domingo, 30 de junho de 2013

Quer se tornar melhor? Pratique o “flow”


Será que em algum momento de sua vida, você estava praticando algo com um grau de concentração tal, que você se sentiu “isolado” do mundo? Ou seja, você perdeu a noção do tempo, de si mesmo, das coisas ao seu redor, não escutou o telefone tocar ou qualquer outra coisa que lhe desviasse a atenção? E esse estado independia daquilo que você estivesse fazendo como, por exemplo, ler um livro, realizar uma tarefa, namorar ou jogar xadrez? E, ao concluir o que estava fazendo, todo o seu Ser se encheu de satisfação, prazer e felicidade a ponto de estufar o peito e exclamar: VALEU A PENA?
Pois é. Este estado foi descrito pelo psicólogo húngaro Mihaly Csikszentihaly e recebeu o nome de teoria do “flow”, onde a pessoa entra em um estado mental comfoco e concentração máximos tornando a execução de uma tarefa muito mais espontânea e natural. Em Português, “flow” significa Fluxo ou estado de imersão total.
Para o autor, tal estado só é obtido quando existe um EQUILÍBRIO entre o grau de dificuldade da tarefa e as habilidades individuais para realizá-la.
Se a tarefa oferece pouco ou nenhum desafio, ou seja, a competência da pessoa é maior que o desafio, certamente ela sentirá tédio, apatia, desinteresse e relaxamento, e poderá não realizá-la. Por outro lado, se a competência da pessoa for menor que o desafio, ela se sentirá ansiosa, preocupada, agitada e estressada e, também, poderá não realizá-la.
“O estado de “flow” é uma experiência subjetiva específica na qual as pessoas são colocadas quando estão completamente engajadas naquilo que têm interesse e envolvimento, independentemente se ela for artista, pintor, atleta ou esportista de alto desempenho, não importando o local onde estejam. As pessoas não se distraem, ficam absorvidas naquilo que estão fazendo e o fazem sem se forçar para fazê-lo”, afirma Mihaly.
Em síntese, o estado de “flow” é a realização de uma atividade onde haja, repito,EQUILÍBRIO entre desafio e habilidades e onde esta situação acabe transformando o trabalho em diversão , independentemente do tempo para sua realização.
Neste estado, o engajamento é tal que, além de não se sentir o tempo passar, também são ignoradas sensações de fadiga, dor, fome, sede, perda da consciência do mundo exterior e até do próprio ego. Pessoa e tarefa se fundem em algo único durante a sua realização.
É neste estado que a pessoa concentra todas as suas energias para a realização da tarefa e dá o melhor de si para realizá-la. É neste estado que se vivencia o aqui e agora, o momento presente. E, é nestes momentos, que seu pensamento, movimento e ação fluem de forma natural.
Entretanto, para se atingir tal estado, algumas considerações são importantes:

1 – autoconhecimento

Importantíssimo, pois é fundamental que a pessoa saiba, realmente, o que gosta e o que ama fazer. Aquilo que não deixa os seus neurônios em paz, o que a instiga, o que lhe é significante. Tudo isso favorece a pessoa a atingir o estado de “flow”, imersão total, para a realização da tarefa.

2 – vocação

Do latim vocare, significa um chamado ou sua voz interior. Robert Wong diz que: “para aqueles que encontram sua vocação por meio do autoconhecimento, o universo celebra e conspira a favor”.
E quem descobre e segue sua vocação
  • está sempre feliz com o que faz, pois encontrou significado para sua atividade;
  • não trabalha, se diverte, pois encontrou a razão, ou razões, para tal;
  • tem sempre um brilho no olhar, desde o início até o final do seu trabalho;
  • nunca está cansado, está sempre disposto física e mentalmente;
  • renuncia a muitas coisas para ser feliz. Como Sidarta Gautama, o Buda, que renunciou a toda a sua riqueza para divulgar suas ideias e sua filosofia de vida;
  • está sempre automotivado e tem energia para vencer e superar os mais difíceis obstáculos e desafios;
  • enfim, quem segue sua vocação, descobre sua missão de vida, o porquê de estarmos neste mundo e fazendo aquilo que escolhemos fazer e que nos dá prazer e nos deixa felizes.

3 – missão

Do latim mittere, significa enviar. Wong afirma que “chegar à missão equivale a atingir a autorrealização. Todos fomos enviados à Terra para cumprir nossa missão que é realizar nosso verdadeiro potencial, assumir nossa responsabilidade e, assim, ajudar a fazer esta mundo melhor do que o encontramos”.
Quando realizamos nossa missão, não apenas nosso corpo e nossa mente ficam envolvidos, mas também nossa alma. Nós a realizamos com verdadeira paixão e engajamento pleno.
Por isso, Cyro Martins diferencia comprometimento de engajamento: comprometimento é apenas fazer a tarefa; engajamento é realizar a tarefa com alma, com paixão.

4 – motivação

Existem, basicamente, dois tipos de motivação, a intrínseca e a extrínseca, cada uma com seus fatores desencadeantes.
No caso do “flow”, a motivação é intrínseca, onde a pessoa, comprometida apenas com ela mesma, vivencia aquele estado de prazer e satisfação plenos. Ou seja, a motivação é de dentro para fora.
Claudio Tomanini afirma que “motivação não é algo que se dá, é algo que se tem” e ela se encontra nas respostas às seguintes perguntas:
  • o que é que me motiva?
  • será que eu acordo fazendo aquilo que eu gosto de verdade?
  • no que é que sou apaixonado?
A motivação intrínseca nos impele para a ação e esta se relaciona diretamente ao autoconhecimento, à vocação e à missão.
Falta, ainda, um último ponto a ser abordado: o conceito de personalidade autotélica, também desenvolvido por Mihaly.
Ele ensina que “a realização e sucesso são duas coisas diferentes. A realização vem de dentro e se orienta para um fim que propicie a pessoa se colocar. Daí a palavra autotélico, significando um fim (telos) que o próprio indivíduo se impõe. O sucesso, ao contrário, se orienta para fora, para aquilo que irá impressionar os outros, conforme seus julgamentos”.
Aqueles que possuem este tipo de personalidade, que atingem com facilidade o estado de “flow”, são pessoas que vivem com pouco ou muito pouco no que diz respeito ao seu conforto, poder, fama, entretenimento e bens materiais, além de serem mais autônomas e independentes.
E Mihaly segue ensinando: “pessoas que possuem essas características não se sentem ameaçadas ou seduzidas por recompensas externas. Ao mesmo tempo se envolvem mais com tudo ao seu redor porque estão totalmente imersas na corrente da vida.”
Seus pontos em comum são: envolvimento, entusiasmo, engajamento, sentimento de pertencer, motivação intrínseca, presença e ambição.
Se você pratica o “flow”, o estado de imersão total, em todas as áreas da sua vida, certamente você saiu dos “comos” e chegou aos “porquês”, independentemente de qual área você está atuando, seja ela física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) ou espiritual.
Quando encontramos prazer e satisfação em tudo que realizamos, não importando o momento ou a complexidade, estamos tendo a oportunidade de crescermos como Seres Humanos Integrais e chegamos a um estado de felicidade real e não imaginária ou passageira.
E quem foi que não nasceu para ser feliz?

Calor excessivo faz o celular explodir? Veja mitos e verdades sobre baterias

Tire suas dúvidas sobre o funcionamento das baterias de íons de lítio, usadas em eletrônicos como smartphones, tablets e notebooks

Mesmo quem está acostumado com tecnologia tem dúvidas sobre o funcionamento de componentes internos do celular, tablet ou notebook. A bateria é um dos itens que suscita mais questionamentos. É comum ouvir um amigo recomendar que o celular não fique no bolso para não esquentar demais, esperar a carga da bateria acabar antes de conectar o aparelho ao carregador, entre outras orientações.
Stella Dauer
Bateria dos smartphones perde capacidade assim que sai de fábrica, dizem especialistas
Para ajudar os leitores a separar as recomendações verdadeiras dos mitos, o iGconversou com Renato Franzin, professor do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Universidade de São Paulo, e com Maria de Fátima Rosolem, pesquisadora de sistemas de energia do CPqD. Confira as respostas abaixo:
1. A bateria começa a perder sua capacidade assim que o aparelho sai de fábrica, mesmo se ele não for usado?
Sim. Depois de pronta, se ficar sem uso a bateria sofre reações internas e passa a descarregar. “Toda e qualquer bateria já nasce morrendo”, diz Fátima. Para evitar o problema, as baterias são carregadas parcialmente na fábrica, antes de chegarem às mãos do consumidor.
2. É melhor esperar a bateria descarregar totalmente antes de conectá-la ao carregador?
Não. O dono do aparelho pode usar o carregador para completar a carga da bateria a qualquer momento. As baterias de íons de lítio não sofrem do “efeito memória” que assombrava as baterias com tecnologia de níquel-cádmio, usadas nos primeiros celulares, notebooks e telefones sem fio. “Hoje os aparelhos têm tecnologia para reagir ao que o usuário fizer”, diz Franzin.
3. Deixar o celular plugado na tomada após a bateria estar carregada prejudica o funcionamento da bateria?
Não. Segundo Fátima, os carregadores oferecidos pelos fabricantes de celulares possuem um filtro que impede a passagem de corrente elétrica quando a bateria está “cheia”. Contudo, essa proteção pode falhar e a bateria pode aquecer. “Ao manter a bateria em uma temperatura alta, o usuário reduz a sua vida útil”, diz Franzin.
4. A bateria dura menos quando o usuário carrega o aparelho por meio da porta USB do computador?
Em princípio, a qualidade da carga feita por meio da porta USB é igual à da rede elétrica. Em alguns casos, diz Franzin, pode ser ainda melhor, já que a corrente que chega à bateria do celular já foi estabilizada pela fonte do computador antes. Contudo, o celular pode demorar mais a carregar, já que a corrente elétrica oferecida pela porta USB é menor que a da tomada.
5. A bateria dura mais no frio do que no calor?
Segundo Franzin, as baterias são fabricadas para funcionar em uma temperatura entre 20 ºC a 22 ºC. Em temperaturas muito altas, a bateria pode deixar de funcionar corretamente, já que o calor reduz a velocidade das reações eletroquímicas que ocorrem dentro da cápsula de metal. “Em uma temperatura mais baixa, de 15 ºC, abateria pode até ter um ganho de desempenho”, diz Franzin.
Embora o clima interfira pouco no funcionamento das baterias, quem vive em locais de climas mais ameno, como as regiões Sul e Sudeste do Brasil, pode usar a bateria por mais tempo e vice-versa. “Se a bateria estiver em uso em um local quente, como o Piauí, a vida útil dela será um pouco menor”, diz Fátima, do CPqD.
6. A bateria pode explodir se ficar sob calor excessivo?
Que a bateria não deve ser exposta ao fogo, todo mundo já sabe. Mas outras situações que envolvem temperaturas altas, como deixar o celular no painel do carro, também podem acelerar a degradação dos materiais que reagem dentro da bateria. “A energia que uma lâmpada consome em uma hora está armazenada dentro da bateria. A preocupação é de que o calor não faça ela liberar tudo isso de uma vez, causando uma explosão”, diz Franzin. Deixar o celular no bolso, no entanto, não é uma situação que possa provocar, por si só, a explosão de uma bateria.
7. A bateria para de funcionar depois de alguns anos?
Sim. A bateria tem duração limitada, medida em ciclos que incluem o processo de carga e descarga total. As baterias usadas em celulares à venda no Brasil devem oferecer, no mínimo, 300 ciclos de carga, de acordo com determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo Fátima, do CPqD, o mais comum é que as baterias de grandes fabricantes suportem pelo menos 1 mil ciclos.
8. Posso usar um carregador diferente do que acompanha meu celular?
A recomendação é de que os usuários utilizem somente o carregador recomendado pelo fabricante. O uso de carregadores fora da especificação pode causar danos à bateria, aumentando o risco de explosão ou mesmo reduzindo a vida útil do produto. “Só compre carregadores e baterias homologados pela Anatel, pois eles passam por sete ensaios de laboratório para garantir a segurança do usuário”, diz Fátima. As baterias e carregadores homologados pela Anatel possuem um selo especial.

Luiz Felipe Rauen: um empreendedor de sucesso


No livro “Vida à Vida” que conta sua biografia, encontramos a história de um homem que ousou sonhar e que foi em busca das suas próprias realizações como vendedor, título que gosta de sustentar até hoje


“Se eu me deixasse levar pelas rejeições que eu tive em minha carreira, eu a tinha encerrado antes de começar”.
  De vendedor de bananas, pipoca e amendoim no circo a diretor-presidente da empresa de cosméticos Racco, Luiz Felipe Rauen, aprendeu com todos os percalços que a vida lhe fez passar a ser um ser humano forte, destemido e focado na superação.
  Como tantos brasileiros nasceu numa família pobre e desde cedo começou a trabalhar como vendedor numa cidade do interior de Curitiba, mas desde menino sonhava em ser um empreendedor e sempre acreditou que todo sonho é possível.
  Mesmo sofrendo acidentes na infância que lhe marcaram para sempre se determinou a ter uma força espetacular para superar as “derrotas temporárias” que teve que passar.
  No livro “Vida à Vida” que conta sua biografia, encontramos a história de um homem que ousou sonhar e que foi em busca das suas próprias realizações como vendedor, título que gosta de sustentar até hoje.
  Com toda experiência adquirida nos inúmeros atropelos que enfrentou, sua empresa Racco, hoje tem mais de 350 mil consultoras espalhadas por todo Brasil e em outros continentes.
  Sua mensagem preferida é: “Se você persistir, o impossível se torna difícil e o difícil se torna possível; o possível se torna fácil e o fácil se torna belo... Seja belo!”
  Luiz Felipe Rauen é um empreendedor a ser estudado, respeitado e imitado por todo aquele profissional que deseja ter sucesso na vida.

sábado, 29 de junho de 2013

Site de videoaulas oferece cursinho para o Enem às classes C e D

O professor e engenheiro Marco Fisbhen, 33 anos, deu aulas de física durante uma década em cursos pré-vestibular no Rio de Janeiro, mas em 2011 começou a colocar em prática um projeto mais ambicioso, o de ajudar milhares de estudantes a se prepararem para o ensino superior, a maioria deles da classe C e D. Embora também faça isso através de aulas preparatórias ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), usa a internet e outras tecnologias para atingir um número muito maior de pessoas, com um custo bastante acessível.
Divulgação
Marco Fisbhen, 33 anos, é fundador e CEO do site de videoaulas Descomplica
“Nunca paguei um centavo por educação e sentia a necessidade de alavancar modelo de ensino para pessoas que não podem pagar também”, relembra Fisbhen, fundador e CEO doDescomplica , site que reúne 5.500 vídeos de aulas com a mesma dinâmica que ele costumava usar no cursinho.
O Descomplica é primeira startup educacional retratada em série de reportagens que começou a ser publicada hoje pelo iG sobre o mercado em crescimento de EdTech (integração entre educação e tecnologia) no Brasil.
Um pouco mais de dois anos depois, a empresa que começou publicando algumas dezenas de videoaulas produzidas por uma equipe quase caseira – eram quatro colaboradores em 2011: Fisbhen, uma estagiária, um cinegrafista e um editor de vídeos – recebe mais de 500 mil visitas por mês e oferece conteúdos em várias plataformas para quem está estudando para o Enem. São monitorias online, fóruns de discussão para mais de 10 mil questões, correção de redação, planos de estudo extensivo (para quem começa a se preparar em março) e intensivo (inicia em agosto) e aulas ao vivo que são acompanhadas por 1000 pessoas todos os dias.
“Eu sou professor e acredito que a chave é o professor, não a tecnologia. Ela tem que estar presente para distribuir e alavancar o modelo, mas não é o coração. Nós fazemos educação, não algoritmo. ”

Parte desse conteúdo é gratuita e os planos que dão acesso a tudo custam de R$ 15,73 por mês a R$ 25,90. “A ideia sempre foi ser extremamente acessível. Nossa conta era descobrir qual era o mínimo que poderíamos cobrar para poder rodar o Descomplica. Era claro que não queríamos usar um modelo de doação, mas fazer um negócio para a classe D. Não é chegar à classe C, mas em quem realmente precisa”, diz.
Antes de ser lançado, o projeto foi apresentado no Desafio Intel, promovido pela FGV, para patrocinar novas empresas. Mesmo sem vencer a competição, Fisbhen foi chamado pelo presidente do fundo de investimento Gavea Angels, que gostou da apresentação e decidiu apostar no projeto.
O fundador do Descomplica conta que nos primeiros meses o site oferecia pouco conteúdo, o sistema de pagamento era ruim e pouca gente comprava o produto, mas a percepção de qualidade era alta, diferencial que Fisbhen considera especial até hoje no Descomplica.
“Eu sou professor e acredito que a chave é o professor, não a tecnologia. Ela tem que estar presente para distribuir e alavancar o modelo, mas não é o coração. Nós fazemos educação, não algoritmo. O que faz as pessoas gostarem do Descomplica é a capacidade que um bom professor tem de motivar, engajar, inspirar, e óbvio, entregar conteúdo”, defende.
Escala 
Embora a ideia nunca tenha sido oferecer todas as aulas de graça, foi desta maneira que o Descomplica conseguiu ganhar escala pela primeira vez, tanto em quantidade de conteúdo publicado como em número de usuários. Do fim do primeiro semestre de 2011 até o Enem daquele ano todo o conteúdo do site foi liberado. Isso foi possível a partir de uma parceria com o Instituto Natura, que patrocinou o projeto naquele período; a Microsoft, que ofereceu infraestrutura de computação em nuvem para suportar o aumento do fluxo no site; e a Vivo, que desenvolveu um serviço de aulas para tecnologia móvel. O resultado dessa ação foi que mais de 500 mil pessoas foram atendidas, novamente com uma taxa de engajamento altíssima. Segundo pesquisa realizada pela Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), 90% dos alunos consideravam o conteúdo excelente ou muito bom, 78% obtiveram nota acima da média nacional no Enem e 30% conquistaram uma vaga.
Com esse resultado na manga, mas já cobrando pelo serviço novamente, Fisbhen foi buscar no início de 2012 novos investimentos nos Estados Unidos. O segundo ano da empresa terminou com um novo aporte recebido de cinco fundos e um saldo de 1 milhão de pessoas beneficiadas pelo site.
Novos projetos
Reprodução
Site Descomplica recebeu 535 mil visitas em maio
Atualmente, com 59 funcionários fixos e cerca de 30 professores freelancers, o escopo de atuação do Descomplica está sendo ampliado. Além de conteúdo para o Enem e vestibulares, o portal já oferece aulas para ajudar alunos desde o primeiro ano do ensino médio. O banco de dados de 15 mil questões de provas foi aberto gratuitamente para qualquer professor interessado e um projeto piloto de conteúdo para ensino superior também está sendo montado.

“Nós crescemos 100% no primeiro trimestre de 2013 em cima do último trimestre de 2012, o que não é pouco, porque já não éramos pequenos. Isso faz com que tenhamos certeza que estamos no caminho certo. Nós sabemos entender o aluno e temos uma equipe especial de professores. Não é a toa que temos 500 mil fãs no Facebook que damos aulas para aulas ao vivo para até 100 mil alunos”, comemora 

CURSOS DE FÉRIAS - BIBLIOTECA DE ARUJÁ


COLABORAÇÃO DA ALUNA PAULA - 1O. ADMINISTRAÇÃO

Não basta planejar, é preciso executar

Empreendedorismo, planejamento e execução compõem o tripé do processo de evolução das empresas. O primeiro abre portas por meio da ação imediata dirigida pela dinâmica de mercado; o segundo corre em paralelo ao anterior, oferecendo sustentação para o crescimento contínuo da organização; e o terceiro efetiva o planejado que sustenta o espírito empreendedor inicial.
Portanto, falamos de uma relação interdependente, de um ciclo que se autoalimenta continuamente. Porém, ao observarmos a rotina empresarial, hoje constatamos o desequilíbrio desse conjunto que garante longevidade inovadora aos negócios, ou seja, mantém a empresa em pé.
Em tempos recentes, tivemos a ousadia de empreender, favorecidos por uma inédita estabilidade econômica. Fizemos do empreendedorismo nossa palavra-chave. Com o tempo, para sustentá-lo em bases consistentes, aprendemos a investir em planejamento, evitando as até então comuns correções de rumo em diferentes etapas do trajeto. Então, o que nos falta hoje? Execução. Mas como, se somos reconhecidos como empreendedores ou empresários de ação?
Acredito que a resposta a esta pergunta exija reflexão sobre onde está concentrada essa ação. Em especial, entre as empresas de médio e grande portes, ela se encontra “paralisada” na fase de planejamento. Explico: a ação está voltada à alimentação contínua da cultura de planejamento, o que impede a execução.
Observamos que essa parte do tripé empresarial, por trazer certo elitismo à estrutura organizacional, corre o risco de transformar-se em fim de si mesmo, perdendo seu papel de meio que nos leva ao fim, ou seja, à execução.
Na alternância do ciclo empreender-planejar-executar, constatamos que as empresas estão cada vez mais focadas na formalização de ideias que não saem do papel, minuciosamente planejadas e a todo momento complementadas com novas análises e documentações, o que nos leva a constatar, na prática, que as empresas se colocam na linha de perigo para atingir a excelência em planejamento e perder a vocação da execução.
Como afirmava Goethe, “não basta saber, é preciso também aplicar; não basta querer, é preciso também fazer”. Levando o pensamento do escritor alemão à realidade empresarial, devemos lembrar-nos de que não basta traçar o caminho, é preciso trilhá-lo. Isto é, não basta planejar o empreendimento, é preciso executá-lo.
Só assim podemos evitar o desequilíbrio que gera o risco permanente de sermos engolidos pelo mercado. Portanto, é preciso que as empresas retomem a execução, pois só assim estarão dando utilidade ao planejado e mantendo o equilíbrio do tripé que as sustentam.
Pense nisto e até a Carta de Julho!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

HOJE É DIA DE ARRAIÁ

Te espero hoje a noite para um arrastapé...
Não esqueça do seu pratinho de doce ou salgado.
Presença da Banda Tarja Rock.




Movimento Passe Livre solicita aprovação de PEC que transforma transporte em direito

Em reunião com a presidente da República, Dilma Rousseff, manifestantes defendem a bandeira de tarifa zero para transporte público
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Os representantes do MPL (Movimento Passe Livre) aproveitaram a reunião com a presidente da República Dilma Rousseff nesta segunda-feira (24/6) para solicitar a aprovação da PEC 90/11, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que prevê a inclusão do transporte no grupo de direitos sociais, destinados a todas as pessoas, estabelecidos pela Constituição Federal.
Marcelo Hotimsky, um dos representantes do movimento que iniciou as manifestações que tomaram conta do País na última semana, disse: “Nós defendemos que o transporte é um direito, como saúde e educação, e que se trata de uma questão política, de uma escolha do governo federal de investir em transporte público”.
O MPL saiu insatisfeito do encontro com a presidente, alegando que o governo parece ser incapaz de entender as demandas pelo transporte público gratuito. Porém, foi considerada positiva a abertura de um canal de diálogo e o fato de a presidente ter reconhecido o transporte público como direito.
“Ela deve defender a PEC 90/11, que justamente coloca o transporte como direito e não serviço”, afirmou Hotimsky. Para o MPL, a presidente também defendeu o controle social dos gastos com transporte.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, que também participou da reunião no Palácio do Planalto, acredita que o governo está disposto a negociar com os movimentos sociais para se chegar à tarifa zero no transporte público.
“Todo transporte tem um custo; o desafio é conseguir alocar os recursos para que a tarifa seja gratuita; isso pode ser feito num segundo momento”, disse o ministro.
Para ele, o governo federal está contribuindo para a redução da tarifa com desonerações tributárias, mas ressalta que a autonomia para decidir sobre as tarifas é dos governos municipais.
Após a reunião, a presidente iniciou uma reunião com prefeitos de diversas capitais, governadores e ministros. Uma das alternativas a ser discutida seria a municipalização da Cide, demanda da Confederação Nacional dos Municípios. O ministro também destacou os R$ 88,9 bilhões destinados a obras de mobilidade urbana, dos quais mais de R$ 30 bilhões foram contratados. Ele reconhece que a qualidade do transporte público tem que melhorar.
“Essa é uma agenda que foi retomada agora. Houve um hiato de 30 anos no qual se represou o investimento”, justificou.
Com informações da Agência Câmara

Como criar uma cultura excepcional

Como você descreveria a cultura organizacional excepcional, de seus sonhos? Quais são seus elementos essenciais? Como as pessoas tratam umas às outras? Quais são os valores fundamentais que brilham todos os dias? Se você pudesse escutar os membros de sua equipe descrevendo seu local de trabalho em uma reunião de família ou evento social, o que você espera que eles dissessem?
Nós muitas vezes conduzimos exercícios como este durante retiros de planejamento executivo. Vamos, então, reunir todas as descrições e agrupá-las nos temas-chave. Esta colagem torna-se uma “fotografia do nosso futuro preferido” e fornece um contínuo e energizante ponto focal para a definição de valores fundamentais, identificando comportamentos desejados e indesejados em toda a organização, alinhando os sistemas e processos e focando os imperativos estratégicos.
Este mês a Harvard Business Review apresenta uma pesquisa por Rob Goffee, professor emérito de comportamento organizacional na London Business School, e Gareth Jones, um professor visitante na IE Business School, em Madri. Seu trabalho evoluiu a partir de três anos de pesquisa sobre autenticidade e liderança eficaz. Isso os levou a procurar o que cria as condições locais de trabalho mais autênticas. Chamam isso de “a organização dos seus sonhos.”
Em “Criando a Melhor Empresa para Trabalhar na Terra”, Goffee e Jones relatam que “Encontraram seis imperativos comuns. Juntos, eles descrevem uma organização que opera em todo o seu potencial, permitindo que as pessoas façam o seu melhor trabalho… em poucas palavras, é uma empresa onde as diferenças individuais são alimentadas; informações não são suprimidas ou fornecidas em partes, a empresa agrega valor aos empregados, ao invés de simplesmente extraí-lo, a organização representa algo significativo, o trabalho em si é intrinsecamente gratificante; e não há regras estúpidas “
Os seis elementos essenciais que eles descobriram são:
  1. Deixe as pessoas serem elas mesmas;
  2. Libere o fluxo de informações;
  3. Amplie os pontos fortes das pessoas;
  4. Defenda mais do que apenas o interesse do acionista;
  5. Mostre como o trabalho diário faz sentido;
  6. Tenha regras nas quais as pessoas possam acreditar.
Tendo em conta todo o nosso trabalho com Zenger Folkman e nosso sistema de desenvolvimento de liderança baseada em pontos fortes, não é surpreendente ver que a ampliação dos pontos fortes das pessoas é essencial para a construção de uma cultura extraordinária. Está no subtítulo do último livro de Zenger, “How to Be Exceptional: Drive Leadership Success by Magnifying Your Strengths.”.
Goffee e Jones também relatam sobre uma pesquisa mostrando que os funcionários altamente engajados são 50% mais propensos a superar as expectativas do que os menos engajados. As empresas com equipes altamente engajadas têm 54% maior retenção de funcionários, 89% mais de satisfação do cliente, e quatro vezes o crescimento do lucro. Nossa pesquisa mostra diferenças nítidas em muitos casos.
Vimos também que ajudar os líderes a descobrir e ampliar o 3-5 pontos fortes naturais que os outros veem neles significa mover a sua eficácia de bom a ótimo (o top 10% dos líderes em nossa base de dados global). Esses líderes criam as equipes dos sonhos e culturas extraordinárias.
Autor: Jim Clemmer

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Câmara aprova royalties do petróleo para saúde e educação

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (26), projeto de lei do Executivo que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e 25% para a saúde. O governo foi derrotado porque desejava carimbar o dinheiro apenas para a educação e só destinava recursos de contratos futuros e de rendimentos do Fundo Social, criado no marco regulatório do pré-sal.
O texto aprovado estabelece que será obrigatória a aplicação dos recursos dos royalties na educação e na saúde pela União, estados e municípios. A proposta também determina que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam aplicados na educação até que se atinja o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
A maioria dos destaques que visava a alterar o texto foi retirada pelos seus autores e os que chegaram a ser votados foram rejeitados pelo plenário da Câmara. Com a conclusão da votação, o projeto segue agora para apreciação do Senado, em regime de urgência.
Concluída a votação do projeto dos royalties, os deputados aprovaram requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que estabelece novas regras para a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que não há compromisso em sancionar o projeto da forma como foi aprovado. Sob efeito da pressão das manifestações, a tentativa dos parlamentares é de dar uma resposta. A prioridade para essa proposta foi pedida pelo governo, mas a negociação ampliou de forma significativa os recursos alvo da vinculação e incluiu a saúde entre as áreas prioritárias.
O relator do projeto, André Figueiredo (PDT-CE), estima que a proposta original do governo destinaria R$ 25,8 bilhões para a educação em 10 anos, enquanto o texto aprovado pode destinar R$ 280 bilhões para educação e saúde no mesmo período. O aumento bilionário foi feito porque decidiu-se por mexer em contratos já assinados em áreas nas quais ainda não começou a exploração comercial até 3 de dezembro de 2012 e de metade dos recursos que serão destinados ao Fundo Social.
A proposta do governo era só para novos contratos e envolvia apenas o rendimento de aplicações feitas com o Fundo. A vinculação para a saúde foi feita de 25% sobre os royalties dos contratos, não incluindo os recursos do Fundo Social. O texto final prevê que União, estados e municípios terão obrigatoriamente de investir esse porcentual na saúde, impedindo que Dilma cumpra sua promessa de destinar tudo para a educação. O governo considera que da forma como o texto foi aprovado poderá haver questionamento judicial por se interferir em contratos já firmados.
*Com informações da AE e Agência Brasil

Suzano para produção de 2 fábricas por condições de mercado

Unidades ficarão paralisadas por 30 dias por condições de mercado desfavoráveis, devido ao aumento de custos de produção e perda de competitividade, disse a empresa


Equipamento da Suzano para colheita de eucalipto
No mês passado, a Suzano informou que iria elevar os preços da celulose em 30 dólares a partir de maio para todos os mercados, seguindo movimento iniciado pela Fibria
São Paulo - A Suzano Papel e Celulose interromperá a produção em duas unidades por 30 dias por condições de mercado desfavoráveis, decorrente do aumento de custos de produção e perda de competitividade, afirmou a empresa nesta quinta-feira.
"Essa medida foi motivada pela crescente perda de competitividade em alguns segmentos de mercado, decorrente da elevação acumulada dos custos de produção da indústria nacional, custos logísticos maiores na exportação e a 'competição' desleal frente ao desvio de finalidade do papel imune", disse a Suzano em comunicado.
A unidade de Embu, que produz papel cartão, ficará parada de 15 de julho a 15 de agosto, enquanto a de Rio Verde, que fabrica papel offset, vai parar entre 1º de junho e 2 de julho. Ambas ficam no Estado de São Paulo.
As paradas de produção nas duas unidades representam 0,6 % da capacidade de produção de papel total da Suzano. A capacidade total de produção da fábrica de Embu é de 53 mil toneladas por ano de papel cartão e a de Rio Verde é de 55 mil toneladas por ano de papel não-revestido.
De acordo com a Suzano, a ação não compromete suas demais operações. "Tais paradas terão impacto apenas nas linhas de não-revestidos especiais e papel cartão, não comprometendo o atendimento de pedidos já aplicados pelos clientes", afirmou.
No mês passado, a companhia, segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, informou que iria elevar os preços da celulose em 30 dólares a partir de maio para todos os mercados, seguindo movimento iniciado pela Fibria.

O seu salário é “animado”?

Antes que você se assuste ou fique curioso com o título acima, quero esclarecer que a palavra “animado” tem, para mim, um sentido bem mais profundo do que pode parecer à primeira vista.
Este “animado” deriva do latim anima, que significa o que anima, o que dá movimento ao que é vivo, o fôlego da vida. Ainda significava sopro, ar, brisa e, a partir daí, adquiriu o sentido de princípio vital, alma, pois esta sempre foi tida como algo imaterial, como um movimento de ar.
Bem, o título deste texto merece algumas considerações.
Desde o final da década de 90, as empresas começaram a se voltar para o binômio trabalho/vida, conforme descreve Richard Barret em seu libro Libertando a alma da empresa – Como transformar a organização numa entidade viva.
Ele cita que, em 1996, a pesquisa de Willian Mercer revelou que “os respondentes acreditam que os programas trabalho/vida afetam positivamente o moral, o serviço, a produtividade e o recrutamento dos empregados.”
Cita também que o Centro de Minnesota para a responsabilidade Corporativa mostrou as seguintes vantagens das estratégias trabalho/vida para os empregadores:
a – reduzem o custo de contratação, treinamento e desenvolvimento;
b – ajudam a reter trabalhadores talentosos;
c – aumentam a produtividade reduzindo as faltas, o estresse e as distrações no trabalho;
d – aumentam a lealdade do empregado para com a organização;
e – constroem uma imagem positiva no mercado;
f – fortalecem os laços familiares e desenvolvem uma sociedade mais saudável.
Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work (GPTW), diz que “o trabalho é parte da vida, dos sonhos e da realização das pessoas, e é nele que colocamos nossas principais expectativas”.
Tudo isso acaba resultando na necessidade de tornar o ambiente de trabalho mais humanizado. Perceber que as pessoas que nele trabalham sejam vistas como Seres Humanos Integrais, portadores de corpo, mente (emoções, intelecto) e espírito (alma).
Se os gestores querem que seus colaboradores trabalhem pondo todo o seu Ser (corpo, mente, alma) naquilo que desempenham, necessário se faz que a organização também se desenvolva da mesma maneira.
As pesquisas realizadas pelo GPTW mostram que salários e estabilidade não determinam a escolha de uma corporação e nem as razões para que um colaborador nela permaneça.
O estudo da consultoria DMRH revelou que os motivos que fazem um profissional permanecer em uma empresa são:
a – valores da empresa;
b – desafios;
c – desenvolvimento e aprendizado;
d – remuneração e benefícios;
e – crescimento profissional.
Cada vez mais as empresas vem entendendo que pessoas são Seres Humanos Integrais e assim devem ser vistos e não mais como coisas, máquinas ou simplesmente recursos. Com o avanço de tecnologias mais e mais sofisticadas, gestores devem ter em conta que devemos aprender a viver COM máquinas e não COMO máquinas e fazer com que a tecnologia trabalhe a nosso favor e não fazer com que nos tornemos escravos dela.
Se uma empresa quer que seus colaboradores ponham sua alma no negócio, ela deve criar condições para que isso ocorra. Só assim eles irão trabalhar felizes, comprometidos e engajados.
Para isso, há a necessidade de reconhecer que cada Ser Humano Integral é portador de oito áreas, as quais já me referi em alguns de meus textos, mas que não custa relembrá-las: física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual.
Gestores com este tipo de visão, onde cada pessoa é percebida como um indivíduo, único e indivisível, são capazes de estabelecer uma série de ações e programas direcionados a cada uma destas oito áreas.
Seria enfadonho descrever todas elas, visto que cada empresa as desenvolve de acordo com suas necessidades, mas posso citar algumas, como exemplo:
  • área física: academia, ginástica laboral, grupos de corrida, check up, ações de promoção da saúde, programas específicos (obesidade, tabagismo, doenças crônicas, alimentação saudável, saúde do homem e da mulher, etc.);
  • área emocional: desenvolvimento de um EAP (employee assistance program) que inclui suporte psicológico, jurídico e financeiro, auxílio funeral, programas de recuperação de dependentes químicos, palestras motivacionais, creches (filhos, pais e animais de estimação), pet day, comemorações variadas, etc.;
  • área intelectual: bolsas de estudo parciais ou totais (ensino médio, universitário, pós-graduação, MBA, idiomas, treinamentos técnicos e operacionais), programas de expatriação, concursos (poesia, contos), coaching e mentoring, biblioteca, videoteca, etc.;
  • área profissional: programas de reconhecimento e valorização, política defeedback contínuo, horário flexível, home office, plano de carreira, prêmios por superação de metas, etc.;
  • área financeira: programa de remuneração variável (bônus fixos, participação nos lucros, comissões, etc.), auxílio-farmácia, auxílio-alimentação, plano de saúde médico e odontológico, seguro de vida, previdência privada, etc.;
  • área do lazer: sala de descompressão contendo vídeo games, mesas de sinuca, pingue-pongue e pebolim, uso da internet pessoal, cursos variados (artesanato, culinária, danças de salão, violão, coral, etc.);
  • área dos relacionamentos: participação do colaborador em ações sociais e voluntariado (campanha do agasalho, brinquedos , alimentos), comemorações,happy hour, ações de integração social (churrascos, jantares), etc.;
  • área espiritual: espaço ecumênico, prática do relaxamento e meditação, etc.
É óbvio que todos estes exemplos de ações tem um custo para as empresas. Mas se a prioridade for as pessoas e não o negócio, provavelmente a ideia será que a produtividade e o crescimento e expansão do negócio deverá estar atrelado à felicidade de quem produz e aquele custo será traduzido como investimento.
“Eu quero pessoas que produzam e vivam felizes com isso” deve ser o lema dos gestores e das companhias que desejam colaboradores que ponham seu corpo, sua mente e sua alma naquilo para o qual foram contratados.
E como felicidade é algo intangível mas que se relaciona com a alma de cada um, o salário “animado” é aquele que reflete não apenas o ganho nominal mas também tudo aquilo que a empresa investe nas ações que contemplam as oito áreas do Ser Humano Integral e que faz com que permaneçam na empresa, engajados e comprometidos.
Se, antigamente, a frase usada por muito profissionais de publicidade era “O segredo é a alma do negócio”, hoje podemos afirmar que as empresas e colaboradores vencedores partilham da frase “A alma é o segredo do negócio”.