quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Tecnologia reduz poluição no embarque de grãos no Porto

Tecnologia reduz poluição no embarque de grãos no Porto
Essa é uma das conclusões do artigo científico elaborado pelo tecnólogo em Logística Eduardo Chirico Machado Holms.
Em sua pesquisa, o estudante apontou a utilização de um tipo shiploader (carregador) que promove a queda das cargas em cascata e, com isso, impede a emissão de partículas durante o carregamento.
Holms elaborou o artigo como uma das atividades de seu curso de MBA Internacional em Gestão Portuária, realizado na Faculdade Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) de Santos e que será concluído no próximo mês. O estudante já é formado em Logística pela Faculdade de Tecnologia (Fatec) Rubens Lara, também na Cidade.
“O embarque da soja nos porões dos navios gera interferências no ambiente. Evidentemente, sob o ponto de vista de quem se encontra dentro ou fora da área portuária, é possível a observação a olho nu da formação de particulados em grande escala, que é gerada como consequência do embarque da soja nos navios, e pode trazer malefícios ao meio em que a área portuária está inserida”, destacou o estudante.
O tema do artigo surgiu em uma aula em que o problema foi discutido. Em seguida, houve a fase de pesquisas para identificar o problema e a melhor maneira de reduzi-lo.
“Quando a operação de embarque é realizada com shiploaders comuns, a carga é despejada no navio em queda livre de uma altura de 20 metros ou mais até o chão do porão do navio. Quando o granel entra em queda livre descontrolada, há aceleração e a alta velocidade em conjunto com a grande quantidade de material é propícia para a emissão de particulados”, explica.
Na pesquisa, Holms cita especialistas do Reino Unido que propõem o uso de uma nova tecnologia que reduza a velocidade do embarque de grãos, ao mesmo tempo em que garanta um alto fluxo de volume de carga durante a operação. O equipamento identificado pelo estudante conta com cones que fazem a carga descer em zigue-zague.
“A solução encontrada foi o uso de tubos verticais telescópicos entre a extremidade final da esteira e o navio, que se estendem aumentando sua altura, alcançando o porão. Assim a carga não enfrenta queda livre de uma grande altura. A composição tubular é encapada de modo que não haja escape da poeira. E na extremidade final, pode ser colocada ou uma pequena tubulação cônica que direciona o material movimentado, ou uma espécie de saia feita de tecido flexível que entra em contato com o ponto mais alto da carga quando há formação da pilha, de certa forma guiando a formação da pilha dentro do porão do navio”, destacou o estudante.
Problema real
Os problemas relacionados à emissão de material particulado no Porto de Santos estão longe do fim. Pelo menos, esta é a conclusão do estudante, que aponta a necessidade de adaptação dos terminais que operam grãos no complexo.
Segundo Holms, o exemplo positivo da ADM do Brasil – que opera grãos no Corredor de Exportação, na Ponta da Praia, e utiliza em seu terminal shiploaders com tubos telescópicos para reduzir a emissão de partículas na atmosfera – é um fator que mostra ser possível solucionar o problema. Mas, para isso, são necessários investimentos privados e a fiscalização pública.
As consequências da emissão de material particulado durante as operações portuárias vão muito além da sujeira e do mau cheiro nas regiões próximas ao cais. Além dos riscos para os moradores do entorno, os terminais podem ter prejuízos com a deterioração de equipamentos, além de autuações e interdições das instalações.
Para o estudante, é evidente que a movimentação de cargas na área portuária impacta a qualidade do ar. O problema afeta diretamente a população, que pode sofrer com problemas respiratórios como já aconteceu em outros portos mundo afora.
Em seu artigo, Holms cita casos de surtos de asma em cidades como Barcelona, La Coruña e Valência, na Espanha, todas com movimentação de granel de soja nas áreas portuárias.
Partículas podem prejudicar terminais
As consequências da emissão de material particulado durante as operações portuárias vão muito além da sujeira e do mau cheiro nas regiões próximas ao cais. Além dos riscos para os moradores do entorno, os terminais podem ter prejuízos com a deterioração de equipamentos, além de autuações e interdições das instalações.
A conclusão é do estudante Eduardo Chirico Machado Holms, no artigo que elaborou e deu origem a seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do MBA Internacional em Gestão Portuária da Faculdade Senai de Santos.
“Com uma importância tão grande perante a economia, e a grande quantidade escoada no Porto de Santos, pode se considerar irresponsável realização da movimentação do granel de soja de forma desmazelada”, destacou.
Para Holms, poder público e iniciativa privada têm responsabilidade nesta questão. “Cabe também às empresas responsáveis pela movimentação desse material a mudança de política e o uso de tecnologias que garantam o manuseio seguro de granéis de soja, visto que é possível preservar o meio e ao mesmo tempo garantir a produtividade; e cabe ao Estado averiguar, inspecionar e regularizar as operações portuárias com granéis sólidos vegetais, visto que são responsáveis por preservar a vida de seus habitantes e o meio ambiente em que estão inseridos”.
Formado em Logística pela Fatec Rubens Lara, o estudante trabalha como operador de rastreamento em um terminal do cais santista. “Eu monitoro veículos que transitam pelo Porto. Não posso impedir o trânsito de um veículo. Mas eu procuro identificar se ele está em funcionamento correto ou não, se está acontecendo um sinistro, por exemplo”, explicou.
Fonte http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/logistica-e-transporte-2085/tecnologia-reduz-poluicao-no-embarque-de-graos-no-porto-165954

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Como manter funcionários engajados no turnaround

A quantidade de empresas que passaram por fusão ou aquisição aumentou em 2017, exigindo maior esforço do RH para manter o time motivado

Por Michele Loureiro
Apenas no primeiro semestre de 2017, 300 empresas instaladas no Brasilpassaram por processos de fusão ou aquisição. Segundo dados da consultoria PwC, esse volume é 5% mais alto do que o registrado no mesmo período de 2016. Somado o número de transações do último quinquênio, é possível chegar ao expressivo total de 3 330 companhias no país que enfrentaram alguma alteração profunda.
A transformação tem um preço — e ele é elevado. Um processo de fusão, aquisição, virada de estratégia ou de foco do negócio — ou até mesmo uma simples troca de escritório — traz insegurança para os funcionários, sobretudo em tempo de crise econômica e nível alto de desemprego.
Segundo um levantamento da consultoria britânica Aon, rea­lizado em corporações americanas, a motivação dos trabalhadores oscila nos períodos incertos. Dependendo­ do impacto no trabalho, aumenta a quantidade de empregados considerados ativamente desengajados. “Estar comprometido significa fazer mais do que o mínimo. Para isso, é necessário ter segurança e incentivo — pontos afetados durante uma mudança”, diz Soneli Angelini, gerente de recursos humanos da Aon Brasil.
O comprometimento da mão de obra é essencial para garantir o sucesso em qualquer virada de negócio. Um estudo da consultoria McKinsey mostra que, sem motivar seus gestores e funcionários durante a transformação, apenas 3% das corporações concluem o projeto com êxito. Cabe ao líder de RH manter o bom ânimo da equipe durante o turnaround.
Conversa básica
A transparência na comunicação é uma das chaves para conectar os empregados durante cenários de transição. Segundo Soneli Angelini, da Aon, é necessário abrir o processo por completo. “Não apenas mostrar o lado positivo mas também os desafios e tudo que soar como negativo.”
O professor na Fundação Dom Cabral e especialista em gestão da mudança Reinaldo Lucas recomenda que sejam seguidas três etapas de comunicação para manter o engajamento. A primeira é reforçar o porquê do turnaround. O RH deve explicar o que a organização pretende com a transição e qual a necessidade disso. “Por exemplo, a empresa quer ser a maior do setor ou vai falir caso não seja adquirida. Sem entender o sonho ou o risco, ninguém se conecta de verdade”, diz Lucas. O segundo passo é apostar na transparência. Afinal, em um mundo extremamente conectado como o atual a chance de os profissionais saberem de uma fusão ou de uma falência pela mídia é alta. “Nem sempre o líder consegue comunicar tudo, mas dizer o que é possível naquele momento, sem traição, é fundamental.” A última etapa consiste na necessidade de sustentar o processo até ele ser concluído. Atenção: explicar cada passo da trajetória, numa via de mão única, é insuficiente. “Não se trata só de reunir pessoas em salas e dizer o que está acontecendo. São fundamentais os momentos para discussão e troca de ideias.”
A abertura para o diálogo foi uma das estratégias da Dow, empresa global de produtos químicos, plásticos e agropecuários, para manter o comprometimento de seus 3 365 funcionários no país após o anúncio da fusão com a DuPont, outra gigante do setor, em dezembro de 2015. “Num primeiro momento todos ficaram assustados, com medo do novo ou de demissão. E trabalhar inseguro não resulta em engajamento”, diz Felipe Neufeld, líder de RH da Dow para a América Latina.
Como a junção envolve as companhias mundialmente, a comunicação precisava ser assertiva para que os empregados compreendessem o que mudaria no Brasil. A saída foi a criação de uma página na internet com informações para o mercado e os jornalistas, e outra para os funcionários, atualizadas em tempo real. Outro recurso foi o lançamento da Rádio Dow, disponível para celular, que traz notícias sobre a fusão. Neufeld ressalta que encontros frequentes com o presidente da empresa, Fabian Gil, para falar sobre a fusão, deixaram o clima mais leve. Segundo ele, a rotatividade abaixo do esperado e a participação voluntária dos empregados nos eventos, além do resultado financeiro (o lucro líquido em 2016 foi de 3,9 bilhões de dólares), indicam que a motivação do time continuou alta.
Em agosto, a Dow promoveu encontros para falar sobre as mudanças na organização — já que, junto com a DuPont, se transformará em três negócios distintos. Agora, Dow e DuPont começam a integrar as operações e a mapear cargos e talentos. “A comunicação constante continua sendo nossa estratégia na nova fase”, afirma Neufeld.
Sem chororô
Além da clareza nas conversas, as companhias bem-sucedidas em manter o engajamento dos times durante o turnaround seguem outros três fundamentos, segundo a consultoria McKinsey: identificam a mudança de mentalidade necessária e comunicam as decisões; compartilham as contribuições individuais para o sucesso do projeto; e criam canais formais para os profissionais fornecerem feedback.
Foi o que fez a desenvolvedora de software de gestão empresarial Totvs.
No começo de 2017, a companhia mudou de endereço, mas, apesar de continuar na mesma avenida, na zona norte de São Paulo, a troca de escritório representava uma alteração maior: a consolidação da nova cultura corporativa, após 30 aquisições em 15 anos. “Em cada uma das seis unidades de São Paulo predominava o jeito de ser da empresa comprada. A Totvs tinha dificuldade de falar a mesma língua, o que comprometia o desenvolvimento do negócio”, diz Rita Pellegrino, diretora de RH.
O time de gestão de pessoas precisou repensar os valores da marca. Para isso, os empregados tiveram de entender porque trabalhavam lá e qual era seu papel para o desempenho da companhia. Formadas as opiniões, o RH redesenhou os principais atributos da Totvs e aproveitou a nova sede para impor uma mudança no comportamento do pessoal. A companhia criou dois personagens (o Conectado e o Desconectado) e os transformou em história em quadrinhos para representar as atitudes esperadas. Por exemplo, o Desconectado falta às reuniões, não interage com as áreas e tenta subir na carreira prejudicando os outros; enquanto o Conectado é proativo e trabalha para unificar e agilizar os processos, sem prejudicar os colegas.
O novo escritório, com 62 000 metros quadrados, tem capacidade para abrigar 3 000 dos 7 500 funcionários. Eles próprios escolheram o nome das 120 salas de reunião do local por meio de uma votação nas redes sociais internas. “Foram inúmeras ações do tipo para ampliar o senso de pertencimento”, diz Rita. Os trabalhadores passaram a ser chamados de “totvers”, e o engajamento passou a ser medido pelas redes sociais: o número de posts com a hashtag Totvs cresceu 60% no ano.
Outro ponto importante: o movimento de transformação cultural e integração da Totvs começou pelos líderes, que receberam treinamentos e agiram como multiplicadores. Para Christian Orglmeister, sócio da consultoria de gestão Boston Consulting Group, os executivos de recursos humanos devem dar atenção especial à liderança durante o turnaround. “Por meio dos gestores, os novos comportamentos são reconhecidos e adotados”, afirma o consultor.
Independentemente do esforço do executivo de RH, vale lembrar que toda mudança terá os aderentes (aqueles dispostos a colaborar), os resistentes (que questionam a transição) e os desistentes (que abandonam o processo). Cabe ao líder influenciar as pessoas sobre a necessidade da transformação. Ou, como diz o professor da Dom Cabral, convencer de forma racional, “com fatos e números”, e persuadir, usando o “quesito emocional”.
Fonte https://exame.abril.com.br/negocios/como-manter-funcionarios-engajados-no-turnaround/

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Como lidar com pedágios? O custo do serviço deve incluir esse valor



Estradas com concessão são uma realidade no Brasil. Apesar dos custos apresentados por essa modalidade de vias, as operadoras não são de todo ruins. É mais fácil, administrativamente falando, lidar com custos fixos, tal qual pedágios, do que variações como a perda da carga em acidentes, desvios por falta de pavimentação e manutenções mais constantes nos veículos.
Por isso, apesar de o custo com estradas concedidas ser elevado e pesar na balança logística, ele é algo previsível. Nesse cenário, é preciso entender como lidar com pedágios e utilizar disso como uma vantagem competitiva para o negócio.
Vamos ver mais sobre o assunto? Acompanhe o texto!

Vale-pedágio obrigatório

Segundo a lei nº 10.209, o embarcador de carga lotação é responsável pelo pagamento antecipado e liberação de referente recibo ao transportador antes de uma viagem ser iniciada. O não cumprimento dessa medida acarreta em multa mínima de R$ 500,00.
Com essa lei em vigência, o custo de pedágio do frete é transferido ao embarcador, deixando a transportadora e o motorista livres da taxa. Por outro lado, essa prática não é uma constante no mercado e, mesmo com as penalizações, os embarcadores ainda preferem não pagar o custo do vale-pedágio obrigatório.

Cobrança de pedágio por fração de 100 kg

No caso de carga fracionada, uma maneira interessante para ser feita a cobrança é dividindo a capacidade do veículo em frações de 100 Kg e fazendo a cobrança do frete por elas. Como não existe nenhuma lei quanto ao repasse de frete no caso de cargas fracionadas, é interessante trabalhar de forma que esse custo seja de responsabilidade do cliente.
No modelo que estamos falando, o cálculo é feito da seguinte maneira: calcula-se o peso de carga de cada embarcador, divide-se esse valor por 100 e faz-se o arredondamento para cima. Terminado isso, teremos o número de frações que deverão ser cobradas de cada cliente. Para ter o valor ideal a ser repassado, podemos utilizar uma tabela como base.

Recebimento adiantado dos custos

Alguns sites permitem calcular os custos completos de um frete. No QualP, por exemplo, é possível apontar o número de eixos do veículo, o consumo de gasolina por quilômetro, o custo do combustível e a necessidade de ter viagem de volta. Com esses dados, o site calcula o custo da viagem, mostra os pontos de cobrança do pedágio e infere o gasto com combustível.
Munido dessas informações, é possível pedir o pagamento adiantado dos pedágios ao cliente, mostrando seu custo real. Dessa forma, o valor pode ser embutido no frete e o cliente paga sem ter ciência de que o pedágio está ali, ou os valores podem ser separados e repassados individualmente.
A melhor prática, nesse caso, é embutir o frete no custo do transporte. Pode parecer algo oriundo de má-fé, mas esse modo de operar é completamente legal e evita prejuízos para a transportadora.

Reembolso dos pedágios pagos

Se o embarcador estiver resistente com o adiantamento dos pedágios ou com o preço do frete que já abarca tais custos, outra maneira de a cobrança ser feita é por meio de reembolso. Nesse caso, o contrato precisa deixar bem claras as obrigações de ambas as partes, inclusive frisando a maneira de recebimento dos pedágios.
Para valer, o transportador precisará guardar os recibos de cada pedágio que passar (nos modelos de pagamento automático isso já fica registrado no sistema e a transportadora só precisa imprimir os papéis). Ao retornar, essas informações são repassadas ao cliente e ele restituirá o valor gasto com pedágios dentro do prazo estabelecido em contrato.
No mais, os custos com operadoras podem ser onerosos para a transportadora, mas apenas se ela não souber como trabalhar com eles. Nos modelos apresentados aqui, os gastos de frete são totalmente repassados aos embarcadores e isso facilita a obtenção de uma margem de lucro saudável.
Fonte https://www.tecnovia.com.br/2017/10/31/como-lidar-com-pedagios-o-custo-do-servico-deve-incluir-esse-valor/?utm_campaign=divulgacao_do_como_lidar_com_pedagios_o_custo_do_servico_deve_incluir_esse_valor&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Qual a importância do perfil DiSC para a sua carreira profissional

Saiba como a teoria postulada pelo psicólogo William Marston está conquistando o mundo corporativo
 teoria DiSC representa cada um dos quatro tipos de perfis principais que uma pessoa pode ter: dominância, influência, estabilidade e conformidade. Essas palavras podem mudar de acordo com a metodologia usada, mas se forem fiéis ao DiSC original, baseado na teoria de William Marston, devem compreender um conjunto de palavras que tragam significado igual ao das palavras acima.
Compreender essas quatro qualidades dentro de cada pessoa aumentará, significativamente, o autoconhecimento, a habilidade de se relacionar e de lidar com diferentes situações da vida cotidiana e profissional. Dentro de cada indivíduo existem variados graus dos quatro perfis, nenhum é melhor ou pior que o outro, mas cada um dos tipos é mais adequado para determinada situação.
 Conhecendo cada um dos graus do perfil DiSC
A dominância, por exemplo, define as pessoas ativas ao lidar com problemas e desafios, costumando ser diretas, exigentes e determinadas em seus objetivos. A influência está relacionada às pessoas que utilizam o poder da comunicação, gostam de conversar e sabem persuadir o próximo de forma amistosa, enquanto a estabilidade define as pessoas que buscam a segurança e não gostam de mudanças súbitas, sendo pacientes, gentis e calmas.
A conformidade é a característica das pessoas disciplinadas, precisas e analíticas, que buscam o perfeccionismo. Uma pessoa com elevado índice de estabilidade e baixo de dominância tende a se estressar atuando em cargos de chefia, enquanto alguém com alta dominância e baixa estabilidade pode ter dificuldades para acatar ordens. Contudo, na mente humana tudo é relativo e a pessoa pode dosar os perfis dentro de si para cada situação, aperfeiçoando seu comportamento e evoluindo como pessoa e profissional.
Uma ferramenta de análise de perfil comportamental
Cada um dos padrões comportamentais tem um valor único em termos de características gerais, motivações e contribuições, ou seja, não há um padrão melhor ou pior que outro. As tendências de cada um podem ser funcionais ou disfuncionais dependendo da intensidade de uso dos comportamentos e dos requisitos específicos do desafio em questão.
Por  Kailash Bernucci, Digital Intelligence na Vitrio
Imagem: Pixabay
Fonte http://www.mundorh.com.br/qual-importancia-do-perfil-disc-para-sua-carreira-profissional/

domingo, 26 de novembro de 2017

Liga da Justiça: Fãs criam petição para que Warner lance a versão de Zack Snyder

Após a saída do diretor por problemas pessoais, o longa foi refilmado e editado por Joss Whedon.
Mesmo após o lançamento do corte final de Liga da Justiça, as refilmagens comandadas por Joss Whedon continuam dando o que falar. Além de terem custado muito aos cofres da Warner, as novas gravações substituíram alguns dos materiais registrados por Zack Snyder - que deixou a produção por problemas pessoais -, versão que os fãs não estão dispostos a abandonar.
Atualmente com mais de 71 mil assinaturas, uma petição online demanda que a Warner lance o corte de Snyder e a trilha sonora composta por Junkie XL - substituída pelas canções escritas por Danny Elfman na versão cinematográfica de Whedon - no DVD de Liga da Justiça. Segundo os fãs, portanto, todas as alterações realizadas - principalmente no que tange à curta duração do longa - teriam prejudicado Liga da Justiça, fazendo com que o resultado final ficasse aquém do potencial:
"Liga da Justiça é a conclusão da história dos aliens e o início de um novo capítulo no Universo Estendido da DC. Os fãs esperaram durante anos, e outros durante décadas, para que o filme finalmente chegasse às telonas. A duração de duas horas é desrespeitosa em relação à visão de Zack Snyder e aos fãs, que esperaram por tanto tempo para ver a conclusão da história dos aliens", diz um trecho da petição.
E aí, o que você acha da nova problemática? A Warner deveria lançar o corte de Snyder ou deve se manter fiel à condução de Whedon? Fontes afirmam que as duas versões são substancialmente diferentes, o que poderia provocar até mesmo uma nova reação do público e da crítica ao longa. Resta aguardar - e enquanto o estúdio não resolve a situação, Liga da Justiçaelogiado na crítica do AdoroCinema, já arrecadou quase US$ 280 milhões ao redor do mundo e segue em cartaz no Brasil.
Assista Trailer através do link http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-135777/

sábado, 25 de novembro de 2017

PENSAMENTO POSITIVO… FALAR É FÁCIL, O DIFÍCIL É MANTÊ-LO

Começar o dia assistindo o Bom Dia São Paulo, seguido pelas manchetes dos jornais e os destaques da Internet, não vem contribuindo em nada com o tal do pensamento positivo. Afinal, as notícias do Brasil de hoje não estão nada animadoras.
E nesse cenário de incertezas, enfrentar longos meses de desemprego não torna fácil para ninguém manter o sorriso no rosto e o otimismo presente em pensamentos e atitudes. Pelo contrário, o pessimismo tende a ocupar um grandíssimo e inconveniente espaço todos os dias.
Por outro lado, sabe-se que se entregar ao desânimo e ao pessimismo não contribui para que as coisas melhorem.
E como fazer, então, para se manter estruturado e confiante em meio a tantas adversidades?
Gosto da ideia de substituir o conceito do pensamento positivo pelo “manter o foco”. Quando definimos uma meta clara e nos concentramos em chegar até ela, as dificuldades que vivemos no meio do caminho passam a ser secundárias em relação ao que queremos.
Foi reprovado em mais um processo seletivo? Extraia os aprendizados da experiência e lembre-se de qual é seu foco. Entristecer-se no momento da notícia negativa é natural, mas ficar lamentando-se dia após dia não lhe trará um emprego novo.
No lugar disso, pare e faça uma análise minuciosa das informações contidas em seu currículo (experiência, formação acadêmica, área de atuação…), pesquise sobre as exigências que  empresas de seu interesse estão praticando, avalie sua trajetória profissional, etc.
Ao final, você saberá o que fazer para aumentar suas vantagens em relação aos candidatos concorrentes. E esteja preparado para se adaptar.
Assim não falamos meramente em pensamento positivo, e sim, em um conjunto de elementos que envolvem foco, clareza de propósito, ação e melhoria.
O segredo está no “agir positivamente” frente às dificuldades e desafios. Possivelmente é o que mudará seus resultados!
Nota: Substitua o conceito do pensamento positivo pelo “manter o foco”. Para tanto, tenha claro sua meta e mantenha-se no caminho em direção a ela. Saber o que quer é o primeiro passo para o sucesso, e se é recolocação que está buscando concentre-se no resultado final. As frustrações no meio do caminho são naturais, mas devem servir exclusivamente de experiência e não como palco de lamentações.
Sobre a Autora:
Jaqueline Freitas Parrode é graduada em Psicologia e pós-graduada no MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Formada em coaching profissional e de vida pelo IBC. Tem experiência de 14 anos na área de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais, com foco em educação corporativa e desenvolvimento de pessoas. Tem forte atuação no desenvolvimento de lideranças, processos de avaliação de desempenho e gestão de carreiras.
Fonte http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=17869

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A logística da Black Friday: centros de distribuição de varejistas operam 24 horas e com reforço de equipe

O G1 visitou centro de distribuição em São Paulo às vésperas do evento: há 750 funcionários temporários e o volume de pedidos despachado é quase o triplo da média diária; veja vídeo.


Por Anay Cury e Luísa Melo, G1
 
 

Uma "operação de guerra" é montada pelas grandes varejistas para dar conta da logística da Black Friday. A um dia do evento que promete descontos em diversos produtos, os centros de distribuição de empresas de comércio eletrônico operam 24 horas para receber os pedidos dos consumidores, separar as mercadorias e despachá-las no menor tempo possível.
G1 visitou um deles, em São Paulo. Veja como é a correria através do link https://g1.globo.com/economia/noticia/a-logistica-da-black-friday-centros-de-distribuicao-de-varejistas-operam-24-horas-e-com-reforco-de-equipe.ghtml
Veja os bastidores de um centro de distribuição, poucos dias antes da Black Friday
Planejamento é a chave para fazer tudo dar certo em meio à correria. Nas grandes redes, a logística da Black Friday é planejada com um ano de antecedência. Depois de avaliarem o desempenho da última edição, as empresas já pensam em novas estratégias para a vender mais na próxima e reduzir o número de queixas que costumam acompanhar as transações.


Para não correr o risco de ficar sem produtos para vender, as varejistas precisam reforçar o estoque para a data. Na Netshoes, e-commerce de artigos esportivos, por exemplo, os estoques em novembro são cerca de 50% acima do registrado em meses comuns.
E para dar conta de despachar tudo isso, a empresa contratou 750 funcionários temporários em novembro deste ano. É mais do que no ano passado, quando 600 pessoas reforçaram a equipe para a Black Friday, e o recorde para a empresa. Hoje, 2.500 fazem parte do quadro fixo de funcionários da empresa.

A contratação foi necessária para que a Netshoes funcionasse durante 24 horas de quinta (23) a domingo (26).
"Normalmente despachamos 35 mil pedidos por dia. Sobe para 100 mil por dia. A gente trabalha praticamente 24 horas, o atendimento também tem horário estendido. Investimos muito nisso", disse a diretora de marketing da Netshoes, Gabriela Platinetty.
Na Ricardo Eletro, os escritórios também funcionam durante 24 horas na sexta e no sábado. Os centros de distribuição, que normalmente funcionam em só um turno, costumam operar em dois. "Todo mundo fica atento 24 horas. As vendas aumentam muito. Em três dias, superam quase o mês de novembro inteiro", afirmou Ricardo Nunes, fundador e presidente da empresa.

Negociação com fornecedores

Além de planejar a logística, o comércio também negocia preços com fornecedores com, no mínimo, seis meses de antecedência. Para conseguir oferecer descontos realmente atrativos, as empresas precisam comprar o produto com preços menores do fornecedor.
"O planejamento da Black Friday é anual. Após o evento do ano passado, já começamos as negociações, vemos o que deu certo, o que deu errado. As negociações começam a ser feitas seis meses antes do evento, dentro do direcionamento que queremos dar", afirmou Rodrigo Pothin, diretor-geral comercial do Walmart Brasil.
De acordo com o Walmart, um grupo de trabalho com profissionais de todas as áreas envolvidas se reúne duas vezes por semana para alinhar todo o processo e fluxo de informações. Todos os anos, ao final de cada Black Friday, esse grupo analisa o que deu certo e tira lições para eventos futuros. "Com isso, o ciclo nunca termina, ele é corrigido e melhorado o tempo todo."

Black Friday é o novo Natal

Nos últimos anos, a Black Friday vem se consolidando no calendário de datas importantes para o comércio brasileiro. Diante das ofertas e da primeira parcela do 13º que alguns trabalhadores já receberam, as compras de Natal acabam sendo adiantadas para novembro.iday é mais rentável do que qualquer outra data do varejo, como Dia das Mães ou Natal. Para aproveitar a temporada de vendas fortes, a varejista organizou o evento para durar o mês inteiro.
Mas isso não quer dizer que não haverá um pico de vendas na sexta-feira, o dia oficial de descontos. A partir de quinta-feira, mais produtos e descontos diferentes serão apresentados e as condições de compra seguem durante todo o final de semana ou enquanto durarem os estoques.


Entrega

A logística de Black Friday continua fora dos centros de distribuição das varejistas. Os Correios, que distribuem produtos vendidos pela internet para grandes e pequenas empresas, preveem um aumento de 25% no volume de encomendas entre novembro e dezembro.
Para atender a demanda, a empresa informou que terá reforços como mão de obra temporária, aumento nas linhas de transporte e intensificação das ações de gerenciamento de risco.

Fonte https://g1.globo.com/economia/noticia/a-logistica-da-black-friday-centros-de-distribuicao-de-varejistas-operam-24-horas-e-com-reforco-de-equipe.ghtml