domingo, 28 de fevereiro de 2016

O que nos resta para 2016?

marins_1Com toda a humildade, (que vem de húmus, terra) sem fantasias e com os pés cravados na terra, na realidade concreta do dia a dia, qual alternativa nos resta para 2016?
A resposta é uma só: trabalhar, trabalhar, trabalhar.
E ainda trabalhar com inteligência e sabedoria para que saibamos discernir o que realmente fazer para que nosso trabalho não seja em vão.  Teremos que usar todo potencial criativo e inovador das pessoas que trabalham conosco, liberar suas mentes, permitir o novo, o inusitado, o que ainda não foi tentado. Não podemos desperdiçar nenhum talento e tentar encontrar em meio a tantas dificuldades, alguma oportunidade, por menor que seja e não perdê-la, testá-la, cuidando dos detalhes na execução para que uma boa ideia não se perca por erro de implantação.
Além do total uso da inteligência, da criatividade e da inovação, teremos que redobrar nosso domínio da vontade para fazer as coisas acontecerem. Apesar de todas as adversidades teremos que encontrar forças e muita disciplina para agir. Essa disciplina da vontade será absolutamente necessária em todos os momentos de 2016. Teremos que visitar mais clientes, sair mais ao mercado, nos reunir mais com fornecedores, enfim teremos que trabalhar muito e para isso não podemos deixar que nossa vontade enfraqueça frente aos obstáculos. E ainda teremos que motivar pela razão nossos colaboradores para que eles igualmente não desistam, que a desesperança não tome conta de suas mentes, para que continuem tentando muitas vezes o impossível.
Que ninguém se iluda: 2016 será difícil. Que ninguém espere facilidades. Seremos desafiados até o nosso cerne, mas não podemos desistir, jogar a toalha, abandonar o jogo. Só sairemos dessa situação se fizermos as coisas certas em todos os campos – político, econômico e social. Boa parte não dependerá de nós, mas sempre teremos voz e vez para de alguma forma influenciar e modificar a realidade e não podemos, nem devemos nos omitir.
Com trabalho duro, inovação, criatividade, muita fé e coragem, usando toda a nossa inteligência e vontade enfrentaremos 2016 e poderemos sair dele melhor do que estamos entrando.
Pense nisso. Sucesso! Coragem em 2016!
Sobre o autor:
Prof. Luiz Marins: Antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior, o Prof. Marins tem 25 livros (também disponível em vários países da América Latina e Europa) e mais de 300 vídeos e DVDs publicados; Empresário de sucesso nos ramos de agronegócio, educação, comunicação e marketing. Seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência no Brasil. Segundo a imprensa especializada e consultorias, o Prof. Marins está entre os mais requisitados palestrantes do país.
Fonte http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=13895

sábado, 27 de fevereiro de 2016

OS SEGREDOS DA MENTE VENCEDORA E A INTELIGÊNCIA APLICADA


O que faz a diferença é a forma como vencedores e perdedores aplicam esses princípios

Desde os primórdios da humanidade, a começar por Hemiunu, o construtor da Grande Pirâmide de Quéops em 2560 a.C. até os dias atuais, pessoas que têm sucesso e as que falham sempre na obtenção de resultados utilizam os mesmos princípios. As mesmas leis e procedimentos que podem levar para uma vida de sucesso, riqueza, felicidade e todas as coisas com que sempre sonhamos, também podem nos levar para a ruína. Os princípios são os mesmos, mas o que faz a diferença é a forma como vencedores e perdedores aplicam esses princípios. Assim, a mente vitoriosa e a mente perdedora têm comportamentos internalizados que se repetem, sobretudo nas situações de adversidade, de crise e de tensão. Identificar a dinâmica destes comportamentos e os procedimentos e praticas para mudanças radicais é fundamental para quem quiser andar pela trilha do sucesso pessoal e profissional. Assim sendo, dois pontos são básicos: conhecer os princípios e aplicar estes princípios com inteligência.
E tudo começa com a evolução do cérebro e com o conceito de cérebro trino do neurocientista Paul MacLean. Estudando a evolução do cérebro, MacLean concluiu que houve três grandes momentos. O primeiro foi surgimento do cérebro reptiliano, o cérebro que os dinossauros possuíam. Também é conhecido como cérebro instintivo e têm a ver com necessidades primárias, como fome, sede e outras necessidades de sobrevivência, e é capaz apenas de promover reflexos simples. O passo seguinte da evolução foi o surgimento do cérebro mamífero antigo, que é o cérebro dos mamíferos inferiores, tem a ver com as emoções.
Finalmente surge o neocórtex, que é o cérebro dos seres humanos, o cérebro capaz do pensamento, com seus os dois hemisférios. O hemisfério esquerdo, que para a maioria das pessoas é responsável pela fala, linguagem e raciocínio lógico. O hemisfério direito que é responsável pelos conceitos gestalticos, criatividade.
Assim, do conceito de cérebro trino devemos ter em conta que existe uma relação que é pensamento, emoção ação. E tudo começa com o pensamento e neste sentido cabe lembrar Buda, que há mais de 2.500 anos já dizia: “tudo o que somos é resultado do que pensamos”. E o pensamento tem três atributos importantes que são as capacidades de perceber, compreender e decidir. A percepção é a chave do comportamento e um dos erros mais comuns que existem é as pessoas acharem que aquilo que elas veem é a realidade. Errado, isto porque existem dois fenômenos que confundem a percepção. Um é a chamada alucinação negativa.
Você alguma vez já procurou um objeto e não encontrou para depois se dar conta de que estava na sua frente? Ou seja, às vezes a gente olha e não vê. O outro é a chamada alucinação negativa, que corresponde às miragens, às ilusões, aos grandes equívocos. Eike Batista, por exemplo, viu petróleo onde não tinha.
Compreender e avaliar são o segundo atributo importante do neocórtex e da inteligência. O mega bilionário Warren Buffet, por exemplo, atribuiu o seu sucesso á sua capacidade de avaliação. Mas um terceiro ponto importante do neocórtex e da inteligência é a capacidade de decidir. E aqui cabem algumas considerações relevantes:
- Quer queiramos ou não estamos sempre decidindo, pois não decidir já é uma decisão
- Decisão é uma escolha entre alternativas e tudo o que se faz na vida é uma alternativa e toda alternativa tem benefícios e custos.
- É nos momentos de decisão que o nosso destino é definido
- São nossas decisões e não as condições de nossa vida que moldam o nosso destino
- Você começa a mudar a sua existência no momento que toma uma nova decisão. você deve saber que a qualquer momento uma decisão pode mudar o curso de sua vida para sempre
- Muitas vezes, são as pequenas decisões ao longo do caminho que fazem com que as pessoas fracassem
- As decisões acontecem aos níveis estratégico, tático e operacional. Uma má decisão ao nível operacional pode ocasionar prejuízos. Mas uma decisão equivocada ao nível estratégico pode quebrar uma empresa. E esta foi a razão da falência do Supermercado Paes Mendonça
- A verdadeira decisão importa em ação
É por estas e outras que Peter Drucker, o chamado guru dos gurus da Administração disse que “o produto final do trabalho de um administrador são decisões e ações”.
Um outro ponto fundamental do cérebro é que o cérebro é um mecanismo cibernético e buscador de objetivos. Até por volta de 1940, não se sabia exatamente como o cérebro funcionava. O que se sabia era como se a cabeça fosse recheada com chumaços de algodão. Só quando Norbert Wiener e John von Neumann identificaram os princípios da cibernética é que eles concluíram que o cérebro também é um mecanismo cibernético, ou seja, buscador de objetivos. E neste sentido devemos considerar quatro momentos relevantes, que são: objetivo, ação, feedback, que pode ser positivo ou negativo e manutenção ou correção da ação e do rumo. O fato é que uma pessoa chega ao sucesso por ensaio, erro e acerto. Assim, a mente vencedora é uma mente que decide com competência sobre objetivos, ação, feedback e correção dos desvios.
Outro ponto relevante é o das emoções. O ser humano age basicamente no sentido de buscar o prazer e evitar a dor e alguns pontos devem ser considerados:
- Toda grande realização passou pela dor de curto prazo. Nada jamais é alcançado por aqueles que desistem quando as coisas se tornam difíceis
- Quem evita dor de curto prazo pode ter dor de longo prazo
- Qualquer tipo de disciplina exige passagem pela dor - investimento/pagar o preço, disciplina no trabalho, relacionamentos, confiança pessoal, aptidão física e financeira.
Mas no fundo, por baixo de tudo o que o ser humano faz está o seu sistema de crenças. Nossas crenças constituem a força orientadora para dizer o que nos levará a dor e o que levará ao prazer. As crenças são extremamente poderosas, haja visto o efeito placebo, em que uma pessoa, comprovadamente doente toma um medicamento fictício e acaba se curando. Mas em contraposição existe o efeito Nocebo, em que uma pessoa acredita que foi atingida por uma desgraça e acaba ficando doente em função disto.
Eis algumas considerações sobre crenças:
- São as conclusões que você tira a seu respeito, dos outros e do mundo
- Correspondem a um comando hipnótico que você dá para você mesmo e uma vez aceitas, nossas crenças tornam-se ordens inquestionáveis para o sistema nervosos e possuem o poder de expandir ou destruir as possibilidades do nosso presente ou futuro.
- O ser humano tem necessidade de acreditar e ter verdades e certezas. crenças são as nossas verdades e afetam o nosso sistema imunológico. Robert Dilts, um especialista em crenças, conseguiu curar um câncer de sua mãe que de acordo com os médicos, tinha poucos meses de vida.
As crenças também têm a ver com o chamado jogo interno de que fala Tim Gallwey, que muitos consideram o pai do coaching, e que começou suas atividades profissionais como treinador de tênis. Gallwey observou que todo tenista joga dos jogos. O joga externo é o que se joga com o adversário e o jogo interno que é o jogo que uma pessoa joga consigo mesmo. E quem perde o jogo interno também perde o jogo externo, como foi o caso de Zinedine Zidane na Copa do Mundo de Futebol de 2006 na Alemanha.
As crenças da mente perdedora são fragilizadoras por excelência e, entre elas, as piores são as chamadas crenças de desamparo. Uma pessoa com uma crença de desamparo é uma pessoa que tem certeza de que não pode fazer nada para mudar, que seus problemas de vida não tem solução, faça ela o que fizer. É algo do tipo: se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Ou seja: não existe esperança de solução.
Entre as crenças fortalecedoras e da mente vencedora está a de que é possível mudar se a pessoa estiver verdadeiramente comprometida, e a de que é sempre possível fazer diferente e melhor.
De qualquer forma, é fundamental ter presente que os princípios utilizados pela mente vencedora e pela mente perdedora são os mesmos. O que faz a diferença é a forma como são aplicados pela mente vencedora e pela mente perdedora. Caso você ou sua empresa queiram fazer workshops e treinamentos sobre os princípios universais que levam ao sucesso, bem como as formas mais apropriadas de aplicação, é só entrar em contato pelo e-mail: jawander@terra.com.br.
E, para completar, é sempre bom ter presente uma música do compositor Billy Blanco que diz: “O que dá para rir também dá para chorar”.
Fonte http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/os-segredos-da-mente-vencedora-e-a-inteligencia-aplicada/93444/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Como se adequar profissionalmente ao período de crise

O panorama de crise cria a necessidade de resiliência, mas, a grande maioria das pessoas não possui essa qualidade, sendo assim imprescindível uma auto avaliação na busca do aprimoramento

O fato de a resiliência ser um diferencial no campo profissional é algo antigo, contudo, agora que passamos por um período de crise, esse ponto é ainda mais importante. Pois estamos em um momento em que é crucial a capacidade das pessoas se adequarem aos mais variados ambientes, sejam eles hostis ou amigáveis, gerando resultados necessários aos objetivos das empresas.
A existência de profissionais com essas características para as empresas é importante nesse momento, pois, essa pessoa poderá ser um agende facilitador nas ações de mudanças internamente na empresa, por terem características de fácil absorção de situações críticas não se fazendo abater pelo momento adverso.
Essa característica no profissional faz com que nesses momentos ele capitaneie oportunidades de recuperação e melhorias pessoais e do grupo que convive. Geralmente com seu perfil acabam sendo exemplo positivo aos colegas de trabalho para que os mesmos possam mudar suas ações de acordo com as necessidades da empresa.
Assim, esses profissionais diferenciam-se pela sua capacidades de vencer obstáculos e não deixar que as pressões atrapalhem nos resultados, também por estarem abertos na adaptação de clima favorável ou desfavorável, sempre prontos para se aperfeiçoar e mudar de atitudes ou estratégia o que ajuda a empresa atingir seus resultados.
Como desenvolver a resiliência?
Embora saibamos que as pessoas são e agem de formas diferentes diante dos problemas, é possível aprimorar habilidades para vencer as dificuldades. O primeiro passo é querer buscar este equilíbrio e mudança. Para tanto algumas pontos são fundamentais, dentre os quais destaco:
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· Administrar suas emoções e ter serenidade nas ações;
· Controlar os impulsos negativos ou de desespero, refletindo antes de tomar atitudes ou se dar como derrotado;
· Utilizar com frequência o otimismo conviver com pessoas;
· Estar sempre atento ao ambiente que está inserido, procurando sempre agir de forma coerente com o mesmo;
· Buscar sempre criar empatia também ajudará a compreender o momento de outras pessoas, como são e estão;
· Acreditar que poderá solucionar os problemas que poderão surgir.
Assim, para se tornar resiliente é preciso mudar as atitudes, além da forma de ver os problemas, após isso, buscar o melhor caminho de conduzir e se adaptar para situações adversas, assim, o equilíbrio e o otimismo se tornam vitais na aceitação das mudanças, a fim de superar as pressões com tranquilidade sem que isso afete sua autoestima. Outro ponto importante é acreditar que você poderá ser um elemento de mudança diante dessas situações.
Enfim, o panorama de crise cria a necessidade de resiliência, mas, a grande maioria das pessoas não possui essa qualidade, sendo assim imprescindível uma auto avaliação na busca do aprimoramento, e caso isso não ocorra, a busca até mesmo de especialistas para auxiliar esse desenvolvimento individual ou do grupo.
Celso Bazzola - Consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH
FONTE http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/como-se-adequar-profissionalmente-ao-periodo-de-crise/108283/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Gastos com logística avançam 30% em 2015

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O cenário de recessão, com baixo investimento e queda no consumo, ajudou a potencializar os gastos do setor produtivo com logística. No ano passado, quase 12% da receita das empresas foi consumida com despesas de transportes e armazenagem, segundo levantamento feito pela Fundação Dom Cabral, com 142 empresas de 22 segmentos industriais. Em 2012, esse porcentual estava na casa de 10,54% e em 2014, em 11,5%.
Na média, os custos do ano passado tiveram um avanço real (descontada a inflação) de 1,8% comparado ao do ano anterior. Em alguns setores, no entanto, o aumento das despesas com logística foi mais perverso e corroeu de forma expressiva o ganho das companhias. No setor de metalmecânica, os gastos cresceram 60% (de 5% para 8,01%); mineração, 58% (de 8,5% para 13,43%); farmacêutico e cosméticos, 56% (de 5% para 7,79%); e papel e celulose, 48% (de 13% para 19,25%).
“Houve uma combinação muito desfavorável para as empresas em 2015: as receitas caíram e os custos logísticos continuaram a subir”, diz o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, um dos coordenadores do levantamento. Segundo ele, os gastos com logística subiram mais entre as empresas com faturamento entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão. Para esse grupo de companhias, os custos avançaram 30%.
Resende destaca que entre os fatores que mais influenciaram na evolução dos gastos com logística estão o aumento da burocracia, restrição para distribuição nas regiões metropolitanas, custo com mão de obra especializada, aumento dos preços dos combustíveis e falta de infraestrutura de apoio nas estradas, que tem um peso forte nas despesas logísticas.
Entre as empresas pesquisadas pela Fundação Dom Cabral, 80% afirmaram que usavam, predominantemente, o transporte rodoviário para movimentar suas cargas, sejam de produtos acabados ou de matéria-prima. O problema é que, com o ajuste fiscal do governo federal, os investimentos em infraestrutura rodoviária despencaram.
O orçamento caiu de R$ 22 bilhões para R$ 15 bilhões. E apenas 15% desse montante foi pago, segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Resultado: 57% das estradas pavimentadas continuam em condições ruins e elevando os gastos das empresas.
“A cada ano nossa infraestrutura fica mais deficitária e nosso custo logístico piora”, diz o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Ricardo Roriz. Segundo ele, o Brasil precisaria investir, ao menos, duas vezes mais do que o volume atual só para manter a infraestrutura.
Com informações do O Estado de S. Paulo
FONTE http://www.transportabrasil.com.br/2016/02/gastos-com-logistica-avancam-30-em-2015/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Roubo e furto de caminhões caem 26,57% em 2015 no Brasil, segundo rastreadora


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O Grupo Tracker, empresa do segmento de rastreamento e localização de veículos, acaba de divulgar o balanço de eventos envolvendo motos, automóveis, caminhões e utilitários, em 2015. Foram registradas 26,57% menos ocorrências envolvendo veículos pesados, do que no ano anterior.
No total, a empresa foi acionada 492 vezes. Em 2014 foram 670 eventos. No comparativo entre o 4º e 3º trimestre, a categoria também registrou queda, de 35%. A empresa oferece produtos específicos para veículos pesados, como o Tracker Carreta, o Tracker Log e o Tracker Log Carga.
O Grupo Tracker é a única do mercado com cobertura em todo território nacional e em países vizinhos por radiofrequência.
http://www.transportabrasil.com.br/2016/02/roubo-e-furto-de-caminhoes-caem-2657-em-2015-no-brasil-segundo-rastreadora/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Por um RH mais estratégico e menos ferramental

A área de Recursos Humanos vem ganhando cada dia mais força e visibilidade para atuar na Gestão de Pessoas e auxiliar no desenvolvimento organizacional. E isso só foi possível com a chegada da Gestão da Qualidade e os benefícios que a ISO 9001 trouxe para as organizações.
Além da certificação da ISO 9001 possibilitar maior credibilidade às organizações, também permitiu o aumento da produtividade. Por esses motivos, estamos vendo um RH mais produtivo, focado e que apresenta resultados aos negócios das organizações, afinal, foi necessário que essa área se desenvolvesse e aprimorasse suas competências para se tornar, de fato, uma área de Gestão Estratégica.
Mas não basta apenas conquistar o seu espaço. É preciso manter-se. Dessa forma, é necessário que exista um RH mais participativo e integrado com a organização e que atue no planejamento estratégico da Gestão de Pessoas. Sabemos que as empresas possuem diversas necessidades que definem sua sobrevivência ou até mesmo seu crescimento. E nesse ambiente globalizado, somente empresas competitivas e inteligentes poderão sobreviver, entendendo que o ser humano é o principal fator para o desenvolvimento de sua organização.
A necessidade da melhoria contínua da qualidade de seus produtos e serviços, redução de custos, equipes enxutas, produtividade crescente e diversificada, atualização tecnológica e profissionais altamente desenvolvidos, retratam o ambiente organizacional competitivo.
Aqui, também não poderia deixar de retratar as necessidades individuais dos empregados/colaboradores. Maslow, um psicólogo e consultor americano, apresentou a chamada Teoria da Motivação – segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis formando uma pirâmide. Em sua base estão as necessidades mais baixas, chamadas de necessidades fisiológicas; no topo, as necessidades mais elevadas, as necessidades de autorrealização. As necessidades primárias são representadas pelas necessidades fisiológicas e de segurança e as necessidades secundárias são representadas pelas necessidades sociais, estima e autorrealização.
A área de RH e seus profissionais devem propor ações para que haja a satisfação dessas necessidades secundárias alinhada à sua estratégia. Preocupar-se com treinamento e desenvolvimento, planejamento de carreira, clima organizacional, salários compatíveis com o mercado de trabalho, benefícios, participação nos resultados e retenção de talentos é a chave para o sucesso de qualquer organização. Isso sem esquecer sua comunicação interna, utilizando meios como a Intranet (notícias, informações e conhecimento) e o colaborador com a empresa (opinião, sugestões / críticas e conhecimento).
Para esse novo cenário que não é tão recente, mas que vem se modernizando a cada dia, são necessários profissionais de RH mais apaixonados por pessoas e tecnologia. Pesquisando a área de RH em empresas de pequeno e médio portes, pude observar que grande parte ainda possui o RH Assistencialista, o profissional do antigo DP (Departamento Pessoal), que atua apagando fogo e se responsabilizando além das atividades de sua competência como calcular a folha de pagamento, além da seleção e recrutamento, benefícios, treinamento e desenvolvimento, entre outras atividades.
Esse cenário é alvo de um RH Mecanicista, com foco operacional e burocrático, reativo, lento e centralizador. Mas o RH que retrato aqui e que está trazendo melhores resultados para as organizações é um RH Estratégico, direcionado por uma política e diretrizes transparentes. O RH que toda empresa, independente de seu porte, deveria ter.
Por isso, cabe a todos os gestores de RH trabalhar com uma cultura visionária, antecipando as necessidades da empresa, sendo mais proativos, ágeis, apoiadores e preocupados com o desenvolvimento integral de seus colaboradores.
É fundamental que a área de RH passe a ter um novo papel mais estratégico e menos ferramental. E os profissionais da área deverão estar aptos a ler o contexto empresarial (cultura organizacional, modelos de gestão, ética e responsabilidade social, gestão de marketing, finanças e contabilidade gerencial, gestão do sistema de informação e fundamentos de direito nas relações de trabalho) compreendendo a função do RH como principal responsável pela gestão do capital intelectual, liderando equipes e processos, conquistando seu lugar na empresa e a admiração de seus colegas de outros departamentos.
Sobre o autor:
Paulo Paiva é Psicanalista, Palestrante e Coach. Especialista em Gestão de Pessoas, Paulo impulsiona as pessoas a alcançar resultados em suas carreiras, trabalhar em equipe, vencer desafios e solucionar problemas, tornando-as melhor a cada dia e compreendendo o seu verdadeiro papel diante do universo.
Fonte http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=13904

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O desafio do administrador público frente às mudanças do país

Nos últimos 20 anos, os cenários brasileiro e internacional exigiram mais preparação e profissionalismo dos administradores público


Prof. Mario Pascarelli, coordenador do curso de Pós Graduação em Gerente de Cidade
Acompanhar as mudanças sociais, econômicas e políticas que ocorreram no Brasil nas duas últimas décadas – assim como todas as suas facetas e implicações – tem exigido do administrador público um significativo grau de profissionalismo. E é exatamente para atender a essa necessidade que aFAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) criou, em maio de 1996, o curso de Pós-Graduação em Gerente de Cidade, cujo principal objetivo tem sido, ao longo dessas duas décadas, propiciar o desenvolvimento dos administradores e capacitá-los profissionalmente para que torne a gestão pública mais eficiente com foco no cidadão-cliente.
“Entre as grandes mudanças, as mais marcantes, devemos reconhecer a estabilização dos preços, o fim dos monopólios estatais nos segmentos de petróleo e telecomunicações e a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal”, aponta o Prof. Mario Pascarelli, coordenador do curso de Pós Graduação em Gerente de Cidade.
Em sua visão, nesse período o Brasil passou de um Estado falido, acuado por uma galopante hiperinflação – da ordem de 2.500% ao ano no final da década de 1980 -- para um Estado que pode fazer previsões para além de trinta dias. E, com isso, ter condições para projetar sua integração com o restante do mundo, com o restabelecimento das mínimas condições para o funcionamento de uma economia de mercado, e, principalmente, consolidar-se como um regime democrático, promovendo uma ampla inclusão social.
Um dos maiores desafios dos administradores públicos nesse período tem sido a necessidade de conciliar o processo de estabilização econômica do Brasil, no final da década de 90, com os inúmeros sobressaltos na economia mundial, e mais recentemente, de 2007 até os dias atuais, com a volatilidade das economias americana e europeia, trazendo ventos fortes de instabilidade e imprevisões.
Ainda mais que a retomada do crescimento passa indispensavelmente pelo reconhecimento por parte do Estado de suas limitações quanto à sua capacidade de investimento. No sentido de acelerar o crescimento e melhorar a distribuição de renda tornou-se imprescindível aprofundar o processo das reformas empreendidas no início da década passada, de maneira, por um lado a elevar a poupança e reduzir as ineficiências e, por outro lado, a permitir o redirecionamento do gasto público e aprofundar o funcionamento dos mercados. Não só em termos de administração federal, mas necessariamente nos níveis estaduais e municipais.

No centro de atuação e de decisões

Nesse sentido, o curso de Pós Graduação em Gerente da Cidade da FAAP oferece grandes atrativos. Um deles é o de ter capacidade de estar próximo do centro de atuação e de decisões do administrador público, em especial o municipal. Além de ministrar o curso nos seus três campis -- São Paulo, São José dos Campos e Ribeirão Preto – tem condições de formar turmas em todas as regiões do País.
Seu programa é um atrativo à parte ao contemplar o aprofundamento da discussão das reformas até a redefinição das possibilidades do Estado e as relações com o setor privado. “O que é necessário ser aprofundado é o desmantelamento do Estado patrimonialista, dando amplitude ao espaço público, através da descentralização e da intersetorialidade. Alianças e parcerias entre os diferentes níveis de governo para a oferta conjunta de bens e serviços públicos devem deixar de ser pontuais e afastar, de vez, a desconfiança recíproca predominante”, observa o Prof. Pascarelli, acrescentando que um Estado forte, mas não excludente, pode potencializar as qualidades positivas e neutralizar as negativas dos agentes privados.
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Apesar de todos os avanços, os desafios econômicos brasileiros seguem sendo enormes, continuando o Brasil a ser um País muito desigual, com profundas carências educacionais e sociais. O mais premente é o de retomar um crescimento sustentado e sustentável, pois já são duas décadas de pífios níveis de crescimento do Produto Interno Bruto – PIB.
“Não há mágica nisso. Não se trata de voltar ao passado com incentivos e práticas protecionistas na política industrial, ou no retorno da inflação, como alguns defendem com a combinação de juros baixos, gastos públicos elevados e moeda depreciada”, afirma o Prof. Pascarelli.
Na opinião do coordenador do curso de Pós Graduação em Gerente de Cidade da FAAP, a implementação da agenda de crescimento é tarefa tão ou mais árdua do que a adotada política de estabilização da moeda. Ela envolve, necessariamente, uma elevação da poupança interna que torna indispensável um esforço fiscal (gastar menos e melhor), um substancial empenho na redefinição dos direitos de propriedade, num profundo aperfeiçoamento da regulação no sentido de incentivar a livre concorrência, na redução da informalidade, no custo do investimento e do spread bancário.
Este enorme esforço técnico e gerencial inclui uma reforma tributária profunda que possibilite uma maior taxa de conversibilidade de poupança para investimento, e tudo isto necessita da reconsideração do federalismo vigente no Brasil, onde estados não desejam abdicar de qualquer fonte ou alíquota tributária, levando a uma fraticida guerra fiscal, onde quem perde, costumeiramente, é a sociedade como um todo.
As vantagens de uma maior integração federal, além de diminuir as diferenças sociais vigentes, vão ser mais percebidas e compreendidas não só no crescimento da absorção de tecnologia e de produtos e serviços de maior qualidade e na menor vulnerabilidade à necessidade de poupança externa.
Com certeza, trata-se de mais um tema – assim como a retomada do crescimento do País e da equação das questões políticas – que estarão na pauta do Curso de Gerente de Cidade, da FAAP.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/o-desafio-do-administrador-publico-frente-as-mudancas-do-pais/108129/

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Mais da metade população mundial usará dispositivos móveis em 2020

Informações da Cisco prevêem que 70% da população se encaixará nesse padrão


Desde o ano 2000, quando o primeiro celular com câmera foi lançado, o número de usuários móveis quintuplicou. Em 2020, haverá 5,5 bilhões de usuários móveis, o que representa 70% da população mundia[1], de acordo com o estudo divulgado hoje pela Cisco, o Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecast, com as previsões sobre o tráfego global de dados móveis entre 2015 e 2020. A adoção de dispositivos móveis, maior cobertura móvel e a demanda por conteúdo móvel impulsionam o número de usuários, que irá crescer duas vezes mais rápido que o da população mundial, nos próximos cinco anos. Fatores como o aumento no número de usuários móveis, dispositivos inteligentes, vídeo móvel e redes 4G serão responsáveis pelo aumento no tráfego de dados móveis, que será oito vezes maior nos próximos cinco anos.
A previsão é de que os dispositivos móveis inteligentes e suas conexões[2] representarão 72% do total de dispositivos e conexões móveis em 2020, 36% maior que em 2015. Os dispositivos inteligentes serão responsáveis por 98% do tráfego de dados móveis em 2020. Analisando de uma perspectiva de dispositivos pessoais, os smartphones estão dominando o tráfego móvel e serão responsáveis ​​por 81% deste tráfego total até 2020, superando os 76% registrados em 2015. A proliferação dos telefones móveis, incluindo os chamados "phablets" (uma mistura híbrida de recursos do smartphone e tablet) está aumentando com tanta rapidez que haverá mais pessoas com telefones celulares (5,4 bilhões) do que eletricidade (5,3 bilhões), água encanada (3,5 bilhões) e automóveis (2,8 bilhões), em 2020.
O vídeo móvel terá uma taxa de crescimento maior que a de qualquer aplicativo móvel. A demanda de usuários, seja consumidores do varejo ou corporativo, por maior resolução de vídeo, mais largura de banda e velocidade de processamento aumentará o uso de dispositivos com conexão 4G. A parcela da conexão 4G deverá superar a da conexão 2G em 2018, e a da conexão 3G em 2020. A conexão 4G representará mais de 70% de todo o tráfego móvel, gerando quase 6 vezes mais tráfego por mês que as outras conexões em 2020.
Com um aumento tão expressivo de bilhões de pessoas e coisas sendo conectadas, a mobilidade é o principal responsável pela transformação digital que está ocorrendo mundialmente”, afirmou Doug Webster, vice-presidente de marketing de provedores de serviços da Cisco. "Será necessário avançar em termos de inovações em celulares, como as tecnologias 5G e Wi-Fi, para atender às necessidades de escala, as preocupações com segurança e as demandas dos usuários. Os avanços da IoT trarão cada vez mais benefícios para as pessoas, para os negócios e para a sociedade”.
Projeções e tendências do tráfego de dados móveis:

 Principais previsões para o Brasil:

Tráfego de dados móveis no Brasil
· O tráfego de dados móveis aumentará 7 vezes no País, entre 2015 e 2020, uma taxa de crescimento anual composta de 45%.
· O tráfego de dados móveis chegará a 729.7 petabytes por mês em 2020 (o equivalente a 182 milhões de DVDs por mês), superando os 112,1 petabytes por mês em 2015.
· O tráfego de dados móveis chegará a uma taxa anual de 8,8 exabytes em 2020, superando os 1,3 exabytes em 2015.
· O tráfego de dados móveis crescerá 3 vezes mais rápido que o tráfego IP fixo entre 2015 e 2020.
· O tráfego de dados móvel será responsável ​​por 14% do tráfego de dados fixo e móvel brasileiro, em 2020, superando os 5% em 2015.
· 73% das conexões móveis serão conexões "inteligentes" em 2020, superando os 42% em 2015.
· Quase 100% do tráfego de dados móveis será tráfego "inteligentes" em 2020, superando os 94% em 2015.
Usuários móveis
· No Brasil havia 170,7 milhões (82% da população brasileira) de usuários móveis em 2015, um aumento de 2% comparado aos 166,6 milhões (82% da população do Brasil) em 2014.
· Em 2020 haverá 182,1 milhões (84% da população do Brasil) de usuários móveis, superando os 170,7 milhões em 2015, uma taxa CAGR de 1,3%.

Projeções globais:

Tráfego de dados móvel global não mostra sinais de desaceleração
· Em 2020:
o O tráfego de dados móveis global chegará a 30,6 exabytes por mês, superando os 3,7 exabytes em 2015.
o O tráfego de dados móveis global anual chegará a 366,8 exabytes, superando os 44,2 exabytes em 2015.
· O tráfego de 366,8 exabytes previsto para 2020 é equivalente a:
o 120 vezes maior que todo o tráfego móvel global gerado há apenas 10 anos em 2010.
o 81 trilhões de imagens (por exemplo, MMS ou Instagram) - 28 imagens diárias por habitante no mundo, durante um ano.
o 7 trilhões de videoclipes (por exemplo, YouTube) - mais de 2,5 videoclipes diários por habitante, no mundo, durante um ano.
· De 2015 a 2020, o tráfego de dados móveis global irá crescer duas vezes mais rápido que o tráfego global IP fixo.
· Em 2015, 51% do total do tráfego de dados móveis foi ‘tráfego offload’; em 2020, o tráfego offload representará 55% do total do tráfego de dados móveis.
· Em 2020, mais de 75% do tráfego de dados móveis mundial será em formato de vídeo.
Conexões e dispositivos móveis estão ficando mais inteligentes
· Haverá 11,6 bilhões de conexões/dispositivos móveis, incluindo 8,5 bilhões de dispositivos móveis pessoais e 3,1 bilhões de conexões M2M, superando o total de 7,9 bilhões de dispositivos móveis e conexões M2M em 2015.
· Mundialmente, 67% das conexões/dispositivos móveis serão "inteligentes" em 2020, superando os 36% registrados em 2015.
· Mundialmente, 98% do tráfego de dados móveis virá de conexões/ dispositivos "inteligentes" em 2020, superando os 89% registrados em 2015.
· Os smartphones, laptops e tablets serão responsáveis por conduzir cerca de 92% do tráfego de dados móveis global em 2020, abaixo dos 94% registrados em 2015. O tráfego M2M representará 7% do tráfego de dados móveis global em 2020, superando os 3% registrados em 2015; enquanto os aparelhos celulares básicos serão responsáveis ​​por 1% do tráfego de dados móveis global em 2020, abaixo dos 3% em 2015.
· Em 2020:
o 66% das conexões/dispositivos móveis serão compatíveis com IPv6, superando os 36% em 2015.
o O tráfego IPv6 será 54% do total de tráfego de dados móveis, comparado a 13% registrado em 2015.

Conexões máquina a máquina (M2M) e dispositivos “vestíveis” continuarão crescendo

A conexão M2M refere-se a aplicações que permitem que sistemas cabeados e wireless se comuniquem com outros dispositivos com as mesmas capacidades (por exemplo, recursos de navegação/GPS, rastreamento de ativos, medidores de serviços públicos, vídeo de segurança/vigilância, monitoramento de saúde, etc.). Os chamados dispositivos vestíveis que podem ser ‘usados’ pelo indivíduo (por exemplo, relógios inteligentes e monitores de saúde) e se comunicam diretamente com a rede por meio de uma conectividade celular integrada, ou por meio de outro dispositivo (principalmente um smartphone) via Bluetooth, Wi-Fi etc. Esses dispositivos estão classificados como uma subcategoria de M2M, nessa previsão.
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· Em 2020, as conexões M2M representarão 26,4% dos dispositivos móveis conectados, superando os 7,7% registrados em 2015.
· Em 2020, as conexões M2M gerarão 6,7% do total do tráfego móvel, comparado a 2,7% em 2015.
· O número de dispositivos vestíveis no mundo aumentará 6 vezes, entre 2015 e 2020.
· Em 2020, haverá mais de 600 milhões de dispositivos vestíveis em uso, superando os quase 97 milhões em 2015.

Aumento nas velocidades de rede móvel e conexão 4G
· A velocidade média da rede móvel global será 3,2 vezes maior, aumentando de 2,0 Mbps, em 2015, para 6,5 Mbps, em 2020. A adoção global da conexão 4G será o principal catalisador de melhorias em termos de velocidades móveis.
· Em 2020:
o As conexões 4G serão responsáveis ​​por 40,5% de todas as conexões móveis, comparado a 13,7% em 2015.
o O tráfego 4G aumentará 13 vezes de 2015 para 2020. As conexões 4G serão responsáveis ​​por 72% do total de tráfego de dados móveis, superando os 47% do total do tráfego de dados móveis em 2015.
o As conexões 3G serão responsáveis ​​por 38,7% de todas as conexões móveis, comparado a 33,7% em 2015.
o As conexões 2G serão responsáveis ​​por 13,5% de todas as conexões móveis, abaixo dos 52,3% em 2015.
Aumento no número de pontos de acesso Wi-Fi (Hotspots)
· Mundialmente, o total de pontos de acesso Wi-Fi, incluindo os domiciliares, aumentará 7 vezes, de 2015 (64 milhões) a 2020 (432 milhões). Mundialmente, os pontos de acesso domiciliares aumentarão de 57 milhões (2015) para 423 milhões (2020).
· Em 2015, o tráfego de Wi-Fi offload mensal (3,9 exabytes) superou o tráfego móvel/celular mensal (3,7 exabytes) pela primeira vez.
· Em 2020, será gerado 38,1 exabytes de tráfego de Wi-Fi offloading todo mês; ainda superando a previsão do tráfego mensal móvel/celular (30,6 exabytes).

 Voz sobre Wi-Fi (VoWi-Fi) se preparado para o crescimento

Considerando o crescimento e o papel das tecnologias Wi-Fi nas redes móveis, o estudo deste ano novamente compara o serviço de VoWi-Fi a outros serviços móveis de voz. O serviço de VoWi-Fi anteriormente oferecido tinha limitações que afetaram a adoção e a experiência final do usuário. Os serviços mais estáveis de VoWi-Fi atuais funcionam em dispositivos sem chip, como os tablets que funcionam apenas com conexão Wi-Fi.
· Em 2016, o serviço de VoWi-Fi superará o VoLTE em número de minutos utilizados por ano.
· Em 2018, o serviço de VoWi-Fi superará o VoIP em número de minutos de usados ​​por ano.
· Em 2020, os minutos de uso do serviço de VoWi-Fi irão corresponder à metade – 53% – de todo o tráfego de voz IP móvel.
· Em 2020, o número de tablets e PCs (1,7 bilhões) habilitados com Wi-Fi será mais de 3 vezes maior que o número de tablets e PCs (548 milhões) habilitados para o serviço celular.
Taxas de crescimento regional do tráfego de dados móveis (2015 a 2020)
1. Oriente-médio e África : crescimento de 15 vezes
2. Ásia-Pacífico: crescimento de 9 vezes
3. Europa Oriental e Central: crescimento de 8 vezes
4. América Latina: crescimento de 8 vezes
5. Europa Ocidental: crescimento de 6 vezes
6. América do Norte: crescimento de 6 vezes

 Metodologia do estudo Cisco Mobile VNI

O estudo Cisco VNI Global Mobile Data Traffic Forecast (2015-2020) baseia-se em previsões de
feitas as estimativas da própria Cisco com relação a adoção de aplicações móveis, minutos de uso e de velocidade de transmissão de dados. Elementos facilitadores essenciais como velocidade de banda larga móvel e a potência de computação do dispositivo também são considerados nas projeções e conclusões do Cisco VNI Mobile. A metodologia detalhada pode ser acessada no relatório completo (veja link abaixo).
 Definição de alguns termos utilizados pela Cisco:
• Tráfego de celular: vem de uma conexão de rede celular ou via rádio 2G, 3G e 4G.
• Tráfego de Wi-Fi Offload: refere-se ao tráfego de dispositivos dual mode (que suporta conectividade celular e Wi-Fi, com exceção de laptops) por redes de small cell/Wi-Fi. O offloading ocorre do lado do usuário/dispositivo, quando se muda de uma conexão celular para Wi-Fi/small cell.
• Tráfego Fixo/Wi-Fi: vem de uma conexão wireless ativada por alguma fonte de rede fixa, como um roteador Wi-Fi residencial ou um ponto de acesso (hotspot) público.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/mais-da-metade-populacao-mundial-usara-dispositivos-moveis-em-2020/108138/

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Veja os sites que o brasileiro mais utiliza para comparar preços

95% dos entrevistados pesquisa antes de decidir-se por uma compra. Buscapé, Mercado Livre e OLX lideram a preferência


O brasileiro definitivamente aprendeu a arte de comparar preços. Ao longo de 2015, o índice popsynergy da agência nova/sb investigou o perfil do consumidor nacional na hora de decidir por uma compra e constatou que 95% dos entrevistados pesquisa antes de se decidir. A maioria utiliza sites comparadores de preços (76%), mas também em sites de pesquisa (66%) e opinião de amigos e familiares (40%).
"A preferência pelos sites comparadores se dá pela comodidade, a tecnologia facilitando o dia-a-dia do consumidor que encontra em um só lugar os preços do produto que quer. Bom para as marcas desses sites, que ganharam confiança do brasileiro nos últimos anos", destaca Bob Vieira da Costa, CEO e sócio da agência nova/sb.
Os mais citados na pesquisa - Com 81% das menções, o Buscapé é a grande liderança entre os sites comparadores de preço, seguido de perto pelo Mercado Livre (71%) e OLX (65%).

 RANKING COMPLETO

 1. BUSCAPÉ
2. MERCADO LIVRE
3. OLX
4. DECOLAR.COM
5. SUBMARINO
6. SUBMARINO VIAGENS
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7. BONDFARO
8. SHOPPING UOL
9. TRIVAGO
10. TRIPADVISOR
"Os comparadores de preço viraram uma espécie de Google para o Smart Buyer: o comprador inteligente que não abre mão de qualidade. A busca desse consumidor não é por qualquer produto barato, ele quer boas marcas e bons produtos a preços convidativos. É um buscador de bons negócios", destaca Sérgio Silva, diretor da nova/sb e também professor de graduação e pós-graduação na FAAP e ESPM, em São Paulo.
Índice Popsynergy - Metodologia foi criada pela agência nova/sb para medir popularidade de comportamentos, temas de opinião pública, causas, marcas, instituições, produtos e negócios. Foram dois anos de trabalho para desenvolvê-la, contando com o envolvimento de 22 especialistas de universidades do Brasil, Reino Unido, Portugal e Espanha.
Amostra - Nesta pesquisa para saber se e como o brasileiro compara preços, foram entrevistadas mais de 2.800 pessoas (além de grupos focais) de todas as regiões do Brasil, com idades entre 18 e 67 anos, entre novembro de 2014 e novembro de 2015."Em parceria com uma equipe de acadêmicos internacionais e o instituto Ilumeo, criamos uma metodologia de direcionamento de marketing. Estes achados através de estatísticas conferem um caráter científico, e não mais empírico ou intuitivo, para a tomada de decisões. Agora os números demonstram para a gente como pensam os brasileiros e quais são as tendências", explica Sérgio Silva, da nova/sb.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/veja-os-sites-que-o-brasileiro-mais-utiliza-para-comparar-precos/108220/

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Chineses avançam em projeto de construção de mega ferrovia no Brasil

Ferrovia-de-Integracao-Oest
Na semana passada*, uma comitiva de empresários chineses assinaram um Protocolo de Intenções para endossar o desejo e dar inicio aos processos para a construção da ferrovia Transoceânica, megaobra com custo estimado em R$ 30 bilhões. A ferrovia é parte do plano chinês de aportar R$ 300 bilhões em infraestrutura no Brasil nos próximos anos.
Além de investir em ativos fora da Ásia, o objetivo do aporte chinês no Brasil é diminuir a dependência na compra de insumos dos Estados Unidos. O próximo passo na estratégia é se aproximar do governo federal e calcular as taxas de retorno e garantias para a obra.
O traçado da ferrovia Transoceânica vai atravessar os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso e Acre, seguindo até o Peru e faz parte do Plano de Investimento em Logística (PIL), lançado em 2012 pela presidente Dilma Rousseff.
O interesse dos chineses na obra está alinhado com a vontade de parar de depender do Canal do Panamá, trecho sob forte influência norte-americana. O projeto, no entanto, ainda não tem data definida para começar a ser implantado.
* segunda semana de fevereiro
Fonte http://www.transportabrasil.com.br/2016/02/chineses-avancam-em-projeto-de-construcao-de-mega-ferrovia-no-brasil/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Novas metodologias para capacitar os funcionários

Cansadas de gastar dinheiro e não ver o resultado prático das ações de treinamento e desenvolvimento, as companhias apostam em outras formas de ensino


namento e desenvolvimento daElanco na América Latina, passou três meses nos Estados Unidos, em 2013, para receber 19 certificações de diferentes cursos sobre como capacitar pessoas. Era uma tentativa para resolver um problema corporativo. A Elanco, divisão de saúde animal da farmacêutica Eli Lilly, sofria do mesmo mal da maioria das empresas: como aprimorar o conhecimento de seu público interno e fazer os milhões investidos todos os anos em desenvolvimento valer a pena?

Segundo o Panorama do Treinamento no Brasil 2015, realizado pela associação brasileira de treinamento, a ABTD, as corporações com mais de 500 funcionários gastam em média 1.385.819 reais com treinamento e desenvolvimento (T&D), o que representa 11% de sua folha de pagamento. A pesquisa, que analisou dados de 425 instituições públicas e privadas, identificou um aumento de 58% no volume de trabalho do profissional de T&D de 2014 para 2015. Contudo, pouquíssimas organizações avaliam o resultado das ações da área — e, quando o fazem, os números são alarmantes. “Só 8% das empresas brasileiras que mais empregam calculam o retorno sobre o investimento feito em treinamentos. Globalmente, esse percentual é de 28%”, afirma Aléssio Tanganelli, diretor para Itália, Espanha e Brasil do Top Employers Institute, instituição holandesa que certifica globalmente as condições criadas por empregadores a seus colaboradores. No que tange à qualidade da formação, a taxa mundial de retenção do conhecimento é de pouco mais de 40%, enquanto no Brasil “apenas 23% do que é passado nas aulas é retido pelo funcionário por longo tempo”, diz Tanganelli.

Uma das causas da baixa retenção do aprendizado está na forma como técnicas e conhecimentos são apresentados em sala de aula. “O cérebro pode ouvir alguém falar por 90 minutos, mas só vai absorver 20 minutos da conversa. Se o professor quiser que o aluno se envolva no conteúdo, precisa reconquistá-lo a cada oito minutos”, explica Juliana, da Elanco. Ao voltar da temporada nos Estados Unidos, a executiva reformulou todos os programas de T&D da multinacional, tanto dos cursos presenciais quanto dos virtuais. Seguiu como princípio básico o conceito daandragogia. “Essa modalidade foi escolhida para melhorar a retenção de conteúdo por parte dos empregados e aumentar a eficácia de sua implantação no dia a dia”, diz a zootecnista.

Andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição creditada ao educador americano Malcolm Knowles, na década de 1970. O termo remete à educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças. “Ela é baseada na citação do filósofo chinês Confúcio: ‘Aquilo que escuto eu esqueço. Aquilo que vejo eu lembro. Aquilo que faço eu aprendo’”, explica Juliana. As aulas seguindo a andragogia envolvem instrumentos sensoriais, como massinha e bexigas, além de música, vídeos e brincadeiras para quebrar o gelo inaugural das turmas. 


Além desse conceito, a Elanco adotou a técnica dos quatro “is”: envolver (involve, em inglês), entrar (in put, no outro idioma), implementar e integrar — respeitando a teoria dos 90x20x8. Os números se baseiam no tempo de cada ação: ninguém fica sentado por mais de 90 minutos, por 20 recebe um in put de aprendizado e a cada oito minutos o educador envolve o participante usando o terceiro ou o quarto ‘i’.

As novas práticas de ensino começaram em 2013 nas unidades da América Latina e hoje são usadas com os 7.000 funcionários da Elanco globalmente. Um dos resultados práticos medidos pela companhia — que se tornou a segunda maior empresa de saúde animal do mundo com a compra da Novartis, em 2014 — foi a redução pela metade do tempo para fechar novos negócios. “Outro indicador foi a melhora no engajamento de equipes com a liderança”, diz a responsável por treinamento e desenvolvimento.

Assim como a empresa de saúde animal, a fabricante de papel e celulose Suzanotambém utiliza em seus treinamentos instrumentos de percussão, histórias e objetos lúdicos. A necessidade de rever os cursos surgiu a partir de 2013, com a chegada do presidente Walter Schalka. O CEO decidiu levar o conceito de empreendedorismo até as pontas, o que significava estender o poder de decisão aos funcionários de todos os níveis hierárquicos. Para isso funcionar, era preciso alinhamento e confiança — e, obviamente, ensinar pessoas que nunca tomaram decisões a decidir. 

Para isso acontecer na prática, Carlos Griner, diretor de recursos humanos da Suzano, decidiu seguir o método do Action Learning para formar os 8.000 empregados da companhia. O processo de desenvolvimento agora passa por discussões estratégicas, durante as quais os alunos trabalham com problemas reais da empresa e precisam apresentar uma solução ao final do curso. “O aprendizado acontece muito mais na prática do que em sala de aula. Trabalhamos com grupos de cinco a oito líderes, de diferentes áreas, para fortalecer a visão do todo e para dar a oportunidade de contribuição às pessoas de departamentos diferentes”, diz Griner.

O modelo, amadurecido em 2014, preparou 75 dos 400 líderes da Suzano para desenvolver grupos com entregas e desafios reais. Um dos resultados obtidos foi a quebra dos silos e das barreiras entre as áreas, o que contribuiu para o sentimento de pertencimento dos funcionários.

O uso de métodos mais práticos e funcionais é uma tendência que tende a se consolidar nos próximos anos. Afinal, a educação corporativa só faz sentido se melhorar a produtividade e o desempenho dos funcionários.

Fonte http://vocerh.uol.com.br/noticias/acervo/novas-metodologias-para-capacitar-os-funcionarios.phtml#.Vr3ZxPkrIdU