segunda-feira, 30 de abril de 2012

Você sabe como ser feliz no trabalho? Veja onde estão os maiores problemas


Como ser feliz no trabalho? Sem dúvida, você já deve ter se feito tal pergunta em algum momento da sua vida profissional. A resposta, porém, não é tão complicada quanto se imagina.
Primeiro, deve-se identificar os aspectos da profissão, do emprego e da carreira que o fazem se sentir preocupado, desmotivado e insatisfeito e atuar neles. Nessa análise, você verá que a remuneração, sempre entre as principais preocupações dos trabalhadores, não é o elemento fundamental.
Para nos ajudar nessa análise, a equipe InfoMoney contou com a ajuda da consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Oliveira, que elaborou uma lista de elementos que devem ser observados para se alcançar o máximo de felicidade no trabalho:
Qualidade de vida - antes de mais nada, é preciso entender que a felicidade no trabalho não está relacionada apenas ao que acontece enquanto você está realizando suas atividades na empresa. “Se a pessoa não tem uma vida saudável, está sempre com problemas de saúde, e isso vai afetar diretamente sua felicidade no trabalho”, diz Karla.
Vida pessoal - na mesma linha do item anterior, se a sua vida pessoal estiver cheia de problemas, você dificilmente conseguirá deixá-los em casa, quando estiver trabalhando. Aqui também entra a questão do orçamento. “Se o profissional estiver cheio de dívidas, sem conseguir pagar as contas ao final do mês, ele vai ficar constantemente perturbado com essas questões, o que consequentemente afetará sua felicidade”, avalia Karla.
Estabeleça limites - alguns dos maiores problemas que impedem a felicidade no trabalho nem sempre podem ser resolvidos pelo próprio profissional, porque são questões que dependem do comportamento de outra pessoa. Chefes intransigentes, inflexíveis e rígidos demais normalmente causam grande infelicidade aos seus subordinados.
Segundo Karla, nessa situação, o profissional tem, basicamente, dois caminhos. Primeiro, ele deve tentar reverter a situação, tendo uma conversa clara e objetiva com o líder. “Tem que ser uma conversar franca. Ainda o profissional tem que expor sua visão baseado em bons argumentos. Se ele for evasivo na conversa, possivelmente terá dificuldades para resolver os problemas”, explica Karla.
Nessa conversa, o profissional deve estabelecer limites no relacionamento, ou seja, deixar claro até que ponto o tratamento do chefe não está sendo coerente com uma postura profissional. Caso a conversa não surta o efeito esperado, passa a ser interessante encontrar outro setor, outra área ou até mesmo outra empresa. Mas lembre-se: nem sempre o problema é o chefe. Veja se não é você mesmo que está gerando os problemas. 
Crie um ambiente agradável - mas não é só o chefe que pode causar infelicidade. Uma equipe composta por membros que não sabem respeitar o espaço do outro, por exemplo, vai tornar a situação muito difícil. Os profissionais devem, porém, tentar conviver da melhor maneira possível com seus pares.
Para construir um ambiente saudável, porém, todos os membros devem colaborar. A dica aqui é ser flexível, humilde, aceitar a opinião do outro, ser otimista e tentar ser companheiro. “É sempre interessante se colocar no lugar do outro”, diz Karla.
Mas, ainda assim, se você tiver feito de tudo para criar um ambiente agradável, mas os demais profissionais não colaborarem, vale a pena considerar encontrar outra posição.
Tenha foco - definir objetivos, elaborar um bom plano de carreira, correr atrás de desafios e ter foco no trabalho ajudam na felicidade. Isso porque esses são elementos altamente motivacionais. "Quando você está motivado e sabe aonde quer chegar, é mais difícil se perder ou ficar sem direcionamento, ficando, desta forma, menos vulnerável”, analisa Karla.
Karla entende que felicidade no trabalho é algo bastante subjetivo e deve ser trabalhada de forma constante. “Se a pessoa for persistente, procurar atuar naquilo que gosta, souber trabalhar em equipe e se conseguir se automotivar, as chances de ser feliz sã

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/voce-sabe-como-ser-feliz-no-trabalho-veja-onde-estao-os-maiores-problemas/54657/

6 lições da série Game of Thrones para fazer grandes vendas


game-2
Para fazer uma grande venda, uma empresa precisa ter uma boa estratégia e o poder da influência. Ao tentar conquistar essa transação, o universo dos negócios acaba parecendo um jogo, como o que os reis disputam no seriado Game of Thrones.
Ele é inspirado na série de livros As Crônicas de Gelo e Fogo, do autor George R. R. Martin, e traz uma história cheia de intrigas, batalhas, alianças e traições em uma guerra para decidir quem será o verdadeiro rei de uma nação de fantasia medieval.
Para o consultor Tom Searcy, a série traz grandes paralelos ao universo de vultosas vendas para grandes clientes e traz também boas lições. A principal delas é que quanto maior for a transação ou a empresa para quem você quer vender, maior terá que ser sua habilidade para relacionamentos. Confira essas dicas para você mirar alto e faturar alto:

1. Conheça os jogadores.
 Para fazer uma grande venda, você deve conhecer todos os jogadores que podem estar envolvidos nessa transação. Descubra todas as pessoas que serão afetadas se a empresa ou pessoa em questão se tornar sua cliente ou poderão influenciar essa decisão.
2. Informe-se. O empresário que tiver o maior número de informações sobre a transação será aquele com a maior chance de fazer uma grande venda. Saiba como toda a empresa será afetada com venda e todos os detalhes necessários para resguardar seu negócio.
3. Faça alianças. Para conseguir as informações que precisa, você terá de fazer alianças. Se esses contatos estiverem dentro do seu possível cliente, tanto melhor.
4. Evite brigas. Atritos com membros da empresa que irá fazer a compra, qualquer que sejam os seus motivos, podem criar mais inimigos do que ajudar na transação. Faça o máximo possível para acomodar as necessidades de todos e mantenha o profissionalismo.
5. Conheça seus rivais. Na hora de fazer uma grande venda, você encontrará diversos obstáculos: rivais dentro da companhia que você está tentando prospectar, competidores do próprio mercado e até pessoas que irão querer reduzir quanto você vai receber. Não faça um mapa de guerra apenas com seus aliados, mas que leve em conta também seus inimigos.
6. A vitória quase nunca é certa. Depois de seguir todos esses passos, a sua venda pode parecer infalível. Mas, segundo Searcy, 99% dessas transações acabam não sendo concretizadas nos últimos minutos. Muitos dos seus rivais utilizarão todos os recursos no momento final.
Fonte: http://www.papodeempreendedor.com.br/vendas/6-licoes-da-serie-game-of-thrones-para-fazer-grandes-vendas/

A arte de dizer não


















Dizer não parece simples, fácil e até mesmo arrogante. Contudo, para muitas pessoas é uma dificuldade dizer não.
Muitas vezes, dizer não é uma arte.
Como assim?
Você não precisa dizer não o tempo todo, mas escolher a situação correta para dizer não. Muitas vezes, o silêncio, optar por outra alternativa diz a mesma coisa que o não, sem que o não precise ser dito expressamente.
Infelizmente no Brasil temos o péssimo hábito de achar que dizer não é o fim de tudo, que tudo está perdido, que nada vai mudar, enfim, que o mundo acabou. Traços de um povo que gosta da teoria do coitadinho, ou seja, quem trabalha e vence na vida não pode ser honesto. Um absurdo ao meu ver, mas seguimos com o raciocínio…
Quando vier um não na sua vida, pense, repense, tente achar o porque daquele não. Nem sempre estamos preparados para o sucesso. Nem sempre estamos preparados para coisas novas e claro, as vezes quem está tendo que oportunizar isto pode não estar preparado.
O mais importante disto: Um não, literalmente não significa que tudo acabou.
Significa que para aquela pessoa, naquele momento não é possível ou viável. Claro, como já cantou o kid abelha, muitas vezes dizer não quer dizer sim, mas isto é outra estória.
Um ponto muito importante ligado ao não está no fato de que muitas pessoas não sabem dizer não, quando deveriam efetivamente dizer não.
Dizer a verdade, dizer um não quando realmente não pode fazer um trabalho, dizer um não quando aquela tarefa irá atrapalhar tudo que você está fazendo pode ser a melhor alternativa e um sinal de maturidade profissional.
O não deve ser visto como simplesmente e unicamente um não.
Dizer não, não quer dizer que você não gosta daquela pessoa, que esta pessoa não presta, que o trabalho dela é mais ou menos importante que o seu, que o mundo vai acabar. Quer apenas dizer: não.
Muitas pessoas não pensam assim e levam um não as últimas consequencias, tentam encontrar agulhas em palheiro como se isto fosse fazer do não um sim. Mas, não vai.
O não é um não porque deve ser um não. Aliás, um não pode e é muito educativo. Nos leva sempre a uma reflexão acompanhada de um porque. É uma excelente oportunidade de ver o mundo de forma diferente e mais, de concluir se realmente o não foi algo que vale a pena para o seu crescimento ou se quem o disse ainda não está preparado para dize-lo.
O não é uma arte, não é mesmo? Ou você não acha?
Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/a-arte-de-dizer-nao?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=381c52722b-Rede_O_Gerente_17_04_2012&utm_medium=email

domingo, 29 de abril de 2012

22,7% dos brasileiros sofrem de hipertensão, diz Ministério da Saúde


Pressão (Foto: Getty Images)

A hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Saúde. Os dados foram obtidos a partir da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônica) referente a 2011. O levantamento, realizado anualmente pelo Ministério, faz um diagnóstico da saúde do brasileiro por meio de questionários. No ano anterior, a mesma pesquisa revelou que 23,3% dos brasileiros eram hipertensos.
Segundo o estudo, a doença é mais comum entre as mulheres: 25,4% das brasileiras sofrem de hipertensão, enquanto 19,5% dos homens têm a doença. Conforme a idade passa, ela também vai ficando mais frequente. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 5,4% são hipertensos. Aos 55 anos, o índice é 10 vezes maior: 50,5%, atingindo mais da metade da população de idosos. Já em maiores de 65 anos, a doença foi observada em 59,7% deles.
A pesquisa do Ministério da Saúde divulgou ainda que o nível de escolaridade também exerce influência sobre o diagnóstico da doença – principalmente entre as mulheres. 34,4% das brasileiras com até oito anos de escolaridade sofrem de hipertensão arterial, enquanto apenas 14,2% das mulheres com nível superior de educação se encontram na mesma condição.
A capital brasileira com o maior número de cidadãos hipertensos é o Rio de Janeiro, com 29,8%, e a menor é Palmas, com 12,9%,
De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão é caracterizada por pressão arterial igual ou maior que 14 por 9. Não tratada, a doença pode trazer complicações como entupimento de artérias, infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). O fumo, o sedentarismo e dieta rica em sódio e gordura são grandes causadoras da pressão alta.
Sobre o tratamento, o órgão federal anunciou que 6,9 milhões de hipertensos já tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas mais de 20 mil farmácias e drogarias privadas credenciadas ao programa Saúde Não Tem Preço, lançado em fevereiro de 2011.
EK
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2012/04/227-dos-brasileiros-sofrem-de-hipertensao-diz-ministerio-da-saude.html

Crianças estão invadindo Facebook, mesmo as de idade não permitida pela rede

Na teoria, crianças de até 12 anos de idade não podem criar uma conta no Facebook. Mas como mentir na internet não é coisa rara, os pequenos têm se infiltrado na rede e estampado seus rostos em fotos de perfis. Pelo menos, é o que mostra uma pesquisa feita nos Estados Unidos, por uma empresa que permite que os pais controlem as atividades de seus filhos na internet, chamada MinorMonitor.

Os pesquisadores entrevistaram pais de mil crianças menores de 18 anos que possuem conta na rede social. Entre elas, 38% tinham 12 anos ou menos, mesmo sendo contra as políticas do Facebook. E mais: 4%, totalizando 40 crianças, tinham idade de 6 anos ou menos. No total, a pesquisa descobriu que 30% dos pequenos passam mais de 2 horas por dia navegando na rede.

Mesmo permitindo que seus filhos usem o Facebook, 74% dos pais entrevistados temem pela segurança. A maior das preocupações é com possíveis pedófilos que tentem contato com as crianças, somando 56% dos pais que declararam ter esse medo. Já o bullying virtual preocupa 41% dos entrevistados – 30%, entre as mil crianças envolvidas na pesquisa, já sofreram algum tipo de bullying na internet.

A pesquisa da MinorMonitor também analisou a forma como os adultos monitoram as atividades de seus filhos no Facebook. 51% dos pais têm a senha das crianças e acessam suas contas, 24% são “amigos” de seus filhos na rede, 8% obriga os pequenos a mostrar suas páginas na tela do computador e 17% não faz qualquer tipo de monitoramento.

Confira abaixo, em inglês, um gráfico que mostra toda a pesquisa em detalhes.

E no Brasil, será que as crianças também estão invadindo o Facebook?

Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/ofiltro/2012/04/12/38-dos-menores-de-idade-no-facebook-tem-menos-de-13-anos/

Mais aeroportos regionais no país.


O governo federal está preparando um programa de aumento do número de aeroportos no país por meio da regionalização. De acordo com o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wagner Bittencourt, a projeção é que, até 2014, haja 210 unidades em operação.

O montante atual está em 130 terminais, o que implicará uma expansão significativa em relação ao quadro atual.
O grupo de trabalho que trata do assunto já está em atividade. A ideia é lançar o programa num curto espaço de tempo, incrementando a gama de alternativas hoje existentes para a população. Segundo o dirigente ministerial, os recursos para o programa terão como origem o Fundo Nacional da Aviação Civil.
Implantada em abril do ano passado, essa rubrica conta com aproximadamente R$ 2 bilhões por ano e é formada por verbas advindas das concessões dos aeroportos e da arrecadação de percentuais da receita bruta dos aeroportos concedidos, entre outros itens.
Para o ministro, é muito importante estabelecer uma malha aeroviária que permita aumentar o fluxo de brasileiros que viajam e que atenda a grande maioria da população.
Atualmente, os aeroportos nacionais prestam serviços para menos de 80% da população e a perspectiva é dar atendimento para 94% do contingente populacional. Ainda não há uma definição da forma de gestão, mas é certo que a construção ficará por conta dos entes estaduais.
O anúncio governamental vem ao encontro da necessidade de aumentar o fluxo de turistas no país, tanto por conta da vinda de estrangeiros como pela movimentação interna.
É certo, porém, que isso só será possível se os serviços de transporte tiverem uma qualidade compatível com a demanda e com as necessidades de quem se desloca.
Aumentar o número de aeroportos, com novas rotas, é uma forma de melhorar a logística aérea, contribuindo para o crescimento do setor de turismo e gerando benefícios em escala.
Fonte: Correio do Povo - RS / Usuport - Adaptado pelo Site da Logística.


Ler mais: http://www.sitedalogistica.com.br/news/mais-aeroportos-regionais-no-pais-/

sábado, 28 de abril de 2012



Cabotagem vira opção em transporte de longo curso no país


A cabotagem, segmento de transporte de produtos entre portos de um mesmo país, está despontando no Brasil como uma opção viável para viagens de longa distância pela segurança e preço do frete. Entretanto, a escassez de mão de obra, preço do combustível para os navios e a necessidade de que o meio de transporte tenha bandeira brasileira são vistos como entraves para uma expansão mais acelerada do modal no país.

Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de 2002 a 2011 a movimentação de cargas pelo segmento de cabotagem cresceu 38,3 por cento. Atualmente, as principais cargas movimentadas são combustíveis, óleos minerais e bauxita.
"A perspectiva de crescimento e diversificação da movimentação de cargas neste modal é grande", disse o superintendente de navegação marítima e apoio da Antaq, André Arruda, citando como fatores renovação da frota mercante nacional, aumento da competitividade das empresas e desburocratização portuária.
O Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT) prevê que o modal de transporte aquaviário, que em 2005 correspondia a 13 por cento do total de transportes, buscará atingir índice de 29 por cento de toda a carga transportada no Brasil em 2025.
De acordo com a Antaq, empresas da zona franca de Manaus, usam cada vez mais a cabotagem para o transporte de seus produtos para São Paulo, principal centro consumidor do país. "Um frete de caminhão, carregado com eletroeletrônicos, fica em torno de 90 reais por metro quadrado; na cabotagem, no mesmo trecho, 76 reais por metro quadrado, uma redução de 15 por cento e que pode ser maior, dependendo do volume embarcado", afirma o superintendente.
Para Roberto Rodrigues, presidente da Mercosul Line, empresa do grupo Maersk para cabotagem no Brasil, no último ano houve "interesse e abertura" das empresas em relação à cabotagem.
"São três aspectos importantes: a oportunidade do frete reduzido em relação a outros modais, a questão de menor avaria de carga e a segurança", afirmou o executivo.
De acordo com ele, o frete por meio de cabotagem é 20 a 30 por cento menor que no modal rodoviário. "Além disso, na cabotagem o índice de avarias é muito pequeno. No rodoviário é muito maior, em eletroeletrônicos as avarias chegam a 2, 3 por cento (da carga)", afirma.
A questão de segurança também têm sido levada em conta. Isso porque no modal rodoviário existe o risco de roubo de carga, enquanto em navios o risco é mínimo no Brasil.
De acordo com o coordenador do núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, o crescimento da cabotagem no Brasil também pode ser explicado pela expansão e desenvolvimento das regiões norte e nordeste.
"Essas regiões não tinham demanda muito grande, mas com o crescimento, a cabotagem de longa distância ganhou espaço", afirmou.
Além disso, Resende lembra que, enquanto a demanda interna no Brasil avança, os investimentos em ferrovias e rodovias não acompanham essa evolução. "As ferrovias são muito dedicadas ao minério de ferro. A cabotagem transporta cargas com maior valor agregado, então a concorrência é mesmo com a rodovia", explica.
Grandes entraves - Apesar do potencial de crescimento, o segmento de cabotagem no Brasil ainda possui fatores que limitam o avanço.
"Os principais estão relacionados à falta de embarcações apropriadas, capacidade insuficiente de terminais de contêineres e de infra-estrutura de acesso e profundidades limitadas nos canais de acesso", afirma Arruda, da Antaq.
As empresas do setor ouvidas pela Reuters citam ainda o preço dos combustíveis como um limitador para o segmento.
"O principal entrave é o bunker, o combustível de navegação. Armadores estrangeiros abastecem no Brasil sem pagar imposto", disse Fernando Real, presidente da Maestra, empresa de cabotagem controlada pela Triunfo Participações. De acordo com ele, as empresas brasileiras pagam PIS/Cofins de 9,25 por cento e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos Estados. "O setor quer isonomia no longo curso", afirmou.
Além disso, Rodrigues, da Mercosul Line, disse que o preço do bunker, fornecido pela Petrobras, segue os padrões internacionais. "Isso é um desafio, porque o combustível representa de 20 a 30 por cento do nosso custo operacional."
O presidente da Maestra afirmou ainda que o setor encontra dificuldades para crescer também porque a cabotagem requer navios de bandeira brasileira, e os atuais estaleiros estão mais focados na produção de embarcações para o setor de petróleo e gás do pré-sal brasileiro.
"Além disso, é preciso abrir novas escolas para a formação de mão de obra marítima", afirmou Real.
De acordo com a Antaq, o Ensino Profissional Marítimo (EPM) é de responsabilidade da Marinha, que está "tomando providências para aumentar significativamente o número de profissionais marítimos a cada ano".
Fonte: Reuters / Usuport - Adaptado pelo Site da Logística.


Ler mais: http://www.sitedalogistica.com.br/news/cabotagem-vira-op%c3%a7%c3%a3o-em-transporte-de-longo-curso-no-pais-/

No risk, no fun!

Quando estive na Austrália, em férias, e para conhecer meu neto, em uma conversa com meu genro, ele exclamou:
- No risk, no fun!
Ou seja, onde não houver risco, não haverá emoção.
Esta frase me fez pensar em duas coisas.
Em primeiro lugar, o que é risco?
Risco é uma probabilidade de um evento qualquer que, ao ocorrer, pode causar algum tipo de dano.
O risco pode acontecer em qualquer momento do nosso cotidiano sendo que, muitas vezes, nem o percebemos.
Um exemplo típico é atravessar um rua fora da faixa de pedestres. Neste caso existe o risco de ser atropelado.
O risco pode ser avaliado e/ou medido quando, por exemplo, recebemos uma promoção, mudamos de emprego, começamos um novo relacionamento, etc.
Imagine-se, leitor ou leitora, em um barco a remo. Você põe força nos remos e, em uma superfície sem ondas, tranquila, o barco desliza suavemente. Seus movimentos são repetitivos. Não existem obstáculos a serem superados. Sua travessia não apresenta risco algum até o seu término.
Agora, imagine-se em um caiaque praticando rafting. Você vai por uma corredeira e terá que superar inúmeros obstáculos como pedras, quedas d’água, a força do rio…, o que é natural neste tipo de esporte. Só que, neste caso, você terá muitos riscos até o seu término.
Imaginou-se nas duas situações? Então responda: em qual das duas situações você se divertiu mais?
Se você respondeu que foi na primeira situação, pode ser que você seja uma pessoa mais racional, previsível, acomodada e que tenha um certo medo de correr riscos.
Se você respondeu que foi a segunda situação, você é ciente que, para alcançar um objetivo é preciso correr riscos.
Existem autores que afirmam que a palavra RISCO vem do latim RISICU, que significa OUSAR, isto é, atuar perante o perigo.
E, para ousar, ter uma atitude empreendedora, é necessária uma série de competências como criatividade, flexibilidade, destemor, foco e persistência, entre outras.
Qualquer caminho, qualquer jornada, qualquer aventura que desejamos seguir ou vivenciar, apresenta obstáculos a serem superados e riscos que podem nos levar ao fracasso.
O que faz um rio quando encontra um obstáculo em seu caminho? Ele para? Fica esperando alguém removê-lo? Não. Ele simplesmente procura contorná-lo e seguir adiante.
Esta é uma lição que deveria servir de exemplo a todos nós quando a insegurança, o medo de fracassar ou a vontade de desistir comecem a se manifestar para abortar a nossa jornada.
Para vencer os obstáculos, e os riscos a eles inerentes, é necessário desenvolver, durante a jornada, uma atitude de prudência.
Às vezes é preciso recuar um passo para poder se avançar dez passos, tática semelhante à usada por exércitos em guerra. E você, certamente, quer vencer esta “guerra”.
Correr riscos faz parte da nossa Vida. Diariamente estamos correndo uma série de riscos: assalto, sequestro, quedas e fraturas ósseas, sofrer uma frustração, etc.
Augusto Cury, em seu livro As quatro armadilhas da mente e a inteligência multifocal(Ediouro, 2009), nos diz:
Eliminar todos os riscos da humanidade geraria pessoas autoritárias, individualistas, ensimesmadas, agressivas, deprimidas, entediadas.
O risco implode nosso orgulho, esfacela nosso egocentrismo, nos une, nos estimula a criar laços e experimentar a difícil arte de depender uns dos outros.
Sem riscos a psique não teria poesia, criatividade, intuição, inspiração, coragem, determinação, espírito empreendedor, necessidade de conquista. Sem riscos não conheceríamos o sabor das derrotas nem o paladar das vitórias, pois elas seriam um destino inevitável, não o fruto de batalhas. Sem riscos não erraríamos, não choraríamos, não pediríamos desculpas, não teríamos necessidade de humildade em nosso cardápio individual.
Para se lograr a liberdade, necessitamos ser ousados. E ousadia significa correr riscos.
Não tenha medo de correr riscos. Lembre-se que:
O risco deriva do fato de você não saber o que está fazendo. (Warren Buffet)
Para o prêmio ser grande, a aposta tem que ser arriscada. (Beto Loureiro)
Quem triunfa sem risco, sobe no pódio sem glória. (Augusto Cury)
Em segundo lugar, o que é transformar trabalho em diversão?
Gosto muito da frase que diz: quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?
Você já se fez esta pergunta? Ainda não?
Você faz sempre tudo igual? Vive na sua zona de conforto?
Se a sua resposta foi SIM às perguntas acima, não se esqueça que tudo está em constante mutação. E você, além de não se aperceber desta realidade, continua fazendo as mesmas coisas e do mesmo jeito.
Quem quer transformar trabalho em diversão precisa, inicialmente, sentir-se livre. Livre dos mesmos pensamentos, da mesma forma de agir, das mesmas atitudes. E somente quando se é livre, nos tornamos mais criativos e inovadores a ponto de nos transformamos e ao nosso entorno.
Sei que o caminho não é fácil. Mudar não é fácil. Mas se você acreditar em si mesmo, o processo fica facilitado.
Veja o que o antropólogo Joseph Campbell (1904-1987) descreveu em seu livro The hero of a tousand faces (O herói de mil faces). Denominada a jornada do herói, ela é composta de doze estágios:
1º – Mundo comum
É o mundo normal do herói, a vida do dia-a-dia, a zona de conforto.
2º – O chamado da aventura
A rotina do herói é quebrada por algo insólito, inesperado, incomum.
Algo se apresenta ao herói: uma busca, uma jornada, um problema, um desafio,uma aventura.
É quando ele e vê obrigado a fazer algo novo, a sair da mesmice.
3º – Recusa do chamado ou reticência do herói
O herói se recusa ou demora a aceitar o desafio, geralmente por sentir medo. Ele reluta, não quer envolvimentos e prefere seguir sua vida.
4º – Encontro com o mentor ou ajuda sobrenatural
O herói encontra um mentor que o faz aceitar o chamado, o treinará para a aventura e será o responsável para desenvolver as habilidades necessárias para a jornada.
5º – Cruzamento do primeiro portal
O herói abandona o mundo comum para entrar no mundo especial ou mágico, É o “ponto sem retorno”.
6º – Provações, aliados e inimigos
Neste novo ambiente o herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrena inimigos, de forma que aprende as regras deste mundo novo. Tudo com a finalidade de qualificá-lo para vencer.
7º – Aproximação
O herói se aproxima do seu objetivo, tem êxito durante as provações e segue em frente.
8º – Provação difícil e traumática
A maior crise da aventura, de vida ou morte. É a luta com o antagonista.
É onde existe maior tensão.
É o auge da crise.
É o momento que pode levar ao êxito ou ao fracasso da jornada.
9º – Recompensa
O herói enfrentou a morte, seu maior desafio, venceu o medo e ganhou uma recompensa (“o elixir”).
10º – O caminho de volta
O herói deve voltar ao mundo comum. Mas ainda corre os perigos do mundo novo. Os inimigos continuam de olho nele.
11º – A ressurreição do herói
Outro teste no qual o herói enfrenta a morte. Deve usar tudo o que foi aprendido para derrubar seu pior inimigo.
É uma espécie de exame final.
12º – Regresso com o elixir
O herói volta para casa com o “elixir” e o usa para ajudar a todos no mundo comum.
Ele volta transformado e nunca mais será o mesmo.
Quando você acreditar que pode mudar algo ou “fazer algo pela primeira vez”, acredite nessa ideia, vá em frente. Mesmo correndo o risco de não dar certo e das opiniões dos “do contra”   e daqueles que vão lhe achar maluco ou “louco de pedra”.
Se você partir para a execução de sua ideia sabendo de tudo isso, certamente você terá uma força interior inabalável (automotivação) que o levará a atingir o seu objetivo.
E, certamente, você o fará sem desespero, sem estresse, sem ansiedade e angústia. Tudo fluirá de uma forma bem melhor.
E, ao chegar ao final de sua jornada, você verá que o seu projeto pode até ter lhe dado um trabalho insano, mas você o desenvolveu de uma forma alegre e divertida.
O seu trabalho se transformou em uma grande diversão devido  única e exclusivamente à sua atitude, mesmo sabendo que iria correr riscos.
Lembre-se também destas frases:
- A obra sempre parece fácil quando trabalhar é um prazer. (Cardeal de Bernis)
- Nunca trabalhei em minha vida -era sempre pura diversão. (Tomas A. Edson)
- Escolha um trabalho que você ame e não terá de trabalhar um único dia de sua vida.(Confucio)
Exerça sempre seu poder de ser livre. Ouse, corra riscos e… divirta-se.
No risk, no fun!!!
Fonte: http://favaconsulting.com.br/riscos-e-desafios/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=f980027bf7-Rede_O_Gerente_13_04_2012&utm_medium=email