quarta-feira, 31 de julho de 2019

Operação fiscaliza entradas e saídas da cidade

A Guarda Civil Municipal e a Polícia Civil realizaram nesta quarta-feira (31/07) uma blitz com o objetivo de coibir o acesso de veículos irregulares que muitas vezes são utilizados para realizar furtos e roubos na cidade. A operação conjunta ocorreu na  Estrada de Santa Isabel (km 40) e na Estrada dos Índios (Village).
    
Na oportunidade, que contou com auxílio de um drone da GCM e foi comandada pelo delegado titular de Arujá, Antônio Carlos Cavalcanti e o secretário de Segurança Pública, Carlos Roberto Vissechi, foram realizadas abordagens para checar a documentação dos condutores e dos veículos, que também tiveram verificadas as condições de viagem.
    
“Esse tipo de ação será constante em toda a cidade, em dias, horários e locais distintos”, explica o secretário.    
    

De acordo com o subcomandante da corporação, Uelton Almeida, os locais alvos da operação ficam na entrada e na saída da cidade, que normalmente são utilizadas como rota de fuga.

terça-feira, 30 de julho de 2019

Cabo de guerra entre terminais de contêineres e retroportuários

De novo os portos brasileiros são atingidos por grandes e fortes ondas. De novo uma ação da Antaq traz insegurança ao negócio portuário no País. 

Em 2006, foi julgado o primeiro processo referente à cobrança de Serviço de Segregação e Entrega de Contêineres (SSE), também conhecido como Taxa de Manuseio de Terminal, denominada Terminal Handling Charge (THC, na sigla inglesa). Desde então, permanece acirrado o cabo de guerra judicial entre os Terminais Portuários de Contêineres e os Terminais Retroportuários Alfandegados (TRAs). Trata-se do preço de um serviço para produzir outro serviço.
Antaq
Passados mais de 20 anos, a cobrança do THC ainda não alcançou um entendimento convincente entre as partes sobre a movimentação do contêiner no terminal portuário. Na exportação, a partir do momento em que ele entra no terminal portuário e estende-se até a sua colocação ao lado do navio pronto para ser içado. Na importação, é o inverso, com a movimentação do contêiner a partir da colocação ao lado do costado do navio, após o desembarque, estendendo-se até a saída do terminal portuário.
Na visão do advogado, pós-doutor em regulação de transportes e portos Osvaldo Agripino de Castro Junior, “falta da regulação do THC continua fazendo um rombo no casco da nau chamada comércio exterior e contribuindo, dessa forma, para o aumento abusivo dos custos da nossa logística e a perda da competitividade dos produtos brasileiros”. Sem poupar crítica à aptidão da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para lidar com essa questão.
Preocupado com a revisão da Resolução nº 2.389, de 2012, da Antaq, que estabelece os parâmetros à prestação dos serviços de movimentação e armazenagem de contêineres nos portos e abrange a THC, o engenheiro naval e consultor em logística portuária e navegação Nelson Carlini entende que o fim desta cobrança coloca em xeque todo o planejamento feito pelos terminais, visando a sustentabilidade econômico-financeira desses empreendimentos no longo prazo.
Tais entendimentos divergentes resultam, sem sombra de dúvida, de uma regulação imperfeita e prejudicial ao investimento privado. O que denota falta de conhecimento cabível do que se trata. Até quando é preciso esperar até a Antaq funcionar satisfatoriamente?

segunda-feira, 29 de julho de 2019

O que as pesquisas de mercado dizem sobre o setor de logística?


O aumento na exigência dos clientes não é mais novidade. Quanto mais o mercado de logística cresce, mais a indústria quer ter serviços de alta qualidade para que possa agregar valor aos produtos produzidos.
Por ser o cliente mais representativo das transportadoras, ela é que tem maior força para provocar as mudanças no mercado.Quer saber o que mais o mercado está dizendo sobre o setor de logística? Continue a leitura e descubra!

Quais são os atributos mais desejados pelos embarcadores?

Alguns fatores são determinantes no momento de contratação da empresa, seja para uma rota recorrente, seja para um frete fracionado. Os embarcadores em geral compartilham da mesma opinião em relação a quais são os elementos mais importantes no momento de fechar um frete.
O atributo mais desejado é o preço  fator principal para a decisão de escolha do frete. Porém, aspectos como prazo de entrega, qualidade e nível de informação ofertado pelas transportadoras também foram considerados relevantes, deixando claro o aumento de exigência crescente dos clientes.

Como a tecnologia vem afetando o mercado de logística?

Os clientes querem mais rapidez na resposta e prazos atendidos de forma eficiente, visto que esses fatores estão entre os dois maiores problemas que as embarcadoras enfrentam. Para resolver isso, o mercado vem oferecendo diversas soluções tecnológicas que buscam deixar o setor mais eficiente.
Segundo dados da AT&M tecnologia, o serviço de averbações eletrônicas mostrou um aumento de faturamento de R$ 4,2 trilhões em 2017. Em 2016 o valor era de R$ 2,8 trilhões, o que representa cerca de 50% de aumento. Esse dado serve para comprovar o quanto as empresas têm se preocupado em tornar os processos mais ágeis.

Quais são os principais desafios e tendências do mercado de logística e transporte?

Com o comprovado aumento no nível de exigência dos clientes e os avanços da tecnologia, o futuro reserva grandes desafios para as transportadoras. Cada vez mais os embarcadores estão buscando soluções para reduzir custos, fator que está totalmente ligado ao serviço de transportes.
Veja, a seguir, os principais desafios a serem enfrentados.

Infraestrutura rodoviária

Ainda que a tecnologia para transportadoras e embarcadoras esteja crescendo, a infraestrutura ainda é o ponto fraco da prestação de serviços de transporte rodoviário. De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 91% das empresas entrevistadas consideram a qualidade das rodovias inadequada.
Isso influencia diretamente nos prazos de entrega e na segurança das mercadorias, devido ao alto número de roubos de carga e de acidentes de trânsito causados pela falta de infraestrutura das estradas.

Necessidade de diversificação dos modais de transporte

Para atender às demandas das empresas embarcadoras o setor de transportes deverá expandir sua operação  hoje, em sua maioria, rodoviária. O mercado mostra a necessidade de investimento nos modais aéreo e ferroviário para que fiquem mais viáveis ao transporte de cargas. Assim, as transportadoras podem se tornar mais competitivas e prestar melhores serviços.

Sustentabilidade

A redução da emissão de gás carbônico é uma das metas que o mercado de logística deve alcançar, visto a crescente necessidade global de diminuir os impactos causados pela poluição no meio ambiente. Essa demanda está dentro das novas expectativas dos clientes, que dão preferência às empresas que mostram estar empenhadas na causa.

Dispositivos autônomos

Os veículos autônomos são a grande promessa do futuro para o mercado de logística. Algumas grandes empresas, como a Amazon, já estão fazendo testes de entregas com essa tecnologia, que tem como objetivo trazer maior segurança e agilidade, assim como a redução dos custos com fretes.
De acordo com a CNT, apesar de todos os desafios, o futuro do mercado de logística é otimista: 76,6% dos empresários do setor estão esperando um crescimento do PIB maior em 2019, em comparação com outros anos. Porém, buscar soluções tecnológicas será fator obrigatório para as empresas que desejam aumentar suas vendas e mostrar vantagem competitiva no mercado.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

BLOG DA ETEC DE ARUJÁ - EM MANUTENÇÃO


O Blog da ETEC de Arujá estará em manutenção até 26.07.2019.

Caso queira falar com a ETEC entre em contato pelo telefone 4653-3378.

Volta às aulas em 29.07.2019.

Bom recesso.
                       

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Voo de avião elétrico vai ser uma realidade

O mundo sustentável vai ter que contar ainda por muitos anos com o combustível do petróleo (ou fóssil) para fazer viagens de avião. Toda a tecnologia de eletricidade recarregável, com baterias 30 vezes mais eficientes e “densas em energia” do que as atuais, não possibilita uma viagem de mais de 1.500 km.
voos elétricos
Todavia, a luta contra a poluição é para valer. A solução para contornar esse limite será o uso da eletricidade para voar e o hidrocarboneto para as decolagens e aterrissagem. Assim, será possível uma redução significativa na emissão de CO2 (dióxido de carbono).
Quanto a realizar voos de menores distâncias alimentados totalmente por eletricidade, estão sendo desenvolvidos motores elétricos com resultados satisfatórios. Porém, a dificuldade é no armazenamento da eletricidade em bateria.
Os voos com aviões elétricos irão gerar uma redução de 30% na emissão de CO2. E serão silenciosos. A previsão de viagens regionais com aviões totalmente elétricos está prevista para 2030.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Quatro dicas para engajar melhor os colaboradores da sua empresa


Comunicação eficiente, feedbacks, reuniões individuais e de check in são maneiras de melhorar o engajamento 
Antigamente, a estabilidade era o maior desejo de qualquer pessoa ao entrar no mercado de trabalho. Hoje, vivemos um momento diferente no que se refere à gestão de pessoas. Para além da estabilidade e de manter o emprego, existem outros pontos que permeiam as relações entre líderes e liderados, como o alinhamento de propósitos e expectativas.
Comunicação eficiente, feedbacks, reuniões individuais e de check in são maneiras de melhorar o engajamento 
Antigamente, a estabilidade era o maior desejo de qualquer pessoa ao entrar no mercado de trabalho. Hoje, vivemos um momento diferente no que se refere à gestão de pessoas. Para além da estabilidade e de manter o emprego, existem outros pontos que permeiam as relações entre líderes e liderados, como o alinhamento de propósitos e expectativas.
Comunicação eficiente
Segundo o International Stress Management Association, cerca de 72% das pessoas estão infelizes nas empresas. No Brasil esse número chega aos 90%, de acordo com pesquisa do consultor Fredy Machado. O recomendado é entender os colaboradores, integrar os times, estimular feedbacks contínuos, acompanhar os objetivos das áreas e fazer com que as pessoas se sintam parte da empresa, tendo um propósito alinhado e com foco no desenvolvimento profissional.
Reuniões para check in de progresso
Este momento é muito importante porque podem ser alinhadas dúvidas e questionamentos referentes aos objetivos e resultados de negócio. Segundo a HBR (https://hbr.org/2005/10/the-office-of-strategy-management), 95% dos colaboradores não entendem completamente a estratégia da empresa. Por isso, as reuniões de check ins são tão importantes. No check in, líder e liderado identificam quais foram as metas atingidas, o que deu certo, o que deu errado e quais as mudanças para as próximas semanas.
A importância dos feedbacks
O feedback não é simplesmente um comunicado, ele deve ser estruturado. Nesse tipo de reunião é necessário ser específico, dizer ao colaborador quais foram os pontos positivos e negativos e explicar o porquê. O feedback ajuda o colaborador a entender se está no caminho certo, o que pode ser melhorado e como colocar isso em prática. O Instituto Locomotiva revelou que 78% das pessoas dizem que receber feedbacks já os ajudariam a ter um maior engajamento e a Glassdor diz que cerca de 53% dos colaboradores reportam que ficariam mais tempo na empresa se tivessem sido mais acompanhados por seus gestores. Um bom exemplo de feedback é o modelo utilizado na Netflix, que indica o que o colaborador deve começar a fazer, parar de fazer ou continuar fazendo.
Reuniões 1 on 1 
As reuniões entre duas pessoas (1 on 1) são fundamentais para a construção de relacionamento, de alinhamento e para que ocorra o feedback mútuo — líderes e liderados devem dar e receber feedbacks. Nestas conversas, é importante que os gestores identifiquem o que pode estar atrapalhando o desempenho dos colaboradores, para perceber como poderá ajudá-lo a contornar os problemas encontrados. Uma hora de conversa entre líder e liderado pode melhorar o trabalho do segundo por algumas semanas. Vale lembrar que a 1 on 1 não é status update, ela serve para melhorar o relacionamento, alinhar expectativas, e não para discutir metas e prazos. O ideal é que seja feito sempre de uma maneira mais leve, lúdica, e de preferência em um local agradável. Assim ambos se sentem à vontade para falar realmente o que pensam. Uma cultura saudável encara o feedback como um presente.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

A hora e vez da cabotagem brasileira

Deve ser lançado esta semana, pelo Ministério da Infraestrutura, o Programa de Estímulo ao Transporte de Cabotagem – BR do Mar. O ministro Tarcísio Gomes de Freitas tem competência técnica e articulação política entre os congressistas para garantir uma mediação eloquente a favor do projeto. Com visão tática de aumentar o número de embarcações no modal, a autoridade estrategicamente trata questões setoriais com perspectiva de curto prazo sem consistência razoável para consolidar a atividade e ameaça a soberania nacional. Entretanto, anuncia abertura ampla ao diálogo.

600 cabotagem Dad JUL2019
Imagem do Freepik. 

Mesmo tendo ocorrido encontros e conversas com associações representativas, o discurso governamental não tem se mostrado afinado suficientemente para promover segurança ao setor. As propostas governamentais a título de abertura de mercado transparecem alimentar uma competitividade cartelizada e tornar mais vulneráveis o armador e a indústria naval brasileiros.
Incentivar brasileiros embarcados na cabotagem com registro no estrangeiro; as facilidades de capital e de bandeiras para navios estrangeiros - entre outros - são sinais inequívocos da canibalização do setor. Buscar produtividade na cabotagem nacional deve ser compreendida como parte de uma política de desenvolvimento holística. Distinta de um ganha-perde, por isso deve ser fundamentada na plena compreensão do funcionamento conjunto dos mercados.
O imediatismo na busca de metas quantitativas desconsidera a real prioridade da cabotagem para Brasil. Assim, ações focadas no triunfo de curto prazo, relegam ao segundo plano o significado do potencial e do papel da navegação costeira, para otimizar a matriz de transportes e o comércio do País. Para fortalecer a cabotagem é necessário, obviamente, estimular e proteger o setor para ser útil em benefício dos objetivos nacionais.
Decerto, fomentar a cabotagem é um processo complexo, cheio de incertezas, necessário e urgente. Esta é a grande oportunidade de mudança, na superação dos últimos cinquenta anos dilapidados por causa de políticas medíocres. Afinal, o movimento de carga na navegação costeira do Brasil causa inveja em muitos comércios marítimos mundo afora.