sábado, 31 de dezembro de 2011

Fotógrafo faz imagens de tinta embaixo d’água

Série de fotografias mostra jatos de tinta que assumem forma escultural na água

por Redação Galileu
O fotógrafo inglês Mark Mawson criou uma série de fotografias usando uma fórmula bem simples: tinta e água.Aqueous Fluoreau é um trabalho que reúne imagens de jatos de tintas com cores vibrantes que, ao serem jogados na água, tomaram formas quase esculturais. Confira algumas das fotos:

Editora Globo

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Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI283517-17770,00-FOTOGRAFO+FAZ+IMAGENS+DE+TINTA+EMBAIXO+DAGUA.html

Por que deletamos amigos das redes sociais?



Basta surgir uma nova rede social para as pessoas começarem a adicionar contatos aos montes: no começo os amigos mais próximos, depois a família, os colegas de trabalho, os amigos de amigos, aquele cara que você meio que acha que estudou contigo na terceira série…

O resultado é que os usuários do Facebook têm 130 contatos, em média. Um monte de gente possui centenas a mais. Mas acontece que, com frequentes mudanças no Facebook, as atualizações dos amigos ganharam mais evidência. E não sei quanto a vocês, leitores, mas a gente aqui do blog se depara de vez em quando com umas coisas desagradáveis em nossa página.

Quero fazer uma pausa na entrevista que estou transcrevendo, abro o Facebook e PAM, lá está a foto de uma pessoa morta em um acidente de carro. A Letícia decide procurar por um contato entre seus amigos e se depara com a foto de algum animal de estimação morto. Ou criança doente. As causas podem ser nobres, como conscientizar as pessoas sobre acidentes no trânsito ou maus tratos aos animais. Só que muitos não querem ter esse tipo de imagem na tela de seus computadores. A solução? Para 55% dos usuários, a saída é deletar. Pelo menos isso é o que diz uma pesquisa recente da Nielsen.

Depois dos comentários ofensivos, o principal motivo para tirar alguém de seus contatos é não conhecer aquela pessoa tão bem. Sabe quando você começa a seguir cada passo do fulano: o aniversário da sobrinha, as fotos na piscina, os comentários alegres ou tristes, e em um momento pensa “por que estou vendo isso, nem sei direito quem é esse cara?” Acho que é isso que acontece com os 41% dos usuários que excluem os amigos não tão amigos assim. A falta de interação entre o dono da conta e o ex-amigo também ocupa 20% dos “delete” na pesquisa.

Em seguida na pesquisa, o principal motivo para excluir alguém é “ele tentou me vender alguma coisa”, com 39%. Acho que o meu poder de compra deve ser baixo, porque ninguém nunca tentou me vender nada. (Ok, leitores, não tentem. Juro que excluo vocês! Rá!)

E aquelas pessoas que postam coisas como “hoje o dia não poderia ser pior”, “solidão, minha grande companheira”, “acaba 2011, ano insuportável”?! Pois os comentários depressivos são motivos para 23% dos amigos deletados. Então tente superar a tristeza – ou pelo menos não espalhe a melancolia para todo o Facebook.

Em sequência na pesquisa, temos duas coisas complicadas. Os fins de relacionamentos (com 11%) e os comentários políticos (com 14%). Aposto que épocas de eleições são épocas de exclusões de amigos. Quanto aos fins de namoros, não excluí ninguém quando terminei o meu último, mas já deletei uma pessoa por amor à amiga que levou o fora. Irmandade é isso!

A última coisa interessante da pesquisa é que 6% das pessoas deletam quem atualiza muito o perfil. Facebook não é Twitter, né?

Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/12/21/por-que-deletamos-amigos-das-redes-sociais

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cinco opções de negócios para abrir em casa

Com menos de R$ 1 mil dá para começar a trabalhar no seu home office

Por Lorena Vicini
 Shutterstock
Tradução técnica

Com o grande número de multinacionais que o Brasil sedia, é considerável também o volume de material a ser traduzido pelas suas filiais. Assim, a tradução técnica, como é chamada quando especializada em algum segmento, ganha volume e requer colaboradores qualificados.

Formada em letras, depois de trabalhar por algum tempo em um escritório de tradução em São Paulo, a tradutora Chrystal Caratta percebeu que poderia tranquilamente transferir todo o serviço para o esquema home office. “Como todo o fluxo do trabalho funcionava on-line, eu precisava cada vez menos ir ao escritório”, conta. Chrystal presta serviço para agências de tradução, que normalmente fazem o primeiro contato com o cliente e usam o serviço de profissionais autônomos para absorver o grande fluxo de trabalho.

Para atuar na área da tradução, ao contrário do que costuma se pensar, não basta conhecer bem outro idioma: é necessário também ter domínio sobre do português. Chrystal reforça a importância de uma cultura geral bem ampla para ser um bom tradutor. “É preciso se informar diariamente sobre os mais diversos assuntos, porque nunca se sabe o tipo de material que vai cair na sua mão para ser traduzido. Quanto maior familiaridade com o jargão de várias áreas o profissional tiver, melhor vai ser o resultado do seu trabalho”, diz.

Além disso, são necessários bons dicionários bilíngues, monolíngues e de língua portuguesa. É imprescindível ainda o domínio de programas de tradução, que agilizam e profissionalizam a atividade. As agências costumam oferecer descontos nas licenças desses programas para seus tradutores colaboradores. Chrystal conta ainda que as agências esperam autonomia e independência do tradutor: após o envio do material, o profissional deve desenvolver o projeto por si, sem ficar ligando para tirar dúvidas ou pedir opinião.

Negócio Tradução de material técnico
Investimento inicial R$ 3.000 (licença do programa de tradução, dicionários e montagem de um mini-escritório)
Faturamento médio mensal R$ 5.000
Média mensal de vendas 90.000 palavras
Preço médio de venda R$ 0,10 a palavra

A participação da mulher no mercado de trabalho como fato consolidado e, com isso, um incremento na sua renda, faz com que os negócios voltados para o público feminino configurem um nicho bastante promissor. Entre eles, a confecção de bijuterias. Com uma diversidade de apetrechos, materiais e preços, a atividade conquista empreendedores que veem no negócio uma chance de obter uma boa renda trabalhando de casa.
 Shutterstock
Confecção de bijuterias 
A artista plástica Camila Rahal, embora seja daquelas que nunca pensou em trabalhar em empresa, começou no ramo por acaso. Quando ficou grávida e se viu obrigada a trancar provisoriamente a faculdade, para não enlouquecer com tanto tempo livre em casa fazia bijuterias para si mesma, sem a pretensão de vendê-las. Mas bastou as amigas verem as peças para que os pedidos começassem, logo gerando uma rede de clientes. Frente às crescentes encomendas, a artista viu ali uma oportunidade de negócios realista com a sua futura condição de mãe e passou a investir na ideia. “Fazia peças, tirava fotos e enviava para as conhecidas por e-mail. Hoje com as redes sociais, ficou ainda mais fácil atualizar as clientes das minhas criações”, diz. A internet se mostra uma grande aliada nesse segmento já que, além da propaganda on-line gratuita (por blogs, fotologs e redes sociais), é possível se cadastrar em sites de vendas especializados em artesanato, como o Elo7.

Há seis anos no ramo, Camila ressalta a importância da participação em feiras. “Dá visibilidade e aumenta a clientela, que às vezes não pode comprar naquela hora, mas entra em contato depois”, comenta. Para esses eventos, ela ressalta que possuir uma máquina de cartão de crédito e débito é imprescindível. Outra frente de negócio, além das feiras e da internet, são as lojas que compram as peças dos artesãos e as revendem.

A artista lembra ainda de órgãos do governo que têm como objetivo auxiliar os artesãos, a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO), que oferece vantagens em impostos e crédito na compra de material.

Negócio Confecção de bijuterias
Investimento inicial R$ 800 (ferramentas, peças para a montagem das bijuterias, cola, expositores, espelho e montagem de uma mini-oficina)
Faturamento médio mensal R$ 800
Média mensal de vendas 15 peças
Preço médio de venda R$ 65

 Shutterstock
Consultoria de imagem

Em tempos de “imagem é tudo”, a roupa que se veste e a maneira como se porta passam a contar de maneira decisiva em todas as esferas da vida. Com esse novo espírito em vigor, uma profissão antes operada de maneira informal - pela opinião dos amigos - ganha espaço e legitimação no mercado: a consultora de imagem.

Mara Push, que é psicóloga de formação, conta que decidiu se dedicar à consultoria de imagem depois do nascimento dos filhos. “De alguma maneira, não se deixa de ser psicóloga como consultora de imagem, já que é necessário ouvir as pessoas, gostar de se relacionar e entender o que elas querem quando contratam esse serviço”, diz.

Ao contrário do que se costuma pensar, não basta só entender de moda para trabalhar como consultora de imagem: é feito um trabalho minucioso e personalizado, com base nas medidas, nos gostos, história e estilo de vida de cada pessoa. Depois de uma longa entrevista e um questionário sobre as preferências do cliente, as consultoras montam o que chamam de painel de referência, que contém desde cores e tonalidades que combinam com a pessoa até indicações de livros, pintura e arquitetura. Só então, depois de todas essas etapas, o armário do cliente é analisado e recomenda-se a doação de algumas peças, ajustes de outras e compras de roupas novas. Monta-se então alguns looks, como são chamados os visuais com combinações de peças, e tiradas fotos. Se o cliente optar, pode ainda ser feito um dossiê, com imagens de todo esse processo.

Silvia Beraldo, que abriu uma empresa do ramo com a sócia Alice Ciampolini há três anos, trabalhou no esquema home office desde o começo. Apenas agora, com uma cartela de clientes mais considerável, abriu um escritório. Ainda assim, as duas trabalham muito de casa. “O escritório tem uma função de profissionalizar mais as reuniões, mas passamos mais tempo trabalhando em casa, na residência dos clientes ou em lojas”, conta Silvia.

Tanto Silvia como Mara ressaltam que, nesse ramo, o negócio cresce mesmo é com a indicação. Mas Mara, quando começou, não teve dúvidas: mandou um e-mail para a toda rede de contatos avisando que passaria a se dedicar à consultoria de imagem.

Para quem quer começar nesse ramo, Silvia recomenda fazer um bom curso especializado. Como o público que requisita esses serviços possui, geralmente, uma renda mais elevada, cursos no exterior também são valorizados. “Quanto mais referência, melhor”, aconselha a consultora. Outra dica é ser membro da Associação Internacional de Consultoria de Imagem (AICI), que demonstra um diferencial de profissionalização na área, além de oferecer palestras e proporcionar encontros periódicos com outros profissionais da área.

Mara atua ainda em outra frente de negócios: a parceria com lojas e empresas. “Há empresas que contratam o consultor para readequar o uniforme de seus funcionários e também para vesti-los para um evento especial, como uma premiação”, conta Mara. Para as lojas de roupa ela oferece o serviço de palestras e consultoria, tanto para funcionários como para clientes.

Negócio Consultoria de imagem
Investimento inicial De R$ 2.500 a R$ 10.000 (curso especializado em consultoria de imagem)
Faturamento médio mensal R$ 1.800
Média mensal de vendas 1 trabalho
Preço médio de venda R$ 2.000
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Design gráfico
Com uma ampla gama de atuação - desenvolvimento de embalagens, material para divulgação, websites e projetos gráficos para livros, entre outros -, o artista gráfico, também chamado de designer, tem a oportunidade de trabalhar de casa e circular mais livremente entre os diversos segmentos.

Claudia Hein, depois de trabalhar alguns anos na empresa onde aprendeu o ofício, viu as oito horas a serem cumpridas diariamente como um obstáculo. “Eu tinha várias ideias e o desejo de ser mais livre. Então decidi largar o emprego e começar do zero, mesmo sem ter nada em vista”, conta.

A primeira medida a ser tomada, segundo Claudia, é criar um bom portfólio on-line, para que as pessoas possam ver seu trabalho. Nesse primeiro momento, ela colocou ainda anúncios na internet, o que gerou bons projetos. Depois do portfólio pronto, a recomendação é ativar toda a sua rede de conhecidos, deixando-os cientes de sua nova situação de autônomo e da disponibilidade para pegar novos trabalhos. A designer aconselha que, depois desse primeiro momento, o profissional refine a sua área de atuação, dedicando-se em um nicho específico. “Justamente porque é muito amplo, há o perigo de não se especializar em nada, tornando-se um profissional genérico”, diz. Fazer contato com editoras e agências de publicidade também é um bom caminho, já que essas empresas possuem um grande volume de material a ser tratado.

Depois de dois anos atuando como autônoma, a profissional adverte que esse nicho também tem como característica períodos de altos e baixos. “É preciso ter autoconfiança e não se deixar abalar. Eu aproveito quando estou com pouco trabalho para me atualizar, buscar novas referências, pesquisar, desenvolver novas técnicas. Profissional autônomo não para nunca.” Outra tática que utiliza nos períodos mais críticos é acionar a rede de contatos. “Aviso para quem costumo trabalhar que estou disponível para pegar serviço. Não tenho vergonha nenhuma, às vezes a pessoa não está pensando em você e é só dar um toque que o trabalho vem”, aconselha.

Negócio Design gráfico
Investimento inicial R$ 3.000 (montagem de um mini-escritório com um bom computador para mexer com arquivos de imagens, boa conexão com a internet para envio de arquivos pesados)
Faturamento médio mensal R$ 4.000
Média mensal de vendas De 2 a 3 trabalhos
Preço médio de venda R$ 1.500 

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Brigadeiro Gourmet

O doce caracteristicamente brasileiro ganhou roupa de gala, com novos sabores e embalagens sofisticadas que deixam as tradicionais forminhas como coisa do passado. A guloseima ganhou status de presente e, com isso, atiçou as colheres de pau de todo o país.

Quando Fernanda Silveira começou no ramo, há três anos, o brigadeiro gourmet ainda não fazia parte do vocabulário das doceiras. Apesar de ser formada em letras e direito e de já ter atuado profissionalmente como professora e advogada, foi trabalhando em casa que ela se encontrou. Bem afamada por seus dotes de cozinheira em Uberlândia (MG), onde reside, começou a ganhar clientela quando sua irmã a contratou para fazer os doces do seu casamento. A então advogada viu a chance de conciliar o novo ofício com a sua recém condição de mãe e começou informalmente. Fernanda conta que no início fazia todos os tipos de doce, o que, em Minas Gerais, a tornava apenas mais uma entre tantas. Como sua receita de brigadeiro era bem elogiada, fez uma pesquisa na internet e conclui que se especializar apenas em um doce poderia ser um diferencial. Abriu então a Amor de Brigadeiro.

Desde o início da ideia, a doceira quis profissionalizar o produto e por isso investiu em logomarca, site e embalagem. “Tem gente que pensa que eu tenho loja, só por conta do visual do site”, conta. Fernanda lembra, no entanto, que usar produtos de boa qualidade é o cerne da venda “Embalagem é importante, mas o mais importante mesmo é o gosto.”
Uma boa dica é fazer parcerias com lojas locais para a revenda dos doces. A Amor de Brigadeiro também vende pela internet para diversos estados do Brasil. “Desenvolvemos uma embalagem apropriada. Só tivemos dois casos que chegou com avarias. Até para Belém já enviamos”, diz Fernanda. Além de fornecer muito para casamentos e festas de toda a região, outra frente de trabalho detectada foi o fornecimento de brigadeiros com embalagens personalizadas com a logomarca de empresas.

Negócio Brigadeiro Gourmet
Investimento inicial R$ 1.000 (ingredientes, embalagens, utensílios, construção do site)
Faturamento médio mensal R$ 600
Média mensal de vendas 700 brigadeiros
Preço médio de venda R$ 0,90

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI228827-17189,00-CINCO+OPCOES+DE+NEGOCIOS+PARA+ABRIR+EM+CASA.html

Sugestão de livros de Logística

Logística Verde - Vitório Donato

Logística Verde - Vitório Donato

Título: Logística Verde - Uma abordagem sócio amabiental
Autor: Donato, Vitório
Editora: Ciência Moderna

Não só por sua importância sócio-ambiental, este livro constitui importante ferramenta de trabalho para todos os setores que operam alguma atividade logística, especialmente para interessados atuantes na área, bem como aqueles que necessitam começar a vivenciar com os seus meandros, estudantes e principiantes. Recomendamos também como livro-texto para as disciplinas TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO, ARMAZENAGEM, ECOLOGÍSTICA OU LOGÍSTICA VERDE E INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA dos cursos técnicos, bacharelados, graduação tecnológica e especializações da área de gestão. Leitura complementar para as disciplinas ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES, ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL, COMPRAS, GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO, GESTÃO AMBIENTAL e COMÉRCIO EXTERIOR.

Este trabalho, sem dúvida alguma, contempla os temas de maior relevância no contexto da política ambiental brasileira e servirá de rica fonte de pesquisa para estudantes e profissionais que, com o conhecimento da legislação, buscam soluções as inúmeras questões ambientais que afligem o profissional de logística.

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Acesse: www.lcm.com.br/index.php?Escolha=20&Livro=L00652


Introdução à Logística - Vitório Donato

Título: Introdução à Logística - O Perfil do Profissional
Autor: Donato, Vitório
Editora: Ciência Moderna
O leitor encontrará nesta obra um histórico da evolução da atividade logística, os requisitos educacionais para atuar na atividade, modelos dos diversos cursos ofertados no mercado, classificação dos cargos e funções, competências e habilidades exigidas pelo mercado e uma breve apresentação de lógica. Todos os temas são fundamentados na experiência profissional do autor, pesquisas de campo e, principalmente, pela participação de especialistas que colaboraram com valiosos subsídios para sua elaboração.
A obra oferece ainda um glossário com alguns termos utilizados na atividade logística como também alguns exercícios para facilitar o estudo e aprendizagem. Neste espírito, "Introdução a Logística: o perfil do profissional", disponibiliza aos leitores, sejam leigos ou profissionais, uma visão ampla do campo de atuação do profissional da logística. Trata-se de um livro técnico, com linguagem simples e objetiva, vislumbrando aspectos práticos da vida profissional, no intuito de propiciar subsídios básicos pertinentes a este setor tão específico.

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Fonte: 
http://www.sitedalogistica.com.br

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Tendências e oportunidades para 2012 - Parte III

Editora Globo
OS BONS DESAFIOS DE UM BRASIL MAIOR

Francilene Procópio Garcia
Professora da Universidade Federal de Campina Grande, diretora geral da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, secretária executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação da Paraíba e presidente eleita da Anprotec


O Brasil vem se preparando para lidar com as oportunidades e os desafios de uma economia num nível de estabilização sustentável, reconhecida com a elevação do país à categoria de grau de investimento. É visível a melhoria da competitividade nos territórios brasileiros que se movimentam com a parceria de incubadoras de empresas, aceleradoras de negócios, parques ou pólos científicos e tecnológicos. Estes mecanismos, originados ao longo dos últimos 25 anos, caracterizam um dos caminhos para concretizar o apoio à inovação, viabilizando benefícios que contribuem para o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico.

As iniciativas de parques tecnológicos e incubadoras de empresas apontam resultados inspiradores e desafiadores, conforme relatos apresentados no XIX Workshop da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), realizado em outubro de 2011, em Porto Alegre. Um dos temas foi a sustentabilidade de parques e incubadoras. Em cada canto do Brasil, a exemplo do que ocorreu nas economias mais avançadas, esses ambientes em prol da inovação são organizados em torno de arranjos institucionais e se valem das leis de inovação (federal, estadual e municipal) e afins, de incentivos fiscais, dos instrumentos de apoio e fomento a empresas e centros de PD&I, e da chegada do capital empreendedor. Uma boa aposta no futuro.

Cada um desses ambientes vem avançando na promoção de uma interação maior entre instituições governamentais, centros geradores de conhecimento e o setor produtivo. A aprendizagem e os resultados já alcançados reforçam a importância de se fomentar as condições oportunas ao estímulo da atividade empreendedora e inovadora, de forma a influenciar uma nova geração de serviços, produtos e processos produtivos mais competitivos que chegam ao mercado. O maior desafio continua sendo a adequação dos modelos de gestão para a obtenção de uma operação mais sustentável, em sintonia com o mercado e melhor articulada nas diversas partes do território brasileiro. Rever e aprimorar as políticas públicas e os seus impactos em cada região faz parte da aposta no futuro.

O Brasil está num momento especial. O crescimento da economia alarga as possibilidades e aproxima o investidor privado, o que reforça a necessidade de maior capacitação da gestão, inclusive nos ambientes das incubadoras e dos parques tecnológicos. Explicitar os impactos das ações, nas suas múltiplas dimensões, é um bom desafio. É crescente o número de centros de PD&I de empresas nacionais e transnacionais que se instalam nos parques tecnológicos. No do Rio de Janeiro, por exemplo, é expressivo o conjunto de corporações da cadeia de petróleo, gás natural e energia. Por isso, também é um bom desafio para o Brasil continuar a investir na atração e fixação de novos centros de PD&I e, especialmente, em uma maior articulação com investidores privados, contemplando projetos nas várias regiões do país. Reduzir as desigualdades regionais é outro desafio na caminhada em direção a um Brasil Maior.

Em sintonia com prioridades regionais, nacionais, internacionais e com políticas públicas abrangentes, tais como a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), cabe continuar avançando de forma empreendedora e inovadora em áreas estratégicas, a exemplo dos segmentos de tecnologia limpa, nanotecnologia, biotecnologia, TIC (em especial, em ações com impacto nas áreas de segurança, saúde e educação), energia e agronegócio, entre outras.

A lista de desafios inclui incentivar a maior cooperação entre os ambientes de inovação e as empresas. Precisamos aprimorar a capacidade de articular, integrar e negociar projetos estratégicos, entre parques e incubadoras, racionalizando e fortalecendo as capacidades dos vários territórios no fomento ao empreendedorismo inovador no país. A mensuração de resultados precisa ser aprimorada, de forma a apontar as múltiplas dimensões envolvidas (política, cultural, inclusão social, ambiental, organização e gestão do espaço físico e de recursos) e viabilizar a pactuação de alternativas para eliminação da miséria e a obtenção de melhores condições de crescimento num formato melhor e mais envolvente – nos espaços da inovação. 
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI282344-17166-2,00-TENDENCIAS+E+OPORTUNIDADES+PARA.html

Lidere e não erre

O holandês Freek Vermeulen, professor da London Business School e um dos principais pensadores de gestão da atualidade, fala sobre como evitar erros ao liderar

Seu livro mostra com bastante evidências que os CEOs também cometem muitos erros. Não é arriscado deixar a definição da estratégia da empresa apenas em suas mãos?

Freek - Há cerca de 15 anos, eu era consultor de uma empresa e acreditava que essa decisão deveria ser democrática, com o envolvimento de todos os setores da companhia, mas não acredito mais nisso hoje. É papel da chefia máxima tomar decisões muito claras sobre o que fica dentro e o que fica de fora da estratégia. Claro que um bom CEO vai perguntar à sua volta a opinião das pessoas, mas isso não é uma tomada de decisão democrática, na minha opinião, mas uma decisão da chefia. Não sou a favor de todo mundo votar qual é a estratégia, mas também sou contra uma pessoa sozinha atrás da mesa decidir tudo. Um bom CEO se deixa ser influenciado pelas boas ideias de outras pessoas. 

O que o fez mudar de opinião?

Freek - O processo democrático, assim como na esfera política, depende de compromisso e a construção de um consenso, o que pode levar a uma estratégia não muito clara ou ambígua. Às vezes, as melhores medidas em relação à estratégia não são necessariamente as mais populares. No livro, dou o exemplo da CNN, que foi o primeiro canal a transmitir notícias sete dias por semana. No início, talvez as pessoas não estivessem convencidas de que isso poderia ter futuro, mas foi preciso que o CEO tomasse a decisão. E acho que, se essas coisas passassem por um processo democrático, não teria funcionado.

Como vê o papel das reuniões estratégicas nesse processo? 

Freek - Quando as pessoas vão para as reuniões discutir os próximos passos da empresa, em vez de irem abertas para ouvir seus colegas, elas já vão com a intenção de convencê-los das suas próprias ideias. Uma das primeiras reuniões estratégicas de que participei foi em uma empresa jornalística. Fiquei surpreso ao ver que, antes mesmo de qualquer debate, grupos menores já estavam formados: um achava que a companhia deveria abrir capital, outro, que os negócios deveriam ser diversificados, e assim por diante. Portanto, é claro que a disputa de interesses vai interferir nas decisões e é aí que entra o meu ponto de não acreditar em processos democráticos. Considero essas reuniões um bom momento para as pessoas colocarem as suas ideias, mas quem decide é o CEO. Não é possível agradar a todo mundo, mas, se as pessoas virem que o processo é justo, irão se sentir motivadas mesmo que não concordem com o resultado. Então, para o processo, as reuniões estratégicas são muito importantes.


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/lidere-nao-erre-647208.shtml 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tendências e oportunidades para 2012 - Parte II

Editora Globo
O INVESTIMENTO ANJO RUMO ÀS NUVENS NO BRASIL

Cassio Spina
Fundador da Anjos do Brasil


Na decolagem de um avião, o momento mais importante é quando atinge a “velocidade de rolagem”, com sustentação suficiente para levantar vôo: o comandante pode puxar o manche para embicar e descolar do chão. Este é o estágio atual do investimento anjo no Brasil, resultado de um conjunto de fatores e oportunidades que vem acontecendo recentemente.

De um lado, temos novas gerações iniciando sua atividade empreendedora e, desta vez, em sua maioria motivadas pela realização de um projeto. São os empreendedores de “oportunidade”, em vez de movidos pela falta de trabalho, os chamados por “necessidade”, conforme o Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Como evidência prática, lembro que, quando me formei, quase todos os meus colegas decidiam se empregar no mercado financeiro. Hoje, tenho conhecido vários novos empreendedores que, mesmo bem colocados profissionalmente neste mesmo segmento, resolveram sair para realizar seus planos de negócios.

Do outro, temos uma geração de empresários e executivos bem sucedidos, que acumularam, além de recursos financeiros suficientes para investir em novos negócios, experiência e conhecimento para aplicar nos mesmos. Isto significa que já está tudo resolvido? Muito pelo contrário. Da mesma forma que o avião – que após a decolagem precisa manter seus motores em potência máxima e rumar para o seu destino com concentração e dedicação integral da equipe, numa fase crítica em que qualquer falha pode significar uma queda –, o investimento anjo necessita de atenção. Precisamos manter o foco tanto na efetivação dos negócios quanto na orientação e no apoio para novos investidores anjos e empreendedores.

Entre os fatos marcantes de 2011, destaca-se a vinda de diversos fundos de investimento internacionais, muitos deles do Vale do Silício, buscando oportunidades para investir em empresas nascentes, as chamadas startups, bem como em fase de crescimento, conhecidas como growth. Este movimento é muito relevante, tanto pelo reconhecimento do potencial dos empreendedores brasileiros como pela possibilidade de terem acesso a capital, experiência e conhecimento para internacionalização de seus negócios. Também é uma oportunidade relevante para os investidores brasileiros, pois os estrangeiros necessitam de parceiros locais.

Por todos os fatos apresentados e com o objetivo de acelerar o crescimento do investimento anjo para apoiar o empreendedorismo de inovação, criamos em julho de 2011 a Anjos do Brasil. O propósito é disseminar conhecimento e experiência entre potenciais investidores anjo e também entre os empreendedores, para que ambos estejam mais preparados para efetivar o desenvolvimento de negócios conjuntamente. Tivemos uma grata surpresa ao receber grande apoio de entidades e parceiros como a Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP), o Comitê de Jovens Empreendedores da Fiesp, a Endeavor, o Centro de Estudos em Private Equity (Gvcepe) da Fundação Getulio Vargas, o Instituto Educacional BM&Fbovespa e muitos outros, bem como grande interesse, demanda e participação de empreendedores e investidores anjo.

Acreditamos que em 2012, apesar da crise nos países desenvolvidos, o empreendedorismo com o investimento anjo deverá crescer significativamente no Brasil. Para tanto, pretendemos efetivar ações como cursos de capacitação para empreendedores e investidores, eventos para troca de experiência e compartilhamento de conhecimento, parcerias com fundos de investimento e a criação de núcleos regionais da Anjos do Brasil em locais que ainda não contam com redes de investidores anjos, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e outros.
Temos muitos desafios para a realização do potencial empreendedor brasileiro com apoio do investimento anjo. Acreditamos que, com a união de todos em torno do interesse comum do crescimento do empreendedorismo de inovação, poderemos atingir patamares de desenvolvimento antes inimagináveis.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI282344-17166-1,00-TENDENCIAS+E+OPORTUNIDADES+PARA.html

Leis ambientais não solucionaram descarte inadequado de pneus velhos.

As Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), n° 258/99 e 416/09, que obrigam fabricantes e importadores a dar destinação adequada para pneus inservíveis, não surtiram o efeito desejado. De 2002 ao primeiro quadrimestre de 2011, as empresas brasileiras deixaram de dar destinação adequada a cerca de 425 de milhões de pneus que não servem mais para rodar em automóveis, ônibus e caminhões, o que corresponde a 2,1 milhões de toneladas desse artefato.

Nesse período, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas estabelecidas; fabricantes, 47,3%; e importadores de pneus usados, 12,92%.

É o que mostra uma pesquisa feita pelo engenheiro mecânico Carlos Lagarinhos, em sua tese de doutorado Reciclagem de Pneus: Análise do Impacto da Legislação Ambiental Através da Logística Reversa, defendida em outubro no Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica (Poli) da USP.
O estudo comparou as políticas de reciclagem de pneus da Europa e do Brasil e avaliou o sistema de logística reversa, implementado pela associação que representa os fabricantes do País, e desenvolveu um modelo de logística reversa para a reciclagem.

Durante seu trabalho, Lagarinhos constatou que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para a solução definitiva para a destinação correta desse material.
Tampouco existe um trabalho conjunto entre os fabricantes e importadores de pneus do Brasil para o desenvolvimento de um modelo de logística reversa que reduza os custos, aumente a oferta de pneus servíveis (que podem rodar) para as empresas de reforma, por meio da seleção e triagem nos pontos de coleta. E não existem ações que visem aumentar a oferta de pneus inservíveis para atender a capacidade das empresas de pré-tratamento, coprocessamento, pirólise e queima em caldeiras.

E o consumidor?
Os consumidores também não fazem a sua parte para diminuir o problema. Segundo o engenheiro, hoje, ao fazerem a troca de pneus nas lojas e revendas, 36% dos consumidores levam os usados para casa, achando que ainda existe algum valor neles.
“Os fabricantes, importadores, revendas e distribuidores não divulgam programas de coleta e destinação dos pneus inservíveis para incentivar o descarte após a troca, pela população”, diz o pesquisador. A título de exemplo, para os 6,6 milhões de veículos licenciados no município de São Paulo, há na cidade apenas quatro pontos de coleta em convênio com a prefeitura, o que dificulta a coleta sistemática dos pneus inservíveis.

Para piorar, o descarte de pneus não é uma tarefa fácil. A maior parte acaba amontoada em grandes depósitos a céu aberto, que funcionam como verdadeiros criadouros de mosquitos transmissores de dengue, febre amarela e malária. “A disposição em aterros é inviável, porque são difíceis de comprimir, não sofrem biodegradação e formam um resíduo volumoso, que ocupa muito espaço”, explica o pesquisador.
“Como se não bastasse, os pneus podem reter ar e gases em seu interior, fazendo com que tendam a subir para a superfície do aterro, rompendo a camada de cobertura. Com isso, os resíduos ficam expostos atraindo insetos, roedores e pássaros e permitindo que os gases escapem para a atmosfera.”

Diante desse quadro, Lagarinhos acredita que o aproveitamento dos pneus usados como componente para asfalto seria uma forma de reduzir a quantidade deles nos depósitos a céu aberto e aterros sanitários. Ele propõe que os governos, em todos os níveis, deem incentivos para a utilização do asfalto-borracha na pavimentação de ruas e estradas.
“A utilização do asfalto-borracha ainda é incipiente no País”, lamenta. De 2001 a 2010 foram pavimentados 4.900 km de rodovias no Brasil, com aproveitamento insignificante dos pneus descartados.

Outra medida seria o endurecimento da lei em relação à reciclagem de pneus. A Resolução do Conama nº 258/99, que, no ano de 2005, obrigava fabricantes e importadores a reciclar cinco pneus inservíveis para cada quatro pneus fabricados, foi substituída pela Resolução nº 416/09, segundo a qual os fabricantes e importadores só precisam reciclar os pneus vendidos no mercado de reposição. Ou seja, boa parte do passivo de pneus fabricados no País, continua sem destinação adequada.

“Apesar de não atingir as metas estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), houve um avanço, uma vez que as metas eram muito difíceis de serem alcançadas”, pondera o pesquisador. “Criou-se, a partir da Resolução Conama n° 258/99, um sistema de logística reversa que não havia anteriormente”, acrescenta.

Antes da aprovação da Resolução Conama n° 258/99, somente 10% dos pneus inservíveis eram reciclados. Em 2010, foram montados 469 pontos de coleta pelos fabricantes. Atualmente são 1.884 pontos de coleta montados pelos fabricantes e importadores de pneus, sendo que 73,04% estão instalados em municípios com população acima de 100 mil habitantes.
A quantidade de pontos de coleta representa 47,1% das revendas e distribuidores de pneus no Brasil. Em 2010, existiam 124 empresas cadastradas no Ibama para as atividades de reciclagem e valorização energética de pneus inservíveis.
Fonte: ambienteja.info - Adaptado pelo Site da Logística.
Fonte: http://www.sitedalogistica.com.br/news/leis%20ambientais%20n%c3%a3o%20solucionaram%20descarte%20inadequado%20de%20pneus%20velhos-/

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tendências e oportunidades para 2012 - Parte I




O CAPITAL E O EMPREENDEDOR: MAIS AMIGOS DO QUE NUNCA

Sérgio Risola
Diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec)

O ano de 2011 termina com saldo positivo, pois foi um bom momento para os empreendedores. É a hora certa de investir no Brasil, como apontou em novembro a revista americana de economia Barron’s, do grupo Dow Jones. É fato: o universo dos empreendedores é a bola da vez e o Brasil precisa estar preparado para os investimentos que estão vindo por aí.

Isso significa ter as instituições adequadas, com gestores capacitados para receber e orientar startups, o plano de negócio bem feito e o pitch afiado para conquistar o investidor. Os desafios são muitos para 2012, mas é possível elencar alguns aspectos fundamentais para que as startups cresçam e o país melhore sua posição no indicador global de inovação.

As incubadoras devem se enxergar como a ponte entre o empreendedor e o investidor. É nelas que o empreendedor aprende a formatar sua ideia, que a torna viável e vendável, para que, quando pronta, seja atrativa para o investimento.

Para as incubadoras brasileiras, 2012 começa com o desafio da implantação do Modelo Cerne, uma certificação semelhante à norma ISO 9000 adotada nas empresas. Algumas incubadoras serão denominadas pelo Sebrae como âncoras e terão recursos para preparar as demais. Haverá auditorias internas e uma externa, realizada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Teremos quatro classes para as incubadoras. O Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), com alguns ajustes em seus processos, estaria preparado para ser uma incubadora Classe 3 do Cerne. O próximo ano, portanto, será focado na melhoria de processos para a implantação do modelo, ou, como já passamos a denominar entre nós, a profissionalização das incubadoras.

A aproximação do capital, que começou muito bem neste ano, tende a se fortalecer em 2012. Com incubadoras mais preparadas e padronizadas, a ponte estará mais firme para ajudar o investimento nas empresas nascentes. Empresas mais preparadas na busca pelo capital facilitam a compreensão do modelo de negócio pelo investidor.

As incubadoras estão subsidiando as empresas com as informações necessárias sobre o mundo do capital. O que o empreendedor precisa para emplacar seu projeto é estudar, entender como funcionam os mecanismos de investimento e, principalmente, abrir sua agenda para eventos ligados a investidores anjos, venture capital, private equity e outros. É preciso prestar atenção, porque o fluxo de capital nunca foi tão intenso para o Brasil. Esses ativos estão em discussão e o Brasil é o país do momento para o investimento em inovação e em startups. Buscando sempre entender o que o investidor procura, nós, gestores de habitats de inovação, tentamos mostrar as providências que já estão ocorrendo nas incubadoras com os nossos empresários e, dessa maneira, tentamos evitar ao máximo os desencontros que frustram ambas as partes.

É fundamental, por fim, olhar o momento do mercado brasileiro frente aos grandes eventos esportivos e perceber as inúmeras oportunidades que estão sendo criadas com os bilhões de reais que já começam a circular na economia. O próximo passo é detectar os nichos de mercado mais promissores para as cidades, como mobilidade urbana, e aproximar nossas empresas das oportunidades certeiras. É importante lembrar que não existem limites. E tudo parte da necessidade de o empresário entender como preparar o terreno para fazer uma ideia virar negócio. No caso do Cietec, a nova aposta se chama São Paulo Ideias Novas (Spin), a incubadora de idéias que se inicia em janeiro de 2012. É uma parceria inédita entre os setores público e privado. Envolve a Prefeitura de São Paulo, o Cietec e as empresas juniores de instituições de ensino como USP, Insper, Mackenzie, PUC, FGV, Faap e ESPM.

A Spin visa a incubar ideias que surgem nas universidade e que, em muitos casos, acabam se perdendo no meio do caminho por falta de apoio ou excesso de burocracia. Ela será instalada em uma área de 350 metros quadrados no Cietec, destinada a cerca de 100 jovens e suas ideias inovadoras. Eles passarão por um processo seletivo e, uma vez dentro do Cietec, terão os mesmos benefícios das empresas incubadas, podendo, no decorrer do ano letivo, se capacitar, fazer networking, aprender a gerir sua ideia, transformá-la em um plano de negócio e, a partir daí, torná-la uma possível empresa qualificada a entrar diretamente na incubadora, após a graduação na universidade. O objetivo é criar um grande celeiro de oportunidades a serem pinçadas diretamente para a incubadora, para que nenhuma boa ideia seja desperdiçada.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI282344-17166,00-TENDENCIAS+E+OPORTUNIDADES+PARA.html

DEMOCRACIA, MEIO AMBIENTE E MOBILIDADE URBANA

Eu acredito que devido ao avanço da comunicação global, grandes transformações irão acontecer no mundo nas próximas décadas. Nos anos sessenta, eu e parte da minha geração víamos na “democracia” apenas uma etapa na transição para o socialismo. O tema “meio ambiente” sequer aparecia nas nossas discussões. Hoje democracia e meio ambiente, são questões centrais na pauta mundial. O que está acontecendo norte da África, a partir da insurreição popular no Egito é sem dúvida a retomada da luta dos povos pela democracia. Nos últimos anos o planeta viveu grandes tragédias, e hoje já está inserida na agenda internacional, a necessidade de definir políticas que efetivamente combatam o efeito estufa e as emissões de poluentes. Nas grandes metrópoles, grande parte desta poluição tem origem no transporte em geral, e em especial na operação do transporte público, que lança diariamente grandes quantidades de monóxido de carbono e dióxido de carbono na atmosfera.  A redução da poluição do ar nas grandes cidades é hoje o grande desafio de todos. Nas últimas décadas, têm se investido muito no desenvolvimento de novas tecnologias para motores e combustíveis menos poluentes. Porém, em termos de políticas públicas, a ação do poder público ainda é muito tímida e com certeza há muito que fazer. Nos anos oitenta, eu fazia parte de um grupo de planejadores de transporte, que participou da implantação nas grandes cidades, de um sistema mais racional no transporte urbano, com terminais de integração alimentados por ônibus pequenos, linhas troncos com a utilização de veículos de maior capacidade. Em Campinas, foram realizadas diversas reuniões com organizações de usuários do transporte público nos bairros, culminando com uma grande assembléia popular onde se decidiu a implantação desse novo modelo no Terminal Ouro Verde.  Sem dúvida, esse novo sistema era mais racional e mais econômico na sua operação. No entanto, trazia algum desconforto às pessoas devido à necessidade de um transbordo nos terminais. Hoje eu penso que este sistema está superado, ou ao menos saturado na maioria das cidades. Um equívoco dos gestores do transporte público, onde também me incluo, foi o fato de considerar os verdadeiros financiadores deste sistema, como “usuários” e não como “clientes”. Quase sempre, nossas ações ainda hoje, são pautadas por uma ótica econômica, visando preservar o equilíbrio econômico dos operadores e desconsiderando às vezes, a capacidade de pagamento da população. O que me espanta, é a maioria dos municípios, ainda utiliza a cartilha do GEIPOT para o cálculo da tarifa. Esta cartilha, formulada na década de oitenta, basicamente indexava os diversos custos do transportes ao valor do ônibus. O objetivo era orientar os municípios a calcular os custos do transporte urbano, por serem deles, a responsabilidade de definir a tarifa do transporte público. Com as ferramentas da informática disponíveis hoje, temos condições de avançar na gestão do transporte público, em questões que à época era impossível. Se não avançarmos, se não dermos um salto de qualidade neste momento, poderemos ter problemas semelhantes ao que aconteceu nos anos noventa, quando o aparecimento do transporte clandestino, que pelo vale transporte transportava os passageiros com mais conforto, direto aos seus destinos, tirou do sistema formal cerca de 30% dos passageiros. Para avançar, temos romper com alguns dogmas. Temos que rever a planilha que calcula os custos do transporte público, que ainda traz na sua concepção parâmetros da cartilha do GEIPOT. Temos condições hoje de separar os custos do transporte do valor da tarifa. É possível o operador, que é na verdade um concessionário de um serviço público importante, ter uma remuneração justa e uma tarifa de acordo com a capacidade de pagamento da população. Temos que investir na melhoria do transporte público e neste particular, uma grande oportunidade e um grande desafio será a realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Dependendo da nossa eficiência, nos encaminhamento das ações necessárias, poderemos obter os mesmos ganhos que Barcelona teve após a realização das suas Olimpíadas. Temos que resolver a questão da mobilidade urbana nas cidades que irão participar, implantando melhorias nos sistemas de transportes, utilizando as tecnologias modernas, como VLT, VLP, BRT e outras que hoje estão disponíveis, adaptando às características locais e aos projetos em andamento. Outro dogma é o combate ao automóvel como única solução para os grandes congestionamentos e a melhoria do transporte público. Esta tese tem seu lado positivo, mas como impedir que milhões de pessoas que nos últimos anos entraram na classe média no Brasil, deixem de realizar o sonho de ter um automóvel? Nas grandes cidades, existem regiões bem servidas pelo transporte público, e outras não. Temos que continuar investindo na melhoria do transporte público, mas temos também que regulamentar o uso racional do automóvel. Restringir em algumas regiões e facilitar em outras. Segundo o especialista em transportes Maurício Thesin: “Para melhorar a mobilidade urbana, é preciso resolver o primeiro e o último quilômetro dos clientes do transporte público”. Acredito que seja este, seja o caminho a seguir. Temos que assegurar o desenvolvimento de políticas públicas, tendo por foco a geração de empregos e a proteção ambiental. Com isso, garante-se que o transporte não seja um fim em si mesmo, mas uma forma de levar democracia e cidadania, considerando peculiaridades e potenciais das diversas regiões do país. O transporte público pode e deve colaborar com o meio ambiente e restabelecer de fato a democracia para seus clientes.
Keiji Kanashiro
Especialista em transportes foi Secretário de Transporte e Logística de Mato Grosso do Sul e Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes
Fonte:http://www.aslog.org.br/novo/noticias_interna.php?q=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&idn=be83ab3ecd0db773eb2dc1b0a17836a1

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A angústia dos Competentes!

O FISCO federal parece não dar valor ao trabalho de determinadas classes. Os bons contadores, escritórios de contabilidade e profissionais da área, há tempos vêm mudando toda sua rotina de trabalho em função do EFD-PIS/COFINS, um sistema de informações detalhadas dos débitos e créditos desses dois tributos. Por ser uma das maiores exigências que o FISCO já fizera, profissionais de todo o país, que se importam com a qualidade dos serviços e se preocupam com seus clientes, empreenderam em realizar cursos. Só em nosso escritório foram mais e dez cursos sobre o novo “sistema de monitoramento” fiscal, extremamente necessário, para atender com zelo as exigências. Vários desses cursos realizados em diferentes cidades e estados.
Profissionais hábeis realizaram reuniões e mais reuniões com clientes, informando-os das novas necessidades, alertando-os para que adquirissem sistemas de controle e que dialogassem com seus fornecedores para que estes também se adequassem às novas regras.
E tudo isso para quê? Para que notícias como a divulgada recentemente, e por órgãos da própria classe contábil, tratando de adiar o sistema, tenham mais validade do que todo o empenho empreendido anteriormente pelos profissionais. Estão solicitando adiamento do prazo de entrega, que seria em fevereiro de 2011 para o ano de 2012. E quem paga a conta dos treinamentos realizados, e do transtorno causado aos clientes, que adquiriram sistemas, e muitos, até contrataram colaborador específico só para redesenhar os dados e informações?
Obviamente que o adiamento do prazo, por si só não é o que causa estranheza. Para muitos, isto soa como música, afinal, fazem parte dos que “deixam sempre para última hora”, e, infelizmente, estes, hoje, estão tendo “vantagens”.
Contudo, certamente, quando se instaurar, verdadeiramente o sistema de controle do PIS e da COFINS, seja em 2012, 2013…2054, ainda haverá os que estarão esperando. Tomara que muitas empresas e escritórios contábeis não quebrem investindo em sistemas até lá.
Antes de lançar um sistema, toda empresa inteligente o deixa afinado, organizado e só o implanta quando tem certeza de que está funcionando, pois sabe que isso afeta a vida e a rotina de muita gente. Por que será que os entes públicos não pensam no transtorno que causam, nos gastos que geram, antes de lançar sistemas, que só num mês, teve inúmeras atualizações e modificações?
Órgãos da classe contábil deveriam batalhar não pelo adiamento do sistema, mas sim, já careceriam estar lutando para que o sistema fosse lançado corretamente, testado com planos pilotos.
E, o mais importante, a indignação dos que procuram se adequar no prazo e investem na qualificação, repetidas vezes, sofre retaliação dos que torcem para que o sistema, de fato, nem seja implantado.
Fonte:http://ogerente.com.br/rede/economia-financas/sistemas-contabilidade-fisco?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=77bdd837af-Rede_O_Gerente_20_12_2011&utm_medium=email

O seu, o meu e o nosso

Chega de romantismo. Oito dicas para manter um casamento com amor e, principalmente, prosperidade

MAURO SILVEIRA, COM DANIELLA CORNACHIONE

Partilha (Foto: Rodrigo Schmidt/ÉPOCA, ilustração Samuel Rodrigues e agradecimentos  Alfaiataria Persona, V.R., MOB e Capodarte)
Cerca de 2 mil brasileiros se casam todo dia. A partir do momento em que ingressa na vida a dois, cada uma dessas pessoas começa a fazer uma ousada experiência, e não só emocional. Um casamento pode facilitar ou dificultar a realização de qualquer desejo ou projeto pessoal. Alguns casais deslancham: atuam em dupla, somam as inteligências e tomam decisões melhores à base de muita conversa e respeito intelectual mútuo. Outros casais se tornam menos que a soma das duas partes: afundam em impasses, sabotagem mútua e, eventualmente, separações destrutivas.
O poder do casamento, tanto para multiplicar quanto para destruir riqueza, foi medido em 2005 por um estudo da Universidade Ohio, nos Estados Unidos, que acompanhou 9 mil pessoas durante 15 anos. Tratando-se de prosperidade média, a análise mostrou três grupos bem definidos: no meio, os que permaneceram solteiros, que enriqueceram de forma lenta e regular. Num extremo ruim, os que casaram, tiveram uma má experiência e se separaram. Eles perderam, em média, 77% do patrimônio, ao longo de um período de anos antes e depois da separação. No outro extremo, os que casaram e permaneceram casados – eles acumularam, na média, 93% mais riqueza que os solteiros. O estudo não explicou se os casamentos bons e duradouros tornam as pessoas mais prósperas. Ou vice-versa: se a prosperidade faz o amor durar. ÉPOCA consultou especialistas, pesquisadores e casais para saber como fazer seu casamento durar e prosperar.
1. Conversar sobre projetos e dinheiro não mata o romanceDinheiro é apenas um meio para realizar fins, mas casais têm dificuldade para tratar do tema. As jornalistas de economia americanas Paula Szchuman e Jenny Anderson, para escrever o livro Spousonomics (sobre a aplicação de princípios econômicos aos relacionamentos), ouviram casais de várias regiões dos Estados Unidos. Eles também encontraram evidências de dificuldade de comunicação: 42% dos casados disseram já ter escondido informações financeiras importantes do parceiro. Entre os motivos alegados estão a vergonha e o medo de provocar uma discussão.
Se quiser evitar esse tipo de zona proibida nas conversas em seu casamento, não é bom policiar os gastos do outro – um erro comum e gerador de conflitos, principalmente entre casais jovens, segundo o psiquiatra Luiz Cuschnir, chefe do grupo de estudos de gênero do Hospital das Clínicas de São Paulo. Um jeito mais produtivo de os dois se acostumarem com esse tipo de conversa é partir dos temas mais simples, como os gastos fixos da casa, para depois chegar aos mais complexos, como investimentos e projetos de longo prazo.
Um estudo feito pela Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, avaliou a qualidade dos relacionamentos, mas no aspecto financeiro, entrevistando 1.734 casais. Em vez de avaliar a situação dos casais, a pesquisa limitou-se a perguntar quão importante eles consideram o dinheiro. Quem respondeu que o dinheiro era muito importante também foi mal em uma série de indicadores de felicidade conjugal. Os pesquisadores concluíram que os casais “dinheiristas” têm pior relacionamento. Outra conclusão possível é que os casais que dão muita importância ao dinheiro são justamente os mais quebrados, e também os mais infelizes.
2. Comece a aprender logo no namoro
Os sinais emitidos pelo parceiro durante o namoro sobre como ele lida com dinheiro podem ter parecido pouco importantes, entre todos aqueles beijos, mas estavam lá. Quando o assunto é organização financeira, o outro também formou um jeito de ser ainda na infância. É difícil para os apaixonados em começo de relacionamento tratar de hábitos de consumo e investimento. Num relacionamento saudável, esse tipo de conversa deve se tornar progressivamente mais fácil. A psicóloga Cleide Guimarães recomenda que o enamorado se faça algumas perguntas, se estiver disposto a avançar no relacionamento. Algo relacionado a dinheiro me incomoda na família do outro? O namorado (ou namorada) se comporta como a família? O que gostaria de mudar nela ou nele? Aceitaria mudar por ela (ou ele)? Respostas francas ajudam a definir o rumo, os termos e as expectativas do casamento.
3. Crie espaços: o seu, o meu e o nosso
Somar os ganhos individuais e decidir em comum acordo como usar o dinheiro. Esse é o modelo preferido de administração doméstica para 61% dos casais britânicos participantes de um estudo da psicóloga Stefanie Sonnenberg, da Universidade de Portsmouth. Para 18% dos casais, é preferível contribuir com quantias iguais para as despesas comuns e manter relativa independência. Stefanie não defende um modelo.
Outros especialistas recomendam a criação de três espaços para o dinheiro: um comum e um para cada cônjuge. O bolo comum serve para pagar contas da casa, juntar dinheiro para projetos de ambos e fazer tipos de investimentos que não estariam ao alcance dos dois separadamente. As contas separadas servem para bancar pequenas compras individuais, emergências futuras e ao menos parte da aposentadoria de cada um. A organização dá trabalho, mas vale a pena. Ninguém pode abrir mão da segurança individual (não é razoável viver na suposição de que o casamento vai durar para sempre) e renunciar totalmente à independência financeira pode ser muito frustrante.
Planejamento (Foto: Rodrigo Schmidt/ÉPOCA, ilustração Samuel Rodrigues e agradecimentos  Alfaiataria Persona, V.R., MOB e Capodarte)

















4. Em vez de tentar mudar o outro, faça acordos
É muito difícil (não impossível) mudar a maneira de uma pessoa lidar com o dinheiro. Essa parte da personalidade parece ser formada na infância. Por isso, tentar transformar radicalmente o parceiro gastador ou sovina pode trazer mais brigas que resultados. Em vez disso, experimente fazer acordos. Com a devida dose de conversa, o casal pode chegar a combinações satisfatórias específicas para gastos, organização e investimentos. O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de Casais inteligentes enriquecem juntos e colunista de ÉPOCA, diz que ter sonhos comuns facilita o respeito aos compromissos financeiros combinados a dois.
5. Envolva os filhos desde cedo - e dê o exemplo
Os parceiros precisam decidir como vão educar as crianças nesse assunto – e devem estar cientes de que filhos sem educação financeira ou que recebem dos pais mensagens muito desencontradas tendem a criar mais problemas para o casal no futuro. Trata-se de um belo desafio, pois a própria chegada dos filhos tende a dificultar o equilíbrio do orçamento.
6. Ajuste o "contrato" ao longo dos anos
O que valia quando os dois tinham 30 anos pode não ter mais sentido quando chegarem aos 40. Há mudança de renda, novas necessidades, novos rumos dos projetos antigos e também novos projetos. O casal deve checar o que continua válido no acordo e pensar se precisa mudar seus hábitos. “Refazer o contrato fortalece o lado emocional, renova os laços do casamento e demonstra que a confiança mútua está fortalecida”, diz a psicóloga Cleide Guimarães.
Família (Foto: Rodrigo Schmidt/ÉPOCA, ilustração Samuel Rodrigues e agradecimentos  Alfaiataria Persona, V.R., MOB e Capodarte)(Foto: Rodrigo Schmidt/ÉPOCA, ilustração Samuel Rodrigues e agradecimentos Alfaiataria Persona, V.R., MOB e Capodarte)
























7. Tenha sonhos de curto, médio e longo prazo
Os projetos ambiciosos dão muita satisfação a quem chega lá, mas pode ser frustrante perseguir apenas objetivos distantes. “A vida financeira dos dois não pode se basear só no sacrifício do presente em nome do futuro”, afirma o psiquiatra Luiz Cuschnir. O casal tende a ser mais feliz se valorizar pequenas viagens e melhorias na casa, enquanto segue para os voos mais longos, como comprar a casa dos sonhos ou morar um período no exterior. “Ao realizar os objetivos mais simples, os dois se sentirão animados a perseguir as metas maiores”, afirma Cerbasi.
8. Seus "ex" têm muito a ensinar
Pensar nos relacionamentos que terminaram pode ser doloroso, mas é útil. Aprenda com os erros do passado. A psicóloga americana Deborah Price, autora do livro Terapia da riqueza, diz que as pessoas evitam pensar a respeito porque o custo financeiro e emocional das separações é devastador. Mas esse processo doloroso costuma ensinar muito sobre o que não fazer. Um novo relacionamento deve admitir um novo sistema de gestão do dinheiro, novos compromissos, novas formas de conversar. E, a melhor parte, uma total reciclagem dos sonhos a realizar.
Como o casal cuida do dinheiro (Foto: Fontes: Universidades de Portsmouth e Exeter, Reino Unido)








Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2011/11/o-seu-o-meu-e-o-nosso.html