quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

5 perguntas sobre o seu ano que vão ajudar a melhorar 2016

Todo ano tem aprendizado. Sem exceção. Até não fazer nada é um aprendizado



Estamos bem perto do final do ano e, sem dúvida alguma, esse não foi um período fácil. Recentemente, a minha empresa, a Triad PS, elaborou uma pesquisa com 3.500 pessoas em todo o Brasil, com idade média de 34 anos, sendo 89% empregadas, 10% desempregadas e 1% aposentados. Essa avaliação mostrou que 8% dos entrevistados ainda não têm ideia do que desejam fazer no próximo ano, 25% já estão com o próximo ano planejado e 67% ainda não pararam para pensar nisso.

Além desses números, um fato que me surpreendeu foi: a maior parte dos respondentes não considerou 2015 o pior ano da sua vida. Apenas 16% tiveram essa sensação negativa, enquanto 23 apontaram que foi o melhor ano da vida e 60% disseram que foi normal, nada de muito diferente em relação aos anos anteriores.

Claro que muita gente perdeu emprego, sofreu perdas financeiras, teve problemas de saúde, mas o resultado da pesquisa mostrou que essa não foi a regra geral. E é para esse ponto que quero chamar a atenção. Seja para você 2015 um excelente ano, um ano morno ou pior da sua vida, ele tem de ser considerado importante, pois é a partir de suas experiências que você poderá fazer os próximos anos melhores.

Todo ano tem aprendizado. Sem exceção. Até não fazer nada é um aprendizado. Por isso, quando trabalho com equipes e empresas que gerenciamos a produtividade, gosto de fazer um “book log” que registra o positivo e o negativo. Isso serve para criar métricas, treinar as pessoas, reforçar a cultura e também evitar urgências futuras.
Aplicando esse mesmo princípio para a nossa vida particular, podemos escrever como foi nosso ano e aprender com isso. Escrever é poderoso, torna o fluxo consciente, libera a mente, reforça o aprendizado e coloca uma nova perspectiva sobre os fatos. E mais importante, ajudar a reconhecer que, no fundo, esse é o primeiro passo para uma mudança.
Porém, não adianta escrever qualquer coisa. Para ajudar, adaptei cinco grupos de perguntas do mundo empresarial que podem ser levados para a vida pessoal. São apenas algumas sugestões, fique à vontade para criar novos questionamentos.
1 – Maiores aprendizados
O que esse ano trouxe que fez você crescer como pessoa ou profissional? Que problemas você teve de enfrentar? Que coisas você não repetiria nunca mais na sua vida? E que ações você repetiria sempre que possível?
2 – Oportunidades perdidas
O que você deixou escapar esse ano? O que fez você perder a oportunidade? O que faria você aproveitar a oportunidade em uma próxima vez? É possível reaver a oportunidade que foi perdida? Como?
3 – Pessoas importantes
Quem foi importante para você nesse ano? Como você retribuiu essas pessoas importantes? Quem você precisa cortar da sua lista de relacionamento? A quem você disse mais “sim”, mesmo quando você queria dizer um “não”?
4 – Metas
Que sonhos você realizou esse ano? Que sonhos você adiou? Planejou metas por escrito para esse ano? Quantas? Acompanhou durante o ano? O que faltou?
5 – EU com EU
Sobrou tempo para você? Leu os livros que comprou? Cuidou da saúde? Fez algum esporte com regularidade? Descobriu ou praticou algum hobbie com frequência? Dormiu bem? Conseguiu se alimentar direito? Cuidou do físico, da mente, do coração e do espírito?
Experimente responder essas perguntas e guarde-as em um arquivo, e-mail ou em um papel. Além disso, crie uma tarefa em sua agenda para rever seus objetivos algumas vezes ao longo do ano. Esse é um processo muito poderoso. Certamente você será impactado pela mudança.
Fonte http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/5-perguntas-sobre-o-seu-ano-que-vao-ajudar-a-melhorar-2016/92264/

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

“O Brasil tem de fazer mais pelas crianças”

Norbert
Norbert Schady, do BID: “Intervenções nos três primeiros anos de vida são cruciais”
São Paulo — O alemão Norbert Schady, economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento para a área social, costuma viajar pela América Latina com dois focos principais de atenção: a necessidade de os países da região dar mais atenção às crianças de zero a 3 anos e também de medir o impacto de seus programas sociais.
Numa recente visita a São Paulo, Schady concedeu a seguinte entrevista a EXAME.
Exame - O Brasil cuida bem de suas crianças?
Norbert - O país fez um bom trabalho na redução da mortalidade infantil. Coletou dados sobre desnutrição e mortalidade das crianças, identificou as áreas mais afetadas e executou políticas públicas. Ao fazer isso, ajudou a criar um consenso.
Passou a ser inaceitável que mais de 50 crianças de cada grupo de 1 000 morressem. Agora é hora de coletar dados sobre o desenvolvimento das crianças até 3 anos, o nível do vocabulário e das habilidades cognitivas, sociais e emocionais delas. O Brasil precisa fazer mais por suas crianças.
Exame - De que forma esses dados podem ajudar?
Norbert - Sem dados, o problema vai continuar invisível. É urgente medir o desenvolvimento das crianças e criar um consenso: todas devem começar a vida com todo o seu potencial.
Exame - Por que não esperar que essas crianças cheguem à pré-escola?
Norbert - Pesquisas sobre o cérebro indicam que laços estáveis entre a criança e os adultos e estímulos são tão importantes quanto a comida para odesenvolvimento.
Várias evidências demonstram que a qualidade do cuidado recebido nos primeiros anos de vida é crítica e tem consequências sérias para o futuro. Quem recebe a atenção adequada costuma ter, quando adulto, QI mais elevado, desempenho acadêmico superior, salário maior e menos problemas com a polícia.
Exame - Os testes que medem o desenvolvimento infantil não são falhos?
Norbert - Os testes não são perfeitos, mas isso não é desculpa para deixar de usá-los. Alguns especialistas dizem que altura não é um indicador perfeito de desnutrição. Testes que medem o desempenho acadêmico de crianças maiores e de adolescentes, como o Pisa, também têm seus problemas.
Exame - Cuidar de crianças muito pequenas não é uma responsabilidade exclusiva das famílias?
Norbert - As famílias devem cuidar de seus filhos sempre, não apenas quando são pequenos. Hoje todos concordam que seria um absurdo o Estado não oferecer educação a uma criança de 7 anos. Falta perceber que também é uma aberração não ter uma política pública eficaz para a primeira infância.
Exame - Quais políticas poderiam ser adotadas para que as crianças tenham um bom desenvolvimento?
Norbert - Muitas famílias acham que não faz sentido conversar, ler e brincar com uma criança que ainda não fala. Agentes públicos podem fazer visitas domiciliares para incentivar esses pais a estimular seus filhos. O Estado também deve oferecer creches de qualidade. Em geral, as pessoas acham que uma boa creche é aquela que tem um prédio bonito. Mas não é assim. O crucial é a qualidade dos funcionários.
Exame - Deixar uma criança numa creche pode ser pior do que deixá-la em casa?
Norbert - Com certeza. Por isso, é preciso avaliar constantemente a qualidade das pessoas que trabalham em creches.
Fonte http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1103/noticias/o-brasil-tem-de-fazer-mais-pelas-criancas

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

5 dicas para otimizar o provisionamento de gastos em 2016

Sabe como um software integrado de gestão pode ajudar a identificar valores a serem desembolsados no futuro?


As despesas provisionadas são uma parte importante da contabilidade. Despesas que são contraídas, mas ainda não foram registradas ao final de um determinado período contábil, precisam ser tratadas como despesas provisionadas, de acordo com o regime de competência contábil.

A ação de provisionar consiste em identificar valores a serem desembolsados no futuro e informá-los ao controle financeiro interno da empresa. Esses lançamentos podem ser realizados pela área financeira quando, normalmente, referem-se a lançamentos de despesas periódicas, ou pela área comercial, quando são gerados dos pedidos de compras realizados pelo comprador.

A melhor maneira de executar essa tarefa é sem dúvida alguma utilizando um software integrado de gestão (ERP). Esse software permite o lançamento prévio dos pagamentos estimados, atualizando automaticamente o financeiro e o fluxo de caixa, até que seja formalizado o compromisso através do pagamento do título.

Veja a seguir cinco dicas para otimizar o provisionamento de gastos de sua empresa em 2016 utilizando um sistema ERP. Vamos imaginar, por exemplo, a rotina do departamento financeiro, em que uma de suas responsabilidades é o lançamento diário, no sistema, de todas as despesas provisionadas que não tiveram origem em uma compra, como contas de água, aluguel, tarifas bancárias etc:

1 - Uma vez que essas despesas são mensais e variam pouco, elas devem ser lançadas como provisão de gastos futuros, considerando um valor aproximado, baseado nos mesmos meses do ano anterior;

2 - As provisões eventuais, frutos de negociações de compras, são alimentadas automaticamente no sistema de acordo com os pedidos de compra que são confirmados pelos compradores. Assim, basta lançar as demais provisões, ou seja, as que são periódicas;

3 - À medida que esses dados são registrados no sistema, tornando-se visíveis e de fácil acesso, os gastos estimados já podem ser considerados nas análises da disponibilidade financeira da empresa. Por meio do sistema, o responsável pelo departamento financeiro acompanha em uma tela a saúde financeira da empresa, verificando as contas a receber, a pagar, pagas, recebidas e provisões, facilitando a visualização para tomada de decisão;

4 - A visualização de todos os lançamentos financeiros provisionados no sistema é necessária para um controle das contas a pagar, conhecendo assim, previamente, todos os compromissos a serem liquidados. Esse controle é muito importante para obter informações necessárias à tomada de decisões sobre os compromissos assumidos pela empresa, garantindo assim o cumprimento de todas as suas obrigações;

5 - Quando a conta chega à empresa com seu referido título, seu valor real é conhecido, momento em que ela deixa de ser uma provisão e passa a ser efetivamente uma conta a pagar.
Fábio Túlio Felippe é diretor presidente da Jiva Gestão Empresarial, especializada em soluções de gestão empresarial para pequenas empresas e que atua no modelo de franquias
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/5-dicas-para-otimizar-o-provisionamento-de-gastos-em-2016/107216/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Rodovias de má qualidade encarecem o transporte em média 25%

Dados da Pesquisa CNT de Rodovias 2015 apontam ainda que em vias onde o pavimento é considerado péssimo o aumento chega a 91,5%

buraco
Não é novidade que nem tudo são flores para os motoristas que cruzam o país pelas estradas. Mas as condições gerais ruins das rodovias brasileiras cada vez mais reduzem a segurança de quem circula por elas e também aumentam consumo de combustível, tempo de viagem e custos de manutenção dos veículos, de lubrificantes, de pneus e de freios.
Nas vias onde o pavimento é considerado péssimo o aumento chega a 91,5%. Em rodovias ruins, o aumento é de 65,6%; em regulares, 41,0%. Nas rodovias com pavimento bom, o incremento foi calculado em 18,8%. Quando o pavimento é considerado ótimo, não há aumento do custo operacional. Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2015.
Ao considerar a média de toda a extensão de rodovias avaliadas no Brasil, o impacto nesse custo operacional é de 25,8%, sendo que nas vias públicas o percentual é de 29,3% e nas concedidas, de 11,3%. O maior incremento no custo ocorre nas rodovias públicas da região Norte (36,7%), que tem muitos trechos com problemas graves no pavimento. E o menor se dá na malha concedida do Sudeste (7,6%).
Como o custo do transporte, com destaque para o rodoviário, impacta diretamente no preço final dos produtos comercializados no mercado nacional, consequentemente, o nível de preços do país é influenciado pelas condições não ideais da infraestrutura das rodovias.
Investimentos em 2015
Em 2015, até o mês de setembro, o governo federal havia realizado apenas R$ 4,47 bilhões (43,3%) dos R$ 10,34 bilhões autorizados para ações de adequação, manutenção e construção de rodovias.
Conforme o último Plano CNT de Transporte e Logística, de 2014, são necessários pelo menos R$ 293,88 bilhões e 618 projetos para solucionar os problemas das rodovias brasileiras. Se considerar todos os modais, o plano indica 2 045 intervenções e quase R$ 1 trilhão. Entretanto, em 2014, o Brasil investiu apenas R$ 9,05 bilhões em rodovias. A expectativa é de que, em 2015, esse percentual apresente um valor ainda menor diante dos cortes provocados pelo ajuste fiscal do governo federal na tentativa de restabelecer as contas nacionais.
Fonte http://www.transportabrasil.com.br/2015/12/rodovias-de-ma-qualidade-encarecem-o-transporte-em-media-25/

domingo, 27 de dezembro de 2015

Aumenta o número de interessados em vagas no exterior

Mais brasileiros estão dispostos a deixar o Brasil para abraçar uma oportunidade de trabalho no exterior. De acordo com pesquisa recente da Catho, o percentual de profissionais que aceitariam uma vaga no exterior passou de 75,9% em 2014 para 79,2% neste ano.

Também aumentou o número de profissionais que aceitariam uma oportunidade em outro país mesmo sem nenhum benefício extra, como aumento salarial ou promoção de cargo. Esse percentual subiu para 11,5% em 2015, ante 8,5% no ano anterior, segundo dados da Catho.

A pesquisa mostrou ainda que 38,5% dos profissionais entrevistados toparia se mudar para o exterior por conta de uma proposta profissional caso ela representasse uma oportunidade de desenvolvimento, mesmo que sem promoção imediata. Em 2014, esse percentual era de 34,2%. Receber uma promoção é condição essencial para que 29,2% dos entrevistados aceitem uma proposta de trabalho no exterior, enquanto 20,8% dos profissionais não aceitaria a mudança sob nenhum pretexto.

Os dados fazem parte da Pesquisa dos profissionais brasileiros 2015, feita pela Catho. “O cenário de crise econômica no Brasil, somado às oportunidades que uma oferta de emprego no exterior pode representar, tem levado mais brasileiros a avaliar positivamente a mudança para outro país”, diz Murilo Cavellucci, diretor de gente e gestão da Catho.
 + Pesquisa
A Pesquisa dos profissionais brasileiros 2015 contou com 23.011 respondentes de todo o Brasil. Do total de respondentes, 54,2% estão empregados, sendo que 29,7% são de grandes empresas (com mais de 500 funcionários). A pesquisa foi feita no período de 13 de junho a 29 de julho de 2015.

Fonte http://www.revistamelhor.com.br/pesquisa/14656/ir-para-o-exterior

sábado, 26 de dezembro de 2015

Estudo descobre truque para combater a procrastinação

Homem olha para relógio, com papéis na mesa
Prazo palpáveis: pensar no futuro usando métricas mais, digamos, sensíveis provou ser de grande ajuda para torná-lo um foco de atenção já

É segunda-feira e a sua lista de tarefas para a semana já está bem robusta, com algumas coisas mais complexas que vão exigir um trabalho considerável. Mas calma aê, né? Você ainda está se recuperando da melancolia de domingo e tem vários dias pela frente para resolver tudo.
O seu eu do futuro vai certamente lidar com tudo muito melhor. Chega a noite de quinta-feira e você não fez nem um terço do que precisava fazer. Mas poxa, você trabalhou a semana inteira (enquanto não estava no Facebook), está cansado e merece um pouquinho de diversão também. Não tem problema ver uns episodiozinhos de uma série no Netflix e deixar o seu eu do futuro fazer o trabalho depois – ele vai produzir bem mais estando relaxado.
Se você é do time dos procrastinadores, esse tipo de pensamento deve ter morada certa na sua cabeça. E é justamente esse, meu caro, o porquê de você não conseguir sair dessa vida. “As pessoas assumem que devem dar conta do presente e que seu eu do futuro pode lidar com o que está por vir.
Esta regra aparentemente plausível pode desviar as pessoas, em parte porque alguns eventos futuros exigem ação atual”, explica Daphna Oyserman, professora de Psicologia e pesquisadora da Universidade do Sul da Califórnia (University of Southern California, ou USC).
Segundo ela, para que o futuro possa motivar a ação atual, ele deve parecer iminente. E isso pode acontecer com um truque simples: se pensarmos no futuro como o agora, alterando as métricas que usamos para medir o tempo.
Em uma série de experimentos, Oyserman e o co-autor Neil Lewis Jr., da Universidade de Michigan, descobriram que os participantes viam o futuro como sendo muito mais próximo quando calculavam suas metas e prazos em unidades de dias em vez de meses ou anos – e, assim, sentiam-se mais motivados para realizar seus objetivos.
No primeiro teste, 162 participantes foram convidados a imaginar a preparação para eventos futuros, como um casamento ou uma apresentação do trabalho, e em seguida foram perguntados sobre quando o tal evento iria ocorrer.
Mas eles foram aleatoriamente designados para pensar em termos de dias, meses ou anos. Resultado: aqueles que contavam o tempo usando dias informaram que o evento iria ocorrer, em média, 29,6 dias mais cedo do que aqueles que pensavam no evento como estando a meses de distância.
Uma segunda série de estudos explorou se essa noção de tempo afeta planos para começar a poupança de longo prazo. Mais de 1.100 voluntários foram perguntados sobre quando iriam começar a poupar dinheiro para a faculdade ou aposentadoria, e descobriu-se que planejavam começar a poupar quatro vezes mais cedo aqueles que pensavam no evento em termos de dias em vez de anos.
E não era só sobre o dinheiro: eles se sentiam mais ligados ao seu eu futuro e estavam mais dispostos a deixar de lado os gastos com recompensas atuais.
O fato é que, como apontam os pesquisadores – e nós bem sabemos –, tempo, recursos e atenção são limitados. Sendo assim, nós os alocamos para os eventos que são urgentes – aqueles que devem acontecer em questão de dias (ou horas, se você for procrastinador nível hard) e deixamos de lado aqueles que acontecerão meses ou anos mais tarde.
Isso é natural; o problema é que estamos sempre sendo pressionados por necessidades urgentes e é muito difícil conseguir parar para se dedicar a planos que estão mais lá para a frente – e, quando eles chegam, já estamos super atrasados.
Pensar no futuro usando métricas mais, digamos, sensíveis (meses em vez de anos, dias em vez de meses e horas em vez de dias, por exemplo), provou ser de grande ajuda para torná-lo um foco de atenção já. E isso é importante não só porque cria a impressão de urgência maior, mas porque, como diz o estudo, “dá a sensação de que o futuro e o presente estão conectados e, portanto, são harmônicos em vez de conflitantes”. Bora tentar?
Fonte http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/estudo-descobre-truque-para-combater-a-procrastinacao

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Como as organizações devem lidar com as redes sociais

Dicas e cases de empresas e especialistas que souberam usar as redes a seu favor

As mídias sociais tornaram-se uma poderosa ferramenta de comunicação de tal maneira que é difícil imaginá-la sem elas. De acordo com o último levantamento do Facebook, divulgado no segundo semestre de 2015, a rede social já soma em torno de 1,49 bilhão de usuários. Desse montante, os acessos via celulares e tablets já chegam a 1,31 bilhão. Outro comunicador que ganhou força foi o WhatsApp, que bateu a marca de 900 milhões de usuários em setembro de 2015.

Se por um lado o ser humano nunca esteve tão conectado, acompanhando as últimas informações e, ao mesmo tempo, com a sensação de estar próximo dos amigos, por outro, as organizações têm sofrido para acompanhar as mudanças do comportamento humano. Como as empresas podem negar o uso das novas mídias? Como manter a concentração diante de tanta distração e interrupção? E se optar por manter o acesso às redes, como garantir a produtividade dos funcionários?

Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, as pessoas deixam de viver a realidade física para se comprometer com as relações digitais, não querem se expor e se envolver com o outro. Os elos tornam-se enfraquecidos para dar lugar a uma vida imaginária, na qual as relações não são vistas de forma densa e sólida.

Bauman pode ser, em alguns momentos, pessimista diante do futuro da humanidade, mas nos faz pensar para onde estão caminhando as relações interpessoais. O local de trabalho é uma comunidade na qual pessoas se encontram todos os dias para viver e caminhar por um objetivo comum. As reuniões presenciais passam a ser substituídas por calls e videoconferências. Há organizações que ainda mandam e-mail marcando o momento da chamada. A famosa call que se ouve no mundo corporativo nada mais é que uma simples ligação. Por que não convidar seu colega para um café, ou ligar direto para ele? Perguntar como vai seu dia, sua família e dar sequência ao trabalho? A videoconferência é, sim, uma das evoluções do século, principalmente quando há uma distância significativa entre os interessados.

Esse breve pensamento de Bauman nos impede de esquecer das relações humanas. Há vidas e histórias estabelecidas lá fora. Mas as tendências e o futuro não podem ser mesmo rejeitados. Querendo ou não, as mídias sociais não vão retroceder, mas sua administração com cautela e inteligência precisa ser repensada.

Redes sociais

Indo no âmbito da história, as redes sociais existem há muito tempo, porém, o termo ficou consagrado com a internet. Há estudiosos que falam somente “redes sociais na internet”. A Igreja é um tipo de rede social, por exemplo. Sua definição contempla pessoas reunidas com um objetivo para estabelecer um relacionamento e debater um assunto de interesse comum, mesmo que tal tema não tenha tanta relevância. Sendo assim, elas ainda encontram tempo para marcar presença nos clubes, sindicatos, reuniões de pais etc.
Para Bauman (foto), as pessoas deixam de viver a realidade física para se
comprometer com as relações digitais, sem  se  envolverem com o outro

Dentro do conceito de redes sociais, você verá termos que fazem parte da sua essência como laços fortes, laços fracos e capital social. Para você entender melhor, laços fortes são determinados pela intensidade da relação estabelecida com os atores envolvidos, conquistada com confiança, tempo de relação e com nível de interação, sem considerar atributos como sexo, idade, classe social, religião etc. Os laços fracos são manifestados pelas pessoas que estão presentes naquela rede, porém, não possuem um relacionamento estreito, profundo e com interações contínuas. Isso não depende da afinidade que uma pessoa tem ou não com a outra, mas sim do nível de relação.

O termo rede social ficou mais bem difundido com a internet, pois permitiu uma maior interação entre as pessoas do mundo, independentemente do idioma, localização e suas preferências; então, posso dizer que a tecnologia permitiu que as pessoas assumissem um caráter participativo. Elas presenciam um fato positivo ou negativo, registram e transmitem para outros, que dão seu posicionamento sobre aquela situação e aos poucos se tornam multiplicadores daquele conteúdo.

Ainda em relação ao conceito de redes sociais, elas podem funcionar dentro das redes de relacionamento, redes profissionais, redes comunitárias (do bairro) e redes políticas, desde que cada uma esteja dentro das suas características. Facebook, Twitter e LinkedIn são redes sociais de relacionamento e cada uma possui suas peculiaridades.

E no ambiente corporativo?

Para a maioria das organizações, o assunto redes sociais é ainda um tabu, um mistério difícil de desvendar e encontrar o melhor caminho. Proibir ou não? Como controlar o acesso por meio do celular? Será que cabe à organização esse tipo de controle ou do funcionário que requer uma consciência que ali é um espaço de produção? Será que devemos vetar os funcionários para o que está acontecendo lá fora durante sua jornada de oito horas de trabalho? Será que limitar as relações pode comprometer o desenvolvimento do colaborador?

São tantas perguntas que movem a cabeça dos gestores que fica difícil a tomada de decisão e o consenso entre todos. Para algumas empresas, depende da cultura da organização, ou seja, como a empresa pensa, se comporta e age diante dos públicos interno e externo. Há outras que se direcionam pela missão e valores. Estas podem ser diretrizes para seguir a melhor rota, mas não existe certo ou errado nessa trajetória.
As redes sociais existem há muito tempo. Sua definição contempla pessoas reunidas
para estabelecer um relacionamento e debater um assunto de interesse comum

Para quebrar os embates em torno do assunto, a empresa Gocil Segurança e Serviços montou um comitê de ética e conduta para unificar os pensamentos da organização e o que espera dos seus 23 mil funcionários. Gestores de diferentes áreas foram envolvidos num processo de aproximadamente um ano para debater e encontrar as melhores soluções de como a empresa deve se posicionar. Um dos temas abordados foi o uso das redes sociais. Após o processo de debate e definição das diretrizes, tudo foi reunido num livreto para o funcionário entender o que se espera.

A partir do momento em que a empresa encara tal situação e promove um debate para encontrar das melhores soluções, as dúvidas são esclarecidas. Nesse caso, o presidente não determinou o que deveria ser feito, como algo impositivo. O interessante da iniciativa foi um grupo pensante trazendo soluções. Conforme o código de ética e conduta, a organização entende que “faz parte da realidade e do cotidiano dos funcionários e pode ser benéfico, pois conecta pessoas. Possibilita a troca de informações e o acesso a conteúdos importantes para o desenvolvimento pessoal e profissional. No entanto, navegar nesses sites durante o horário de trabalho provoca desatenção no colaborador e prejudica suas atividades profissionais”. Interessante notar o papel de educação que a empresa faz para trazer a consciência. Funções que requerem o uso das mídias para o desenvolvimento da função está liberado.

Redes corporativas

Outra abordagem que algumas empresas têm trazido é o desenvolvimento das redes sociais próprias, com o objetivo de tentar unir a equipe interna e fazer com que o usuário tire um pouco da frente o Facebook. Tal ação requer cuidados. Uma coisa não substitui a outra.

A rede social corporativa é uma iniciativa de integrar o público interno, mas, por ser um ambiente profissional, as pessoas tendem a não mostrar quem de fato são. Não expõem o que pensam, se comportam e o que fazem. As informações pessoais ficam superficiais com receio de a empresa vetar. É a famosa frase: “O que vão achar de mim?”.

A empresa precisa estar preparada para o desenvolvimento da rede social, uma vez que necessita estar aberta para um espaço livre de pensamento, sem discriminação e preconceito. Por outro lado, as redes sociais corporativas são ricas para o debate na busca de soluções e inovações. Conforme dito, rede social tem o objetivo de promover o debate de interesse em comum. Seguindo a teoria, é um espaço no qual posso trazer ideias de melhorias de processos, produtos, serviços etc.

Se a organização está disposta e sabe ouvir, ter uma rede social pode ser um espaço rico de ideias, sugestões e críticas construtivas para o crescimento da organização. Está preparado?
Patrícia B. Teixeira é jornalista, professora de comunicação da Business School, autora do livro Caiu na Rede. E agora? Gestão e Gerenciamento de Crise nas Redes Sociais e colunista da CBN Ribeirão
Fonte http://www.revistamelhor.com.br/redes-sociais/14668/um-caminho-sem-volta

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

DeVry compra Ibmec em negócio que avalia grupo brasileiro de educação em R$ 700 mi

A aquisição é a décima realizada pela DeVry no Brasil


A DeVry anunciou nesta terça-feira a compra de 96,4 por cento do Grupo Ibmec, na maior aquisição já realizada no Brasil pela companhia norte-americana e que avalia a renomada empresa de educação superior em cerca de 700 milhões de reais.
A aquisição é a décima realizada pela DeVry no Brasil. Excluindo a Ibmec, o grupo norte-americano desembolsou 570 milhões de reais nas nove compras de instituições de ensino anteriores.
A compra do Ibmec trará para a carteira da DeVry cerca de 15 mil alunos em cursos de graduação e pós-graduação e online em áreas como finanças, administração e engenharia. O Ibmec, fundado em 1970, tem campi no Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Campinas (SP).
A DeVry estimou a receita do Ibmec em 235 milhões de reais neste ano, com alunos vinculados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do governo federal, representando cerca de 11 por cento do faturamento total.
Em junho, o presidente da DeVry no Brasil, Carlos Degas Filgueiras, tinha dito em entrevista à Reuters que a companhia buscava novas aquisições no Sudeste do país, vendo chance de conseguir acertar operações a preços menores devido ao cenário de recessão e incertezas sobre o Fies.
Nesta terça, o presidente-executivo da DeVry, Daniel Hamburger, disse em comunicado que a empresa está "olhando para além dos atuais problemas do mercado e focando em oportunidades de longo prazo em educação superior no Brasil".
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"Estamos fazendo esta aquisição agora porque há tão poucas oportunidades de adquirir uma instituição do calibre do Ibmec", afirmou o executivo.
Antes de divulgar acordo para compra do Ibmec, a DeVry anunciou em dezembro de 2014 a aquisição da Damásio Educacional, instituição sediada em São Paulo especializada no ensino de Direito e que marcou a entrada da empresa em outras regiões do país além do Norte e Nordeste.
Segundo a companhia, os planos para o Ibmec incluem a distribuição dos programas educacionais da instituição pela rede de ensino da DeVry no Brasil, além de expansão para novos campi e crescimento em educação corporativa.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/devry-compra-ibmec-em-negocio-que-avalia-grupo-brasileiro-de-educacao-em-r700-mi/107230/

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A fórmula da inovação a jato

Sede da Schneider Electric
Schneider Electric: 27 grupos de inovação já foram formados
São Paulo - Em março de 2014, os executivos da subsidiá­ria brasileira da multinacional de produtos e serviços para distribuição elétrica e automação Schneider Electric perceberam a ne­cessidade de inovar com mais agilidade. O receio era que a empresa, com 150 anos de existência, perdesse relevância num merca­do cada vez mais competitivo.
A equipe de­cidiu, então, introduzir uma cultura de ino­vação para envolver os 5 000 funcionários no país. O objetivo é fazer com que todos sejam capazes de sugerir e colocar em prática melhorias e novidades em processos, produtos, comunicação e gerenciamento de pessoas.
Para criar uma metodologia eficiente, a dire­toria convocou seis funcionários e montou um comitê de inovação. Entre eles estavam os gerentes de vendas, marketing, comuni­cação, recursos humanossustentabilidade e tecnologia. O time ganhou a tarefa de elabo­rar, testar e dar escala a um novo processo de inovação — que pudesse chegar a resultados concretos rapidamente.
No último ano, 500 funcionários participaram do novo processo, liderado por 27 grupos diferentes. O primei­ro deles criou, em 75 dias, três serviços atu­almente em fase de implementação. Veja como funciona a metodologia.

1. Grupo diverso e voluntário

O comitê enviou um e-mail aos 900 funcionários de duas das dez unidades de negócios da empresa perguntando quem desejava participar de um projeto sobre inovação e por quê. Dos 109 que responderam, 15 foram escolhidos e dez aceitaram participar. Os critérios para a escolha foram a criatividade das respostas e a diversidade do perfl dos respondentes — idade, cargo, área e tempo de empresa.

2. Foco e inspiração

A diretoria propôs os dois primeiros desafos. Os escolhidos receberam uma caixa com livros e artigos, além de convites para visitar oito pontos na cidade, entre eles um templo budista e um evento sobre máquinas de venda. As tarefas foram cumpridas nos fins de semana, na companhia de familiares e amigos. Grupos fechados em redes sociais foram criados para estimular a comunicação e a troca de ideias.

3. Prototipagem rápida

O grupo teve 75 dias para criar soluções e apresentá-las na forma de protótipos. Para isso, reuniu-se depois da rotina normal de trabalho e nos fins de semana. Os membros do comitê acompanharam as reuniões e envolveram outros 60 funcionários para ajudar na construção de seis protótipos. Os três projetos melhores e mais rápidos de ser implementados foram escolhidos pelos diretores.

4. Multiplicação do modelo

Em um ano, outros seis grupos no mesmo formato foram montados para melhorar ou criar produtos e serviços. Os dez participantes do primeiro projeto tornaram-se consultores internos para reproduzir o processo. Eles também atuam em outras frentes de inovação da empresa, como as 20 equipes formadas em junho para criar e aplicar inovações que gerem economia e melhorem a experiência de compra dos clientes.

Resultados

Em apenas um ano, o programa envolveu mais de 500 funcionários e resultou em seis projetos. Um deles é um sistema de atendimento virtual, criado para acabar com erros nas compras — 20% de interruptores e espelhos de tomada indicados por eletricistas são escolhidos incorretamente pelos consumidores.
Nesse sistema, um tablet conecta o cliente a um técnico em tempo real por vídeo. Nos testes em cinco lojas, o projeto saiu barato: exigiu um terço do dinheiro e do tempo em comparação com um projeto contratado externamente.
Fonte http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1097/noticias/a-formula-da-inovacao-a-jato

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Contran impõe novo dispositivo de segurança para caminhões basculantes

Medida visa acabar com acidentes envolvendo veículos com caçamba levantada em estradas
basculante
Recentemente, uma série de acidentes em rodovias envolvendo caminhões basculantes que trafegam com caçamba levantada e que acabam derrubando passarelas ou outros obstáculos suspensos na via forçou o CONTRAN a baixar a Resolução 563/2015, que torna obrigatórios sistemas de segurança para a circulação destes veículos.
Foram aprovados três sistemas de segurança:
Dispositivo de segurança primário – dispositivo que impede o acionamento da tomada de força de forma involuntária e de modo que, para o acionamento, sejam necessários dois comandos de acionamentos ou um comando de dois estágios;
Dispositivo de segurança secundário – aviso visual e sonoro, com intuito de alertar o operador sobre o acionamento da tomada de força, sendo que o aviso visual deverá ser colocado na altura do painel e no campo visual do operador;
Dispositivo de segurança terciário – dispositivo eletrônico de controle do acionamento da tomada de força que objetiva garantir que o caminhão não passe de 10 km/h com a tomada de força ligada.
Os veículos deverão possuir sistema hidráulico e usar obrigatoriamente uma combinação dos dispositivos I e II ou I e III. Além disso, devem portar, fixados no para-brisa, os avisos de alerta e segurança sobre a operação dos dispositivos.
A exigência entra em vigor em 1º de janeiro de 2017.

http://www.transportabrasil.com.br/2015/12/contran-impoe-novo-dispositivo-de-seguranca-para-caminhoes-basculantes/

domingo, 20 de dezembro de 2015

Brasileiros vão deixar compras de Natal para a última hora este ano

Pesquisa mostrou que 69% dos brasileiros ainda não tinham feito compras de Natal. E 68% vão procurar opções mais baratas do que no ano passado.


Esse ano o brasileiro vai mesmo deixar as compras de Natal para  a última hora. Só que, desta vez, não é desculpa esfarrapada. Uma pesquisa feita no país mostrou que está todo mundo adiando o momento de gastar.
As pessoas estão com medo de gastar, sem saber o que vem pela frente. Em tempos assim é preciso planejar as contas com cuidado, antes de encher as sacolas.
Uma pesquisa feita nos dias 7 e 8 de dezembro mostrou que 69% dos brasileiros ainda não tinham feito as compras de Natal. A maioria, 53%, tem, sim, intenção de dar presentes. Só que gastando menos. E 68% vão procurar opções mais baratas do que no ano passado.
Quase metade dos entrevistados, 46%, acreditam que a situação financeira, em janeiro do ano que vem, vai ser pior do que em janeiro deste ano.
A pesquisa foi feita por uma consultoria com mil pessoas, pela internet. E descobriu que, com o dinheiro mais curto, não tem milagre. Tem gente que vai ficar sem presente.
Fonte http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/12/brasileiros-vao-deixar-compras-de-natal-para-ultima-hora-este-ano.html

sábado, 19 de dezembro de 2015

Como pôr o código de ética ao alcance de todos

Escritório da International Paper em São Paulo
Escritório da International Paper: todos os funcionários foram treinados

São Paulo — Em 2013, os executivos da operação brasileira daInternational Paper, fabricante de papel, celulose e embalagens, tiveram de difundir entre os 6 000 funcionários uma versão nova do código de ética, desenvolvido pela matriz americana. Além de adaptar o documento à realidade local, eles tentaram aproximar as novas regras da realidade da operação.
Para isso, as equipes das áreas jurídica, de comunicação e de RH se uniram para promover treinamentos com base em simulações do cotidiano. “Compliance não pode se restringir ao universo da equipe de auditoria, deve ser algo presente no trabalho de todos os funcionários”, afirma Ricardo Cabral, gerente de ética e compliance da divisão de embalagens e papel da International Paper do Brasil.
Mais bem informados, os funcionários passaram a usar mais o canal de denúncias mantido pela empresa via telefone e internet. O número de notificações mais do que triplicou de 2012 para cá. Além disso, a criação de uma área específica para acompanhar os temas relacionados a ética e compliance em 2014 agilizou o processo de investigação e resolução das denúncias. Veja o passo a passo dessa transformação.

1. Comunicação eficaz

A notícia de que uma nova versão do código de ética entraria em vigor foi alardeada em adesivos e banners pelos corredores da empresa — da diretoria ao chão de fábrica. A mensagem era uma só: todos estavam convocados a conhecer as novas regras por completo e a participar dos treinamentos.

2. Perto do cotidiano 

Reunidos em turmas de 50 pessoas durante cerca de 1 hora, os funcionários participaram de treinamentos presenciais e obrigatórios — até então, eles eram voluntários — para entender a aplicação das regras de conduta. Não se falou apenas na teoria mas também com exemplos de situações que poderiam ocorrer no dia a dia de trabalho de cada uma das áreas.

3. Reforço estratégico 

Cerca de 120 funcionários das áreas comercial, jurídica, florestal, financeira e de suprimentos participaram também de treinamentos específicos — antitruste e anticorrupção. O objetivo foi reforçar as diretrizes da empresa ao lidar diretamente com fornecedores,
agentes públicos e com a concorrência.

4. Governança corporativa 

Em 2014, foi criada uma gerência de ética e compliance, até então inexistente. Dois executivos e outras 12 pessoas da área de recursos humanos passaram a acompanhar melhor as investigações — e gerar soluções mais rápidas diante das denúncias feitas pelos funcionários.
Fonte http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1096/noticias/como-por-o-codigo-de-etica-ao-alcance-de-todos

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Menções Finais - ETEC Arujá



Olá Alunos 
à partir de 21.12.2015 - segunda, 
divulgação das menções finais 
na ETEC de Arujá.


Rodovias paulistas estão há sete meses sem fiscalização por radares fixos

Contrato para locação e operação venceu em abril e DER ainda não providenciou uma nova licitação


radares-fixos-der
As principais rodovias paulistas estão há sete meses sem a fiscalização por radares fixos do tipo “dedo-duro”, que denunciam excesso de velocidade e checam se o veículo é roubado, furtado ou se possui pendências administrativas (licenciamento atrasado) ou judiciais.
O motivo é a falta de um contrato de locação e operação dos equipamentos. O acordo anterior, de cinco anos, no valor de R$ 32,2 milhões, venceu em abril, e o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) não providenciou uma nova licitação. O órgão nega que o problema seja a falta de recursos.
Ao todo, havia 42 radares nas principais rodovias do Estado, entre elas os sistemas Anhanguera-Bandeirantes e Anchieta-Imigrantes, e SP-310 (Washington Luís) e SP-304 (Luiz de Queiroz). No lugar deles, agora, o que se vê são apenas as carcaças onde ficavam os equipamentos.
Os radares inteligentes são considerados fundamentais para o trabalho da Polícia Militar Rodoviária. Eles identificam as placas e em quatro segundos consultam o banco de dados. As informações, então, são repassadas para a base policial mais próxima, o que garantia uma abordagem segura pelos policiais.
O sistema era interligado nacionalmente, o que possibilitava a apreensão de veículos irregulares registrados em outros Estados. No primeiro trimestre de funcionamento as apreensões de veículos em rodovias aumentou 121% -para 28.214.
“Para o Estado, esse tipo de equipamento é bastante útil por também detectar veículos do crime, ajudar a esclarecer ocorrências e a cobrar impostos”, afirmou José Almeida Sobrinho, presidente do conselho deliberativo do Instituto Brasileiro de Ciências de Trânsito.
“O contingenciamento adotado pelo governo estadual no começo do ano pode ter sido um obstáculo para uma nova licitação. Talvez esse possa ter sido um problema. A capacidade de contratação e de compras está reduzida”, disse ele.
Em nota, o DER negou problemas com recursos e informou que um novo edital de licitação para a aquisição dos serviços está em elaboração -mas não informou data para a publicação. O órgão informou ainda que 61 radares “dedo-duro” móveis estão em operação pela Polícia Militar Rodoviária.
Fonte http://www.transportabrasil.com.br/2015/12/rodovias-paulistas-estao-ha-sete-meses-sem-fiscalizacao-por-radares-fixos/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Como contar uma história que gere experiência? Listamos 3 dicas para você

Aprenda a usar o storytelling a seu favor, de forma autêntica e capaz de engajar


Storytelling. Nos últimos anos, essa palavra se tornou uma verdadeira febre entre empreendedores e outros profissionais de negócios. Bastante conhecido já no meio artístico e no de mídia e publicidade, o termo passou a gerar interesse em outras áreas quando o mercado começou a se dar conta de que boas histórias vendem muito mais do que um discurso vendedor puro e simples.
Desde então, temos visto uma verdadeira corrida para ver quem conta as melhores histórias e envolve mais pessoas. Mas será que apenas uma bela narrativa é suficiente para conquistar consumidores e torná-los fiéis defensores de sua marca? A resposta é simples: não.
Em meio à corrida desenfreada pela melhor narrativa, quando o assunto virou modinha, muita gente enfiou os pés pelas mãos. E aí você já sabe: o estrago foi grande. Muita gente se arrependeu e percebeu que, se não tinha uma boa história, era melhor não ter tentado inventar uma.
Abaixo, elencamos alguns pontos que consideramos importantes para quem quer recorrer a esse recursos e evitar os erros que comumente geram grandes dores de cabeça. Confira:

Histórias genuínas

Para ser capaz de gerar experiências e fidelizar clientes no longo prazo, a história precisa ser genuína. Avalie bem, relembre a história do seu negócio, encontre algo que renda um bom enredo. Nunca crie histórias falsas para embelezar sua narrativa. Mais cedo ou mais tarde alguém vai descobrir. E o estrago será feio.
Histórias verossímeis
Além de serem verdadeiras, as histórias precisam parecer verdadeiras. Mesmo que sejam reais, se não forem capazes de convencer as pessoas, essas narrativas não terão valor nenhum. Por isso, voltamos aqui ao ponto chave, que é o estudo prévio de sua trajetória e do seu negócio para encontrar o que, de fato, vai envolver seu público.

Estude

Como em tudo na vida, para contar uma boa história, é precisar estudar bem o assunto. E aqui não nos referimos apenas ao tema da narrativa, mas também às próprias técnicas de storytelling. Procure cursos, livros ou mesmo a orientação de empresas especializadas no assunto. É fundamental ter conhecimentos seguros antes de depositar numa história o valor de sua marca.
Gostou das nossas dicas? Você já tem aplicado o storytelling em seu negócio ou carreira? Deixe seu comentário.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-contar-uma-historia-que-gere-experiencia-listamos-3-dicas-para-voce/107044/