segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Iveco fornece 232 caminhões Vertis HD para mais de 200 prefeituras paulistas

Veículos foram equipados com implementos de carga seca e compactadores de lixo, e estão sendo comprados por municípios que os utilizarão em serviços de gestão de resíduos sólidos
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A montadora Iveco venceu uma licitação da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo recentemente para fornecer 232 caminhões Vertis HD para mais de 200 prefeituras.
Ao todo, serão 200 unidades da versão 13 toneladas e 32 modelos de 9 toneladas. Os Vertis HD foram equipados com implementos de carga seca e compactadores de lixo, e estão sendo comprados por municípios que os utilizarão em serviços de gestão de resíduos sólidos. A compra foi realizada pelo Estado e os recursos são provenientes das administrações municipais.
A assinatura deste convênio ocorreu no dia 18/9, em São Paulo (SP), e contou com a presença do governador paulista Geraldo Alckmin, do secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e dos prefeitos que receberão os veículos.
Os dois modelos fazem parte da reformulada gama de caminhões médios da Geração Ecoline. O Vertis HD 130V19, de 13 toneladas e com cabine estendida, foi a opção escolhida para receber implementos coletores e compactadores de lixo. Já o Vertis HD 90V18, de 9 toneladas e cabine curta, será aplicado em operações de coleta seletiva.
Produzido e desenvolvido na cidade mineira de Sete Lagoas (MG), o novo Vertis HD conta com propulsores NEF 4, da FPT Industrial. Na adaptação para a tecnologia Euro 5, os motores ganharam redução de até 5,5% no consumo de combustível em relação à versão Euro 3.
O motor do Vertis HD 9 toneladas está 10% mais potente e com 7,6% de torque a mais que a motorização anterior. Na versão 13 toneladas – cabine estendida, o ganho foi de 3,4% no torque. Em números, são 177 cv (maior potência da categoria) e 570 Nm a 1.250 rpm para a versão 9 toneladas. No caso da versão 13 toneladas – cabine estendida, o motor tem potência máxima de 182 cv e torque máximo de 610  Nm a 1.300 giros.

O Que as Empresas Querem Atualmente

Os teóricos da moderna gestão de pessoas (área da empresa que, entre outras coisas, resolve se você vai ser contratado ou não) já anunciaram: A nova tendência no mundo do trabalho é perceber a totalidade de tudo e a sincronicidade do universo. É a visão orgânica, de amplo espectro e cheia de possibilidades.
O que as empresas da atualidade procuram é justamente um profissional capaz de “sair da bolha e pensar fora da caixa”, atravessar os padrões comuns e atingir o patamar em que se percebem as conexões e as tendências, um patamar em que se enxergue a matrix de tudo.
Mas como?
Bem, você não precisa se debruçar sobre um livro de física quântica para fazer isso, embora pudesse ajudar. Na verdade a coisa pode ser bem mais simples, porque esta busca tem a ver com estudar e viver, perceber e enxergar.
Uma boa maneira de começar a “visualizar” a totalidade das coisas e aguçar a percepção é expor-se o máximo possível a novas e diferentes experiências.
É ler desde os clássicos da literatura mundial à seção de economia, é assistir a um bobo desenho animado e ver um filme altamente complexo.  É variar e perceber o mundo por diferentes olhares, identificando os padrões que estão por trás de tudo. Só assim você começa a compreender efetivamente a realidade do mundo hoje.
Talvez seja algo simples de explicar, mas não é tão simples de fazer. Isto porque nós, seres humanos, somos bastante contraditórios. Reclamamos muitas vezes da rotina, mas não gostamos de mudar o modo como fazemos as coisas.
Geralmente fazemos as mesmas coisas, do mesmo jeito. Todos os dias vamos aos mesmos lugares, nos mesmos horários, e quase invariavelmente comemos a mesma sobremesa no restaurante de sempre. Ficamos tão imersos no automatismo e no conformismo de nosso dia a dia que nos esquecemos de variar nossas opções e experimentar novas visões, novas maneiras de enxergar o mundo.
Toda criatividade do mundo têm surgido a partir do momento em que algumas pessoas “quebram” os paradigmas – palavra babada essa não é? – convencionais e descobrem formas totalmente novas de ler e interpretar a realidade.
Existe até a figura caricata do inventor que se coloca de cabeça pra baixo (plantando bananeira), em busca de alguma inspiração mais profunda. Neste caso, o que o artista está pretendendo étentar ver as coisas de um novo ângulo, mudando o paradigma tradicional.
É isso que devemos fazer; procurar sempre um novo ângulo, uma nova possibilidade. É isto que o mercado quer: pessoas com soluções diferentes e inteligentes!
Você sempre descasca a laranja de tal modo? Pois descasque de outro. Experimente um dia mudar sua cama de lugar. Volte para casa por um caminho diferente. Você sempre assiste a filmes de ação ou drama? Alugue uma comédia… Mas você não gosta de comédia. Aí é que está! Por estabelecermos rigidamente algumas verdades sobre o que desejamos ou não, é que perdemos muitas opções de estender nosso conhecimento a respeito do mundo à nossa volta.
Mudanças simples como o lugar em que almoçamos, as viagens que fazemos, ou até mesmo o lado da cama em que nos deitamos podem quebrar todo um ciclo estático de percepção e nos despertar para novas formas de ver a realidade. É o famoso: Mas eu nunca tinha pensado por este ângulo!  
Estas mudanças aparentemente bobas, em coisas corriqueiras, geram situações para o afloramento de novos caminhos e conexões perceptivas; até que chega um ponto em que você percebe que há várias maneiras de se comer o pão, descascar a fruta, ir para casa, tomar banho, sair de uma discussão ou resolver um problema – e então você começa a se abrir para a diversidade do mundo e leva esta postura para todos os âmbitos da sua vida, inclusive profissionalmente.
A partir daí transcende seus paradigmas tradicionais e passa a perceber todas as possíveis maneiras de se chegar a um objetivo; seja ele qual for. É aí que você estará começando a visualizar a Matrix.
Quer saber mais sobre o que fazer pra se dar bem na carreira? Dê uma olhada neste texto aqui!

domingo, 29 de setembro de 2013

Por uma Consciência Ecológica

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Romualdo é um brasileiro que mora na Suécia, e trabalha na Volvo, uma fábrica de caminhões. Ele conta que a primeira vez que foi à Estocolmo, para estagiar na fábrica, um dos colegas costumava pegá-lo de carro no hotel toda manhã. Chegavam bem cedo e o colega estacionava o carro longe do portão de entrada.
Depois de vários dias assim, Romualdo não aguentou e perguntou: “Se chegamos mais cedo, por que você não estaciona mais perto da entrada?” E o colega sueco respondeu: “É porque chegamos cedo, assim temos tempo de caminhar; quem chega mais tarde já vai atrasado. Melhor que fique mais perto da porta de entrada. Você não acha?”  -  Romualdo conta que não sabia onde enfiar a cara!
Ecologia é muito mais que flora e fauna. É um exercício constante da capacidade dos seres vivos em melhorar, sempre, a qualidade da vida. A palavra Ecologia vem do grego (oikos, lugar onde se vive ou habitat; e logos, arrumação, sintaxe). É um conceito que a maioria das pessoas já possui de maneira intuitiva, isto é: sabe-se que nenhum organismo pode existir, autonomamente, sem interagir com outros ou mesmo com o ambiente físico em que se encontra.  Os riscos globais, a extinção gradativa de espécies de animais e vegetais – seja decorrente de causas naturais ou de ações de degradação humana – deixam claro que o fenômeno biológico e suas manifestações sobre o planeta Terra estão, perigosamente, alterados.
Mia Couto, escritor moçambicano, em seu livro “O Último Vôo do Flamingo” tenta entender o que aconteceu em seu país cuja história coletiva foi consumida pela ganância dos poderosos e pela ignorância cívica de seus habitantes. Ele relata a história dos flamingos que desapareceram, para sempre, de Moçambique; justamente esses pássaros reconhecidos como eternos anunciadores da esperança.  Matam-se animais hoje mais do que se matava no tempo de Augusto Botelho, meu avô. E com muito mais pressa. Ainda hoje o boi morre abatido com marretadas ou de sangria na carótida. Em decorrência, a preocupação com a vida desemboca numa “ética de sobrevivência”. Mas, a verdadeira ética se exerce no espaço que se situa entre o “que é” e o “que deveria ser”.
O físico nuclear Edward Teller, considerado o pai da bomba atômica, costumava dizer: “Nunca me interessei em ver fotos dos impactos em Hiroshima e Nagazaki. O meu trabalho foi o de construir a bomba, fazer a ciência progredir”. Ninguém definiu melhor responsabilidade ética do que Alexis de Tocqueville, escritor e político francês que viveu no Século XVIII: “A atitude que um cidadão toma pode ser escrita? Pode ser publicada na primeira página de um jornal? Pode ser deixada para os seus netos? – Se a resposta for sim, a atitude é ética”. “A pessoa que estaciona em fila tripla para esperar o filho em porta de colégio age, ainda que em proporções diferentes, com a mesma arrogância delinquente do marginal que fuzila o caixa de um banco”,  analisa o psiquiatra Jurandir Costa em seu livro “A Ética e o Espelho da Cultura”. Sartre, filósofo francês, questionava: “Est-ce que le monde serait meilleur sans les humaines?” (Seria o mundo melhor sem os seres humanos?).
Precisamos, com a máxima urgência, de campanhas efetivas de conscientização para a cidadania; de consideração ao meio ambiente, dia-e-noite. Em cada anoitecer dorme uma porção de luz. Mas, há, também, quem apague as luzes de dentro. Há, ainda, muitos que chegam mais cedo. Não para ficar na frente dos outros, mas para ceder lugar aos que chegam com atraso.
Fonte 
http://blogdopaulobotelho.com.br/responsabilidade-social/etica-meio-ambiente/

sábado, 28 de setembro de 2013

Quando o Trabalho Mata

Aos 25 anos de idade, mal mantendo-se de pé, Roberto me recebera em seu casebre, de telha de amianto, naquela abafada tarde de dezembro. Em menos de dez minutos, nossa conversa é interrompida por uma tosse cavernosa, seguida de falta de ar.  Operador de Máquinas, afastado por invalidez de uma fábrica de artigos refratários, em Poá, na Grande São Paulo, Roberto era portador de silicose, contaminado por ingestão de Sílica Livre, com quadro de fibrose pulmonar irreversível. Duas semanas depois desse nosso contato, Roberto morreu, deixando mulher e duas filhas pequenas.
Fato igualmente pungente já ocorrera na cidade mineira de Nova Lima, por volta dos anos 70. Está lá, até hoje, uma mina de ouro desativada, que vivera o seu “período de ouro” e pertencera a uma empresa inglesa. Seus operários, nas entranhas da terra, perfuravam a rocha com suas brocas e picaretas respirando, anos seguidos, a poeira de pedra que aquela operação medieval produzia. Sem nenhuma proteção, os mineiros contraiam a silicose causada pelo depósito do pó de pedra em seus vulneráveis pulmões. E a silicose, além de encurtar a vida e a capacidade de trabalho daqueles trabalhadores, provocava uma tosse crônica e asfixiante como aquela do Roberto, de Poá. E pensar que ontem – como hoje – muito pouco ou quase nada mudou nos procedimentos de segurança e higiene do trabalho deste país inseguro e injusto!
O que torna o trabalho tantas e continuadas vezes nocivo, perigoso e mortal? O que o torna assim é a forma como ele é organizado pelas empresas, provocando fadiga, exaustão e as mais variadas doenças ocupacionais em seus trabalhadores. Expostos a atmosferas contaminadas e a acidentes, os trabalhadores é que sabem como as empresas poderiam agir de forma preventiva para evitar os processos poluidores; as saídas ocultas de poluentes não tratados; a disposição clandestina de lixos tóxicos!
Nas noites de Nova Lima, quando buscava repouso, a cidade era sacudida por um trovão surdo e cavernoso que, vindo dos casebres dos trabalhadores, rolava em ondas recorrentes até ao redor da Serra do Curral, em Belo Horizonte! Era a tosse da morte, sintoma e denúncia da silicose que os roia!
Os ingleses, então, perturbados em seu sono angelical, ao invés de adotarem medidas eficazes contra a silicose, resolveram enfrentar o problema pelo ataque direto ao sintoma.
Montaram lá uma fábrica de xarope que, ao mesmo tempo, produzia, para consumo geral, matéria prima para um saboroso guaraná! Assim, foi transformada, também, em fonte de renda – e de sossego – permitindo que todos dormissem em paz para honra e glória de sua Majestade Britânica!
Foi a silicose, sem solução de Poá e de Nova Lima, trabalhando em silêncio. O silencioso destino dos trabalhadores ou operários inconvenientes, doentes, mortos, cremados ou não. Não é ser branco ou preto, mas cinza. O cinza da dor e da morte!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Quinta faixa do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-21) será concluída em dezembro

Última etapa contempla trecho do km 15,8 ao km 18,3 da pista interna, sentido Rodovia dos Bandeirantes

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De acordo com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), até o final deste ano, o Trecho Oeste do Rodoanel contará com 25% a mais de capacidade de tráfego após conclusão das obras de quinta faixa que estão sendo realizadas.
O último trecho a ser entregue, do km 15,8 ao km 18,3 da pista interna (sentido Rodovia dos Bandeirantes), será entregue aos motoristas até dezembro.
O investimento nas obras, feito por meio do Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo (verba procedente dos pedágios), é de R$ 15 milhões. Os trabalhos estão sendo executados pela concessionária CCR ViaOeste, sob fiscalização da Agência.
Ao todo, estão sendo implementados no Trecho Oeste mais 5 quilômetros de novas faixas somente neste ano. A faixa adicional tem 3,6 metros de largura. Há sinalização especial nas pistas para orient ar os motoristas sobre as obras.
Os investimentos na ampliação do Trecho Oeste já somam R$ 22,1 milhões somente neste ano

Emergindo de um mar de bons líderes

Muitos dos líderes com quem trabalho são considerados de “alto potencial” para alcançar níveis mais elevados dentro de suas organizações. Eles são todos muito inteligentes.
Isso é um problema para quem já ganhou certo prestígio em uma organização por causa do que eles sabem, mas que não é o suficiente para se destacar da multidão. Olhe ao redor e perceba que seus colegas, todos competindo por um número reduzido de cargos de nível executivo sênior na empresa, são inteligentes também.
Todas estas pessoas inteligentes são reconhecidas e apreciadas pelo que elas sabem, exatamente como você. A elas são dadas oportunidades de desenvolvimento, trabalho desafiador para melhorar suas habilidades e recursos para prepará-los para o que está por vir na carreira. Assim como você.
Se você é tão inteligente como todos os outros, como você vai diferenciar-se em um mar de líderes inteligentes?
Você apostou sua carreira em seu brilho. Assim o fez todo mundo na “piscina” de alto potencial. Então agora é hora de se destacar e ser diferente de todos os outros líderes inteligentes. Você precisa dar aos tomadores de decisões (aqueles que são responsáveis pelo próximo passo na sua carreira) alguma coisa para notar. Eles estão te observando. Comece a se preparar para a próxima promoção por:

Observar os alto executivos

Quais os comportamentos que os líderes que você admira exibem na sua empresa? Eles podem ser bons em influenciar os outros. Eles podem até mesmo serem inspiradores. Eles podem ser muito bons em articular uma visão. Eles provavelmente são dignos de confiança, pois fazem o que dizem que vão fazer. Eles são ímãs de talentos. Observe-os. O que eles estão fazendo, que você não está? Como você pode incorporar os tipos de comportamentos que você vê que irá separá-lo dos outros líderes inteligentes na sua organização?

Ser intencional sobre o seu comportamento

Você não pode mais agir pelos seus instintos e sentimentos. Para se destacar, você precisa definir algumas metas e fazer um plano para seus novos comportamentos. Reserve algum tempo para pensar e escrever o seu plano (porque o que é escrito tem uma melhor chance de ser feito). Imagine o que os outros vão ver que você está fazendo quando você está influenciando, sendo inspirador e visionário, etc.

Agir e falar como se já tivesse chegado lá

Simplesmente observar os executivos que você admira e escrever um plano é um grande começo, mas é preciso fazer mais. Você tem que decidir o que você gostaria de tentar e, em seguida, fazê-lo. Seja corajoso, assuma alguns riscos e esteja disposto a permitir que outros o vejam como o líder que você é totalmente capaz de ser. Aja como se você já estivesse lá (cuidado, não vá longe demais ou os outros podem vê-lo como arrogante).

Obter feedback

Todos nós temos pontos cegos. Você pode pensar que está fazendo maravilhas, mas outros veem lacunas na sua liderança mais facilmente do que você. Com um pouco de humildade e coragem, compartilhe o seu plano e peça feedback dos stakeholders próximos de você. Obter feedback é um dos pilares da melhoria para se tornar um grande líder. O que está funcionando? Continue fazendo isso. O que não está? Ajuste ou deixe de fazê-lo. Continue praticando.
Dê aos tomadores de decisão da promoção alguma coisa para falar. Enquanto seus colegas estão descansando em seus conhecimentos, é hora de intensificar suas ações para ser visto como o próximo alto executivo da empresa. A promoção não vai acontecer sozinha, você precisa começar a trabalhar nela.
Autora: Mary Jo Asmus

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Petrobras anuncia conclusão das obras da P-55

Plataforma irá para Roncador (RJ), e primeiro óleo será produzido em dezembro deste ano

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Segundo comunicado da Petrobras, as obras da plataforma semissubmersível P-55 foram concluídas recentemente. Agora, serão realizados os testes de inclinação da plataforma e, após essa etapa, a P-55 seguirá para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro.
A P-55 ficará ancorada a uma profundidade de cerca de 1.800 metros e será ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água. A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos acoplados à unidade.
Com 52 mil toneladas, 10 mil m² de área, a P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil e começará a produzir em dezembro deste ano. Com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar quatro milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma é uma das maiores semissubmersíveis do mundo.
A obra gerou cerca de cinco mil empregos diretos e 15 mil indiretos e alcançou o índice de 79% de conteúdo nacional, proporcionado principalmente pelo fato de a construção e a integração terem sido feitas totalmente no Brasil.
A edificação da plataforma foi realizada em duas partes construídas de forma simultânea, casco e topside, e posteriormente unidas. O casco da unidade teve as atividades executadas no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, de onde seguiu para o Polo Naval, no Rio Grande do Sul, para continuidade dos serviços.
No Polo Naval, foram feitas as instalações do convés e dos módulos, bem como a integração dos sistemas da plataforma. A construção dos módulos de Remoção de Sulfato e Compressão de Gás também foi feita no local. Outros módulos, entre eles o de Remoção de CO2, foram construídos em Niterói (RJ) e, depois de prontos, transportados até Rio Grande.
A operação que acoplou as duas grandes partes da plataforma (convés e casco), chamada de Deck Mating, é considerada o marco mais desafiador da construção da unidade e uma das maiores já executadas no mundo, em função do peso da estrutura (17 mil toneladas) e a altura a que foi levantada (47,2 metros). A manobra foi realizada dentro do dique-seco do ERG1, em junho de 2012, por meio do içamento do convés, técnica inédita no Brasil.

De Sapos, de Águias e de Mudanças

Uma conhecida e cruel experiência no campo da biologia prova que um sapo, colocado numa panela com água da sua lagoa, levada ao fogo, fica imóvel durante todo o tempo em que o líquido se aquece até ferver. Ele não reage ao gradual aumento da temperatura e morre cozido. Já um sapo jogado numa panela com água fervente salta imediatamente para fora, meio chamuscado, porém vivo! Alguns empresários e dirigentes agem como sapos fervidos. Não percebem as mudanças no ambiente dos negócios e acham que está tudo bem, que tudo vai passar e que é só uma questão de tempo. E quebram ou fazem um grande estrago em suas empresas morrendo como o sapo da lagoa da água fervida! Esta metáfora, de autoria do consultor e escritor americano Peter Drucker, pressupõe a necessidade de linguagem adequada para o entendimento nos relacionamentos interpessoais nas empresas. “Falar a mesma língua” na empresa não significa exatamente que há entendimento. Há em cada ser humano um universo de crenças, idéias e percepções diversas, do qual depende o sentido que as palavras adquirem. Quanto mais sintonia melhor a comunicação.
Uma empresa pode ser vista como um pacto entre todos que dela fazem parte. Ou, apenas um lugar onde as pessoas aplicam o seu tempo em troca de um salário. O primeiro caso pressupõe o conhecimento e a aceitação por todos de princípios e compromissos que geram a participação. No segundo, valem apenas as regras momentâneas do jogo, sob intensa supervisão.
Da espécie das aves, ela é quem possui a maior longevidade, pois chega a viver setenta anos. Mas, para chegar a essa idade, a águia, aos quarenta já está com as unhas compridas e flexíveis – e não consegue mais apanhar suas presas para poder se alimentar. O bico alongado e ponteagudo fica curvado. Apontadas contra o peito estão as asas envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas. Voar, portanto, fica dificílimo. E, nessas circunstâncias, a águia tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação que chega a durar quase seis meses. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher num ninho próximo a um paredão onde não necessita voar. Após encontrar esse lugar, ela começa a bater com o bico numa das faces do paredão até conseguir arrancá-lo. Depois de arrancar o bico, espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar as unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só após cinco meses, a águia sai para o vôo da renovação que possibilitará a ela viver mais trinta anos.
Jacques Cousteau, o grande oceanógrafo francês, autor de observações sobre o comportamento e da vida de inúmeras espécies, como esta das águias, dizia que em nossa vida, muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação; e que para um vôo de renovação, precisamos nos desprender de certas lembranças, de certas mágoas, de certos costumes, hábitos e outras tantas coisas que nos causam  dor e sofrimento.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Embraer entrega milésima aeronave E-Jet

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Modelo E175 foi entregue à Republic Airlines, que vai operá-la nas cores da American Eagle
A fabricante de aeronaves Embraer entregou no dia 13/9, em cerimônia realizada na sede da própria empresa, em São José dos Campos (SP), o milesimo jato da família de E-Jets produzido.
O jato E175 foi entregue à Republic Airlines, que vai operá-la nas cores da American Eagle. Essa entrega faz parte do pedido de 47 jatos da Republic anunciado no início de 2013. O acordo inclui ainda opções de compra para 47 aviões adicionais.
“Este é realmente um marco notável, quando consideramos que entregamos mais de 1.000 aviões em menos de dez anos”, disse Frederico Curado, Diretor-Presidente da Embraer.
A família de E-Jets entrou em operação regular em 2004, com a primeira aeronave sendo entregue à LOT Polish Airlines, da Polônia. Atualmente os E-Jets operam com 65 empresas aéreas em 45 países. Em junho deste ano, a Embraer lançou a segunda geração da família, os E-Jets E2, que deverão entrar em serviço em 2018.
Os E-Jets detêm atualmente 50% de participação de mercado e 62% das entregas no segmento de jatos até 130 assentos. Apenas em 2013, somadas as vendas tanto da geração atual quanto dos E-Jets E2, a Embraer recebeu mais de 330 pedidos firmes.

Não Estamos Sós

“Não estamos sós no Universo”. Carl Edward Sagan (1934-1996), cientista e astrônomo americano.
“Os planetas também são como entidades vivas, assim como todo o Sistema Solar”, já me dizia Carlos Alberto Paz Wells, o Charlie.
Ele tivera, nos anos 90, no Peru, um contato físico com extraterrestres testemunhado pelo escritor espanhol J. J. Benitez. Charlie, atualmente, mora em Toronto, Canadá. Nunca mais nos falamos, mas sei que ele continua com o seu trabalho de pesquisador ufológico tão bem relatado em seu livro “Os Semeadores de Vida”. Acho que ele se mandou para o Canadá porque não aguentou o grau de chacota de brasileiros, portadores de extrema ignorância, indigência mental e alienação: tudo junto.
Mais recentemente, o cientista Zecharia Sitchin, do Azerbaijão, diz que a raça humana é uma criação de avançadas civilizações alienígenas. Ele afirma que os extraterrestres que nos visitam estão em um estágio intermediário entre os humanos e entidades transcendentais. Eles são mais espírito; nós somos mais corpo. Certamente eles são melhores que nós. Às vezes, fico imaginando se existe alguma coisa pior que uma grande parte de seres humanos. E que vem aumentando.
As descobertas científicas, atualmente, estão ocorrendo com muita velocidade. Um dos planetas que gira ao redor da estrela-anã Gliese-581 pode ser habitável, com clima propício para a existência de água em estado líquido, segundo um estudo de climatologistas franceses. “Sete vezes mais maciço que a Terra e aparentemente rochoso, o Gliese-581 pode ser o primeiro planeta potencialmente habitável descoberto até hoje”, informam os cientistas do Centro Nacional de Pesquisas Científicas de Paris. Detectado em 2007, o Gliese-581 está a 20 anos-luz do Sistema Solar; esclarecendo: 1 ano-luz = 9,5 trilhões de quilômetros. É nada pertinho para nós terráqueos! Por quê? – Porque ainda não somos capazes de realizar percursos interplanetários. Segundo o Esquema de Classificação de Civilizações Interplanetárias, concebido pelo astrônomo russo Nikolai Kardashev e pelo físico americano Freeman-Dyson, os extraterrestres resolveram, há muito tempo, suas possibilidades de locomoção interplanetária. Eles têm naves construídas com fantástica formulação aerodinâmica, dotadas de propulsão eletromagnética, capazes de realizar percursos na escala Mach 20-40, isto é: 20 a 40 vezes a velocidade do som, portanto hipersônicas. No nosso caso, planeta Terra, podemos realizar percursos na Escala Mach 2-5, isto é: 2 a 5 vezes a velocidade do som, portanto supersônicas.
Ridículo, se comparamos; além de problemáticos propelentes utilizados como combustível. Somos incapazes de locomover por energia eletromagnética, como eles.
Edgar Mitchell, astronauta da Apollo 14 revela: “Muitas das tecnologias existentes no planeta Terra são provenientes de Engenharia Reversa: desmontagem e remontagem de naves alienígenas acidentadas”. – Como discordar do sexto homem a caminhar na Lua?
Como não estamos sós no Universo, minha esperança é que aprendamos a evoluir com os extraterrestres. – Pelo menos, a reaprender a partir de nossas imensas burradas!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Ferrabrás do RH

Era Doutor Antonio Carlos o tempo todo; assim sendo chamado – e decantado – naquele laboratório farmacêutico de uma multinacional italiana. Alto, atlético, pouco menos de 30 anos de idade, ar desafiador e um tanto imbecilizado, lembrava um pouco o ator americano Sylvester Stallone desidratado. Antonio Carlos conseguira o cargo de Gerente de Recursos Humanos mais por sua subserviência ao Diretor Administrativo, este muito cotado pela matriz italiana.
A empresa adotara, para cargos de chefia, o Teste de Rorschach. Desenvolvido pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach, o teste consiste em dar respostas sobre o que se parecem cerca de umas doze pranchas com manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica da personalidade do indivíduo. Embora o seu funcionamento ou aplicação estivesse sob a responsabilidade dos psicólogos do Setor de Recrutamento e Seleção, Antonio Carlos queria ver todos os resultados; acho que mais por curiosidade ou para demonstrar, grosseiramente, quem mandava, efetivamente, no RH.
Não obstante eu tivesse sido convidado pelo Diretor de Produção para assumir o cargo de Gerente de Desenvolvimento Operacional, tive que me submeter ao tal teste. Alguns meses depois de meu ingresso na empresa, o Diretor de Produção me contou que Antonio Carlos ficou “puto nas calças” com a minha contratação, pois o resultado do “meu Rorschach” continha contra-indicações para o cargo. Todavia, a vida seguiu em frente, e o meu desempenho no cargo desmentiu os prognósticos, pois consegui avanços em produtidade e qualidade nos resultados da empresa. Depois de 4 anos, pedi demissão para ir compor a equipe do Projeto Bandeirante: um avião turbo-hélice que deu origem à Empresa Brasileira de Aeronáutica – Embraer – a atual segunda fábrica de aeronaves do mundo.
Eu soube, recentemente, que Antonio Carlos é um consultor de empresas muito requisitado, especializado em liderança situacional: um pacote de treinamento vendido, sob licença, dos americanos.

Ministério firma acordo com Centro de Treinamento do Porto de Antuérpia


Objetivo da parceria com unidade portuária da Bélgica é capacitar colaboradores brasileiros, incluindo funcionários de escritório e trabalhadores portuários avulsos
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O Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, assinou, na última quarta-feira (11/9), na embaixada da Bélgica, um documento que firma o Acordo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Portos e o APEC (Centro de Treinamento do Porto de Antuérpia). O objetivo da parceria é capacitar os trabalhadores portuários brasileiros, incluindo funcionários de escritório e trabalhadores portuários avulsos, com cursos nas áreas de gestão, infraestrutura e obras portuárias, além do uso e manuseio de equipamentos portuários.
Os candidatos selecionados poderão participar dos seminários padrão e daqueles especialmente elaborados na cidade de Antuérpia (Bélgica) e/ou no Brasil.
Em uma primeira fase, o treinamento será destinado aos funcionários portuários de escritório dos órgãos públicos envolvidos com o setor portuário (SEP, Antaq, Docas e demais órgãos intervenientes), além das empresas privadas arrendatários dos terminais portuários brasileiros.
Esse treinamento será feito por professores Belgas da APEC que virão ao Brasil para disseminar as melhores práticas do setor portuário mundial. O treinamento destinado aos funcionários de escritório será organizado por intermédio de seminários de curto prazo, com previsão de cinco dias úteis, com início previsto para as 9h até, aproximadamente, 17h. Os cursos serão conduzidos em inglês.
Já na segunda fase do programa haverá o treinamento de professores brasileiros, a serem escolhidos pela Secretaria de Portos, nas instalações do APEC, em Antuérpia. Os profissionais selecionados treinarão os trabalhadores portuários avulsos, principalmente com o uso de simuladores para movimentação de contêineres (transtêineres e portêineres).
Com informações da Secretaria de Portos

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DHL lança serviço que atende ciclo completo dos produtos automotivos

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Visando redução de custos, companhia dá suporte ao clientes nos estágios de pesquisa e desenvolvimento, manufatura, e lançamento
A  DHL lançou um novo serviço voltado ao segmento de produtos automotivos. A nova estrutura abrange todo o processo de acesso ao mercado (go-to-market), e baseia-se em três módulos logísticos que os clientes podem combinar ou implementar individualmente.
“Os lançamentos de produtos no setor automotivo são complexos e muito caros. O feedback que recebemos dos nossos clientes mostra que há uma forte demanda por melhorias. Com nossa solução mundial, as empresas vão se beneficiar com a minimização dos riscos na cadeia de suprimentos, custos menores com terceiros e maior eficiência, e tudo isso pode ser rastreado através do conjunto de ferramentas de visibilidade que fornecemos”, disse Fathi Tlati, presidente do Setor Automoti vo Global da DHL Global Customer Solutions & Innovation.
O tempo médio entre o primeiro esboço de um automóvel até sua chegada ao mercado é de dois a três anos e requer uma sincronização precisa entre as várias partes envolvidas que, frequentemente, não se localizam no mesmo continente.
“Podemos reduzir ao mínimo os incidentes da cadeia de suprimentos que possam ocorrer durante esse processo desafiador e que podem resultar no aumento dos custos e atrasos no desenvolvimento”, ressalta Tlati.
O novo serviço da DHL tem o foco em três estágios. Na fase de pesquisa e desenvolvimento, a DHL dá suporte à pré-produção do desenvolvimento de modelos, tais como acondicionamento especializado de protótipos, desembaraço alfandegário e transporte. Na fase de manufatura, a DHL organiza a logística do material in loco e do material que chega, reduzindo os riscos da cadeia de suprimentos, além de proteger o processo de produção. Finalm ente, na fase de lançamento, a DHL cobre a comunicação do lançamento, como a distribuição econômica de mala direta ou pacotes, circulação de carros para exibições em eventos de testes ou apresentações oficiais para a imprensa.
De acordo com a DHL Supply Chain, os modelos JIT (Just in time) e de manufatura enxuta são algumas das características principais da logística do setor automotivo, com entregas programadas e reduzido nível de estoque nos diferentes níveis da cadeia de abastecimento.

Um bom lugar para trabalhar

por Arthur Chioramital

Foco no bem-estar dos colaboradores e preocupação constante com o crescimento pessoal e profissional deles são os ingredientes que fazem da Acesso Digital a melhor empresa do País para trabalhar, segundo ranking do Great Place to Work (GPTW). Neste ano, a companhia ficou em 1º lugar na categoria Pequenas e Médias Nacionais (aquelas que possuem entre 100 e 999 funcionários). “As iniciativas para promoção de qualidade de vida e saúde das equipes foram o grande diferencial apresentado pela Acesso Digital”, diz Caroline Maffezzolli, diretora de Institucional e Mercado da GPTW.

Segundo Gabrielle Tecco, líder da área de Marketing e Comunicação da Acesso Digital, faz parte da cultura organizacional da empresa a crença de que ao transformar as pessoas, incentivando seu desenvolvimento contínuo, é possível transformar a própria companhia e, assim, obter resultados acima do esperado. “Trabalhamos metas e resultados arrojados, mas, em contrapartida, oferecemos benefícios que auxiliam os colaboradores a equilibrarem os diversos aspectos de suas vidas, como saúde, bem-estar, relacionamento familiar e social, entre outros”, afirma Gabrielle.

A empresa mantém um pacote com 23 programas de benefícios para os 125 colaboradores. Chamados internamente de Programas de Valor, as iniciativas têm como objetivo promover o desenvolvimento profissional dos funcionários, reconhecer e premiar seus esforços e criar uma atmosfera agradável e descontraída.

Os programas desenvolvidos pela Acesso Digital incluem desde coachingcom os líderes, apoio a graduação e pós-graduação dos colaboradores e cursos de inglês e intercâmbio pagos integralmente pela empresa, até a visita de manicures profissionais à companhia duas vezes por semana, agendamento de bate-papos das equipes com executivos e empreendedores renomados e viagens ao exterior com direito a acompanhante custeadas pela empresa que são sorteadas entre aqueles que atingiram suas metas semestrais.

“Nossa política de benefícios tem como função criar um ambiente de trabalho com qualidade de vida, incentivando a autonomia e a descontração em nossas equipes como instrumento para estimular o alcance das metas.”

Para manter a boa avaliação, o grande desafio é alinhar cada vez mais os colaboradores da empresa ao conjunto de crenças e atitudes que norteiam as atividades da companhia. “Esse processo de melhoria é contínuo e precisa estar bem estruturado e disseminado em todos os níveis da empresa”, declara Gabrielle, que completa: “a inovação e o aperfeiçoamento dos programas de valor são outros pontos que recebem atenção constante, afinal, nossas equipes sempre esperam mais e mais de nós.”

domingo, 22 de setembro de 2013

Menos novelas e mais livros

Às vezes chego a pensar que as novelas geram ganhos a quem assiste, tamanho é o fascínio que despertam nas pessoas. Mas, longe disso. Elas geram mesmo é paralisia, de todos os gêneros, inclusive, físico, afinal, há pessoas que nem piscam quando a cena é chocante, picante, emocionante.
Você já ouvir dizer que alguém foi promovido porque sabia o nome de todos os personagens da novela das nove? Ou, porque recitou o último capítulo da novela das seis? Menos novelas e mais livros significa mais conforto, saúde, bem-estar, relacionamentos… mais vida.
Alguma pessoa coloca no currículo: “expert em novelas”. A não ser que você seja um crítico de TV, ou ganhe dinheiro com notícias noveleiras, ninguém melhora de vida vendo novela.
É uma pena, porque enquanto os capítulos das novelas avançam, a carreira das pessoas, a competência e o aprendizado andam para trás. Raramente, e raramente mesmo você aprende alguma coisa produtiva vendo uma novela.
“Então não posso mais assistir minha novelinha?” Claro que pode, afinal, cada um é dono de si mesmo. A questão é que, pelo menos, nos intervalos, deveríamos trocar a novela por páginas de livros. Livros que aumentem nossa competência, que despertem nossamotivação e entusiasmo pela vida. Livros que nos direcionem para a carreira que pretendemos, e nos auxilie na preparação de competências e diferenciais para que ela seja um sucesso, enfim, ler os capítulos de livros traz resultados positivos e muito aprendizado, enquanto que acompanhar os capítulos da novela traz inércia, acomodação, e, pior, corremos o risco de criar um estado mental com inversão de valores, afinal, o que se passa nas novelas de hoje é todo tipo de imprestabilidade.
“Ah, mas a novela é um retrato da vida real”. Mentira. A vida real tem se deixado influenciar pelas novelas, invertendo valores morais como se fosse esse o padrão. Não é padrão a traição, o sexo sem amor, o pobre ser feliz e o rico depressivo, como se quisessem perpetuar a fome, a miséria, o pouco, incentivando de que feliz mesmo é quem não tem dinheiro, e, que, os ricos, cedo ou tarde apontam uma arma para a própria cabeça. Tudo isso é enganação e não podemos trazer para os capítulos da nossa vida o que se passa nas novelas.
Quer ver sua novelinha, veja, mas, prefira trocá-la por conhecimento que enobrece, por outras imagens que façam bem à sua mente, por ideias de especialistas nas mais diversas áreas, e não pelas infames imagens, sons e experiências novelísticas.
De outro ponto de vista, é preciso que compreendamos que nós é que nos deixamos influenciar, e, parecemos gostar do que se passa na TV, tamanha é a audiência desses programas. Não se chateie com quem quer lhe ajudar a sair do marasmo, da inércia de ficar no sofá, esparramado, vendo novela enquanto os filhos brincam sozinhos lá fora e seu companheiro (a) implora por atenção, ou enquanto um colega de trabalho está sendo promovido porque leu mais, foi a cursos, o que possibilitou a ele comprar o carro que você sempre quis, mas, a novela o convenceu de algum modo, que ela era mais importante que seu aperfeiçoamento e qualidade de vida.
Me dá uma dor no coração ver pessoas não indo a cursos, palestras, não lendo pelo menos um livro por ano, porém, recitando o nome dos personagens e o que cada um fez no capítulo anterior, deixando queimar o arroz, o feijão e derramar o leite no fogão, mas, não perdendo segundos da novela.
Assista sua novela, mas, com todo carinho do mundo, sugiro que comece a trocá-la por algo produtivo, divertido, instigante, como um livro, um curso, ou, simplesmente em sair para passear num parque sozinho ou em família, e observar a natureza, só para quebrar esse hábito de acomodação que a novela traz.
Eu sei que você chega em casa exausto, e tudo o que enxerga é a poltrona do sofá e tela da TV, porém, estar extenuado é um ótimo sinal de que está suando no trabalho, no entanto, suor já não é mais sinal de sucesso. Temos que complementá-lo com evolução, aprendizado, habilidades, coisas essas que a gente não aprende vendo novela.
O pior de tudo é que ficarmos vidrados na TV não permite sequer que descansemos, pois ficamos focados, atentos a tudo o que se passa, enchendo a mente com bobagens que vão atrapalhar num momento ou outro nossa vida.
Não sou contra a TV e suas novelas. Sei do papel importante que a TV tem. Sou contra você não estudar, não se empenhar, não participar de eventos que a empresa oferece, negar hora extra, negar carinho, atenção a quem ama você, enfim, sou contra rejeitar conforto, bem-estar, crescimento. Aposto que nunca um artista de novela lhe deu esses conselhos, deu? Garanto que nenhum deles se preocupou em ligar pra você oferecendo ajuda quando não sobra dinheiro para comprar um tênis para o filho ir para o colégio, ou, duvido que algum deles tenha oferecido ajuda nos momentos mais difíceis que você enfrentou, e, mais, tenho certeza que nunca ligaram pra você oferecendo apoio para uma consulta médica particular para seu filho, enquanto você reclamava da demora no posto de saúde. Por que eles não fazem isso?
A resposta é simples: porque eles são personagens, e você é real. Não se deixe inverter, tornando-se um mero expectador da própria vida. Você é real e tem que sair do sofá e dos capítulos da novela para se tornar protagonista do filme da sua vida, da sua carreira, do seu destino e escrever belos capítulos no livro da sua história.
Firme campeão, campeã. Sucesso. Mais livros e menos novela.
Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre.

sábado, 21 de setembro de 2013

O Uivo dos Chacais

Chacal: Mamífero carniceiro, originário da África e da Ásia, mais ou menos do tamanho de uma raposa, e que come os restos deixados pelos animais de maior porte. – Pessoa muito má e que espreita a desgraça das outras para beneficiar-se.
O escritor americano William Faulkner dizia que a angústia do mundo é causada por pessoas entre os 20 e os 50 anos de idade. Só para ficarmos no Brasil, lembremos, então, do delegado Sérgio Fleury, do coronel Brilhante Ustra, do presidente Fernando Collor, do motoboy do Parque do Estado, do casal Nardoni, do jornalista Pimenta Neves, do deputado e capitão do exército Jair Bolsonaro, de Suzana Richtofen, de Chico Picadinho, do cabo Anselmo e dos mascarados das passeatas. – Eles – e seus simpatizantes – continuam a uivar como os chacais.
Quando os chacais nazistas ocuparam Paris em 1943, dois generais foram visitar Picasso em seu atelier, no Quartier Latin. Ao depararem com o quadro Guernica, um deles perguntou: “Foi você que fez isto? – E Picasso respondeu: Não, foram vocês!”
Por quê coisas ruins acontecem com pessoas boas? – O rabino Henry Sobel, mostrado pela pior imprensa do Brasil como ladrão de gravatas de grife, fez esta pergunta a Dom Paulo Arns, Cardeal de São Paulo, nos anos de chumbo e de chacais da ditadura militar. Dom Paulo respondeu que esta era uma pergunta que Santo Agostinho fazia sempre. – Se não há outra explicação, o mal acaba fazendo o bem aparecer. – É o que tenho tentado descobrir – faz tempo!
Mas, “coisa ruim” é o próprio Diabo, criatura de Deus, segundo o filósofo Spinoza. A melhor explicação obtive de Raimunda, evangélica, nascida em Fortaleza e que presta serviços em minha casa. – “Seu Paulo, o coisa ruim aparece quase sempre como bonzinho, como vítima e não faz outra coisa a não ser infernizar a vida das pessoas ao seu redor!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Comissão aprova instalação obrigatória de detector de combustível adulterado em veículos

Objetivo da proposta é evitar que consumidores tenham danos gerados pelo uso de combustíveis adulterados e facilitar a fiscalização
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A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou no dia 11/9 o Projeto de Lei 7433/10, que inclui o detector de combustível adulterado entre os equipamentos obrigatórios de veículos.
A proposta do deputado Wellington Fagundes (PR-MT) altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). Conforme o texto, as normas para o equipamento deverão ser estabelecidas pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
O objetivo da proposta, segundo o autor, é evitar que os consumidores tenham danos gerados pelo uso de combustíveis adulterados e facilitar a fiscalização.
O projeto tramita apensado ao Projeto de Lei 4141/08, do ex-deputado Nelson Goetten, que também torna imprescindível a instalação do equipamento nos veículos para verificar a qualidade do combustível. O parecer do relator das propostas, deputado Zoinho (PR-RJ), foi pela rejeição do PL 4141/08 e pela aprovação do PL 7433/10, apensado. Os projetos são analisados em caráter conclusivo e agora vão para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Com informações da Agência Câmara