terça-feira, 31 de outubro de 2017

Porto de Santos prepara lançamento do projeto para a utilização de suas hidrovias

O Porto de Santos prepara o lançamento, nos próximos dias, do projeto para a utilização de suas hidrovias



A proposta é que o complexo tenha serviços de transporte de cargas em barcaças pelos rios da região, ligando as duas margens do estuário e, também, as zonas portuária e retroportuária, chegando ao Polo Industrial de Cubatão e plataformas logísticas dessa cidade.
Com isso, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária), responsável pela iniciativa, prevê reduzir os custos e impactos ambientais da atividade portuária nas cidades da Baixada Santista, além de desafogar os acessos rodoviários ao cais santista.
Detalhes do projeto, desenvolvido pela Codesp, foram revelados pelo presidente da companhia, José Alex Oliva, em entrevista exclusiva a . Segundo ele, a ideia é “lançar o projeto, ofertar a oportunidade para a iniciativa privada e dar início a uma nova fase de expansão do Porto com a exploração do modal hidroviário”.
Próximos passos
Nos próximos dias, a Docas reunirá empresários e apresentará a proposta de exploração das hidrovias e as ações que adotou para viabilizar o serviço. Caberá à Autoridade Portuária garantir a utilização das vias de navegação, sinalizando-a e regularizando seu uso, inclusive com a definição de normas para a atividade.
As regras foram definidas nos últimos meses a partir de reuniões entre representantes da Codesp, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq, o órgão regulador do setor) e da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP).
Na reunião, também serão apresentadas possíveis “linhas de navegação” a serem explorados pela iniciativa privada. Uma delas prevê a passagem pelos terminais especializados na movimentação de contêineres no complexo, levando as cargas de uma margem do estuário a outra, em barcaças com até 150 contêineres, e substituindo o transporte rodoviário regional conhecido como “vira”.
Outra linha ligará as instalações portuárias a plataformas logísticas do retroporto, em Cubatão, sendo uma alternativa à utilização de caminhões nesse trajeto. Essa possibilidade chegou a ser considerada pela Libra Terminais (que tem uma unidade retroportuária em Cubatão) no final da década passada, mas não avançou.
Há, ainda, uma terceira opção: utilizar barcaças para levar matérias-primas importadas da região do cais até as indústrias de Cubatão, como defendia a fabricante de cloro, soda e derivados Carbocloro no início da última década. O projeto, porém, foi descartado devido a custos.
Enquanto a Autoridade Portuária cuidará das normas de exploração do serviço e das vias de navegação, caberá à iniciativa privada realizar o transporte, adquirir os equipamentos de movimentação de cargas (guindastes) e ainda construir os atracadouros e cais para as barcaças na área retroportuária.
“Vamos estimular os terminais e as empresas de navegação a fazerem uso dessa alternativa econômica. O objetivo é ofertar a infraestrutura para que a iniciativa privada faça seus negócios. E todos vão ganhar: teremos custos logísticos menores, estradas não tão congestionadas, um modal com menor consumo de combustível e, portanto, menor emissão de poluentes e impactos ambientais”.
Oliva pretende se reunir com os caminhoneiros e explicar à categoria que ela também ganhará com o projeto. “Eles deixarão de fazer viagens longas e se concentrarão em percursos curtos. Pegarão mais serviços”.
O executivo prevê a operação do serviço operante em até dois anos, mas considerando reuniões feitas com terminais e empresas de navegação, ele acredita que já possa ter uma linha em ação até o final do ano.
O projeto chegou a ser apresentado por Oliva ao ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, em viagem ao Porto de Antuérpia (Bélgica) no final do mês passado — visita técnica que integrou a programação da edição deste ano do Santos Export — Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, promovido pelo Grupo Tribuna e pela Una Marketing de Eventos. O modal hidroviário é estratégico para a movimentação de cargas no complexo belga, que registra uma média de 915 escalas de barcaças por semana.
Ideia antiga
A ideia de explorar o transporte hidroviário no Porto é debatida desde a década passada. Em 2012, essa opção foi tema de um estudo da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), ligada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa apontou que a região conta com 200 quilômetros de vias navegáveis e 25 deles sem restrições (o principal obstáculo encontrado foi a altura dos vãos de pontes rodoviárias e ferroviárias), além de identificar cinco rotas comerciais (confira no infográfico ao lado).
Especialistas apontam vantagens do modal
A implantação do transporte hidroviário é vista como um avanço por especialistas no setor. Eles destacam que o modal apresenta um menor consumo de combustível por toneladas transportadas e, consequentemente, um volume de emissões de CO2 na atmosfera inferior. E ainda apontam a diminuição do tráfego de caminhões nas vias da região e melhor distribuição de cargas no complexo santista, com a implantação do projeto.
O transporte hidroviário de cargas é visto como o mais limpo e barato. A cada mil toneladas transportadas por quilômetro, são gastos apenas quatro litros de combustíveis. O consumo aumenta para seis litros quando o modal utilizado é o ferroviário. E sobe para 15 litros quando os caminhões fazem o transporte da carga.
“Na travessia da Margem Direita para a Margem Esquerda, não vai precisar fazer a volta, que chega a dar 70 quilômetros, no transporte rodoviário ou mesmo no ferroviário. Você pode atravessar em uma barcaça. É um investimento baixo, um consumo de combustível baixo, então tende a ser um transporte com um custo de produção muito baixo”, destacou o consultor portuário e ex-diretor da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) Frederico Bussinger, do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente (Idelt).
O especialista ainda aponta que o transporte hidroviário é muito utilizado nos portos mais modernos do mundo. Neles, as barcaças passam pelos terminais, recolhendo contêineres e fazendo a distribuição, serviço também proposta para Santos.
Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários (Fenop), Sérgio Aquino, essa iniciativa permitirá a exploração de novas áreas no Porto, que poderão ser acessadas pelas barcaças. “É fundamental que se faça esta interligação do Porto com a retroárea. Com isso, você expande o chamado complexo portuário e reduz a interferência no trânsito, utilizando caminhão onde ele precisa ser utilizado e priorizando o transporte aquaviário onde ele pode ser competitivo”.
A implantação do transporte hidroviário é vista como um avanço por especialistas no setor. Eles destacam que o modal apresenta um menor consumo de combustível por toneladas transportadas e, consequentemente, um volume de emissões de CO2 na atmosfera inferior. E ainda apontam a diminuição do tráfego de caminhões nas vias da região e melhor distribuição de cargas no complexo santista, com a implantação do projeto.
O transporte hidroviário de cargas é visto como o mais limpo e barato. A cada mil toneladas transportadas por quilômetro, são gastos apenas quatro litros de combustíveis. O consumo aumenta para seis litros quando o modal utilizado é o ferroviário. E sobe para 15 litros quando os caminhões fazem o transporte da carga.
“Na travessia da Margem Direita para a Margem Esquerda, não vai precisar fazer a volta, que chega a dar 70 quilômetros, no transporte rodoviário ou mesmo no ferroviário. Você pode atravessar em uma barcaça. É um investimento baixo, um consumo de combustível baixo, então tende a ser um transporte com um custo de produção muito baixo”, destacou o consultor portuário e ex-diretor da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) Frederico Bussinger, do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente (Idelt).
O especialista ainda aponta que o transporte hidroviário é muito utilizado nos portos mais modernos do mundo. Neles, as barcaças passam pelos terminais, recolhendo contêineres e fazendo a distribuição, serviço também proposta para Santos.
Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários (Fenop), Sérgio Aquino, essa iniciativa permitirá a exploração de novas áreas no Porto, que poderão ser acessadas pelas barcaças. “É fundamental que se faça esta interligação do Porto com a retroárea. Com isso, você expande o chamado complexo portuário e reduz a interferência no trânsito, utilizando caminhão onde ele precisa ser utilizado e priorizando o transporte aquaviário onde ele pode ser competitivo”.
Consultor faz alerta sobre novos custos
Para o consultor portuário Fabrizio Pierdomênico, o transporte hidroviário só é viável quando se tem um volume grande de cargas que precisam ser transportadas por longas distância. O ex-diretor da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aponta os riscos de aumento dos custos logísticos e ainda o crescimento do tráfego de embarcações no canal de navegação do Porto de Santos.
“Eu entendo que todo esse processo de trazer o contêiner do outro lado do País, dar um tombo nele, colocar em uma pilha, depois tirar da pilha, colocar em uma barcaça para trazer e, depois, distribuir para os terminais vai agregar mais custos à carga. Seria diferente se saísse do ponto de origem da carga em uma barcaça para o destino final”.
Pontos positivos
Defensor da utilização do transporte hidroviário no Porto de Santos, o engenheiro Henry Robinson acredita no potencial e na importância do modal para a região desde a década passada, quando ainda atuava como diretor técnico da Libra Terminais e foi um dos idealizadores do projeto do uso de barcaças ligando a instalação a sua unidade retroportuário em 2006. O empreendimento acabou não avançando.
“Santos apresenta grande riqueza no meio hidroviário. Há obstruções, que são as pontes (com vãos muito baixos e que precisariam ser elevados), mas tem um bom potencial. Mesmo com a barreira física que é a Serra, há a possibilidade de explorarmos as hidrovias na logística local, tanto intermargens como entre o cais e o retroporto, mas temos de ter volume e deve ser um serviço com common user, que qualquer um pode contratar”, explica o executivo portuário e professor da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).
Ele também destaca que a adoção do serviço, substituindo o transporte rodoviário em determinados trechos, não pode aumentar o custo logístico. “O usuário não suporta mais um custo. Então, a utilização das barcaças tem de ser projetada de modo a não encarecer a operação. Também temos de ver como ficará a utilização da mão de obra. Essa foi uma questão bem crítica quando debatemos esse projeto para a Libra em 2006”.
Fonte http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/logistica-e-transporte-2085/porto-de-santos-prepara-lancamento-do-projeto-para-a-utilizacao-de-suas-hidrovias-164832

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Chefes com a mão na massa

Os dirigentes que passam tempo com a equipe conhecem melhor suas empresas


Chefes com a mão na massa
GETTY IMAGES
Poucos clientes do supermercado online Ulabox sabem que a pessoa que sobe suando pela escada para entregar os fardos de sua compra semanal é às vezes o próprio presidente da empresa. Porque parte das responsabilidades de Jaume Gomà, assim como as do resto dos diretores da empresa, é fazer um rodízio uma vez por mês pelos departamentos de atendimento ao cliente e entrega, realizando um turno de trabalho em cada um deles. Extravagância? Segundo eles, é mais uma questão de sobrevivência. “É muito importante que todos nós estejamos em contato direto com o cliente. O que nos transmitem sobre diferentes aspectos do negócio é informação em primeira mão que nos ajuda a aprender”, afirma Gomà.
Que o primeiro executivo da empresa suba às sete da manhã em um caminhão para iniciar a rota de distribuição não é corriqueiro. O que é, cada vez mais, é os altos diretores abandonarem temporariamente o conforto de seus escritórios para sentir o pulso da organização. “A vertigem de altura que acomete muitos diretores faz com que percam a noção do que suas decisões representam. Por isso é bom descer para a terra de vez em quando”, diz Paco Muro, presidente da Otto Walter International.

Informações frescas


“Um oficial não deve nunca fugir do dever de apresentar-se diante de seus homens, de falar e de trocar de lugar com eles.” São palavras do
 general Eisenhower, de quem se conta que percorreu mais de vinte divisões e outros tantos aeródromos e barcos de guerra durante os meses anteriores ao desembarque na Normandia para tomar contato com suas tropas. Uma prática de liderança que continua sendo válida hoje. “Se é preciso exigir, mais vale ser próximo para criar um clima de confiança e respeito mútuo. Uma empresa não são planilhas nem balanços; uma empresa são clientes, funcionários e fornecedores. São pessoas”, recorda Huete.Para o especialista, iniciativas como a da Ulabox deveriam ser obrigatórias, “pelo menos uma semana a cada dois anos”, em todas as empresas. “Por que se os executivos comerciais nunca foram à fábrica e não sabem quanto custa fazer o que vendem, dificilmente saberão defender o que vale.” Essa proximidade os torna melhores diretores? De cara, afirma Luis Huete, professor do IESE Business School e consultor de alta gestão, permite que se inteirem mais das coisas. “Ajuda a ter uma informação mais fresca, menos mediada pela estrutura hierárquica. É preciso saber os detalhes e os detalhes são melhor vistos quando se desce para as trincheiras.”
Claro que nem sempre é possível fazer esse tipo de imersão, especialmente em empresas muito grandes. Nessas estruturas, comenta David Criado, fundador da iniciativa Vorpalina, é mais fácil para as gerências médias do que para a alta direção. “Porque enquanto os esforços desta se concentram no exterior e em posicionar a empresa no mercado, a gerência média projeta seu trabalho no controle e na gestão dos projetos internos.”
Há momentos na vida das organizações em que a aproximação do comando é especialmente necessária. A chegada de um novo diretor é uma excelente oportunidade para que o recém-chegado “tateie a empresa, fale com todo mundo, ouça e sinta a organização”, opina Luis Huete. David Criado recomenda “manter reuniões ágeis para abrir o dia ou encerrar uma fase ou projeto, para assim sentir o estado e o clima da organização”. Como resultado, “o sentimento de pertencimento é favorecido, e as pessoas passam a acreditar mais na empresa”, afirma Huete.
E não há risco de que o líder, por estar muito preocupado em se deixar ver entre os seus, acabe esquecendo suas verdadeiras responsabilidades? David Criado acredita que tudo depende de quais se considera que sejam essas responsabilidades. “Em termos de liderança autêntica, para um gerente médio conhecer a realidade de seus colaboradores não só é compatível com seu trabalho, como obrigatório.” Os problemas chegam “quando se administra em cima de uma expectativa que está apenas na cabeça do chefe e não na verdade do negócio”, afirma. É que o desapego que alguns dirigentes têm em relação à realidade de sua empresa faz com que “quando desçam para o térreo acabem atrapalhando mais do que ajudando”, lamenta Criado. A tentação de querer intervir em tudo é outro perigo latente. “Se o chefe se mete no pequeno, não atenderá o grande”, adverte Paco Muro. “Claro que há mil coisas cotidianas que ele faria de outra maneira, mas deve entender que agora seu trabalho primordial é dirigir, não fazer”, conclui.
Mesmo assim, a mão de um dirigente não cai por fazer uma xerox ou trazer um café da máquina para o restante da equipe e diz muito sobre seu estilo de liderança. “Ter o chefe ao seu lado atendendo com você as ligações dos clientes representa um apoio brutal para os funcionários”, afirma Jaume Gomà. Às vezes, pondera Paco Muro, um simples gesto será muito valioso. “Nada se compara à autenticidade de um cumprimento cordial, um aperto de mão ou chamar as pessoas pelo nome. Se o chefe me dedica seu tempo, demonstra que tenho importância para ele. Apesar de ser apenas um minuto. Mas é um grande minuto.”
Fonte https://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/04/economia/1493910581_644033.html

domingo, 29 de outubro de 2017

Novo golpe de phishing envolve “contato confiável” do Facebook

Cuidado ao receber solicitações de ajuda dos amigos na rede social

Mais um golpe de phishing circulando dentro do Facebook foi descoberto. Segundo o Tecmundo, diversos usuários estão recebendo mensagens de amigos solicitando ajuda para logar na rede social. No entanto, tudo não passa de mais um golpe para roubar as informações de quem recebe a mensagem.
Como funciona
Inicialmente, tudo é feito pelo messenger. O usuário recebe uma mensagem de algum amigo afirmando que está com dificuldades para acessar a rede. Essa mensagem pede que o usuário cheque o e-mail para verificar um código de recuperação. 
 
E é aí que o golpe acontece. Neste momento o golpista virtual tenta acessar sua conta utilizando a função “esqueci minha senha” — aquela que envia uma sequência de números para o seu email. Ou seja, você realmente vai receber um email, mas não é para recuperação do perfil do seu amigo e sim do seu. Ao informar o código ao seu "amigo", o golpista terá a informação necessária para logar na sua conta.
Portanto, cuidado ao receber solicitações de ajuda deste tipo. Por segurança, entre em contato com seus amigos através de outros meios — ligação ou WhatsApp, por exemplo — e confirme se a solicitação é real ou é golpe. Até o momento não há estimatimas oficiais de quantos usuários do Facebook já tiveram seus perfis invadidos pelo golpe acima.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/novo-golpe-de-phishing-envolve-contato-confiavel-do-facebook/121762/

sábado, 28 de outubro de 2017

2017, o ano que não terminou

Gente, 2017 não acabou! Ainda temos mais de 60 dias para mudar a nossa vida e o mundo


Sim, já estamos em outubro.
Sim, todo mundo anda falando em final de ano.
Sim, em algumas vitrines já é Natal.
Além disso, eu (e aposto que você também) já estou ouvindo:
- Esse ano não dá mais.
- Vamos deixar esse projeto para o ano que vem.
- O ano acabou.
- Não consegui fazer isso esse ano. Fica para o ano que vem.
Gente, 2017 não acabou! Ainda temos mais de 60 dias para mudar a nossa vida e o mundo. Temos ainda muitos dias para realizar sonhos e projetos. Precisamos, sim, planejar o próximo ano, mas precisamos viver o ano que ainda não terminou.
Sim, dá para aprender uma coisa nova todo dia, dá para conhecer novas ideias e pessoas, dá para parar para completar o projeto iniciado, dá para investir no futuro, dá para repensar o desânimo de tentar de novo o que não deu certo.
Sabe o que eu acho? A gente tem essa mania de olhar mais para o futuro e esquecer que o presente é nosso, já chegou, e nos oferece novas oportunidades todo dia.
Viver o presente é estar no presente, é não guardar nada para depois, é aproveitar cada minuto do nosso dia. É entender que o presente é uma oportunidade diária de ser feliz.
Sim, a felicidade é presente. Ela não está no que passou e nem no que virá. Está no agora e na força de encontrarmos sentido em estarmos conectados com o nosso momento. Ainda temos muitas chances de sermos felizes em 2017, só depende de nós.
Então, para terminar, quero dizer que o ano só termina quando acaba. E isso só acontece no dia 31 de dezembro. Até lá, vamos continuar mudando o mundo para melhor, todo dia, como o presente que recebemos em cada manhã. Bora?
Fonte http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/2017-o-ano-que-nao-terminou/107506/

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Embaixadores africanos e árabes conhecem potencialidades de Suape

Diplomatas de mais de 20 países árabes e africanos conheceram, nesta sexta-feira (20), o Complexo Industrial Portuário de Suape




A visita fez parte da missão dos Membros dos Conselhos dos Embaixadores Africanos e Árabes no Brasil, iniciada na penúltima quarta-feira (18/10). Os embaixadores conheceram as dependências do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), percorreram a área portuária e visitam o centro administrativo, onde foram apresentados aos principais projetos desenvolvidos pela empresa. A comitiva tem especial interesse em desenvolver novas linhas entre Suape, o continente africano e o mundo árabe para exportação e importação de produtos diversos.
No EAS, primeira parada da visita, os diplomatas conheceram o processo de produção dos navios e o trabalho de excelência desenvolvido pelo estaleiro ao longo dos anos. “Em três anos, a empresa evoluiu o equivalente a 20 vezes. Hoje já superamos os estaleiros europeus e estamos em pé de igualdade com os japoneses. Apenas os coreanos levam vantagem na relação homem/hora (HH), que mede excelência e produtividade na confecção dos navios”, explicou o gerente de operações do EAS, Anselmo Passos.
Após deixarem o estaleiro, os embaixadores conheceram o cais IV por onde Suape movimenta veículos e demais cargas diversas. Já no Centro Administrativo, o presidente Marcos Baptista deu as boas-vindas ao grupo e falou da importância de recebê-los para o estreitamento das relações entre o Estado de Pernambuco e os países dos dois blocos. “Ainda temos uma movimentação pequena entre o nosso porto e as nações árabes e africanas, mas temos um longo caminho e um bom espaço para desenvolvermos parcerias”, ponderou o presidente.
Marcos destacou que Suape firmou recentemente um acordo de cooperação com o Porto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias (Espanha), que é porta de entrada para o mercado africano. Também acrescentou que o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, esteve recentemente em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e abriu algumas possibilidades de negócios entre Suape, o Porto de Jebel Ali e o Terminal da Dubai Ports, que mostrou interesse no mais importante dos projetos de Suape, o segundo terminal de contêineres (Tecon 2).
O Embaixador do Catar e vice-decano do Conselho dos Embaixadores Árabes , Mohammed Al-Hayki, agradeceu a acolhida e disse que as informações colhidas irão auxiliar os países a elencar as melhores oportunidades junto a Suape. “Foi uma visita excelente. Obtivemos muitas informações importantes. Sabemos que hoje essa troca com Suape ainda é muito pequena, mas podemos incrementá-la. Há muitas possibilidades na área do agronegócio, por exemplo, e podemos fechar grandes negócios”, pontuou. Já o decano do Conselho dos Embaixadores Africanos e representante de Cameroon, Martin Agbor Mbeng, destacou a proximidade geográfica com um fator importante para fechar parcerias, assim como a possibilidade de criação de novas rotas que integrem os países africanos a Suape.
A movimentação de produtos entre Suape e os países árabes e africanos ainda é pequena frente ao cômputo geral. Em 2016, dos 22,7 milhões de toneladas que chegaram ou saíram do porto pernambucano, apenas 881 mil tiveram essas nações como origem ou destino. Em 2017, até o mês de agosto, foram 504,2 mil toneladas do total de 14,5 milhões movimentados esse ano. Os países de onde Suape mais trouxe mercadorias esse ano foram Argélia, com 186,4 mil toneladas, e a Arábia Saudita, com 118,4 mil. Na exportação, os destaques foram Angola, com 26,3 mil, e Marrocos, com 16,1 mil toneladas. Os produtos principais são cargas em contêineres e combustíveis.
Fonte http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/logistica-e-transporte-2085/embaixadores-africanos-e-arabes-conhecem-potencialidades-de-suape-165002

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Inteligência Emocional e Administração do Pensamento: alguns pontos que fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso

Inteligência emocional é uma competência e, como tal, pode ser, ou até melhor, precisa ser desenvolvida. Ela tem um papel extremamente importante para a realização de qualquer pessoa


Existe muita confusão sobre o que seja inteligência emocional. Para começar, inteligência emocional não é um fim em si mesmo, mas um meio, e tem a ver com a capacidade de administrar as próprias emoções de forma que possam contribuir positivamente para se alcançar a realização dos próprios sonhos em todas as áreas da vida, como profissional, afetiva, familiar e social. Pecados capitais, em termos de inteligência emocional, podem provocar o que aconteceu com Zinedine Zidane na Copa do Mundo de Futebol de 2006, ou com Jack Welch na compra da empresa Kidder Peabody, negociação que redundou num prejuízo de 1,2 bilhões de dólares para a GE. E Welch quando refletiu para identificar as razões do seu erro, constatou que em função dos seus êxitos anteriores, havia se tornado orgulhoso e que a linha que separa a autoconfiança do orgulho é muito tênue. O que significa que mesmo pessoas extremamente competentes quando cometem pecados capitais em termos de inteligência emocional podem cometer erros de grande monta. E entre os pecados capitais da inteligência emocional estão a agressão e aquilo que chamo de VOA: vaidade, orgulho e arrogância.
O que deve ser entendido é que a inteligência emocional não deve ser considerada como tendo valor em si. Ela é um fator extremamente relevante, mas dentro de uma abordagem holística e sistêmica. Caso se considere a importância da inteligência emocional em si, corre-se o risco de distorcer todos os outros fatores que contribuem para o sucesso, não só de uma pessoa, mas também de uma organização. Assim, vale uma música do compositor Billy Blanco: O que dá para rir também dá para chorar.
Quatro pontos que precisam ser destacados
1. Inteligência emocional é uma competência e como tal pode ser, ou até melhor, precisa ser desenvolvida. Ela tem um papel extremamente importante para a realização de qualquer pessoa;

2. A melhor forma de se entender inteligência emocional não é digital, ou seja, se a pessoa tem ou não tem, mas analógica, isto é, numa escala de zero a dez, qual o nível de inteligência emocional da pessoa. E aí é fundamental saber avaliar;

3. Tudo na vida importa em decisão e ação. Assim, o que somos hoje é fruto das decisões e ações do passado e o que seremos amanhã será consequência das decisões e ações do presente. E sem inteligência emocional, o processo de decisão e ação fica extremamente comprometido;

4. A inteligência emocional é uma consequência da administração do pensamento
Inteligência emocional e administração do pensamento
Mas para quem quiser ter uma compreensão maior é importante entender o conceito de cérebro trino do neurocientista Paul MacLean. E, em decorrência, que existe uma relação pensamento, emoção, ação, resultados. Assim, é sempre preciso enfatizar que antes de uma emoção tem uma conclusão e um significado, ou seja, um pensamento. Portanto, a emoção é consequência das conclusões e interpretações que uma pessoa faz. E neste sentido é importante registrar que o cérebro não sabe a diferença entre uma experiência real e uma experiência vividamente imaginada. Assim, se uma pessoa imaginar que um gafanhoto é um perigo, ela vai sentir um tremendo medo sempre que vir um gafanhoto. Mas a isto também se pode acrescentar as âncora ou gatilhos. Gatilho é uma relação estímulo-resposta que dispara uma emoção, como nos casos das fobias, e pode-se ter fobia de tudo na vida, de elevador, gafanhoto ou viajar de avião.
O que deve ser enfatizado é que todas as pessoas têm objetivos e para se alcançar os objetivos é importante se perguntar quais são todas as condições necessárias e suficientes para se ter sucesso. E não resta a menor dúvida de que saber administrar as próprias emoções é fundamental.
Qual a importância da inteligência emocional no ambiente de trabalho?
Para que se possa entender a importância da inteligência emocional no trabalho é preciso que se entenda de organização e de comportamento organizacional. Caso contrário, pode-se ter um enfoque completamente simplista e, pior do que tudo, distorcido. Assim, toda empresa é um sistema sociotécnico que visa a sobrevivência, expansão e sinergia. E entre os parâmetros relevantes está o clima e a cultura organizacional. A inteligência emocional tem a ver com o clima e a cultura organizacional. E a cultura pode ser defensiva, neutra ou de apoio. A inteligência emocional é um dos fatores relevantes para que se tenha uma cultura organizacional de apoio e, consequentemente, contribui para a solução dos conflitos e para a efetividade das negociações internas de uma empresa. E o que deve ser considerado é que numa empresa se passa boa parte do tempo negociando, e há até quem diga que se passa mais de sessenta por cento do tempo em negociações. E a inteligência emocional é um dos fatores importantes para que se tenha sucesso numa negociação, devendo-se sempre considerar que não é o único fator relevante.
Que comportamentos indicam que o profissional tem inteligência emocional?
O que deve ser enfatizado que não é ter ou não ter, mas de zero a dez, qual o nível de inteligência emocional de uma pessoa. E entre os pontos que devem ser considerados para avaliar o nível de inteligência emocional de uma pessoa estão:
1. Saber trabalhar em condições de adversidade e com a Lei de Murphy. É muito fácil ser bom marinheiro em mar de almirante;

2. Saber ouvir e dialogar. Nas empresas existem muitos monólogos. Ninguém ouve ninguém. Assim, uma reunião que poderia ser feita em trinta minutos leva duas horas e no final ninguém sabe o que foi resolvido;

3. Saber resolver conflitos e alcançar objetivos através de negociação, sejam negociações internas ou externas. Um dos maiores indicadores do nível de inteligência emocional é se a pessoa sabe ou não sabe negociar;

4. Ter foco. Existem vários tipos de foco distorcidos, como o foco caótico, equivocado, contaminado e bode cego;
Saber dar significados relevantes para as coisas. Um dos fatores determinantes de uma emoção é o significado que se dá para as coisas;

5. Saber persuadir, respeitando a outra pessoa;

6. Saber conviver e admitir os próprios erros. Não negar, não se torturar, ou culpar os outros.
Quais comportamentos que um profissional deve evitar, pois indicam falta de inteligência emocional?
O profissional deve estar focado em resultados e na relação: objetivo, ação, feedback, e isto é, cibernética. Sempre lembrado que o cérebro é um mecanismo cibernético, ou seja, buscador de objetivos. E quem fica só preocupado com inteligência emocional, que é um fator bastante importante, sem a menor sombra de dúvidas, pode acabar perdendo o foco. A inteligência emocional é situacional e assim, aquilo que pode indicar pouca inteligência emocional num contexto por ser muita inteligência emocional em outro. Todas as emoções são válidas dentro da intensidade adequada e no contexto apropriado, sejam afeto, raiva, medo, alegria e tristeza. Mas o mais importante é saber o que realmente quer. São os seus sonhos, a sua visão do futuro, que vão determinar o sentido e o significado da sua vida.
E para quem quiser saber mais sobre inteligência emocional aplicada e administração do pensamento, inclusive a importância das crenças e das mentes consciente e inconsciente, é que escrevi dois e-books: O Poder da Ação Inteligente e Como Conduzir Negociações Avançadas.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

LOGÍSTICA: Programa de investimento tem 30 obras prioritárias

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está finalizando um programa de investimentos logísticos que reúne as 30 obras prioritárias, capazes de gerar, com poucas intervenções, os impactos mais significativos para a competitividade do agronegócio nacional. O plano, que já está sendo debatido com o Ministério dos Transportes, deverá ser apresentado ao presidente Michel Temer em dois meses, informa Eumar Novacki, secretário-executivo do Mapa.
Grupos de trabalho - No momento, os grupos de trabalho dos dois ministérios estão empenhados em classificar as obras entre as que apresentam potencial para atrair investimentos privados, as que demandam uma estrutura de Parceria Público-Privada (PPP) e aquelas que são dependentes do aporte financeiro do Estado. A expectativa no Mapa é que os projetos de interesse privado possam ser licitados em 2018. "Vamos apresentar os projetos com sua lógica de viabilidade econômica, o que deve atrair o investidor", diz Novacki.
Médio e longo prazos - O programa inclui projetos de média e longa maturação em todos os modais logísticos. As obras prioritárias, segundo Novacki, foram escolhidas com base em dados sobre produção e corredores de escoamento da safra elaborados pela Embrapa Monitoramento por Satélite. "Adotamos critérios científicos, deixando de lado a subjetividade do interesse político", diz o secretário.
Sistema - Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, diz que foi desenvolvido um Sistema de Inteligência Territorial Estratégica (Site) com o objetivo de apresentar uma visão integrada sobre a macrologística do agronegócio. Foram estruturados bancos de dados geocodificados sobre produção, os fluxos de origem e destino da safra no território nacional até os portos de exportação e a retrologística dos insumos, além de detectar o avanço geográfico das novas fronteiras agrícolas. "Sabemos com antecedência os percursos que serão percorridos no escoamento da safra e os potenciais gargalos", diz.
Potencial - Segundo Miranda, a adequação da logística de escoamento tem potencial de agregar 32% de competitividade à produção nacional de grãos. "É mais do que o dobro de toda a agregação de valor que as tecnologias modernas de produção geram ao produtor rural, estimada em 12%", afirma.
Entrave - Luiz Antônio Fayet, consultor logístico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), diz que as péssimas condições logísticas do país inibem investimentos na expansão da safra agrícola, principalmente nas regiões Centro-Oeste e do chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). "Poderíamos somar mais de cinco milhões de toneladas a cada safra de grãos, se os produtores contassem com uma logística de escoamento adequada", diz.
Perda de lucratividade - Segundo Fayet, entre os três grandes produtores de grãos do mundo, EUA, Brasil e Argentina, apenas o Brasil tem terra e capacidade de expandir a oferta de soja e milho. "Temos tecnologia, somos competitivos, mas perdemos lucratividade por conta do custo logístico", afirma.
Custo médio - Levantamento da CNA aponta que o custo médio de transporte da safra de grãos entre a lavoura e o porto no Brasil é de US$ 92 por tonelada, enquanto nos EUA é US$ 23 e na Argentina, US$ 20. O produtor do Mato Grosso, porém, paga US$ 126 por tonelada para levar seus produtos aos portos de Santos e Paranaguá, enquanto poderia gastar US$ 80 por tonelada, se tivesse as condições adequadas para exportar pelos portos do Pará. "Os produtores do Mato Grosso perdem US$ 1,2 bilhão por ano por conta da logística", afirma.
Prioridades - Entre as prioridades detectadas pela Embrapa está a expansão da infraestrutura de transportes do chamado Arco Norte, o conjunto de corredores logísticos que une os polos produtores do Centro-Oeste e da região do Matopiba aos portos da região Norte e Maranhão. Oito dos 30 projetos que serão propostas pelo Mapa com base no banco de dados do Site privilegiam essas regiões agrícolas.
Concentração - O Centro-Oeste concentra 42% da produção nacional de grãos, mas apenas 18,5% da safra é escoada pelos portos do Arco Norte, apesar de estes portos estarem mais próximos das regiões produtoras ao norte de Cuiabá (MT) e de mercados importantes como Europa, América do Norte e a rota do Canal do Panamá. "Parte significativa da soja viaja para o Sul de caminhão e volta ao Norte de navio, não faz sentido", diz Miranda.
Melhorias - Segundo o diretor da Embrapa, melhorias em três corredores logísticos seriam suficientes para direcionar a produção do Centro-Oeste para o Norte. As obras são a pavimentação da ligação da BR 163 ao Porto de Miritituba, no Tapajós, em Itaituba (PA), trecho que vira um atoleiro intransitável na época de chuvas; a duplicação da BR 364 entre MT e Porto Velho (RO) acompanhada da dragagem do rio Madeira; e a pavimentação de 201 km da BR 080, permitindo a ligação de regiões produtoras de Mato Grosso e Goiás à Ferrovia Norte-Sul e ao Porto de Itaqui (MA). (Valor Econômico)
Fonte http://www.paranacooperativo.coop.br/ppc/index.php/sistema-ocepar/comunicacao/2011-12-07-11-06-29/ultimas-noticias/115183-logistica-programa-de-investimento-tem-30-obras-prioritarias

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Você será substituído por um robô?

Uma coisa é certa, nos próximos anos teremos muitas e rápidas mudanças
Você será substituído por um robô? Essa é uma pergunta que muitos profissionais se fazem ou que deveriam começar a pensar a respeito. O mundo passa por grandes transformações desde a revolução rural, onde tudo era mais controlável e previsível. Passamos pela era industrial, onde máquinas entraram em cena com uma produção abundante. Veio a era digital onde a informação e a conectividade impulsionaram ainda mais o consumismo. São evoluções naturais que impactam o mercado de trabalho. E agora estamos vivendo uma mudança de era, na qual começamos a passar por uma revolução exponencial, porém mais acelerada, com tecnologia de ponta disponível. Termos como computação em nuvem, IoT, Big Data, robótica, inteligência artificial, impressão em 3D e nanotecnologia se tornaram comuns no nosso dia a dia. Mas como isso vai impactar na vida dos profissionais?
Uma coisa é certa, nos próximos anos teremos muitas e rápidas mudanças. Segundo uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em torno de 57% das vagas de emprego estão suscetíveis à robotização e automação. Mais da metade das funções hoje exercidas pelo homem podem ser substituídas por máquinas. Outra previsão bastante curiosa é do Fórum Mundial Econômico que diz que 65% das crianças vão trabalhar em empregos que ainda não existem. Crianças em idade escolar sendo preparadas para algo que ainda não sabemos como será. Temos um futuro cheio de incógnitas em relação ao que irá acontecer com os profissionais. Quais serão as profissões do futuro? O ser humano terá espaço? Como os profissionais devem se preparar para tudo isso?
Não me arrisco a dizer quais serão as profissões mais requisitadas, pois elas ainda não existem. Porém, com toda a certeza me arrisco a dizer quais serão os profissionais mais requisitados pelo mercado. Parece complexo, mas a resposta é muito simples. Todo trabalho que envolva atividades repetitivas e com uma lógica previsível, que não precise de socialização e intervenção criativa, que não resolva nenhum tipo de problema complexo e que ainda coloca em risco a vida será substituído por uma máquina.
Com isso fica fácil concluir que os profissionais mais disputados serão aqueles com características inerentes dos seres humanos como criatividade, capacidade de aprendizado e de adaptação, visão do momento e facilidade para se relacionar. Estou falando de soft skills, que são as competências e habilidades mais desejadas para os profissionais do século XXI. Mais relevante do que uma coleção de diplomas e certificados técnicos, as características comportamentais e sociais é que manterão o espaço das pessoas no mercado combinada com toda a tecnologia disponível. Estou falando de um cenário muito mais inteligente. O que é desafiador e prazeroso o homem faz, o contrário será direcionado para um robô.
E como desenvolver as soft skills? Algumas pessoas têm habilidades natas e outras precisam correr atrás. E sim, é possível desenvolver essas características, mas para isso é preciso treino. Erroneamente muitos profissionais só enxergam o ensino tradicional como ambiente de capacitação. Falamos de comportamento, logo temos que estar em contato com outras pessoas onde possamos exercer essas competências. É preciso viver experiências diferentes.
Em um trabalho voluntário é possível desenvolver habilidades como relacionamento interpessoal e o espírito colaborativo. Em um Hackathon, que são iniciativas que estimulam a inovação, os participantes colocam a prova o seu potencial de resolver problemas complexos e extrapolar sua visão empreendedora. Em um curso de Fotografia é possível desenvolver um pensamento crítico e estimular o olhar criativo. Ou até mesmo em uma formação para chef de cozinha você vive experiências na qual ajudam a desenvolver suas características de líder e de trabalho em equipe. Independente da área de atuação é preciso se colocar em situações desafiadoras que auxiliem no desenvolvimento de características fundamentais para qualquer profissional de sucesso.
O avanço da tecnologia é inevitável, a robotização em massa será uma realidade, as pessoas devem assumir o que de fato é da sua natureza. Somos dotados de uma grande capacidade de criar e de se reinventar. Pode ser que nem todos acompanhem essa evolução. Naturalmente essa mudança trará perdedores e ganhadores. Meu papel aqui é a provocação para que todos enxerguem essa necessidade e tenham atitude para serem ganhadores. Não devemos temer as máquinas, e sim usá-las a nosso favor. A vida é feita de escolhas, nós somos feitos de escolhas. Você vai ser substituído por um robô?
Ronaldo Cavalheri é Engenheiro Civil, Diretor do Geral do Centro Europeu – primeira escola de economia criativa do Brasil e Business Development Manager do Microsoft Innovation Center Curitiba.
Fonte http://www.mundorh.com.br/voce-sera-substituido-por-um-robo/

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Porto de Santos pode ter logística afetada nos próximos meses

Alerta partiu do consultor Rui Gelehrter. Motivo seria a navegação limitada ou suspensa da Hidrovia Tietê-Paraná

Rui Lopes fala sobre a navegação em hidrovias
(Foto: Leopoldo Figueiredo/AT)
A Hidrovia Tietê-Paraná deve ter sua navegação limitada ou até suspensa nos próximos meses, afetando a cadeia logística do Porto de Santos.

O alerta partiu do consultor Rui Gelehrter Lopes na manhã desta segunda-feira (17), durante palestra no 5º Seminário Hidrovia Já, que ocorre na Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos.
Segundo Lopes, a navegação será afetada pois o Operador Nacional do Sistema (ONS) irá reduzir o nível das águas na hidrovia, o que dificultará a navegação das barcaças, utilizadas principalmente para o transporte de produtos agrícolas para o Porto de Santos.
Fonte http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/porto%26mar/porto-de-santos-pode-ter-logistica-afetada-nos-proximos-meses/?cHash=d7b33801410dc5f975a7a2c81f16e668