terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O impacto das transportadoras na mobilidade dos grandes centros urbanos

Artigo | Por Antonio Queiroz

Os males causados ao ser humano, ao meio ambiente e à economia pelo grande volume de veículos nas ruas dos grandes centros são conhecidos e discutidos há anos. Apesar dos investimentos para melhorar essa situação, os altos índices de congestionamento ainda persistem e afetam significativamente a mobilidade urbana.

No Brasil, mais de 100 municípios1 já tiveram que tomar medidas de restrição de circulação de veículos em áreas e horários determinados para amenizar os problemas causados pelo trânsito. Providências como essas afetam as empresas de transporte de carga, principalmente o trajeto conhecido como last mile – percurso final entre os centros de distribuição e o endereço de entrega. E, apesar de necessárias, essas restrições podem gerar um custo adicional para o transporte de mercadorias.

A saída para esse tipo de situação passa por um planejamento integrado que inclui gestão eficiente da frota, entendimento do negócio e das necessidades do cliente e flexibilidade para se adequar às novas regras preservando a saúde financeira da empresa.

Baseada nisso, a FedEx implementou uma nova rotina na entrega de um de seus clientes do setor de bens de consumo, que enfrenta grande sazonalidade devido às características de seus produtos. Com o objetivo de aumentar a produtividade da operação em períodos de pico, respeitando as regras de mobilidade das grandes cidades, a empresa passou a trabalhar com “estoque sobre rodas”.

Por meio de um trabalho que envolve os times de operação e de gerenciamento de risco, a empresa envia para as ruas um carro com produtos para reabastecer caminhões que já estão em rota de entrega. Cada “estoque sobre rodas” abastece de dois a três veículos por saída. Com isso, os caminhões ficam cerca de três horas a mais por dia realizando entregas e a produtividade por veículo cresceu, em média, 29,8% em número de entregas. Se esses caminhões tivessem que voltar ao Centro de Distribuição para buscar novos pacotes, não conseguiriam retornar às entregas no mesmo dia devido ao tempo gasto no trajeto e às restrições de circulação.

Com esta iniciativa, a FedEx reduziu em aproximadamente 25% o número de veículos nas ruas para atender essa operação. Esta redução também ajuda a melhorar trânsito e a diminuir a emissão de CO2 na atmosfera.

Outra medida eficiente que as transportadoras podem tomar para melhorar a mobilidade urbana está relacionada à localização dos seus centros de distribuição. Um estudo cuidadoso de rotas pode indicar onde seriam os melhores pontos para a instalação das estações. A abertura de uma filial do serviço internacional da FedEx no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, há cerca de 3 anos, e a transferência de algumas rotas, que estavam baseadas na Lapa, para o novo endereço fez com a empresa passasse a percorrer 950 km a menos por dia.  

Antonio Queiroz é diretor de vendas da FedEx no Brasil

Fonte http://www.revistamundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=3240

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Música versus produtividade

Ao escutar uma canção, o cérebro libera a dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Mas será que no ambiente de trabalho a música pode ajudar um profissional a ter uma produtividade maior, e com prazer? Vai depender do estilo de cada um (e de cada melodia), diz a especialista do Bananas Music Branding, empresa que oferece serviços de posicionamento de marca por meio da música, Juli Baldi. Ela dá algumas dicas do que pode rolar nas caixas de som ou fones de ouvido:
  • Para tarefas simples, escolha músicas que você já conhece, pois a performance melhora muito ao ouvir canções conhecidas enquanto o cérebro desempenha funções fáceis ou monótonas;
  • Já para atividades que envolvem aprendizado, nada de sons com letras complexas, pois o cérebro pode interpretar como um conflito ter de se concentrar em duas ações ao mesmo tempo;
  • Para momentos que necessitam de organização, ouvir sons instrumentais de cachoeira, pingo de chuva, entre outros auxiliam na concentração.
Fonte http://www.revistamelhor.com.br/musica-versus-produtividade/

domingo, 26 de fevereiro de 2017

HISTÓRIA DO CARNAVAL E SUAS ORIGENS

carnaval é a festa popular mais celebrada no Brasil e que, ao longo do tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém, o carnaval não é uma invenção brasileira nem tampouco realizado apenas neste país. A História do Carnaval remonta à Antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.
palavra carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.
Na antiga Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.
O outro rito era realizado pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.
O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica.
As associações entre o carnaval e as orgias podem ainda se relacionar às festas de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). Seriam festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.
Havia ainda em Roma as Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro, e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e estes colocando-se no papel de escravos.
Mas tais festas eram pagãs. Com o fortalecimento de seu poder, a Igreja não via com bons olhos as festas. Nessa concepção do cristianismo, havia a crítica da inversão das posições sociais, pois, para a Igreja, ao inverter os papéis de cada um na sociedade, invertia-se também a relação entre Deus e o demônio.
Ilustração medieval simbolizando um carnaval do período
Ilustração medieval simbolizando um carnaval do período
A Igreja Católica buscou então enquadrar tais comemorações. A partir do século VIII, com a criação da quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores ao período religioso. A Igreja pretendia, dessa forma, manter uma data para as pessoas cometerem seus excessos, antes do período da severidade religiosa.
Durante os carnavais medievais por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas noites. Diziam-se habitantes da fronteira do mundo dos vivos e dos mortos e invadiam os domicílios, com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com comidas e bebidas, e também com os beijos das jovens das casas.
Durante o Renascimento, nas cidades italianas, surgia a commedia dell'arte, teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII. Em Florença, canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam ainda com carros decorados, os trionfi. Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara branca.
A história do carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira. Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais também foram incorporados à maior manifestação cultural do Brasil.
Fonte http://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Seu dia é curto demais? Saiba como aproveitar melhor seu tempo

Você não é a única pessoa que trabalha exaustivamente. Não deixe que isso seja um impeditivo para fazer diversas outras coisas

O dia está quase no fim, e você não conseguiu fazer metade das tarefas que havia programado. Essa rotina não faz parte só da sua vida. Com a sobrecarga de atividades que temos e o excesso de estimulação que vivemos cada vez mais, acabamos acumulando uma série de funções que nem sempre conseguimos cumprir no prazo estipulado ou da forma que gostaríamos. O problema passa pela má administração do seu tempo.
Em meio a inúmeras informações e a tantos estímulos, a melhor forma de aproveitar o tempo é priorizar o que realmente importa. Hoje em dia, é praticamente impossível estar por dentro de todos os assuntos ou fazer tudo que queremos. Por isso, dê preferência ao que for mais urgente e/ou importante. Mas como saber o que é prioridade? Além das responsabilidades inevitáveis, como cuidar dos filhos ou da casa, o ideal é focar nas atividades que estejam alinhadas com seus objetivos de vida.

Por exemplo, se uma das suas metas é perder peso, se comprometa e não deixe de fazer suas refeições corretamente e os exercícios físicos. Não desista até atingir a meta estipulada por si mesmo em conjunto com os profissionais de saúde envolvidos (médico, educador físico, nutricionista, etc.). Mas como conseguir isso se trabalho o dia inteiro, chego em casa, e tudo o que quero é desabar na cama?

Bem, você não é a única pessoa que trabalha exaustivamente. Não deixe que isso seja um impeditivo para fazer diversas outras coisas. Se perder peso for realmente uma meta importante, se organize. Acorde mais cedo e vá se exercitar antes do trabalho. Muitas pessoas também aproveitam a hora do almoço para dar uma corridinha. Tudo é uma questão de encaixar as tarefas de acordo com seu cotidiano.

E se, além de emagrecer, eu também quero fazer um curso de especialização para aprimorar meu currículo? Às vezes, é possível conciliar, mas outras vezes, não. Como dito anteriormente, não conseguimos fazer tudo que queremos ao mesmo tempo. Daí a importância de estabelecer suas prioridades. Neste momento, o que é mais essencial: emagrecer ou fazer o curso? Por exemplo, se você precisa perder peso por uma questão de saúde, fica evidente que isso é prioridade. Sendo assim, se sua rotina diária não permite trabalhar, se exercitar e ainda fazer um curso de especialização, deixe o estudo para depois que você atingir a meta de emagrecimento.

No entanto, se a realização do curso é primordial para que você tenha mais chances de conquistar a tão sonhada promoção na empresa, e o emagrecimento for mais uma questão de estética, pode ser melhor optar primeiro por fazer o curso. O ideal é tentar casar seus objetivos. Por exemplo, há a opção de buscar cursos de final de semana e fazer a academia antes do trabalho. Porém, é preciso avaliar as consequências de suas escolhas, afinal, tudo tem seu preço. Você até pode conseguir fazer tudo isso no mesmo momento, mas corre o risco de ficar sob forte estresse, o que pode prejudicar a sua saúde e seu desempenho no curso e no trabalho.

Às vezes, o que é mais importante para você é passar seu final de semana para descansar, curtir a família, os amigos e recarregar as energias para mais uma semana de trabalho. Lembre-se: a vida social não pode ficar de fora da sua agenda. Relacionar-se com outras pessoas, principalmente com quem se gosta, é fator preponderante para manter uma boa qualidade de vida.

Realmente, você pode ter a sensação que o seu dia é curto. É curto, porque você quer fazer milhões de coisas ao mesmo tempo e, de fato, a sociedade cobra que temos que ser multifuncionais e estar a par de tudo. O fato é que ninguém é capaz de ser essa pessoa. Melhor se saem aqueles que sabem eleger prioridades e escolhem as coisas que realmente são importantes para elas, independentemente do julgamento alheio. Muitas vezes, nos deparamos com situações de difíceis escolhas. E, para termos êxito, precisamos nos conhecer e saber qual escolha é mais importante naquele momento. Para aqueles que têm dificuldade em selecionar suas escolhas, o ideal é recorrer a profissionais que auxiliem nessa tarefa, como os psicoterapeutas ou psicólogos-coaches.

Portanto, não queira fazer mais do que pode ou ter uma identidade que não é sua. Quer melhorar sua produtividade sem desrespeitar seus limites? É preciso se organizar: saber identificar seus valores; definir objetivos e metas; fazer um planejamento para verificar a viabilidade de seus objetivos, sem comprometer sua saúde mental e física; agir para produzir suas metas; e, por fim, comemorar a conclusão de cada atividade que você mesmo propôs, e que esteja alinhada com seus objetivos!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O próximo consultor da sua empresa será uma máquina

A mesma inovação que permite ser mais analítico e assertivo, favorece a transformação da própria relação com o cliente

O estrategista e filósofo chinês Sun Tzu (544 a.C. a 496 a.C.) antecipou em mais de dois mil e quinhentos anos a essência deste texto. Num trecho da sua obra mais conhecida, A arte da guerra, ele escreveu: “Sobressai-se na solução das dificuldades quem as resolve antes que apareçam”. Absolutamente distante das possibilidades que a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning (ML) nos trouxeram nos últimos anos, ele previu a tendência corporativa para a redução do churning, a fidelização e o aumento da base de clientes das empresas modernas, com uma diferença: hoje você pode fazer isso numa fração do tempo que o pensador oriental precisava para alcançar o sucesso — e sem perder recursos.
Já existem dois grupos distintos e muito claros no mercado: o das empresas que estão desenvolvendo alguma forma de tecnologia baseada em ML/IA e o daquelas que usam-na no aperfeiçoamento do seu core business. O insumo para isso a maioria delas já têm: informação. Agora, é preciso evoluir na maneira de lidar com ela. O que esses dados dizem? Quem pode processá-los? Mais do que fornecer nome, endereço e renda de quem contrata, eles podem mostrar a realidade do negócio de uma forma quase científica e permitir a tomada de decisões certas em momentos críticos.
Tomemos os integradores e provedores de internet (ISPs) como exemplo. A contratação dos serviços oferecidos por essas empresas se dá por meio de assinatura. A base de clientes, geralmente na casa dos milhares, impede que se dedique muito tempo aos usuários de forma individualizada, mas qualquer cancelamento precisa ser evitado (ou revertido). Como identificar quais clusters de assinantes têm menor tolerância a falhas? Quais ações podem minimizar a possibilidade de rescisões contratuais? Responder a essas perguntas é uma maneira de fazer previsão de churn.
Para isso, a empresa deve avançar por algumas etapas: recolhimento de dados, carregamento das informações em um serviço de previsão e a elaboração das tendências. Com um arquivo CSV e serviços de análises online já é possível começar. Os modelos de churn serão montados como árvores de decisão, onde cada nó estará associado a uma pergunta sobre um valor que o cliente percebe sobre a empresa. Cada resposta, que fica posicionada como os galhos, conduz às “folhas” que estão associadas à possibilidade de saída dos usuários. A partir delas é possível identificar quais são os potenciais de churn rate (taxa de cancelamento). Esses números podem representar mais do que o simples fato de que certos clientes perderam o interesse em serem atendidos pela empresa. São um indicativo de que o negócio deixou de crescer. Por isso é tão importante analisá-los e, principalmente, agir.
A mesma inovação que permite ser mais analítico e assertivo, favorece a transformação da própria relação com o cliente. Com o machine learning aplicado a todo o processo, a jornada dele dentro da empresa é mais personalizada, eliminando uma das queixas mais frequentes dos contratantes de serviços: a baixa qualidade do atendimento. Aos poucos, as máquinas vão adquirir a capacidade de compreender as preferências do público e, por meio de interfaces como chatbots e aplicativos autônomos, oferecer soluções para problemas que ainda não aconteceram. O fator surpresa da predição e contorno de falhas vai melhorar a experiência, dispensando a necessidade de interação com atendentes mal preparados e pouco engajados com a retenção do usuário.
Tudo isso, porém, não elimina por completo a necessidade do ser humano no processo. A inteligência artificial permite que as máquinas e sistemas aprendam, ou seja, ainda precisaremos de quem as ensine. Esse laço vai permanecer unindo as duas pontas do processo. Só que vai ficar bem menos embaraçado.
Anton Gora é engenheiro e Desenvolvedor de novos produtos da Cianet
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/o-proximo-consultor-da-sua-empresa-sera-uma-maquina/116646/

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Logística compartilhada: Por que não?

Artigo | Por Alexandre Azevedo

O compartilhamento de serviços ganha cada vez mais adeptos e nos últimos anos vimos aplicativos de contratação de motorista particular, hospedagem e carona se popularizarem rapidamente. A ideia é baseada no conceito de economia colaborativa em que pessoas com interesses e necessidades comuns dividem ou trocam serviços e produtos, o que é amplamente facilitado pelo uso de plataformas digitais. No Brasil, no entanto, quando falamos de logística, a realidade é diferente. As grandes empresas ainda mantêm núcleos de distribuição e infraestruturas próprias para suportar as suas operações.

E por que a indústria não divide essa conta? A resposta é basicamente cultura. Por aqui, já existem algumas iniciativas de centros de logística compartilhados, mas ainda é algo incipiente. A exemplo dos CSCs (centros de serviços compartilhados) - que levaram certo tempo para amadurecerem, mas hoje já estão bem difundidos no país – os CLCs estão percorrendo o mesmo caminho e representam uma nova fronteira para o mercado.

Estamos nos acostumando com novas formas de nos locomover na vida pessoal e o setor empresarial vem acompanhando essas tendências de perto. Muito mais do que atitude, é questão de sobrevivência. De acordo com o Instituto de Logística e Supply Chain, os custos logísticos (despesas com transporte, estoque, armazenagem e serviços de administração) consumiram 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB) ou R$ 749 bilhões. Já nos Estados Unidos, a conta contabiliza 7,8% do PIB americano.

O transporte, por exemplo, consome a maior parte dessa conta (6,8% do PIB ou R$ 401 bilhões). A alta porcentagem está diretamente relacionada à malha rodoviária deficiente, encargos fiscais e combustíveis a preços exorbitantes, sem deixar de mencionar o gasto com seguro (determinadas cargas sofrem assaltos constantes). Todas essas variáveis impactam no valor final do produto e comprometem a competitividade da indústria nacional.

A sociedade depende da entrega desses produtos, uma vez que as fábricas migraram dos grandes centros para locais mais afastados. Porém, a conta fica mais cara no supermercado porque boa parte dos gastos com logística é embutida no preço final da mercadoria. Outro ponto importante é que a empresas, com o cenário econômico instável, passaram a racionar ao máximo as suas estruturas de armazenamento e transporte. Quanto mais centros, mais custos com infraestrutura e mão de obra. Tudo isso transforma a operação logística em uma atividade crítica.
Incontáveis vezes, vemos caminhões vindos de outros estados que, após descarregarem, voltam para as cidades de origem vazios. Por que não aproveitar essa viagem e voltar com uma carga diferente? O conceito de compartilhamento aplicado no setor é focado na otimização dos recursos. Uma empresa tem uma frota de veículos moderna, mas o armazém precisa de reparos, enquanto na outra organização a situação é inversa. Por que não combinar o melhor das duas? A ideia é fazer com que ativos reduzam de maneira inteligente a conta frente para ambas as companhias.

Um exemplo de sucesso são duas empresas brasileiras do ramo editorial que uniram as suas estruturas para a entrega de jornais. Quem mora em um condomínio já deve ter percebido que muitos dos seus vizinhos leem jornais de marcas diferentes. Esses dois grandes jornais também perceberam isso e esqueceram as diferenças em troca de uma melhor eficiência operacional para ambas as empresas e, a partir disso, o mesmo caminhão leva exemplares das duas publicações. Em determinados casos, é muito simples fazer essa combinação. O caminhão que trouxe um carregamento de papel higiênico pode voltar abastecido de produtos de limpeza, por exemplo.

Com o apoio da tecnologia é possível fazer a gestão inteligente, com previsão um plano de cargas pelo menor custo de fretes ou a melhor margem financeira para a operação. O mercado de TI oferece plataformas que consolidam em painéis todas as atividades, incluindo o planejamento da organização da carga dentro do veículo – o que vai ser descarregado primeiro, fica mais próximo da porta – e combinações de rotas para formar circuitos ou sequências colaborativas de carregamentos.

Os sistemas indicam também as melhores possibilidades de carregamento das entregas, considerando o valor das mercadorias permitidas pela seguradora, a restrição de capacidade física do veículo e a limitação de empilhamento de acordo com a fragilidade dos produtos. Além disso, é possível evitar combinar objetos que, por regras sanitárias, não podem estar no mesmo ambiente.

A alimentação diária dessas soluções gera indicadores que podem ser analisados a qualquer momento, possibilitando identificar oportunidades de sinergia entre rotas, inclusive, enquanto estão em andamento e, se necessário, alterar para ter um desempenho melhor. Essas funcionalidades aliadas à atuação em conjunto otimizam recursos e diminuem o impacto que a logística causa no orçamento. Também têm efeito positivo lá na ponta, impactando no valor pago pelo consumidor final.

O principal desafio é quebrar a cultura de olhar para o mercado e ver apenas concorrentes, quando muitas empresas podem ser aliadas e cooperar com a sua operação. No âmbito tecnológico, é essencial ter um parceiro capaz de fazer, de maneira segura, a integração de softwares distintos para assegurar que não existam conflitos de entregas e cargas. 
A TI deve ser o catalizador dessa otimização, fazendo a equação da melhor logística, menor custo e menor tempo.

Alexandre Azevedo é diretor da Unidade Private da TOTVS

Fonte http://www.revistamundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=3243

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Como crescer na carreira de RH?

Como crescer na carreira de RH / Crédito: iStockphoto
Crédito: iStockphoto
Um estudo recente realizado pela consultoria Carreira Muller com mais de três mil profissionais de RH trouxe um panorama geral dos gestores de pessoas no Brasil e, entre os comparativos, esteve o de cargos versus idade, mostrando que os profissionais em nível de assistentes possuem idade média entre 18 e 25 anos (56,25%). Já os analistas (30,66%) e os de nível de coordenação (25,49%) são um pouco mais velhos, com idade entre 31 e 35 anos. Os especialistas na área estão entre 36 e 40 anos (23,81%) e os supervisores entre 31 e 35 anos (31,58%). Entre gerentes e diretores a faixa etária fica entre 46 a 50 anos, sendo 34,48% diretores e 22,32% gerentes. Nesse panorama fica claro a evolução profissional dos RHs e qual é sua jornada no quesito carreira.
Para os novatos
Para aqueles que desejam ingressar na área, uma das melhores formas de começar é em consultorias de recrutamento e seleção que, segundo Brenda Wilbert, gerente de RH da Souza Cruz, oferecem possibilidades bem interessantes e claras oportunidades de crescimento. “Em empresas (multinacionais ou empresas locais), existem chances de ingressar em diferentes funções de recursos humanos, sejam funções mais especialistas ou generalistas.”
A RH aconselha ainda que outra forma de ingressar na gestão de pessoas é por meio de empresas júnior, existentes em diversas universidades. “Lá o estudante tem um primeiro contato com as principais ferramentas de gestão de pessoas e isso pode ser um diferencial em futuros processos seletivos.”
Já Alexandre Ullmann, diretor de recursos humanos do LinkedIn Brasil e América Latina acredita que o melhor caminho seja através do estágio. “Estudantes podem começar na área por meio do estágio, que geralmente permite conhecer um pouco de cada subdivisão da área. Caso o profissional já tenha concluído o curso superior, pode exercer funções mais táticas até conhecer melhor cada disciplina. Áreas como recrutamento, treinamento, e funções que vão do operacional ao estratégico são boas opções.”
Veteranos
Após o período de aprendizado e experiência técnica os gestores passam a seguir uma vertente mais estratégica, trazendo para organização conceitos mais abrangentes da área. É aí que o RH pode escolher entre uma carreira de especialista ou generalista, como explica Ullmann. “Geralmente é mais fácil começar por uma área específica como remuneração, benefícios, recrutamento e desenvolvimento organizacional e, após ingressar em uma dessas áreas o profissional pode optar por se especializar e crescer como especialista (gerente de Benefícios, diretor de Recrutamento & Seleção) ou poderá conhecer um pouco de cada área e se tornar um generalista”.
Para Brenda, uma forma de crescer e se desenvolver na carreira é a partir de uma experiência internacional, seja por meio da participação em um projeto envolvendo outros países ou uma movimentação para o exterior. “Isso faz com que o profissional de RH consiga ter uma visão de projetos globais, inclusive com o impacto em diferentes regiões e culturas do mundo. Nas multinacionais, trabalhar no exterior pode ser uma oportunidade de ampliar não só conhecimentos técnicos, mas principalmente desenvolver habilidades de gestão e o relacionamento interpessoal.”
Aprendizado
No que diz respeito à formação acadêmica, boa parte dos gestores são graduados em administração e/ou psicologia, mas por ser uma área muito abrangente, encontramos profissionais das áreas de comunicação e de exatas, engenheiros, economistas e pedagogos que também se destacam como bons RHs. Normalmente esses profissionais realizam diversas especializações, MBAs e treinamentos para dar suporte na área.
Já para aqueles que já atuam na área, o investimento em formações e especializações é primordial. Elas são importantes para suprir necessidades individuais e, entre as alternativas estão um MBA em gestão de negócios, MBA em RH, cursos de liderança ou de especialização em remuneração, recrutamento e seleção, desenvolvimento, entre outros.
Fonte http://www.revistamelhor.com.br/como-crescer-na-carreira-de-rh/

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Câmara aprova projeto de formação técnica esportiva para jovens aprendizes

Os parlamentares acataram emenda do Senado ao projeto de lei do deputado André Figueiredo (PDT-CE) que trata do tema e já havia sido aprovado pela Câmara

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (20) permissão para que empresas contratem até 10% de jovens aprendizes em atividades relacionadas a práticas desportivas de diferentes modalidades. A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) possibilitando a inclusão de jovens aprendizes em atividades de construção, ampliação, recuperação e manutenção de instalações esportivas e de organização e promoção de eventos na área.
Os parlamentares acataram emenda do Senado ao projeto de lei do deputado André Figueiredo (PDT-CE) que trata do tema e já havia sido aprovado pela Câmara. Por isso, o texto voltou para à Câmara para nova votação. A matéria conseguiu o apoio dos deputados, que decidiram aprovar as alterações em votação simbólica. O texto segue agora para sanção presidencial.
O deputado André Figueiredo disse que o projeto pretende “incentivar a formação técnico-profissional de adolescentes e jovens em áreas relacionadas à gestão e prática de atividades desportivas e à prestação de serviços relacionados à infraestrutura, organização e promoção de eventos esportivos”. Segundo ele, a emenda dos senadores aperfeiçoou ainda mais a proposta.
Antes, os deputados aprovaram um recurso do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) para submeter à análise da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 120/15, que autoriza a passagem de hidrovias por terras indígenas. “Esse recurso não entra no mérito do projeto. Ele apenas estabelece, simplesmente, que lavra, pesquisa mineral e aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas devem ser examinados pela comissão”, disse Alencar.
Com isso, a matéria que já havia sido aprovada pelas comissões de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Minas e Energia; será agora submetida a análise da CDH antes de ser votada em plenário.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/camara-aprova-projeto-de-formacao-tecnica-esportiva-para-jovens-aprendizes/117128/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Satisfação desigual

Estudo das empresas CVA Solutions e TheWill2Grow mostra a diferença em relação a satisfação no trabalho segundo homens e mulheres

Equidade de gêneros: estudo mostra que apenas 39% das mulheres estão felizes com a profissão | <i>Crédito: Pixabay
Equidade de gêneros: estudo mostra que apenas 39% das mulheres estão felizes com a profissão | Crédito: Pixabay


























A desigualdade de gênero pode influenciar no nível de contentamento com o trabalho. É o que mostra um estudo sobre felicidade e profissão feito em março, com 5 200 pessoas, pelas empresas CVA Solutions e TheWill2Grow. 

O estudo mostra que apenas 39% das mulheres estão felizes com a profissão, e 26% dessas mesmas mulheres estão satisfeitas com a renda mensal. 

Por outro lado, quase a metade (49%) dos homens entrevistados disseram estarem felizes com o trabalho, e 33% estão satisfeitos com a renda. Essa desigualdade de descontentamento pode ser explicada por outros dados presentes na pesquisa:

• Enquanto 27,4% dos homens estão em posições de gerência e são responsáveis por equipes, apenas 21,2% das mulheres ocupam os mesmos cargos

• A diferença salarial entre os gêneros pode chegar até 39%: homens diretores recebem, em média, por exemplo, 8 656 reais mensais; já as mulheres ganham 6 206 reais

• Em média, a renda familiar dos homens é 17% maior do que a das mulheres

• Mulheres representam 33,6% dos profissionais que concluíram o nível superior ou uma pós-graduação, e essas mesmas mulheres recebem um salário de, em média, 4 999 reais

• Por outro lado, os homens que concluíram o mesmo nível de escolaridade representam 31,2%, mas recebem, em média, 6 029 reais (mais de mil reais a mais que as mulheres do mesmo “patamar”).

Fonte http://vocerh.uol.com.br/noticias/acervo/satisfacao-desigual.phtml#.WKRzbW8rIdU

domingo, 19 de fevereiro de 2017

É hora de empreender: 5 dicas para abrir uma startup no Brasil

Em tempos de recessão e crise econômica, abrir uma startup é uma das melhores maneiras de entrar no empreendedorismo. Separamos cinco dicas fundamentais para esse processo.


Empresas jovens, aliadas da tecnologia, formadas por profissionais com ideias inovadoras, que não desejam seguir carreiras tradicionais. Quando pensamos em negócios no século XXI, a imagem das startups logo nos vêm à cabeça. Em tempos de recessão e crise econômica, esse caráter inovador, fruto do pensamento "fora da caixa", impulsiona o crescimento das startups.
É uma cultura que tem se expandido no Brasil. Criativos, os brasileiros encontram no empreendedorismo a oportunidade de crescer. Segundo a Lavca, associação de fundos com atuação na América Latina, o volume de recursos aportados em startups brasileiras cresce 30% ao ano desde 2011.
Com ambientes ágeis e modernos, a influência das startups transcende o próprio segmento. "Nosso país mudou depois da ascensão das startups. As próprias empresas grandes têm adotado atitudes de startups, para tentar capturar leveza desse ambiente, a ousadia do empreendedorismo", afirma Oscar Kronmeyer, professor da pós-graduação em Gestão e Negócios da Unisinos.
Mas o cenário ainda é desafiador. No Brasil, o número de startups que fecham as portas nos primeiros anos é alto. Segundo um estudo realizado pela Startup Farm, 74% das startups brasileiras encerram as operações após cinco anos de existência, e 18% não completam sequer dois anos. Entretanto, o percentual não deve desencorajar aqueles que têm o sonho de investir no empreendedorismo. Para o professor Oscar, que também é coordenador do pós-MBA em Inteligência Competitiva e do MBA em Business Process Management da universidade, é normal que as startups precisem de vários ciclos, e persistir é a chave. Pensando nisso, elaboramos uma lista com cinco dicas essenciais para quem deseja abrir uma startup no Brasil. Confira:
1. Encontre um propósito
Não importa se a sua startup irá desenvolver um aplicativo, criar um produto ou prestar um serviço: é necessário um senso de propósito. O empreendedor deve ter uma "visão de amplitude do negócio", defende o professor Oscar. Para ele, a primeira coisa que o se deve ter em mente é o problema da sociedade que será resolvido com sua ideia. "É preciso ter um propósito. O motivo de um negócio não pode ser apenas o lucro, esse é um motivo muito fraco", explica.
2. Faça um bom plano de negócios
É com o plano de negócios que o empreendedor poderá estabelecer, claramente, todos os seus objetivos e a visão da startup. Ele serve como um guia, uma referência para todas as metas, desde o desenvolvimento do negócio às estratégias de marketing que serão empregadas. O contexto em que a empresa pretende se inserir também é importante: o professor Oscar afirma que o empreendedor precisa entender exatamente "onde ele entra no tecido de negócios da sociedade".
3. Prepare-se para mudanças
Por mais concreta que seja a ideia de seu produto ou serviço, esteja preparado para realinhar estratégias durante o caminho. Com o crescimento da startup, é normal que novas demandas ou ideias surjam para aperfeiçoar seu negócio. O professor Oscar explica que é importante ser flexível para evoluir e aconselha que você encare seu negócio como uma versão "beta". "Esse termo, que vem da tecnologia da informação, descreve bem nossa realidade. Beta é aquilo que está em teste, que está sendo avaliado. Tudo cabe melhorar, nada está pronto. Tudo continua em evolução, por isso é importante ter um negócio beta", afirma.
4. Busque incubadoras ou parques tecnológicos
As incubadoras e aceleradoras são aliadas essenciais para quem deseja abrir uma startup. Elas oferecem apoio aos empreendedores, desde auxílio com salas e laboratórios até acompanhamentos em questões jurídicas, estratégicas ou de marketing. Para Kronmeyer, esses ambientes são valiosos porque oferecem o espaço para que os empreendedores troquem ideias e experiências, além de permitirem o networking. "É um ambiente ótimo, porque eles conseguem entrar nesse espiral de evolução", afirma.
O professor comenta também sobre a importância dos parques tecnológicos, destacando o Tecnosinos, parque parceiro da Unisinos. "Os parques têm um trabalho extraordinário, porque, normalmente, fazem a ligação universidade-poder público-empresas. São lugares que formam jovens, que ajudam aqueles empreendedores que estão dispostos a correr riscos, mas não têm estrutura para isso", explica.
Além disso, os parques atuam como uma espécie de vitrine de exposição para os empreendimentos, atraindo investidores. Para o especialista, o melhor caminho para se conseguir investimento para sua startup é ficando exposto, já que os investidores olham para parques e incubadoras em busca de negócios prósperos. "Os investidores ficam em busca de negócios que podem acelerar. É um lugar onde eles encontram uma variedade grande de negócios, e assim podem selecionar as oportunidades de investimento", explica. Segundo ele, muito mais do que aspectos como o ROI (retorno sobre investimento) e payback, o que investidores veem é a possibilidade do futuro do negócio.
5. Persista
A persistência é condição para se sair bem em qualquer área. No caso das startups, Kronmeyer aponta a "resiliência do espírito empreendedor" como um fator determinante para o sucesso. "Você não pode ser uma pessoa que desiste na primeira tentativa. O normal é precisar de várias tentativas, de vários ciclos", afirma o professor.
O cenário brasileiro ainda não dá valor suficiente à experiência. "O Brasil ainda precisa aprender a valorizar o erro. Nos EUA, se alguém diz que já declarou falência com um negócio, essa pessoa chega até a ser admirada, porque isso mostra que ela tem experiência, que já amadureceu. Aqui no Brasil, essa pessoa é percebida como fracassada. É preciso saber que startup é um negócio que precisa ter vários ciclos, pode ser difícil dar certo na primeira tentativa. Tem que continuar tentando", explica. Por isso, a persistência é a chave, e nenhuma falência deve ser encarada como um desastre, mas como uma experiência adquirida.
E então, o que achou das dicas? Além de segui-las, investir numa formação de qualidade também é muito importante. A propósito, você já conhece os cursos de pós-graduação da Unisinos? Eles podem ser uma grande oportunidade para aprofundar seus conhecimentos e aperfeiçoar suas competências. Acesse o site e saiba mais.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/e-hora-de-empreender-5-dicas-para-abrir-uma-startup-no-brasil/116963/

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Para promover iPhone 7, Apple lança clipe de Carnaval feito com o aparelho

Essa é a primeira vez que a Apple faz um clipe nacional com o iPhone 7


Visando promover o seu último lançamento, o iPhone 7, a Apple liberou nesta semana um novo vídeo em seu canal do YouTube. Trata-se do "Meu Bloco na Rua", gravado inteiramente com o smartphone da empresa.
O clipe recria uma nova versão da música “Quero É Botar Meu Bloco Na Rua”, de 1973. Os músicos responsáveis pela versão atual fazem parte do grupo BaianaSystem, além da rapper paulistana Yzalú.
Segundo o B9, essa é a primeira vez que a Apple faz um clipe nacional com o iPhone 7.
O vídeo foi feito através de uma série de imagens reunidas em um software. Ao todo, mais de 500 fotografias foram feitas em Modo Retrato, que foca no objeto próximo e desfoca o fundo, e unidas por computador.
Confira o vídeo do "Meu Bloco na Rua", disponível no YouTube: 
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/para-promover-iphone-7-apple-lanca-clipe-de-carnaval-feito-com-o-aparelho/116997/

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

84% das transportadoras brasileiras encolheram faturamento em 2016

Além disso, 82% das empresas de transporte avaliaram ano passado como pior que 2015, conforme balanço da NTC&Logística


defasagem-frete
De acordo com a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), 82% das empresas de transporte avaliaram o ano de 2016 como pior que 2015. É o que diz o relatório da Pesquisa de Defasagem do TRC realizada pelo DECOPE – Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos/NTC e os índices de custos do setor.
Essa afirmação vai de encontro com o índice de 84% das transportadoras que viram seu faturamento encolher, em média, 19% devido ao aumento de custos com mão de obra, combustível, pneus, manutenção e despesas administrativas.
Além disso, 52,8% da frota ficou parada no pátio, obrigando as empresas a concederem descontos nas negociações comerciais para voltar a movimentar seus veículos.
Sobre as tarifas, a defasagem e os índices apurados pelo DECOPE/NTC somam 19,28% para carga fracionada, sendo defasagem de 11,77% e INCTF de 7,51%, e 30,21% para a carga lotação, sendo 24,83% de defasagem e INCTL de 5,38%.
Outro fator curioso apontado pelo estudo é  que 79,5% das empresas não fazem a cobrança do GRIS (Taxa de Gerenciamento de Risco), o que é considerado essencial para manter a infraestrutura tecnológica que garante a segurança da carga transportada.
O aumento do custo de uma empresa transportadora subiu em 2016, o que agravou ainda mais o cenário. Preocuparam o setor especialmente as majorações nos últimos 12 meses de salários que chegaram a 8,72%, combustível (4,25%), despesas administrativas (9,20%), manutenção (6,58%), veículo (5,61%), e a lavagem (8,40%).
Em nota, a NTC afirma que é imprescindível e urgente um realinhamento dos fretes praticados, acompanhado da necessária cobrança dos demais componentes tarifários, Frete-valor e Gris e as Generalidades do transporte. “Caso contrário, o País corre o risco de um grave colapso de uma atividade essencial para a economia e para a sociedade brasileiras”, encerra o comunicado.
Fonte http://www.transportabrasil.com.br/2017/02/84-das-transportadoras-brasileiras-encolheram-faturamento-em-2016/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Saúde em primeiro lugar

Pesquisa anual da UIBB Benefícios mostra que o plano de saúde foi retratado como o benefício de maior prevalência e importância por 100% das companhias

Pesquisa da UIBB Benefícios: a maioria das empresas respondentes (58%) possui abrangência nacional | <i>Crédito: Pexels
Pesquisa da UIBB Benefícios: a maioria das empresas respondentes (58%) possui abrangência nacional | Crédito: Pexels


A pesquisa anual da UIBB Benefícios referente a 2016 contou com a participação de 82 empresas de diversos setores, que detalharam o funcionamento dos seus programas de benefícios. 

Dentre as práticas existentes, o plano de saúde foi retratado como o de maior prevalência e importância por 100% das companhias, que se dizem cientes da necessidade de buscar novas maneiras de viabilizar seus programas, pensando na redução dos limites, formatos e custos. 

Segundo o relatório, em 2016, 18% das empresas com mais de mil usuários optaram pela mudança no modelo de financiamento para pós-pagamento. A maioria das empresas respondentes (58%) possui abrangência nacional, o que as leva a optar por contratos com seguradoras e cooperativas médicas. 

No quesito da contribuição dos colaboradores, 39% das empresas prefere não cobrar, enquanto 34% decide optar por um valor fixo. Em relação aos custos com o benefício em 2016, a maioria das empresas informou reajustes acima de 23%, enquanto 10% delas informou um aumento de 50%. 

Para 2017, a previsão é de mudança na forma como as empresas analisarão seus pacotes de benefícios e como custeá-los. Algumas estratégias mencionadas para reduzir custos neste novo ano foram: consultoria (29%), trocar de operadora (19%) e coparticipação (12%). 

Fonte http://vocerh.uol.com.br/noticias/acervo/saude-em-primeiro-lugar.phtml#.WKRx5m8rIdU

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

China surpreende e encerra janeiro com aumento de 7,9% nas exportações

Previsão dos economistas era de 3,1%. Importações cresceram 16,7%, em comparação com o mesmo mês de 2016

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A taxa de exportação China surpreendeu no mês de janeiro, revertendo a queda do mês anterior, apontando para um possível sinal de recuperação da demanda externa por bens.
Segundo dados publicados pela Administração Geral de Alfândega do país, na comparação anual, as exportações avançaram 7,9% em janeiro. Em dezembro, os embarques externos caíram 6,1%. O resultado foi surpreendente, isso porque economistas projetaram um acréscimo de 3,1%.
As importações naquele país apresentaram acréscimo de 16,7% no confronto anual de janeiro, e também subiram em dezembro, chegando a 3,1%. A alta prevista era de 10%.
A China inflou o superávit comercial em janeiro, a US$ 51,35 bilhões, de US$ 40,82 bilhões em dezembro.
Fonte http://www.transportabrasil.com.br/2017/02/china-surpreende-e-encerra-janeiro-com-aumento-de-79-nas-exportacoes/