terça-feira, 31 de janeiro de 2012

FLEXILIÊNCIA

Inicio este texto com uma frase que, para mim, é uma das verdades da Vida: “a única coisa imutável é a mudança”, atribuída a Heráclito de Éfeso (540 a.C – 470 a.C), filósofo pré-socrático.
Outra é atribuída a Morin (2000): “uma nova consciência começa a surgir: o homem, confrontado de todos os lados às incertezas, é levado em nova aventura – é preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças em que os valores são ambivalentes, em que tudo é ligado”.
Ter a consciência que o Ser Humano vive em meio a eternas mudanças e que estas podem deixá-lo tenso, pressionado, estressado e ansioso, entre outros efeitos, já é meio caminho andado para que ele se torne um flexiliente.
Esta palavra não existe formalmente; você não vai encontrá-la no dicionário. Mas significa a junção de duas palavras, as quais são essenciais no mundo de hoje: flexibilidade e resiliência.
Estas duas palavras representam duas qualidades que todo Ser Humano deve desenvolver para que consiga viver com mais qualidade de vida, seja no âmbito pessoal, seja no âmbito profissional.
E não devemos esquecer que, para nós brasileiros, o ano de 2012 será um ano de transformações e mudanças muito significativas devido, principalmente, ao início da Era de Aquário em 2013.
Flexibilidade
Ser uma pessoa flexível é ter a capacidade de mudar pensamentos e atitudes para se adaptar às circunstâncias para as quais ela não se considerava pronta. O que não implica que ela seja obrigada a mudar de opinião, nem suas crenças e nem seus valores.
Dou um exemplo: todas as vezes que um exército está perdendo a guerra, existem duas opções: bater em retirada ou se aliar ao inimigo. Pode ser que a segunda opção possa ter suas vantagens, as quais não eram pensadas no calor da disputa.
Desenvolver a flexibilidade leva a pessoa a ter mais maturidade e a torna mais evoluída.
Pessoas flexíveis são pessoas que possuem uma séria de características. Entre elas, destaco:
  • são abertas ao diálogo;
  • sabem dizer SIM e NÃO quando necessário e no momento certo;
  • sabem escutar de forma empática, isto é, colocando-se no lugar do outro para compreendê-lo de uma forma plena; isto estimula o diálogo de forma muito mais intelectual e inteligente;
  • não impõem de forma unilateral suas idéias; ao contrário, procuram discuti-las para buscar as melhores soluções;
  • sabem ir além de suas limitações, sempre buscando um maior conhecimento e desenvolvimento;
  • são tolerantes com o próximo, pois saúdam a diversidade e tem consciência de que ninguém é perfeito, inclusive ele mesmo;
  • por possuírem bom humor e auto-motivação, tem sempre algo a mais para se sair bem em qualquer situação;
  • usam e abusam da sua criatividade na busca de inovações, para que tudo caminhe melhor;
  • buscam sempre o equilíbrio nos oito diferentes aspectos da sua Vida: físico, emocional, intelectual, profissional, financeiro, lazer, relacionamentos (inclusive a família) e espiritual;
  • não se assustam com o novo a ponto de ficarem inertes e com medo; mas, reagem a ele ponderando e buscando caminhos para aceitá-lo, compreendê-lo e superá-lo;
  • são humildes; ao errarem assumem o erro e fazem dele uma fonte de aprendizado.
Mas isto pode não ser uma coisa fácil, visto que mudar para se adaptar à uma nova situação requer mudanças internas, de pensamentos e de atitudes.
Felizmente existe uma luz no fim do túnel que pode nos ajudar a nos tornarmos mais flexíveis. Esta luz se chama Neuróbica.
O conceito de Neuróbica, ou neurofitness é bem recente e foi introduzido pelo neurocientista Larry Katz. Basicamente “consiste em estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória”, explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. “Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente”.
Existem vários exercícios neuróbicos para ajudar no desenvolvimento de sua flexibilidade, pois são exercícios realizados de forma não rotineira. Tente alguns destes (http://www.insistimento.com.br/2010/06/14/21-exercicios-de-neurobica-que-deixam-o-cerebro-afiado/):
  • Use o relógio de pulso no braço direito;
  • Ande pela casa de trás para frente;
  • Vista-se de olhos fechados;
  • Veja as horas num espelho;
  • Troque o mouse do computador de lado;
  • Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda – ou a direita, se for canhoto;
  • Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;
  • Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;
  • Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;
  • Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu.
Em síntese, a Neuróbica objetiva a mudança daquilo que lhe é rotineiro. Certamente estes e outros exercícios ajudarão a torná-lo (a) mais flexível.
Resiliência
Este termo tem origem na Física e significa “a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica”. Para entender este fenômeno, pegue um elástico e estique-o; ao soltar uma das pontas, ele volta ao seu estado anterior.
No meu e-book O Humor também ensina tenho um capítulo sobre este tema e do qual transcrevo alguns trechos.
O conceito de resiliência remonta há mais de 5000 anos. Naquela época, os monges indianos, por possuírem uma estrutura física bastante frágil, eram alvo fácil dos assaltantes. Para se defender, desenvolveram um tipo de luta na qual pudessem derrotar seu oponente sem o uso da violência.
De acordo com a lenda, tais monges tiveram a inspiração ao notar as árvores durante o inverno. Observaram que os galhos do carvalho, grossos e resistentes, quebravam sob o peso da neve. Por outro lado, os galhos do chorão, finos e flexíveis, envergavam, o que fazia a neve cair e, sem o peso dela, voltavam à posição original.
Desta forma, foi desenvolvida a arte milenar da defesa pessoal precursora do jiu-jitsu (arte flexível), cujo princípio fundamental é ceder para vencer.
Hoje este conceito se expandiu a várias áreas do conhecimento humano.
Em Ciências Sociais a resiliência é uma qualidade de resistência e perseverança da pessoa humana face às dificuldades que encontra.
Em Medicina, é a capacidade que o individuo tem de resistir por si próprio ou por medicamentos à uma doença, intervenção ou infecção.
Em Biologia, é a capacidade que a natureza possui de se reorganizar após passar por um período de devastação.
Em Psicologia, significa a capacidade que o ser humano tem em superar situações adversas (estresse, crises) com o mínimo de disfuncionabilidade no seu comportamento, adaptando-se ou ajustando-se a uma nova situação.
Para Carlos Legal, resiliência “é a capacidade que o indivíduo possui em saber lidar com pressões e situações difíceis e adversas sem prejuízo de sua saúde física e de seu equilíbrio emocional”.
Sylvia Mello S. Baptista afirma que resiliência “é lidar com as adversidades de maneira criativa, de modo a dar continuidade à vida sem que um obstáculo, que parecia intransponível seja motivo de paralisação”.
José Tavares afirma que, ao ser orientado para as corporações, o conceito de resiliência é definido “como a capacidade de responder de forma mais consistente aos desafios e dificuldades, de reagir com flexibilidade e capacidade de recuperação diante de desafios e circunstâncias desfavoráveis, obtendo uma atitude otimista, positiva e perseverante e mantendo um equilíbrio dinâmico durante e após os embates”.
Para o consultor organizacional Eduardo Carmello, resiliência “é a capacidade de promover as mudanças necessárias para atingir seus objetivos e os da empresa; manter as competências e habilidades, mesmo diante dos obstáculos; antecipar crises, prever adversidades e se preparar para elas: e, ter firmeza de propósito e manter a integridade”.
Para a psicoterapeuta Claudia Riecken, resiliência “é a capacidade de reverter uma situação adversa, de usar a força contrária de um dado evento a seu favor e recuperar-se”. E acrescenta: “a pessoa resiliente conta com uma força interna para se restabelecer de pequenos ou grandes reveses”.
Normalmente nossos pontos mais vulneráveis se manifestam quando passamos por algum tipo de perda: morte de um ente querido, divórcio, um imóvel perdido em um incêndio, perda do carro em um desastre, emprego, etc.
Como vimos, muitas são as definições de resiliência que podem ser aplicadas nas mais diferentes áreas do conhecimento humano. Mas, se pudéssemos resumir todas elas em uma simples frase, isto estaria no refrão da famosa canção Volta por cima, de Paulo Vanzolini: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.
O Ser Humano não nasce resiliente. Ele desenvolve esta capacidade durante sua Vida. E, em um mundo de mudanças quase instantâneas, onde a certeza de hoje será aula de História amanhã, onde as transformações e mutações são constantes, é até normal que algum tipo de perda seja inevitável.
Por isso é importante que as pessoas saibam desenvolver sua resiliência. Esta competência fará com que seja possível enfrentar as adversidades de forma mais consciente e sem desespero, buscar novas soluções para a resolução de problemas, desenvolver sua auto-motivação, aprender a lidar com as injustiças e o mau-caratismo, buscar forças internas (que talvez você desconheça) para reconstruir o que foi perdido e viver com mais significado.
O Dr. Alberto D’Auria dá algumas sugestões para este desenvolvimento:
  • mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;
  • aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação;
  • praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam a produção de endorfinas e testosterona que, consequentemente, proporcionam sensação de bem estar;
  • procurar manter o lar em harmonia, pois isto representa o “ponto de apoio para recuperar-se”;
  • aproveitar parte do tempo para ampliar conhecimentos, pois isto aumenta a autoconfiança;
  • transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom;
  • assumir riscos (ter coragem);
  • tornar-se um “sobrevivente” repleto de recursos no mercado de trabalho;
  • usar a criatividade para quebrar a rotina;
  • apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas);
  • separar bem quem você é e o que você faz;
  • examinar e refletir sobre sua situação com o dinheiro; e,
  • permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para, em seguida, retornar ao seu estado original.
Já Naisa Modesto dá as seguintes dicas:
  • tenha um foco de vida e mantenha-se alinhado a ele. Isto lhe dará motivação para superar eventuais obstáculos;
  • procure ter uma visão mais ampla das situações, pesando pontos fortes e fracos antes de tomar uma decisão;
  • evite ser imediatista e procure ser mais ponderado;
  • faça algo que lhe relaxe a mente e o corpo;
  • divida seu tempo entre seu trabalho, família e lazer: é importante ter um pouco de cada para alcançar o equilíbrio;
  • reserve um tempo para você. Com freqüência;
  • seja otimista e tenha uma visão positiva da vida;
  • assuma riscos, sabendo que isso faz parte da vida.
  • ninguém sabe o que acontecerá amanhã;
  • tenha bom humor e cerque-se de coisas que o ajudem a mantê-lo, inclusive no trabalho; e,
  • permita-se achar ruim, abater-se, desmotivar-se. Mas em seguida busque o equilíbrio, recupere-se e não perca sua essência.
Talvez agora, caro leitor ou leitora, você tenha entendido o significado de flexiliência e como elas estão interligadas.
Estas duas capacidades deverão ser muito bem desenvolvidas e, sem dúvida, serão obrigatórias na listagem das suas competências e dos seus pontos fortes para se viver e trabalhar em um mundo em constante mutação e cujo futuro é incerto.
Ser uma pessoa flexível significa estar preparado para enfrentar o inesperado usando a criatividade e buscando novos caminhos e novas soluções.           
Ser uma pessoa resiliente é estar preparado para enfrentar e se recuperar das adversidades da Vida.      
Portanto, prepare-se para ser uma pessoa flexível e resiliente; um flexiliente.
E lembre-se sempre: não existem vencedores sem preparo!
Fonte: http://ogerente.com.br/rede/favaconsulting/flexiliencia-desenvolvimento-mudancas/

Sério, isso é trabalho?

Empresas abusam da criatividade e montam escritórios temáticos que mais parecem parques de diversões


Seja bem-vindo! Aqui você pode desfrutar de salão de jogos, sala de relaxamento, massagista, rede Wi-Fi, videogame, salinhas de bate-papo e uma lanchonte personalizada com muitos doces à vontade. Não, não estamos falando de um clube ou de um hotel cinco estrelas. Esse é um novo conceito de escritório que está virando moda pelo mundo e que busca aliar um espaço físico diferenciado com um ambiente extremamente prazeroso para os funcionários.
Mas não se engane em achar que as empresas que adotam um método diferente em gestão – oferecendo toda essa "mordomia" aos funcionários – não trabalham. Pelo contrário: por trás de tudo isso, os colaboradores têm metas e prazos para cumprir e precisam organizar seus horários da forma que melhor lhes convêm. "Adotar um ambiente irreverente tem sido a solução usada por muitas empresas para estimular a criatividade e a produtividade dos seus funcionários. Desfrutando de uma atmosfera de descontração, o funcionário se sente menos pressionado e isso melhora o seu desempenho.", explica Priscilla Nardini, designer de ambientes e sócia da M&N Ambientes.
Grandes empresas como Google e Facebook tornaram esse conceito de escritório algo mais conhecido. "Esses gigantes da informática enxergaram que oferecer liberdade e descontração é rentável quando a prioridade da empresa é inovar e oferecer ao seu consumidor final serviços e produtos personalizados", comenta Priscila. Para ela, não são somente as duas companhias que adotam esses princípios. "Essa abordagem é usada, principalmente, em empresas que exigem muito da criatividade dos funcionários. São os casos de escritórios que necessitam inspirar seus funcionários a fugir do senso comum", destaca a designer.
Porém, não fique triste se o seu local de trabalho não utiliza esses artifícios. Não são todas as empresas que se adequam a esse conceito. A irreverência é permitida em alguns lugares por que essa característica faz parte da identidade da empresa. "Imagine um hospital ou um escritório de advocacia com um escorregador no meio da sala? Pense como seria estranho ter uma pista de skate dentro de uma repartição pública", lembra a consultora em RH Flávia Dantas. Para ela, a pitada de ousadia deve ser bem pensada para não ir contra os princípios da própria empresa.
Então, se o escritório em que você está não ousa tanto, vale a pena ao menos imaginar como seria legal trabalhar em um lugar assim.
Conheça alguns edifícios comerciais e escritórios que se destacam pela valorização dos ambientes:
Albert France Lanord Architects (Suécia)
 
 O prédio tinha tudo para ser um set de filmagem típico do Batman. No entanto, os 1.200 m² desse antigo abrigo anti-atômico é a sede da Albert France Lanord Architects, na Suécia. A construção explora os contrastes das pedras rústicas com as curvaturas do vidro e as estruturas modernas do aço. 

Red Bull (Inglaterra)
 
 Descer de escorregador ou de escada? Essa é a dúvida no dia a dia dos funcionários da Red Bull, em Londres. A moderna sede da empresa reflete a hiperatividade e o senso de diversão que o consumo da bebida, segundo seus fabricantes, proporciona. 

Bastard Store Studiometrico & Office (Itália)
 
 Em seu coração, um parque de skate acima do piso principal. Essa é a arrojada instalação da Bastard, provavelmente para dar sensação de liberdade e fazer os clientes sonharem com roupas, acessórios e equipamentos. 

Threadless (EUA)
 
 Dizem que os funcionários da camiseteria Threadless T-shirt se divertem mais no trabalho do que você nos fins de semana. O escritório está cheio de itens para entreter, como mesa de ping-pong, máquinas de jogos de vídeo e uma rampa de skate em miniatura. 

Ogilvy & Mather (China)
 
 Com o objetivo de oferecer aos seus funcionários um ambiente que inspira a criatividade, a sede da Ogilvy & Mather – no centro da cidade de Guangzhou, China – é uma base de artes e cultura na região. 

Google (Suíça)
 
 O Google se transformou em um ícone no quesito "escritórios arrojados pelo mundo". Na sede da empresa em Zurich, Suíça, é possível encontrar ambientes bem diferentes, como hiper salas de relaxamento, escorregador, entre outras diversões para seus funcionários. 

Pons and Huot (França)
 
 As empresas Pons e Huot uniram-se para criar um escritório em que a privacidade e a concentração estão em primeiro lugar. As mesas dos funcionários ficam em uma espécie de bolha isolante e o espaço temático com árvores passa um ar de tranquilidade para a realização do trabalho. 

Selgas Cano Architecture (Espanha)
 
 O escritório de arquitetura da Selgas Cano traz um padrão de interior bastante singular. Ele está totalmente imerso no ambiente natural ao seu redor. Sua estrutura branca com paredes de vidro tubular faz com que a natureza seja sua verdadeira decoração. 

Facebook (EUA)
 
 Na sede da empresa na Califórnia, os próprios funcionários foram entrevistados para saber o que eles queriam para tornar o ambiente mais aconchegante e produtivo. O resultado dessa consulta foi um espaço amplo e bem prazeroso. 

Administradores (Brasil)
 
 O cafofo do Administradores também adota um conceito mais cool para o ambiente de trabalho, com direito a intervalo para videogame, quadro para pensamentos aleatórios e ilustrações, além de uma decoração de histórias em quadrinhos. 

MUDANDO O VISUAL
Que tal deixar seu escritório um ambiente mais agradável? Veja algumas dicas simples da designer Priscila Nardini:
- Ambiente limpo e organizado: descontração não é sinônimo de bagunça. Manter a organização de mesas, documentos e arquivos otimiza o tempo e o trabalho. Cada coisa deve ter seu lugar.
- Área de socialização: a copa e a sala dos funcionários devem oferecer conforto. Permitir que os colaboradores se relacionem em seus intervalos de descanso melhora a percepção sobre o ambiente de trabalho.
- Música ambiente: alguns tipos de serviços são bem burocráticos e permitem que uma música suave e em volume moderado seja colocada como forma de estímulo.
- Decoração: a utilização de vasos de plantas, quadros e objetos de decoração humaniza o ambiente e traz referências típicas de uma casa para o local de trabalho. 
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/serio-isso-e-trabalho/51346/

Embalagens e sustentabilidade – o que podemos esperar?

A escassez dos recursos naturais, o aquecimento global, o consumo consciente e tantas outras situações relacionadas à sustentabilidade se tornaram discussões freqüentes no mundo empresarial. A adoção de processos sustentáveis deixou de ser diferencial, passando a ser incorporados por marcas e produtos, uma questão de sobrevivência.


embalagem sustentávelEmpresas que investem em sustentabilidade já ganham a preferência do consumidor. Segundo a Pesquisa “Responsabilidade Social das Empresas – Percepção do Consumidor Brasileiro”, dos Institutos Akatu e Ethos, de dezembro de 2010, dois em cada cinco brasileiros (41%) já concordam pagar um pouco mais por produtos de marcas que tenham posturas sustentáveis.

Para ser correta do ponto de vista ambiental uma empresa precisa estar preocupada com todo o processo produtivo. Inclusive com embalagens e resíduos dos produtos pós-consumo. Não dá para dizer que isso é uma moda. É tendência. Em 2003, durante o evento SPDESIGN, seis tendências para o segmento de embalagens foram apontadas. 
É bom relembrar:

1) TAMANHO:

Cada vez mais os espaços serão reduzidos nas prateleiras, em função do aumento da oferta de produtos concorrentes. As embalagens se tornarão cada vez menores. Assim, a diferenciação passará a ser importante para qualquer produto. Funcionalidade e conveniência das embalagens serão mais valorizadas.

2) EMBALAGEM GLOBAL:

Cada vez mais as embalagens passarão a ter menos palavras, utilizando símbolos e figuras universais para auxiliar na fixação da imagem dos produtos em qualquer parte do mundo. Com a globalização dos mercados as embalagens também passam a ser globais.

3) HOLOGRAFIA:

Já acontece nos EUA e no Japão, e deverá passar a ser também uma realidade para outros países, principalmente quando se trata de produtos com elevado valor agregado. Funciona também no combate à pirataria.

4) EMBALAGEM QUE “FALA”:

Em breve, boa parte das embalagens ao ser aberta deverá “falar” ao cliente  informações sobre o produto. Já são encontrados hoje no mercado embalagens que trazem indicadores de tempo e temperatura (TTI).

5) EMBALAGEM ECOLÓGICA:

Com o crescimento da consciência ecológica a produção de embalagens recicláveis e recicladas, de refis e de embalagens que após descartadas ocupem menos espaço nos aterros sanitários passa a ser uma realidade.

6) EMBALAGEM AUTO-DESTRUTÍVEL:

A engenharia de materiais terá grandes avanços no sentido de ofertar dentro de pouco tempo materiais que possam consolidar desta tendência.
Das seis tendências apontadas, duas estão diretamente ligadas às questões ambientais. Portanto, é fundamental que a sua empresa repense durante todo o tempo sobre essa situação. Seja por consciência ambiental, seja por exigência legal. Sim! A Política Nacional de Resíduos Sólidos já é uma realidade, e regulamenta a destinação pós-consumo de embalagens e resíduos de alguns setores da indústria brasileira (pneus, lâmpadas, lubrificantes, agrotóxicos, pilhas e baterias). Enquanto a logística Tradicional trata do fluxo dos produtos fabrica x cliente, a logística reversa trata do retorno de produtos, materiais e peças do consumidor final ao processo produtivo da empresa.
É provável que em pouco tempo as regras devam envolver outros setores produtivos. Para onde vão as embalagens dos seus produtos depois do consumo? Em que medida elas agridem ao meio ambiente? A logística reversa já é uma realidade. Não é apenas um diferencial.
Por Heitor Marback é administrador: mestre em administração estratégica e especialista em marketing. Tem experiência com consultoria e gestão de marketing. Na área pública atuou com planejamento e comunicação governamental. Professor Assistente da Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC – Bahia.
Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/embalagens-e-sustentabilidade-%E2%80%93-o-que-podemos-esperar/