quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Atenção deve sair da logística e ir para o debate pedagógico

Pelas análises iniciais, temos o segundo ano consecutivo em que o Enem foi realizado sem maiores transtornos - depois de três edições marcadas por graves problemas. Dessa forma, 2013 parece consolidar a guinada esperada: a atenção começa a sair da parte logística e segue para o debate pedagógico.
A segurança da aplicação não é só um alívio para o governo, que se livra da pressão política de não conseguir organizar a prova. Esse acerto logístico é também essencial para o uso do Enem como vestibular por um número maior de universidades e para o avanço de um esperado diálogo do exame com o ensino médio.
A consolidação do Enem como vestibular já se mostra certa. E com ela a influência que começa a ter sobre as escolas. Mas a articulação com o ensino médio ainda é imprecisa. A reorganização do currículo em áreas, como é o exame, e não mais em disciplinas, é um dos pontos que parecem avançar na discussão, mas ainda não há aplicação. Uma educação por competências, que fuja da tradição conteudista, fica ainda mais distante.
Por causa do histórico de problemas, os esforços relacionados ao Enem acabaram centralizados em esquemas de segurança, distribuição e aplicação. Inúmeras outras possibilidades, como uma análise inteligente dos dados estatísticos que o Enem produz, ficaram em segundo plano.
O próprio Inep recebeu muitas críticas por atrasar a divulgação de dados educacionais e por manter praticamente toda sua estrutura no Enem. Desde 2008 não se divulga nem sequer um boletim para as escolas. Com a tranquilidade da execução deste ano, já é possível esperar mais.

ÁLCOOL E EMPREGO


Entre os brasileiros, estima-se que 10% dos profissionais tem algum nível de dependência do álcool.

Entretanto, uma pesquisa conduzida pela médica Camila Magalhães mostrou que o consumo entre as mulheres aumentou nos últimos dez anos.

Para mais, uma pesquisa sueca que envolveu 13000 adultos mostrou que, entre as mulheres, existe uma relação entre o consumo do álcool e a dificuldade de encontrar emprego.



Fonte: Revista Você S.A  e http://favaconsulting.com.br

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

    INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 30.10.2013 

VESTIBULINHO ETEC 1o. SEMESTRE 2014 
INSCRIÇÕES de  01/10 até às 15h de 30/10/2013

ADMINISTRAÇÃO – TARDE E NOITE
LOGÍSTICA - NOITE


PROCESSO SELETIVO - Exame: 01/12/2013(dom) às 13h30min


Mais Informações: Rua Mamede Barbosa, 105 – Centro Residencial Arujá- SP 
Telefone: 46532117 a partir das 18 hs ou 
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Arxo passa a empregar cabotagem para reduzir custo de transporte

Com transferência de carga entre as unidades da companhia por navios, redução de gastos com transportes varia entre 30% e 50%
arxo-navio-cabotagem
A Arxo, empresa do ramo metal-mecânico está migrando seu frete de matéria-prima do modal rodoviário para o sistema de cabotagem. O objetivo da ação é reduzir gastos com transportes, minimizar riscos de sinistros e contribuir para a preservação do meio ambiente.
Em média, com o processo de transferência de carga entre as unidades da empresa por navios, a redução de gastos com transportes oscila entre 30% e 50%.
Em setembro, a companhia catarinense transferiu 460 toneladas de cargas, número considerado alto, já que a média mensal varia entre 350 toneladas e 450 toneladas.
De acordo com o diretor comercial e de marketing da Arxo, Cidemar Dalla Zen, explica que o processo de transferência de carga do modal rodoviário para o naval começou em 2011, com dois serviços por mês. Atualmente, o número de embarques varia de três a cinco contêineres/mês, sendo que cada um carrega em média 28 toneladas de chapa de aço.
“Falando em conceito logístico, trata-se de uma transição multimodal, que mistura transporte marítimo e rodoviário, coerente para grande distância e volume de produto”, destaca.
Com a utilização do modal naval, a carga é transferida da matriz de Balneário Piçarras (SC) até o Porto de Navegantes, no Complexo Portuário do Itajaí (SC), onde é colocada em um navio para Suape (PE).
De Suape, é transportada pelo modal rodoviário até a filial da Arxo de Cabo de Santo Agostinho, e futuramente também para Vitória de Santo Antão, local que está sendo construída a nova unidade fabril da empresa em Pernambuco.
Hoje, 30% da transferência de carga da empresa é marítima, mas  a tendência é de que este número aumente. A meta da companhia é superar os 50% com a transferência de carga em até seis meses.
“O processo demanda um pouco mais de planejamento por conta do tempo de viagem ser um pouco mais demorado se comparado com o rodoviário, mas ao final compensa a redução de impactos financeiros e ambientais”, acrescenta Cidemar.
O tempo de transporte pelo modal rodoviário é de uma semana, enquanto que na cabotagem gira entre 10 e 15 dias.

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis


produtividade-trabalho-poiesis
Pode ser que algum leitor ou alguma leitora, ao ver o título acima, possa pensar:
- Chiiii!!! Lá vem mais um…
Mas, se eu perguntar a esta mesma pessoa se o seu trabalho a deixa animada e ela responder que sim, provavelmente ela não conhece a origem da palavra ALMA.
ALMA é uma palavra que tem origem no termo latina ANIMA, aquilo que é responsável pelo movimento, aquilo que dá vida, o princípio vital, o que anima o corpo, o fôlego da vida ou a patê imaterial de um Ser.
Também pode significar razão, bom senso, intenção, disposição, vontade, paixão, desejo, inclinação.
Considerando seus significados acima, ALMA é algo intangível, algo que não pode ser medido, pesado, quantificado. Entretanto ela poderá ter um papel extraordinariamente importante nos resultados da sua atividade ou profissão, ou seja, da sua produtividade. E isto, independentemente de qual seja tal atividade.
Se você trabalha com alma ou põe sua alma em tudo aquilo que você faz, provavelmente os significados citados acima fazem parte integrante do seu cotidiano laboral.
Infelizmente, o que se percebe, e os estudos demonstram, é que a maior parte das pessoas está infeliz no trabalho. Seja pela cultura organizacional, seja pelas pessoas com as quais ela é obrigada a conviver, seja pela carga de responsabilidades ela é obrigada a assumir, seja por ter escolhido a profissão errada, etc.
Para muitos, trabalhar significa ter uma vida sacrificada, maçante, um castigo, um fardo a ser levado nas costas, carma, etc.
A palavra trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura constituído de três paus (daí o nome latino) enterrados no solo e onde eram colocadas as pessoas que seriam submetidas a algum tipo de tortura.
A evolução do trabalho em sociedade também nos leva a aspectos negativos como a escravidão e a servidão, ou seja, um explorando o outro.
Talvez esta visão é que leva a maioria das pessoas a pensar que, ao se aposentar, ao parar de trabalhar, terá condições de realizar todos os seus sonhos que foram abandonados ou deixados de lado em função de um trabalho que só lhe gerou monotonia, rotina e, acima de tudo, infelicidade.
David Whyte nos ensina que “a relação do Ser Humano com o trabalho pode ser inocente, fatalista, gananciosa, sem entusiasmo, cínica, desinteressada, obsessiva e mesmo de luta pelo poder. Também pode ser abnegadamente madura, reveladora e fonte de vida; madura no sentido abrangente, e fonte de vida na forma de retribuir ao outro ou à sociedade o quanto recebeu.”
E se você, caro leitor ou leitora, pensar bem, chegará à conclusão, como eu, que não há como fugir do trabalho. Afinal de contas, é por causa dele que você se sustenta, paga suas contas, se diverte, se desenvolve, viaja e adquire maturidade e experiência.
Provavelmente as pessoas que se dizem infelizes no trabalho talvez não atentaram para uma série de fatores que as levem a ser felizes no trabalho e mudar sua perspectiva, inclusive, de vida.
A primeira dica para ser feliz no trabalho é se autoconhecer. Autoconhecimento é a base de tudo. Começando por se ter a consciência que precisamos administrar oito áreas que carregamos dentro de nós mesmos, desde nosso nascimento até nossa morte, e sobre as quais venho me referindo já há algum tempo. Apenas para lembrar e reforçar tais áreas são: física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual.
Nossa qualidade de vida integral baseia-se em equilibrar estas oito áreas (o que é feito através de nossas escolhas) de tal forma que elas se integrem e interajam entre si de forma positiva.
Sem uma boa dose de autoconhecimento, os acontecimentos diários acabam se misturando em nossa mente e acabam gerando pensamentos e atitudes explosivos, irados, raivosos, mesmo em pessoas que não tenham “pavio curto”.
Autoconhecer-se, em suas oito áreas, é um processo que exige muita atenção sobre si mesmo e, em casos, extremos, ajuda externa como um coach, um psocólogo ou um psiquiatra.
Com relação ao trabalho tido como fardo, castigo, carma, ou seja lá o que for, Cortella nos ensina que devemos substituir a palavra “trabalho” por ‘poiesis”.
Tal palavra tem origem grega e significa, segundo o autor, “minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo”.
Exemplos: seus filhos, os livros que você escreve, o jardim que você planta e cuida, uma casa que você constrói, enfim, aquilo que você faz e se vê como uma obra sua.
Isto é poiesis.
Você se reconhece naquilo que você faz. O produto final é o SEU produto.
Quando você simplesmente trabalha e você não se vê naquilo que você faz, talvez esteja aí uma das razões de sua infelicidade. Você pode estar trabalhando apenas para sobreviver e pagar suas contas.
E isto pode deixa-lo muito, muito desanimado, ou seja, sem alma.
Já percebeu onde eu quis chegar? Então responda a seguinte pergunta: qual a influência que o trabalho está exercendo sobre mim, como Ser Humano Integral?
Para você, sua atividade é trabalho ou é poiesis?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

    INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 30.10.2013 

VESTIBULINHO ETEC 1o. SEMESTRE 2014 
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GOL realiza primeiro voo comercial com biocombustível

Bioquerosene renovável obtida a partir da cana-de-açúcar poderá ser utilizada a partir de 2014. Combustível promete menores índices de emissão de poluentes e céus mais limpos no horizonte da companhia
gol-nova-loja
A GOL Linhas Aéreas e a Amyris, empresa líder no segmento de combustíveis e químicos renováveis, firmaram um acordo que poderá resultar no início da utilização de bioquerosene renovável em voos comerciais da GOL a partir do na que vem.
O memorando de entendimentos prevê que a GOL e Amyris trabalharão juntas para estruturar um programa de uso de combustível de aviação renovável derivado de cana-de-açúcar em voos comerciais da GOL, que seria implementado após as conclusão das validações de especificações técnicas pela indústria aeronáutica e órgãos como a ASTM Internacional e a ANP (Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis).
“A GOL apoia todas as iniciativas que buscam soluções para tornar a aviação brasileira cada vez mais sustentável”, explica Paulo Kakinoff, presidente da GOL.
Ao longo deste ano, com medidas para redução de consumo de combustível, a companhia deixou de emitir mais de 30 mil toneladas de gases causadores do efeito estufa.
Segundo a Amyris, a análise do ciclo de vida indica que o combustível de aviação renovável fornecido pode reduzir as emissões de gás de efeito estufa em 80% ou mais, se comparado com o combustível convencional derivado de fonte fóssil.
“Nós estamos comprometidos em trabalhar com a indústria de aviação para tornar os céus mais limpos, começando pelo Brasil em 2014. Após o sucesso que obtivemos com nossos dois voos de demonstração e uma série de resultados de testes com múltiplos atores da indústria, estamos confiantes na validação pela indústria e ASTM e inclusão na regulamentação da ANP”, disse John Melo, Presidente da Amyris.

A alma é o segredo da produtividade: Autoconhecimento – A base de tudo


produtividade-autoconhecimento
Se existe um termo que, para mim, está muito banalizado, este termo é “qualidade de vida”.
Veja a quantidade de imóveis que estão sendo construídos em locais paradisíacos, programas televisivos vendendo toda sorte de aparelhos e equipamentos, número crescente de cirurgias plásticas estéticas, a quantidade de remédios e complementos para ter um corpo “bombado”, fazer a dieta “da lua cheia no meio do oceano Pacífico”, viajar para lugares aprazíveis, comprar o carro X modelo Y, etc. Tudo isso e muito mais sob o rótulo  “mais qualidade de vida”.
Concordo plenamente que as pessoas queiram para si o que há de melhor, que elas busquem melhorias para suas vidas, pois, como sabemos, e a ciência bem o demonstra, estamos vivendo por mais tempo.
Mas será que estamos preparados para isso?
Ogata & de Marchi (1) afirmam que “saúde, qualidade de vida e bem-estar não se resumem somente a ter pressão arterial controlada, bons níveis de colesterol no sangue ou à realização periódica de check-ups.”
Por isso prefiro o termo Qualidade de Vida Integral por ser, didaticamente, mais abrangente e por fornecer uma visão mais inteira, total, completa e global do Ser Humano.
Um Ser Humano Integral não é composto apenas de um corpo. Ele é muito maior e mais completo. Por isso ele carrega, durante toda a sua existência, oito áreas ou oito diferentes aspectos, descritos abaixo de uma forma bem didática e compreensível:
  • físico;
  • emocional;
  • intelectual;
  • profissional;
  • financeiro;
  • lazer;
  • relacionamentos (inclui a família); e,
  • espiritual.
Muitas vezes estas oito áreas são agrupadas. De uma forma simplista, são agrupadas em corpo, mente e espírito.
Já Ogata & de Marchi (1) preferem agrupá-las em:
  • aspectos físicos;
  • aspectos mentais;
  • aspectos sociais; e,
  • aspectos espirituais.
Covey (2) prefere assim descrevê-las:
  • corpo (viver/sobreviver);
  • mente (aprender – crescimento/desenvolvimento);
  • coração (amar – relacionamentos); e,
  • espírito (deixar um legado – significado e contribuição)
Cada Ser Humano Integral é, pois, um indivíduo, indivisível, único e, deste fato, ele necessita ser consciente.
Aqui cabe lembrar o episódio da torre de Babel, descrito na Bíblia.
Nele, os filhos de Adão, tiveram como objetivo construir uma cidade com uma torre tão alta que atingisse o céu, com a finalidade de impor uma única política e uma única religião, acabando com qualquer multiplicidade destes aspectos.
Mas o Senhor não concordou com isso e, como castigo, confundiu de tal maneira sua língua que eles passaram a não se entender, dando fim àquele projeto e valorizando a diversidade que se iniciava.
Acreditar que somos todos iguais é incorrer em um grande erro. A começar pelo fato que cada um de nós possui uma impressão digital, que é única. A probabilidade de haver duas impressões digitais iguais é praticamente nula.
Por isso somos únicos e indivisíveis. Somos indivíduos. Poderá haver seres humanos parecidos, mas não iguais.
Entretanto, existem outros fatores que nos tornam únicos.
A partir do nascimento, e à medida que crescemos e nos desenvolvemos, vamos sofrendo a ação do ambiente onde estamos inseridos.
Neste ambiente encontram-se o lar (pais, irmãos, parentes), a escola (professores, colegas), as relações sociais, os amigos e tudo o mais que contribui para que desenvolvamos nossos princípios, nossas crenças, nossos valores, nossa maneira de pensar, nossa personalidade, etc. É neste ambiente que passamos a ter uma história e que dela também fazem parte nosso temperamento, nossas características pessoais, nossos hábitos, nosso padrão de comportamento, etc.
Para que você possa perceber a influência que o ambiente tem sobre você, responda sinceramente: você se considera a mesma pessoa de 10 anos atrás? Certamente a resposta será um sonoro NÃO.
Por isso somos diferentes uns dos outros. E isto sem levar em conta outros fatores como nacionalidade, sexo ou religião.
Quando todas as oito áreas entram em equilíbrio, atingimos o estado de Qualidade de Vida Integral.
Dou-lhes um exemplo. Estresse é sinônimo de alterações que ocorrem na área emocional e que podem se traduzir por doenças na área física.
Certamente você conhece alguém que desenvolveu uma gastrite de fundo emocional ou nervoso e que foi ao médico em busca de tratamento. Após fechar o diagnóstico, provavelmente ele irá receitar algum medicamento para combatê-la. Entretanto, tal medicação estará combatendo apenas o efeito, e não a causa.
Se a causa não for combatida, e a pessoa continuar estressada, ela ficará tomando aquela medicação sem necessidade.
Outro exemplo: de que adianta frequentar uma academia, malhar cinco vezes por semana e continuar fumando?
Mas vou um pouco mais longe. Além de pertencemos ao ambiente onde vivemos, também estamos conectados a um Universo, ao qual também estamos conectados. É nele que vivemos (em um de seus pequenos corpos, o planeta Terra) e para aqui viemos com o intuito de cumprir nossa missão. Quer queiramos, quer não, a ele também estamos conectados e integrados.
Se não tivermos consciência também deste fato, nossa vida será apenas uma rotina destituída de qualquer significado.
Concordo que, muitas vezes, não conseguimos estabelecer o equilíbrio necessário entre todas as áreas. Sentimentos de tristeza, medo e ansiedade advindos de várias fontes, como morte de um ente querido, uma separação conjugal, perda de emprego, um acidente que deixa a pessoa deficiente, uma reviravolta financeira, podem ser a razão para que haja tal desequilíbrio. Entretanto, se tivermos a consciência da existência e da importância de equilibrarmos todas as áreas, certamente faremos de tudo para que isto ocorra.
Qualidade de Vida Integral não é um objetivo que tem data e hora para acontecer. É, isto sim, um processo que ocorre durante toda a nossa existência, alternando coisas boas e coisas ruins, mudanças e transformações. Mas é justamente esta alternância que nos faz aprender, evoluir, fortalece r crescer como Seres Humanos Integrais.
Livre arbítrio – Para escolher e mudar
Ao se falar em mudança e querer mudar, começamos a exercer o nosso maior dom: o livre arbítrio. E o único representante da natureza que possui este dom é o Homem.
O livre arbítrio, o poder de escolha de nossas ações e decisões, é que determina a força e o valor dos resultados a serem alcançados.
Fazemos escolhas desde o momento que acordamos até o momento de irmos dormir. Escolhemos a roupa que vamos usar, se vamos almoçar em casa ou em um restaurante, se vamos ao cinema ou ao teatro, etc.
Dwight D. Eisenhower (3) afirmava que: a história do homem nunca é escrita pela sorte, mas pela escolha – a escolha dele.
 O que determina nossas ações são nossas escolhas e, consequentemente, o rumo que damos às nossas vidas.
Stephen Covey (2) afirma: essa capacidade de escolha significa que NÃO somos apenas um produto do nosso passado ou de nossos genes; NÃO somos o resultado do tratamento que recebemos de outras pessoas. Sem dúvida, elas nos influenciam, mas elas NÃO nos determinam. Nós nos determinamos por meio de nossas escolhas.
É claro que, muitas vezes, a escolha pode ser errada: casei-me com a pessoa errada, fiz um curso que não me agregou nada, comprei o carro errado, etc. Por isso o exercício do livre arbítrio só deve acontecer quando se conhece todas as possibilidades que, depois de analisadas, levarão à escolha que queremos. E isso é totalmente individual.
O que é certo para uns pode não ser certo para outros.
E, felizmente esta diversidade (de ideias, de cultura, etc.) que faz a humanidade caminhar em busca de novos horizontes sempre considerando as mudanças que estão constantemente ocorrendo.
Você já imaginou se fosse tudo igual? Apenas uma cor, apenas um time de futebol, apenas uma religião… A vida seria de uma mesmice de dar dó.
Através da diversidade temos oportunidades de aprender cada vez mais, de mudar, de crescer e de nos desenvolvermos. Portanto, saudemos a diversidade. Graças a ela podemos exercer a escolha de mudar para melhor. Sempre.
Talvez a grande diversão da Vida seja a diversidade.
Quanto mais nos autoconhecemos, maior o uso do nosso libre arbítrio. E onde existe esta consciência e esta vivência do nosso poder de escolha, raramente existirá o medo de mudanças.
A partir do momento que você tem esta consciência, você passa a ser dono de sua própria vida e dono de si mesmo. E poderá, frente às adversidades, escolher ser vítima ou protagonista.
Quando a pessoa escolhe ser vítima, ela culpa o outro, o governo, o tempo, Deus…; se não dá certo, não tem nada a ver com aquilo; o outro é que tem que mudar, etc.
Tais pessoas sofrem da “síndrome de Gabriela” (eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim), versos da famosa canção Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi e interpretada por Gal Costa.
Ser vítima é viver na mediocridade. E mediocridade não faz história, como afirma Zem (4).
Já os protagonistas sentem-se como uma fênix, a ave mitológica que renascia das próprias cinzas. São aquelas pessoas que se “suicidam” durante o sono para “renascerem” melhor no dia seguinte.
O poder de escolher, o uso consciente do nosso livre arbítrio, é o combustível para termos atitude no sentir, no pensar e no agir. É este poder que nos faz decidir qual atitude tomar frente a qualquer estímulo, a qualquer problema ou a qualquer situação.
Covey (2) afirma que entre o estímulo e a resposta existe um espaço onde reside a liberdade e a capacidade de escolher a resposta.
Image1
Na figura acima estão as pessoas que, em função de suas influências genéticas e ambientais, são mais reativas e impulsivas. Se este tipo de pessoa é xingada ou caluniada, poderá reagir instintivamente e partir para uma discussão acalorada ou mesmo para uma agressão física.
O espaço entre o estímulo e a resposta é muito pequeno.
Image2
Nesta outra figura estão as pessoas que usam conscientemente este espaço, ou seja, pensam antes de emitir uma resposta. São as pessoas que, mesmo diante de grandes problemas, usam sua liberdade de escolha de forma positiva para enfrentá-los.
Volto ao exemplo anterior. Se a pessoa deste naipe for xingada ou caluniada, ela vai respirar profundamente, contar até dez, deixar a raiva inicial passar, pensar e escolher a melhor resposta. Se esta resposta for uma discussão acalorada ou uma agressão física, esta resposta foi tomada de forma consciente.
Aumentar ou diminuir este espaço também é uma escolha, assim como não se ter resposta alguma a um estímulo também o é.
Mas o mais importante é o fato que, quanto mais nos autoconhecemos, mais podemos aumentar este espaço e acabar descobrindo que o nosso potencial é muito maior do que imaginávamos. Desta forma, mais podemos mudar e caminhar rumo ao equilíbrio das oito áreas.
Exemplos não faltam. Pessoas que perderam tudo e recomeçaram do zero. Pessoas que venceram uma doença grave ou um câncer. Pessoas que perderam um membro e se tornaram para-atletas. Para estas pessoas, o espaço representado pela liberdade de escolha, se era pequeno, foi ampliado; e, se era amplo, ficou mais amplo ainda.
Kelly Young (5) afirma que “o problema não é o problema. O problema é nossa atitude diante do problema”. Podemos escolher entre uma atitude de enfrentamento ou ter uma atitude inversa, ignorando-o ou deixando que ele acabe por nos consumir física e mentalmente.
No primeiro caso as pessoas controlam suas atitudes, são mais otimistas e veem as crises e adversidades como novas oportunidades. São pessoas que não fazem parte do problema, e sim da sua solução.
No segundo caso, as pessoas são controladas pelas suas atitudes. Frente às crises e adversidades, elas se deixam abater, não acreditam que são capazes, são fatalistas, creem que tem carma negativo e, quando algo de bom acontece, acreditam que seja algo passageiro e que coisas ruins e terríveis ainda estão por vir.
Em suma, quanto mais nos autoconhecemos, mais podemos aumentar aquele espaço. E, assim, mais poderemos mudar, mais poderemos nos transformar, mais poderemos nos reinventar, mais poderemos perceber que nosso potencial é muito maior e mais poderemos caminhar rumo ao equilíbrio desejado.
Autoconhecimento e livre arbítrio são duas “ferramentas” poderosas e essenciais que determinam nosso estilo de vida. E, quanto mais pleno, total e integral ele for, mais teremos uma Qualidade de Vida Integral.
Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

    INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 30.10.2013 

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Comissão de Finanças aprova liberação de pedágio após cinco minutos de espera


 crédito:AE/Tárlis Schneider
 
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou na última quarta-feira (23) proposta que obriga as concessionárias de rodovias a suspender a cobrança de pedágio e a liberar a passagem de veículos toda vez que as filas diante das cabines ultrapassarem 100 metros ou os usuários permanecerem por mais de cinco minutos nas filas.
 
As empresas deverão colocar placas para informar essas regras e sinalizar a distância de 100 metros. Pelo projeto, os contratos de concessão já em vigor terão que se adaptar a essas regras.
 
A proposta aprovada é o substitutivo oferecido pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei 1561/11, de autoria do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e aos projetos que tramitavam apensados (PL 1926/11 e PL 2105/11). As proposições alteram a Lei 10.233/01.
 
 
Sem impacto orçamentário
 
O relator na Comissão de Finanças e Tributação, deputado João Dado (SDD-SP), concluiu pela “não implicação da matéria em aumento de despesa ou diminuição da receita ou da despesa pública”, não havendo qualquer problema de compatibilidade orçamentária ou financeira.
 
No mérito, João Dado lembrou que pelo Programa de Exploração de Rodovias a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já tem o poder de fixar regras nos contratos de concessão exigindo a liberação da cobrança de pedágio quando as filas atingem a extensão de 300 metros ou espera superior a 10 minutos. A intenção dos projetos foi tornar lei o que era apenas um regulamento administrativo e tornar as regras mais rígidas.
 
 

Jornada: Controles Financeiros para o Comércio


domingo, 27 de outubro de 2013

      INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 30.10.2013 

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Cuidado com gente velha!

Hoje à tarde, em minha curta sessão diária que eu chamo de “nutrição intelectual” assisti a um trecho de uma palestra do grande educador e filósofo Mário Sérgio Cortella. A frase do título deste artigo é dele.
Cuidado com os velhos sim, e muito. Como disse Benjamin Franklin, tem gente que morre aos 25 mas só é enterrado aos 75. Isso é gente velha. Tem jovem velho, adulto velho, tem até idoso velho.
Tive um tio avô emprestado – casado com a irmã de meu avô- chamado Caetano. Era dentista prático; pra quem não sabe o que é isto, antigamente as pessoas exerciam profissões sem necessariamente fazerem uma faculdade. Até onde sei, era um ótimo dentista.
Mas tio Caetano não era singular por isso, nem pelo fato de ser extremamente carinhoso com as crianças. Ele era singular porque contava sempre muitas histórias divertidas; e sempre as contava porque VIVIA a vida, ao invés de apenas existir, como faz muita gente aqui sobre a terra.
Sempre à tarde, logo após o almoço, me lembro de começar a escutar o barulho. Era o tio Caetano aprendendo a tocar algum instrumento; o último de que me lembro era o acordeom. Através dele conheci o molinete, que eu chamava de “vara de pescar chique”, e um tanto de outros apetrechos e instrumentos musicais diferentes e engraçados. Como era um homem bem de vida financeiramente, quando parou de praticar a odontologia dividia sua vida entre ser gentil com as pessoas e, segundo alguns velhos com menos idade que ele, “inventar moda”. Ele não inventava moda, inventava vida.
O motivo de o tio Caetano ter esta disposição toda pra sempre aparecer com alguma novidade musical, pesqueira, aérea, esportiva e o que mais desse na cuca, não era a vitalidade. Eram a disponibilidade de aprender e a vontade de sorver o novo. E toda a vitalidade que se observava – era um homem vigoroso, mesmo já com mais idade – advinha justamente do fato de ele jamais achar que já sabia o suficiente, e de sempre estar interessado em coisas novas.
O Cortella, do qual falei acima, escreveu um livro chamado “Nós não nascemos prontos”. Umas das coisas interessantes que ele diz no livro é que nós não envelhecemos. O que envelhece é fogão, que nasce pronto e vai se desgastando com o tempo. Nós nascemos quase como uma folha em branco e vamos nos construindo ao longo da vida. Só que muita gente para no reboco, e depois ainda vem reclamar que nada fica pronto na vida.
Uma das posturas mais saudáveis que um ser humano pode ter em sua existência é estar sempre aberto ao novo. E ser aberto ao novo implica em ser humilde perante a grandiosidade da vida. Porque humildade é “saber que não sabe” e estar disposto a aprender. Para crescer, para pertencer, para educar, para amar e para viver, é preciso ser, antes de tudo, humilde. Tolo não é aquele que tem dúvidas, tolo é aquele que só tem certezas. E burro é aquele que desiste de aprender o novo.
Cuidado com o “mesmo”, com a preguiça mental, com o refestelar-se sobre o próprio conhecimento. Tem gente  que olha para o futuro e tudo que enxerga é um passado. Gente que faz e fará sempre, nos mesmos lugares e do mesmo jeito, as mesmas coisas que sempre fez. Gente velha.
Tio Caetano, por uma ironia cruel do destino, faleceu por volta de 80 anos – mais forte do que eu e você -atingido por uma motocicleta guiada por um irresponsável qualquer que, como tantos em nosso país, atravessou o sinal vermelho em sua pressa desgovernada.
Hoje em dia  não se houve mais acordeom na casa da minha avó depois do almoço, mas na vida de todos aqueles que sabem observar com benevolência e inteligência, ainda ecoa o exemplo de que ser jovem e vigoroso é uma questão de atitude, de abertura e de humildade intelectual perante a imensa riqueza que a vida tem a nos oferecer. Basta abaixarmos o orgulho, o comodismo, nos desfazermos da mesmice e estendermos as mãos para encontrar o novo.
Agarre a vida!

sábado, 26 de outubro de 2013

Os 10 erros mais frequentes no currículo

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Ao mentir sobre o nível de inglês, o candidato corre o risco de ser desmascarado durante a entrevista

Ao iniciar a procura por um novo ou primeiro emprego, muitos são os conselhos sobre como montar o currículo ideal . Para dificultar a situação, quando se pesquisa na internet um modelo padrão, aparecem inúmeras opções. “O currículo é a carta de apresentação de um profissional, ou seja, o passaporte para o agendamento de uma entrevista”, avalia Glizia Prado, gerente de RH da Fiat Chrysler. Por ser uma parte inevitável do processo, a montagem de um bom currículo é essencial e pode definir o sucesso da busca.
Com tantas sugestões disponíveis, a probabilidade de cometer erros aumenta. Para mostrar quais são os equívocos mais comuns e as maneiras de evita-los, o iG ouviu recrutadores e gerentes de Recursos Humanos das maiores empresas do Brasil. Veja abaixo os 10 erros mais frequentes no currículo apontados pelos especialistas:
1 – Mentir sobre o nível de inglês
“São incontáveis os casos de pessoas que colocam nível de inglês fluente quando têm o básico. É impressionante. Isso não é uma omissão, é uma mentira”, alerta Gabriela Colo, recrutadora da Havik, consultoria em RH que faz seleções para o setor bancário e industrial. “Você chega na entrevista e a pessoa fala: 'Veja bem, era fluente mas está enferrujado’. Isso não existe”, completa.
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Candidatos já colocaram o currículo no Google Tradutor e o resultado foi uma tradução macarrônica

Em algumas ocasiões, os recrutadores pedem que uma versão do currículo em inglês seja enviada juntamente com a versão em português, para avaliar o nível de conhecimento. “A gente já teve candidato que colocou [o currículo] no Google Translator [ferramenta de tradução do Google] e saiu aquela tradução macarrônica. É péssimo. Se tem que tomar cuidado com o português, tem que tomar cuidado com outra língua”, comenta Paulo Moraes, consultor da Talenses, empresa que seleciona para organizações como Alpargatas, Serasa Experian e Johnson&Johnson.
Para impedir que isso aconteça, o profissional tem de ser honesto em todas as informações que constam no currículo. Desta maneira, ele não perde credibilidade, além de poupar o próprio tempo participando de entrevistas sem ter o perfil procurado pela empresa.
2 – Colocar todos os documentos pessoais
“As pessoas têm mania de colocar os números do RG, CPF e todos os documentos possíveis. Você está expondo uma coisa desnecessária”, conta Caroline Cobiak, consultora da RH Across, empresa que faz recrutamento para a BRF, Whirpool, JBS, entre outras. Ainda que o profissional passe no processo seletivo, a equipe de RH da companhia só deve solicitar os documentos no momento da contratação.
Além disso, é preciso levar em consideração a questão da segurança pessoal. “Não se deve colocar o endereço residencial, ainda mais se for um executivo”, diz o headhunter Ricardo Nogueira, presidente da empresa de recrutamento Junto Brasil. A dica é colocar apenas o nome completo, idade, nacionalidade, estado civil e dados para contato – como telefone e endereço de e-mail.
3 – Prolongar-se nas características pessoais
É comum que o profissional comece o currículo colocando características de sua personalidade como, por exemplo, ser observador, pró-ativo e perfeccionista. Para alguns especialistas, esta apresentação de qualidades é muito subjetiva e não acrescenta dados significativos sobre o candidato. “Se eu preciso de alguém que é detalhista, eu vou checar por meio de questões [durante a entrevista]. Ele não precisa se vender como detalhista”, diz Caroline Cobiak.
Além disso, o profissional precisa estar atento ao espaço dedicado para esta seção. Por não ser de suma importância, o ideal é que este tópico não ocupe mais do que algumas linhas. “[O currículo] deve ser curto o suficiente para gerar a vontade de ler, mas na medida certa de conteúdo para ser chamado para uma entrevista”, fala Marcelo Arantes, vice-presidente de Pessoas & Organização da Braskem.
4 – Esconder a idade
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Esconder a idade no currículo dá abertura para que o recrutador imagine o que quiser
“Existe um fantasma de que depois dos 40 anos fica difícil conseguir emprego. Por conta disso, as pessoas acabam não colocando a idade”, comenta Ricardo Nogueira. Segundo ele, ao omitir essa informação, o candidato permite que o recrutador imagine a idade que quiser. “Existe um pré-julgamento do selecionador de que aquele cara não colocou a idade porque deve ter uns 70 anos. Então o candidato que poderia ter mais chance acaba sendo preterido”, conta ele.
5 – Limitar o objetivo de carreira
Em alguns casos, quando se constrói um currículo almejando uma vaga específica, o profissional põe como seu objetivo ocupar apenas aquela posição. “Se você coloca seu objetivo, eu naturalmente vou lhe descartar para qualquer outro projeto que surja”, observa Moraes, da Talenses.
O recomendável é que seja especificada apenas a área de atuação. Para uma vaga de analista pleno de marketing, por exemplo, o ideal é colocar como objetivo ocupar uma posição na área de marketing ou comunicação. Desta maneira, o currículo do candidato pode ser guardado para futuras oportunidades neste setor.
6 – Omitir a data de conclusão da formação acadêmica
No tópico de formação acadêmica, é necessário escrever a data de conclusão de cada curso. Isso é importante não só para que o recrutador saiba há quanto tempo o profissional se formou, mas também para ter certeza de que o curso foi concluído. “Existem casos em que a gente vê que não tem data de formação e no momento da admissão, quando se pede o diploma como documentação, a gente descobre que [o candidato] não tem. Isso inviabiliza todo o processo”, conta Gabriela Colo, da Havik.
Para evitar mal-entendidos, a pessoa pode especificar que o curso não foi concluído ou está trancado. “Informações inverídicas não são uma opção. Mesmo uma pessoa que tenha um bom currículo fica marcada por falta de honestidade. Causa desconfiança na empresa e no recrutador”, alerta ela.
7 – Colocar foto
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Não coloque foto no currículo, a não ser que seja uma exigência da seleção
O uso da foto no currículo só é válido quando a descrição da vaga fizer esta exigência. “Talvez a única exceção seja em processos de projetos, que tem um volume de vagas muito grandes. A gente utiliza sim [a foto] e até pede, mas é só para os recrutadores terem mais uma maneira de lembrar quem é quem”, diz a recrutadora Gabriela.
Segundo Nogueira, a foto também pode ser interpretada como uma maneira de conquistar o recrutador pela aparência física. “A pessoa se vale de uma foto – a mulher com o decote ou o rapaz na academia com camiseta regata”, comenta.
8 – Ser vago na experiência profissional
Experiências anteriores são os dados mais importantes de um currículo. Segundo os especialistas, este é o primeiro tópico que um recrutador lê. Portanto, é preciso ter cuidado redobrado com as informações sobre passagens em outras empresas. “Percebo, em diversas ocasiões, que as pessoas não são claras nas contribuições que deixaram em cada empresa onde atuaram. Escrevem muito e, às vezes, não conseguem explicar para o leitor como contribuiram”, observa Arantes, da Braskem.
Para Ricardo Nogueira, da Junto Brasil, um bom currículo é aquele que descreve os resultados obtidos. “Ficar falando ‘experiência em...’, ‘vivência em...’ ou ‘habilidade em...’ é tudo pressuposto. Utilizar-se de clichês é muito cansativo e não leva a lugar nenhum. A gente não consegue determinar previamente se o candidato é bom”, avalia o recrutador.
O ideal é selecionar os projetos mais relevantes e interessantes que produziu em seus últimos empregos e especificar quais ações desenvolvidas por ele foram essenciais para o sucesso do trabalho. Além disso, é preciso escrever quais foram os resultados do projeto, como o percentual de aumento de vendas, por exemplo.
9 – Descrever hobbies pessoais irrelevantes
Como os recrutadores lidam com uma quantidade considerável de currículos por dia, o profissional deve ser claro e apresentar informações que possam ser interpretadas por quem está lendo. Isso é válido também para a descrição dos hobbies pessoais. Assistir a filmes e escutar música são hábitos compartilhados por muitas pessoas, o que impede que o avaliador chegue a qualquer conclusão sobre seu comportamento.
Caso o profissional sinta necessidade, o aconselhável é que ele descreva hobbies mais específicos. “Por exemplo, a pessoa que faz ironman [competição de triatlo – esporte que combina natação, corrida e ciclismo] tem que ser muito disciplinada e determinada. A pessoa que faz teatro tem uma boa habilidade de comunicação”, observa Gabriela.
10 – Escrever anexos desesperados
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Candidatos que enviam currículo por e-mail devem ser breves no texto de apresentação
Alguns candidatos restringem a formalidade apenas ao currículo e acabam enviando textos no corpo do e-mail tentando persuadir o recrutador para que o contrate. "Parecem correntes de internet, com o pai que a mulher abandonou e está com três crianças. Quase que fui lá dar uma grana para o cara. É para você ficar com dó", conta Nogueira.
Arantes, da Braskem, afirma que algumas pessoas vão além do texto. “Uma vez, um profissional fez um currículo e junto enviou, para uma pessoa da minha equipe, uma garrafa de cerveja e dois copos convidando-a para um happy hour para se conhecerem”, lembra.
O profissional não pode se esquecer de que quem vai ler o currículo ainda não o conhece, portanto, atitudes como mandar presentes podem ser mal interpretadas.
Para evitar cometer tais erros, o ideal é que quem esteja na procura por um emprego pesquise modelos de currículos e cartas de apresentação na internet. Também é válido pedir para conhecidos pegarem alguns modelos de CVs que a área de RH de suas empresas indicar. Desta forma, o recrutador prestará atenção apenas nas suas competências e não em equívocos que podem ser facilmente evitados.