segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

BLOG DA ETEC DE ARUJÁ - EM MANUTENÇÃO

O Blog da ETEC de Arujá estará em manutenção no mês de Janeiro de 2018.

Caso queira falar com a ETEC entre em contato pelo telefone 4653-3378.

VOLTA ÁS AULAS - 15.02.2018.



sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Afinal, a tecnologia vai matar ou salvar o planeta?

A tecnologia também pode se apresentar como uma aliada para preservação ambiental

Dois séculos de desenvolvimento industrial desenfreado e consumismo exacerbado trouxeram impactos que poderão colocar em risco a existência do homem na Terra. Ambientalistas alertam que as mudanças climáticas e o crescimento da população global levarão a produção de alimentos e água ao limite. Produzimos muito mais lixo do que nossa capacidade de reciclar e, de acordo com um estudo, a poluição responde por 16% das mortes em todo mundo, 15 vezes mais do que a guerra e a violência.
As máquinas fabris permitiram a produção em larga escala de bens de consumo sem os quais ainda viveríamos no tempo das carroças, do lampião a gás e do sal para conservar alimentos. Mas todo este conforto trouxe consequências danosas bem conhecidas e alarmantes: recordes de temperaturas elevadas, degelo, aumento na emissão de poluentes, escassez de recursos naturais, desperdício, fome, sede, doenças. 
Com razão, a revolução industrial é apontada como a grande vilã e principal responsável pelos impactos ambientais. O progresso tem seu preço. E ele é bem alto. Mas não é o avanço que destrói e sim a mentalidade de toda uma geração que só se preocupou em, sem qualquer critério, produzir, consumir e descartar.
Há bons motivos para sermos pessimistas e acendermos a luz vermelha frente às ameaças ambientais que nos colocaram nesta situação limítrofe. Mas também há boas razões para acreditarmos que nunca reunimos tantas condições favoráveis para deixarmos um legado mais sustentável aos nossos filhos.
A começar por eles mesmos. Os milleniums têm uma nova lógica de consumo e não se importam em compartilhar o sofá ou um carro. Preferem uma vida de experiências a uma vida de acumular riquezas que não irão desfrutar. Se mostram mais preocupados com o meio ambiente e dão preferência a empresas certificadas. São mais engajados com causas ecológicas e sabem que temos pouco tempo para garantir que não precisaremos todos fugir para estações planetárias para sobreviver (ainda que Elon Musk esteja planejando nos levar para fora da órbita terrestre com a SpaceX).
Outra razão para acreditarmos é, adivinhem, a própria tecnologia, mais especificamente a tecnologia ambiental em áreas como biotecnologia, biocombustíveis, energias alternativas e renováveis, tecnologias agrícolas e florestais. Em muitas delas, o Brasil, vale sublinhar, reúne condições únicas para criar e exportar inovações, especialmente por conta dos recursos naturais abundantes – sol, vento, commodities (soja, milho, cana) e sua inegável vocação para o agribusiness. 
A associação de pesquisa e conhecimento científico com ferramentas tecnológicas desenvolvidas na última década, entre elas a inteligência artificial, drones, robótica, a Internet das Coisas, Big Data, GPS e cloud computing, trouxeram inovações que poderão nos ajudar a corrigir os erros cometidos pela industrialização insustentável. As gigantes do Vale do Silício embarcaram na economia verde. Elas sabem que é um bom negócio.
O Google anunciou recentemente que passará a utilizar somente energias solar e eólica para suprir seus data centers, alcançando uma capacidade de mais de 3 gigawatts. Em outubro passado, a Amazon inaugurou sua maior planta de energia eólica no Texas com mais de 100 turbinas e que irá adicionar 1 milhão MWh para rede existente, gerando uma capacidade de abastecer mais de 90 mil casas por ano.
Com uma estratégia centrada no desenvolvimento de tecnologias verdes e futurísticas, a Tesla lidera a corrida pela fabricação de carros elétricos e painéis solares. Depois do furacão Maria ter arrasado Porto Rico, a empresa de Musk prometeu, e entregou, reestabelecer a energia de serviços essenciais com seu sistema de energia solar. No Sul da Austrália, a empresa finalizou a construção de uma bateria gigante em menos de 100 dias para suprir os constantes blecautes da região.
No campo da energia renovável, a Toyota surpreendeu ao anunciar recentemente que pretende inaugurar uma planta energética na Califórnia que transforma o gás metano produzido pelas vacas em água, eletricidade e hidrogênio. Será a primeira do mundo a comercializar 100% de energia e hidrogênio renováveis e terá capacidade de produzir 2,35 MW de eletricidade e 1,2 tonelada de hidrogênio por dia.
As fazendas também já deixaram a agricultura mecanizada para trás e há uma grande safra de startups de agritech dedicadas à agricultura automatizada e conectada. Agentes biológicos fabricados em laboratório ajudam a combater as pragas e reduzir o uso de pesticidas. Com o uso de micro-organismos e plantas, a biotecnologia já ajuda também a despoluir águas de rios e mares e recuperar áreas degradadas.
A partir de sensores instalados na plantação e nas máquinas, os fazendeiros digitais usam plataformas integradas de inteligência artificial e Internet das Coisas para comandar as lavouras de olho em smartphones e tablets que trazem dados, como condições do clima, do solo e de todo processo, do plantio a colheita, essenciais para decidir quando e quanto irrigar, otimizar o uso de insumos e, ao final do dia, como produzir mais em menos espaço.
Nas cidades, a tecnologia também se apresenta como uma aliada para preservação ambiental. Há 3 anos, o Japão inaugurou Fujisawa, uma cidade totalmente inteligente planejada para consumir o mínimo necessário de recursos naturais e diminuir o uso de combustíveis fósseis. Todas as casas são equipadas com painéis solares no teto e a arquitetura privilegia a iluminação e a ventilação natural para economizar energia.
A China lançou em 2015 a “The Sponge City Initiatives” para estimular projetos que ajudem a absorver e reutilizar a água de enchentes. A cidade-esponja planejada Lingang, no distrito de Xangai, investe em plantações nos telhados e em pavimentos permeáveis que armazenam as águas das chuvas, medidas também já adotadas em Berlim.
Com os grandes acordos entre as Nações para diminuir ou zerar a emissão de carbono, como o Acordo de Paris, a construção de cidades inteligentes será crescente e há muitas oportunidades para empresas prontas a desenvolver tecnologias verdes em áreas como smart grids, energia solar, reuso de água, reciclagem de lixo, transporte urbano e trânsito.
Até aqui, o homem construiu o futuro como se não houvesse amanhã. Abraçar a revolução digital com consciência e usar as novas tecnologias para destruir ou salvar o planeta é uma decisão que está nas nossas mãos. É isso ou será somente mais um século perdido para realizarmos o sonho de viver em um planeta sustentável.
Salomão Filho — Investidor em startups de tecnologia e diretor e sócio da Propulse Analytics, empresa de tecnologia em Inteligência Artificial que desenvolveu uma ferramenta de previsão de compras para e-commerce.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/afinal-a-tecnologia-vai-matar-ou-salvar-o-planeta/122659/

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Lei que determina valor mínimo do frete preocupa indústria de óleo de soja e produtores

O custo do transporte rodoviário de granel sólido agrícola subiria 29%, de forma imediata, com a aprovação da proposta
Lei que determina valor mínimo do frete preocupa indústria de óleo de soja e produtores
O valor do frete da soja pode se tornar um tema polêmico. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou que uma fonte de preocupação para os usuários de transporte rodoviário de cargas, como a indústria processadora de soja, são “leis e projetos de leis que geram distorções e ineficiência”.
De acordo com a entidade, em 2018, o agronegócio terá de redobrar seus esforços para evitar que o Senado aprove o Projeto de Lei PLC 121/2017, que cria a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. “Esse Projeto, já aprovado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado, fixa o valor mínimo de R$ 0,70/km/eixo para carga geral e granel, R$ 0,90/km/eixo para carga frigorificada e perigosa”, afirmou a Abiove em comunicado.
Aumento do custo de frete
Essa política de fretes teria efeito imediato e de longo prazo no custo do frete no País, segundo a Abiove. No dia 4 de dezembro, em São Paulo, a Abag, a Abiove, a Anut e o Sindicom promoveram um seminário sobre a visão dos usuários em relação à infraestrutura de transportes e à logística.
O Sindicom contratou um estudo da consultoria Leggio, segundo o qual o custo do transporte rodoviário de granel sólido agrícola subiria 29%, de forma imediata, com a aprovação da proposta. “O impacto no custo médio do frete rodoviário, considerando todos os tipos de carga, seria de aumento imediato de 9% e, no longo prazo, de 30%. O PLC 121/2017 é inconstitucional e fere os princípios de uma economia de livre mercado, como a brasileira”, diz a Abiove.
Tabelamento da estadia de caminhões
Segundo a Abiove, outra legislação que afeta a competitividade do produto brasileiro é a Lei 13.103/2015, sancionada após a greve de caminhoneiros, em 2015. Essa legislação trata do tabelamento da estadia de caminhões, ou seja, o tempo utilizado para carga e descarga de mercadorias.
A Lei 13.103/2015 alterou a possibilidade de negociação, entre as partes, sobre o valor da estadia com base nas condições do mercado. “Isso gera distorções e ineficiências para o agronegócio. Tira a possibilidade de livre negociação entre usuário e ofertante. O valor da estadia sempre foi remunerado dentro do valor do frete. A lei desconsiderou esse aspecto”, afirmou a entidade. A Abiove divulgou em comunicado que critica o fato de a estadia ser indexada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em um momento em que a economia brasileira busca maior controle da inflação.
Fonte http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/logistica-e-transporte-2085/lei-que-determina-valor-minimo-do-frete-preocupa-industria-de-oleo-de-soja-e-produtores-166947

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

4 pontos para serem considerados na hora de planejar a carreira

45% das atividades remuneradas de hoje podem ser completamente automatizadas no futuro
A preocupação com o mercado de trabalho é algo que martela na cabeça dos jovens. Diante do panorama de crise no país, com um índice de desemprego de 12,4%, conforme dados do IBGE, as pessoas querem desenvolver um bom planejamento de carreira, buscando por decisões que garantam estabilidade financeira no futuro.
Conforme uma pesquisa de 2016, realizada pela consultoria McKinsey, 45% das atividades remuneradas de hoje podem ser completamente automatizadas no futuro. Além disso, seis em cada dez ocupações têm a capacidade de ter 30% ou mais de suas tarefas substituídas por sistemas tecnológicos existentes. Outro estudo, realizado pelo Fórum Econômico Mundial, também revelou que o “emprego do futuro” ainda não surgiu. Segundo a instituição, 65% das crianças que ainda estão começando o ensino básico terão empregos ainda desconhecidos.
Esse cenário demonstra a relevância e o impacto de um bom planejamento de carreira, assim como a importância de boas escolhas para o preparo na área de atuação, além do desenvolvimento de habilidades que vão além do currículo, tais como criatividade, resolução de problemas e pensamento crítico.
Improvise, adapte, supere-se
Para Maíra Pimentel, cofundadora e diretora de projetos da Tamboro, startup de inovação em educação que desenvolve soluções on-line (web/mobile) que ajudam a aprimorar o desempenho de jovens profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho, a evolução tecnológica permitiu que algumas habilidades passassem a ser as protagonistas no mercado de trabalho, independentemente da área de atuação. “Chamadas de habilidades do século 21, são elas que nos diferenciam das máquinas, impulsionando a performance de qualquer profissional. Nos últimos anos, muitas empresas começaram a verdadeiramente entender que essas características, em muitos casos, são mais necessárias do que as técnicas.”
Ser humano é único
A nova geração, mais do que apenas sucesso econômico, busca por sentido e felicidade. Não faz sentido o simples acúmulo de conteúdos. Cada jovem possui necessidades e habilidades específicas que precisam ser desenvolvidas de maneira individual. “A escola tem que ser um espaço, físico e virtual, onde se trabalhe a gestão do conhecimento e do autoconhecimento. Um espaço colaborativo que fortaleça o desenvolvimento da inteligência cognitiva tanto quanto da emocional, social e relacional. A estratégia é desenvolver a educação mais holística que leve em conta as diferentes dimensões do indivíduo e suas inter-relações, trabalhando pessoas que serão protagonistas e capazes de expandir seus mindsets para as novas demandas e possibilidades do futuro”, afirma Nuricel Aguilera, fundadora do Instituto Alpha Lumen (IAL), organização sem fins lucrativos de São José dos Campos (SP), que visa gerar impacto social através de soluções educativas e propõe em seu projeto escola, um modelo adaptativo de aprendizado.
Esteja pronto para o futuro
Atualmente, as escolas de base precisam se inspirar e fornecer ferramentas para que as novas gerações de profissionais estejam atualizadas com as carreiras de um futuro próximo. “Esses jovens tendem a buscar por áreas capazes de satisfazer seu anseio pessoal e social. Alguns exemplos são youtuber, designer de interface, 3D designer, engenheiro da computação, quadrinista e desenvolvedor de jogos”, afirma Célio Antunes, CEO e fundador da Impacta, grupo educacional com cursos livres voltados para as áreas de Gestão, Design, Tecnologia da Informação e Mercado Digital.
Busque seus sonhos
Realização pessoal e social são anseios de muitos jovens, desejos que vão além apenas da questão financeira. Idealizar uma carreira deve servir como combustível para alcançar, principalmente, as ambições pessoais. “Quando falamos de realização pessoal, os jovens estão cheios de perspectivas e buscam motivações interiores para efetuar seus sonhos pessoais e profissionais. A família tem grande peso emocional e psicológico nessa questão para ajudar no crescimento e na maturidade do coração. Então qual é o caminho para o sucesso? É a soma de pequenos esforços cotidianos, porque a esperança não está presente só na vitória, mas no planejamento, na tentativa, nos erros, nos acertos, na luta diária etc. Por isso, sonhe, vá em busca dos seus sonhos, torne-os realidade, acredite em você, no seu potencial, no projeto de Deus em você, nas oportunidades, porque ‘a vida tem a cor que você pinta (Mário Bonatti)'”, afirma o padre Douglas Verdi, diretor geral dos colégios salesianos Santa Terezinha e do Liceu Coração de Jesus.
Fonte http://www.mundorh.com.br/4-pontos-para-serem-considerados-na-hora-de-planejar-carreira/

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Sest Senat aplica quase 60 mil aulas no simulador de direção para o transporte pesado

Implantado em 2016, treinamento já beneficiou mais de 6,5 mil condutores profissionais
A utilização dos simuladores de direção para capacitar motoristas do transporte pesado (caminhão e ônibus) esteve presente em quase 60 mil aulas no Brasil. Adotada desde 2016, a iniciativa do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat) beneficiou quase 6,5 mil motoristas profissionais no país. A ferramenta reproduz o interior do veículo em tamanho e recursos, possibilitando vivenciar como é conduzir em rodovias, serras e estradas de terra, simulando diferentes tipos de carga e porte.
De acordo com a ProSimulador, empresa que fornece a ferramenta, são 75 simuladores instalados nas unidades do Sest Senat, localizados em 73 municípios Brasil afora. Nos cursos são prestadas orientações para a condução segura e econômica, sobre o uso de tecnologias embarcadas, entre outros temas.
O equipamento voltado ao transporte pesado atende motoristas com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E que trabalham com micro-ônibus, ônibus rígido urbano, rígido rodoviário, urbano articulado, urbano biarticulado, caminhão rígido com plataforma e baú, além de cavalo mecânico com um ou dois reboques.
Em entrevista, a diretora executiva do Sest Senat, Nicole Goulart, explica que o objetivo da ferramenta é proporcionar uma qualificação mais completa ao motorista profissional. “Os treinamentos com simulador de direção possibilitam vivenciar situações extremas em um ambiente seguro e controlado. Além disso, geram redução do consumo de combustível, da emissão de gases poluentes e do custo de manutenção do veículo.” Ela diz também que o objetivo é capacitar aproximadamente 50 mil motoristas profissionais até 2019.
Alerta nas estradas
Segundo dados da Pesquisa CNT de Rodovias 2017, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em 2016 foram contabilizados mais de 96 mil acidentes nas rodovias federais brasileiras, resultando em 6,4 mil mortes, ao custo estimado de R$ 10,8 bilhões (considerando as despesas nas perdas de vidas, danos materiais dos veículos e o prejuízo com as cargas). O valor é inferior aos R$ 8,6 bilhões investidos em infraestrutura para melhorar as condições da malha viária brasileira.
Ainda de acordo com o levantamento, ao analisar cerca de 106 mil quilômetros de rodovias pelo país, constatou-se que 61,8% dos trechos apresentam algum problema - por exemplo, sinalização insuficiente, pavimento ruim e geometria irregular.
Fonte http://www.revistamundologistica.com.br/noticias/sest-senat-aplica-quase-60-mil-aulas-no-simulador-de-direcao-para-o-transporte-pesado

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Pequenos negócios deverão aderir ao eSocial em julho de 2018

Sistema será obrigatório para grandes empresas a partir de janeiro

O Comitê Diretivo do eSocial publicou a resolução nº 03 de 2017, que definiu o cronograma de implantação em fases do eSocial. A partir de janeiro, as empresas de grande porte, com faturamento superior a R$ 78 milhões em 2016, serão obrigadas a utilizar o sistema, conforme listagem do Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016. As micro e pequenas empresas, com faturamento de até R$ 3,6 milhões em 2016, assim como os demais negócios que faturaram menos que R$ 78 milhões, passarão a utilizar o e-social de forma obrigatória a partir de julho. 
“Apesar de não serem obrigadas logo no início do ano, é importante que o empresário de pequenos negócios antecipe a utilização do sistema para ir se adaptando e esclarecendo dúvidas”, orientou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. A ampliação do e-social para empresas faz parte de Acordo de Cooperação Técnica do Sebrae com o Governo Federal, o projeto Empreender Mais Simples, que recebeu o investimento de R$ 200 milhões na criação ou melhoria de sistemas para simplificar a gestão das micro e pequenas empresas. 
O eSocial funcionará como uma nova forma de prestação de informações por parte do empregador, integrando a rotina de mais de 8 milhões de empresas e 40 milhões de trabalhadores. É um projeto conjunto do Governo Federal (Ministério do Trabalho, Caixa Econômica, Secretaria de Previdência, INSS e Receita Federal). A iniciativa permitirá que todas as empresas possam realizar o cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada.

Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/pequenos-negocios-deverao-aderir-ao-esocial-em-julho-de-2018/122664/

domingo, 17 de dezembro de 2017

Hackers podem roubar sua CPU para gerar bitcoins; saiba como se proteger

O mercado das moedas digitais é destaque nas manchetes por estar em forte ascensão e atingir valor recorde de mercado nos últimos meses

Bastante discutida ultimamente, a adoção das criptomoedas tem se tornado tema de inúmeros debates sobre as vantagens e incertezas que usuários e setores da indústria podem encarar para os próximos anos. Por trás de tudo isso, quem protagoniza a cena é a tecnologia de blockchain, criada justamente para basear as transações da Bitcoin e Monero e estruturar os registros distribuídos destas moedas digitais.
À primeira vista, tido como revolucionário, o mercado das moedas digitais é destaque nas manchetes por estar em forte ascensão e atingir valor recorde de mercado nos últimos meses.
De fato, a blockchain possibilita a eliminação de intermediários e aumenta a segurança de transações que diminuem o risco de serem forjadas. O fato de ser um banco de dados baseado em código aberto faz com que qualquer pessoa possa auditar o código e testar os mecanismos que garantem a segurança das transações.

Por ser completamente processada em computadores, as transações baseadas em blockchain introduzem uma possibilidade que vem sendo explorada por alguns sites: ao invés de exibir propagandas e anúncios, recebendo receita indireta para cada clique, o visitante empresta o processamento de seu computador, durante todo o tempo em que estiver visualizando o site, para “minerar” moedas digitais que seriam transferidas diretamente para o site.
Foi o que aconteceu recentemente com o Pirate Bay, um dos sites com o maior banco de torrents do mundo, que assumiu ter utilizado o minerador Coinhive. Isso significa que ao acessarem o Pirate Bay, os visitantes colaboravam, involuntariamente, para tornar suas máquinas verdadeiros “zumbis” passando a gerar lucros para terceiros por meio da mineração de moedas bitcoin.

Surge então outro debate: o anonimato dos “doadores” envolvidos nas transações, que se tornam fontes primárias de fundos para sites, é legalmente sustentável?
Para piorar o cenário – e facilitar a vida dos hackers –, com a presença estabelecida na máquina infectada, o atacante poderá incorporar funções de controle remoto como o ataque de negação de serviço.
No entanto, um sinal bem simples poderá ajudar o usuário a identificar se a máquina está infectada com um minerador de moedas digitais. Caso o indivíduo repare que o computador esteja esquentando e acionando a ventilação interna com frequência, mesmo na execução de funções simples, é importante verificar o Gerenciador de Tarefas. Use a desconfiança como padrão: caso a atividade do topo da lista de consumo seja um programa desconhecido, faça uma varredura completa do seu antivírus.
A mineração de moedas eletrônicas de forma sorrateira, demonstra que as aplicações boas ou ruins das tecnologias de blockchain continuam dependentes de um componente imutável: o ser humano.
O anonimato possibilitado pelas moedas descentralizadas é inédito para movimentações financeiras e é justamente o que pode atrair os cibercriminosos. Por isso, mais do que nunca, é necessário ficar atento a este cenário que ainda terá muitos desdobramentos.
 André Alves — Conselheiro Técnico da Trend Micro Brasil
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/hackers-podem-roubar-sua-cpu-para-gerar-bitcoins-saiba-como-se-proteger/122640/

sábado, 16 de dezembro de 2017

Investigação sobre atuação da Volkswagen na ditadura é inédita no país, diz MPF

Mais um relatório foi apresentado hoje (14) como parte das investigações que apuram a colaboração da Volkswagen com o regime militar

A investigação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a Volkswagen – pessoa jurídica de direito privado – como colaboradora do regime militar (1964-1985] e, portanto, responsável por violações de direitos humanos, é inédita no Brasil. Segundo o procurador responsável pelo caso, Pedro Machado, as investigações anteriores apuravam ações de agentes do Estado ou do próprio Estado. Nesse sentido, o procurador afirma que o caso é “paradigmático” para a Justiça brasileira no tema da memória e verdade.
“É uma questão difícil. Implica uma avaliação jurídica mais cautelosa. Existe uma questão que teremos de enfrentar, a questão da prescrição. Existe uma jurisprudência julgada pelo Superior Tribunal de Justiça considerando a imprescritibilidade [de tais ações], mas isso em face do Estado, em face de pessoa jurídica de direito privado não tem precedente. Não tem outro caso. Então, não sabemos como a Justiça vai se comportar”, disse o procurador, em entrevista à Agência Brasil.
Mais um relatório foi apresentado hoje (14) como parte das investigações que apuram a colaboração da Volkswagen com o regime militar. Desta vez, foi a própria montadora que divulgou os resultados de uma apuração interna feita pelo historiador alemão Christopher Kooper, feita a pedido da matriz da Volkswagen. A empresa, apoiada no documento, diz que não há responsabilidade institucional, pois não há prova documental que mostre uma colaboração formal. Os documentos enviados pelo Departamento de Segurança Industrial à polícia política seriam, portanto, uma iniciativa pessoal do chefe do setor, o oficial reformado Ademar Rudge.
O inquérito civil que investiga a Volkswagen no MPF foi iniciada após representação assinada pelas centrais sindicais brasileiras, sindicatos e ex-trabalhadores da empresa, em setembro de 2015. O pedido foi feito com base nas conclusões da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que indicam a colaboração da empresa com a repressão e casos de discriminação de trabalhadores com atuação sindical.
 
Outro relatório sobre o caso foi feito por Guaracy Mingardi, perito contratado pelo MPF. Acessando arquivos do Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo (Deops), ele identificou, por exemplo, comunicações feitas pelo setor de Segurança Industrial da empresa.
Entre as condutas da empresa investigada estão, por exemplo, permitir a prisão de funcionários no interior de suas unidades; de perseguir trabalhadores por atuação política e sindical, criando “listas negras” para impedir contratação desses profissionais; produzir informações para encaminhamento aos órgãos de repressão; colaborar financeiramente com o regime; e permitir práticas de tortura na sede da montadora.
Diligências
Pedro Machado disse que a investigação está em curso e que espera que o relatório da empresa contribua para a conclusão do inquérito. O procurador informou também que novas diligências investigatórias, inclusive com colaboração do Ministério Público da Alemanha, foram solicitadas ao Itamaraty. Segundo Machado, a partir desses dados, será avaliada a medida judicial cabível, caso não haja acordo no curso do inquérito.
Com os documentos que ainda serão juntados, o procurador espera, por exemplo, estabelecer se houve colaboração da Volkswagen com a Operação Bandeirantes (Oban). “Há notícias de várias publicações no Brasil de que algumas empresas colaboraram para montar essa infraestrutura da Operação Oban, e a Volks teria sido uma delas”, disse Machado. Criada em 1969 pelo regime militar, a Oban tinha o objetivo de investigar e reprmir grupos revolucionários existentes à época no país. A organização teve apoio de setores da sociedade civil, incluindo empresários, e caracterizou-se por arbitrariedades e violações de direitos fundamentais.
Ao falar sobre os relatórios, Machado disse que é prematuro avaliar o material colhido. “O relatório [do Guaracy Mingardi] dá muitas pistas de que havia uma colaboração intensa entre a Volks e o Deops, mas, quando se vai para o concreto, que ocorre é que os documentos começam a minguar”, apontou. Ele citou a chamada lista negra, que circulava entre fábricas para impedir a contratação de trabalhadores com atuação política ou sindical. “Você não tem muitos dados individuais, que digam: esse, aquele e aquele trabalhador deixaram de ser contratados”, exemplificou.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/investigacao-sobre-atuacao-da-volkswagen-na-ditadura-e-inedita-no-pais-diz-mpf/122641/


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Logística integrada: como funciona e os seus benefícios


Era muito comum ouvirmos falar sobre a vantagem competitiva no setor da logística, como focar no ramo de transportes ou se o uso tecnológico seria um fator determinante. Contudo, nos dias de hoje, esses conceitos se ampliaram e os empresários perceberam a necessidade em ter uma logística integrada, que envolve variados setores do mundo dos negócios.
Pensando nisso, preparamos o post de hoje para que você saiba como funciona e quais os benefícios em ter uma logística integrada. Então, continue lendo!

Funcionamento da logística integrada

Como o próprio nome sugere, a logística integrada estimula e permite a união de modo dinâmico entre vários processos e setores de um empreendimento. Em sentido mais amplo, ela se desenvolveu a fim de que os empresários pudessem gerenciar a cadeia de suprimentos de uma maneira mais técnica e estratégica.
Ou seja, caso a logística fosse responsável por processos como a gestão de transportes e estoques, atualmente ela permite um gerenciamento muito mais eficaz das atividades de armazenagem, compras, processos de produção e todas as fases dos transportes. Além disso, ela possibilita o acompanhamento das atividades de seus parceiros e fornecedores, integrando processos que se relacionam nas etapas posteriores.
Ressalta-se que, além da gestão de processos, a logística integrada também trata do controle de fluxo de informações gerados e compartilhados por toda a cadeia produtiva.

Os principais benefícios da logística integrada para as empresas

Por meio do gerenciamento integrado da logística, que gera vantagem competitiva e representa uma diferenciação em relação aos concorrentes, os seus benefícios são extremamente importantes para os negócios. Confira agora:

Redução dos custos operacionais

No sistema da logística, muitos processos vão além do transporte e armazenamento de produtos, e integrar tudo isso é a melhor opção para que não ocorra retrabalho ou confusão de informações.
Assim, ao usar a tecnologia para gerenciar todos os processos em um só lugar, os mecanismos operacionais são otimizados e, consequentemente, ocorre a redução de custos para a empresa.

Melhor acesso aos dados da empresa

Acessar os dados da companhia quando estiverem armazenados em um único local é muito mais fácil e prático. Essa questão proporciona também uma melhor gestão do conhecimento e, no mundo atual, para que o empreendimento cresça, é interessante ter o domínio sobre seus negócios.

Aumenta a satisfação de seus clientes, colaboradores e fornecedores

A logística integrada aumenta a satisfação dos stakeholders (clientes, colaboradores e fornecedores), uma vez que ela, estando mais organizada, permite que a empresa seja vista como um diferencial por todos os envolvidos nas diversas operações.
Isso faz com que a organização seja identificada não apenas pelos preços praticados, mas pela diferenciação nos serviços prestados e inovações.
Portanto, a logística integrada demonstra a evolução do modo como ela é gerenciada, visto que os empreendimentos não estão focados apenas nas atividades operacionais, mas também acompanhando e gerenciando outros processos que fazem parte da cadeia de suprimentos. Ou seja, atividades desde o fornecedor de matéria-prima até a chegada da mercadoria ao cliente.
Fonte https://www.tecnovia.com.br/2017/12/13/logistica-integrada-como-funciona-e-os-seus-beneficios/?utm_campaign=divulgacao_do_post_logistica_integrada_como_funciona_e_os_seus_beneficios&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

5 passos para mudar um hábito

"Eu sei quem eu sou e quem posso ser, se desejar", disse Dom Quixote

"Eu sei quem eu sou e quem posso ser, se desejar", disse Dom Quixote, personagem criado por Miguel de Cervantes. Mas não é só na literatura que o ser humano pode ser aquilo que deseja ser. Em 1890, William James, um dos pais da Psicologia, provou cientificamente que o cérebro é moldável e está em constante processo de modificação. Essa característica revela a capacidade natural do ser humano de controlar seu comportamento, como também desconstruir seus hábitos. Apesar dessa transformação depender unicamente da determinação pessoal, o Administradores preparou algumas dicas que vão ajudar a pôr em prática os planos de modificar rotinas e construir novos hábitos.

1 – Entenda o que são hábitos

Primeiramente é preciso entender o que são hábitos e saber diferenciá-los de manias e dependências. Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, essas três características se diferem em diversos pontos. Ao contrário da mania ou da dependência, consideradas transtornos psicológicos que podem ser prejudiciais à saúde, os hábitos são controlados pelo indivíduo, pois são criados, de maneira voluntária ou não, a partir da repetição de comportamentos.

2 – Identifique seus hábitos

Pesquisadores da Universidade Duke, nos EUA, revelaram que, durante 9 horas por dia, o cérebro induz o ser humano a executar atos rotineiros de forma automática, como escovar os dentes. A construção de uma rotina é influenciada por virtudes e defeitos, que ocasionam em hábitos bons e ruins. Neste passo, deve-se identificar quais malefícios e benefícios que os hábitos provocam na vida pessoal e profissional e destacar os pontos que precisam ser modificados.

3 – Determine metas

Reconhecendo os hábitos e suas consequências, a próxima etapa é determinar metas para modificá-los. Estabeleça objetivos possíveis, que se adequem ao cotidiano. É importante encarar as metas como uma nova filosofia de vida e, o mais importante: não deixar nada para amanhã. Lembre-se de que só é possível conquistar objetivos com determinação e seriedade. Considere a meta como um compromisso inadiável e reserve horários na agenda para colocá-la em prática.

4 – Crie novas rotinas

Um estudo realizado por Jane Wardle, da University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, mostrou que são necessários 66 dias para que o cérebro transforme um novo tipo de comportamento em uma prática automatizada. Isso significa que o desafio está nos dois primeiros meses do processo de mudança de hábitos, tempo necessário para aprender, treinar com determinação e persistência para, enfim, modificar aquilo que se deseja.

5 – Reafirme suas escolhas

Lembre-se de que o cérebro está sendo constantemente moldado, e os costumes de hoje podem não ser os mesmos de amanhã. Hábitos não são momentos, mas sim comportamentos rotineiros que dizem muito sobre escolhas pessoais. Manter a disciplina e cultivar sentimentos bons são práticas que incentivam a produção de hormônios ligados à sensação de bem-estar e ajudam a reiterar os benefícios que as mudanças trouxeram para vida pessoal ou profissional.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/5-passos-para-mudar-um-habito/122638/