídricos, como: cobrança pelo uso da água, outorga de direito de uso de recursos hídricos, dentre outros. Também há vídeos educativos produzidos pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em parceria com a Agência.

Para baixar na Play Store (Android), acesse: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.ana.hidroweb.

Para baixar na App Store (iOS), clique em: https://itunes.apple.com/br/app/hidroweb/id1453212814.

O Hidroweb também pode ser acessado por meio de computadores pelo link http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/mapa_hidroweb.jsf.

Fonte https://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/106342-aplicativo-gratuito-com-dados-de-rios-e-chuvas-em-todo-o-brasil

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Ágil hoje, alguma coisa a mais amanhã

Uma liderança ágil diz respeito à capacidade de equilibrar efetivamente os fatores que impulsionam o desempenho organizacional em ritmo acelerado. Mas mover-se rapidamente, integrar dados e envolver funcionários realmente exige um tipo diferente de liderança?
Consultores em liderança adoram slogans. Os mais populares incluem liderança 12transformacional, liderança servil, bravura sem limites, confiança coerente, agilidade no aprendizado, coragem e liderança agora ágil. Essas são palavras supérfluas que os consultores usam para manter seu trabalho atualizado aos olhos dos consumidores.
O desafio de todas essas frases é que a maioria é apenas uma nova embalagem daquilo que conhecemos há muito tempo: a personalidade prediz o desempenho da liderança. A lente por meio da qual a personalidade é vista – e os chavões – podem mudar; mas no final, personalidade é apenas isso: personalidade.
Isso nos leva à “liderança ágil”, que alguns descrevem como a capacidade de equilibrar efetivamente os fatores que impulsionam o desempenho organizacional (ou seja, pessoas, processos e inovação) em um ritmo acelerado. Claro, a informação está fluindo em taxas mais rápidas do que nunca, e os líderes estão sendo solicitados a integrar tudo isso em decisões em tempo real. Mas mover-se rapidamente, integrar dados e envolver funcionários realmente exige um tipo diferente de liderança? Embora a resposta baseada em evidências ainda esteja pendente, nossas descobertas preliminares sugerem que a maioria dos líderes de alto potencial precisa que os ambientes
Organizações mudem. Muitos desses líderes já estão lutando contra o que a McKinsey descreve como a “organização máquina”. Especificamente, seu objetivo é introduzir uma nova mentalidade de colaboração, nova tecnologia, menos estrutura e maior engajamento da equipe – mas a maioria tem que lutar contra a antiga organização maneiras antiquadas.
Acreditamos que a discussão não deve se concentrar apenas na digitalização e na velocidade da mudança. Igualmente importante para o debate é a necessidade de autoconhecimento estratégico – a capacidade de ser introspectivo enquanto ouve opiniões externas sobre si mesmo. Um foco mais forte no autoconhecimento é o suporte da verdadeira agilidade. As características dos grandes líderes incluem a capacidade de entender como elas se veem e como isso se alinha ou se afasta de como os outros as veem. Consequentemente, líderes como os do ING, Pixar, Alibaba e Walmart seriam apropriadamente descritos como tendo agilidade.
Três coisas podem ocorrer para ajudar a impulsionar a agilidade de liderança nas organizações. Primeiro, o reconhecimento de que muitos líderes possuem as características necessárias para sobreviver no mundo digital; eles só precisam ser liberados. Segundo, que as organizações, não tanto as pessoas nelas, precisam mudar as estruturas para derrubar os silos. Terceiro, o uso de medidas de personalidade válidas pode facilitar a conscientização de que os líderes atuais e futuros precisam para manter o conceito de agilidade em primeiro plano. Liderança ágil é importante, mas não é nova. Está apenas sendo redescoberta. A ênfase deve ser colocada não apenas no indivíduo, mas também na organização. Algumas organizações estão tão presas no passado que os líderes ágeis desperdiçam a maior parte de sua energia combatendo a história.
Portanto, não nos deixemos ficar tão impressionados com uma novo conceito da moda  que nos esquecemos dos fundamentos da liderança eficaz – para formar e manter equipes de alto desempenho. Palavras-chave da indústria continuarão a surgir e, em 2019, haverá, sem dúvida, um novo slogan que tomará conta das organizações. No entanto, o que não muda são os princípios de liderança que se traduzem em sucesso organizacional, e esses podem ser medidos usando avaliações de personalidade válidas.