quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Opções de carreira nas empresas


Existe aquela velha história da empresa que promove alguém a um cargo de liderança e depois de algum tempo lamenta: “Perdemos o melhor técnico e ganhamos um péssimo gestor”. O que pouca gente avalia são os porquês deste insucesso e o fato de que o trabalhador em questão também foi convidado a romper com uma carreira e aderir a outra. E, provavelmente, sem saber disto.
Existem três diferentes opções de carreira para quem trabalha em empresas: a operacional, a profissional e a gerencial. A primeira delas é aquela escolhida por quem se capacita a desempenhar atividades-fim de produção para uma dada companhia ou mercado. Exemplo do operador de máquinas de uma gráfica que trabalha há dez anos no negócio e cumpre bem as tarefas. Caso ele perca o emprego terá de procurar outra empresa do setor que opere máquinas parecidas, senão iguais.
Isto porque o trabalho que desenvolve geralmente é rotineiro e não requer um grande esforço intelectual de quem o realiza. Consequentemente, a possibilidade de ascensão a cargos superiores é baixa e a remuneração também acaba limitada à média daquilo que o mercado paga. A boa notícia é que os trabalhadores que detêm boa formação – via cursos técnicos – dificilmente ficam desempregados.
A segundo alternativa é investir na carreira profissional, aquela em que o trabalhador desempenha funções relacionadas a áreas ou processos-meio da companhia e que exigem uma formação superior específica, como ocorre com quem trabalha no departamento financeiro, recursos humanos, planejamento de produção e marketing.
Ou seja, aqueles que optam pelo eixo profissional não ficam presos a uma organização ou segmento específico de mercado, visto que contadores, advogados, administradores e engenheiros, por exemplo, cumprem atribuições comuns a boa parte das empresas. Só que precisam aprender constantemente ou passam a ser vistos como obsoletos.
Por fim, é possível seguir uma carreira gerencial. Dentre as três é aquela que melhor remunera e por isto acaba atraindo a atenção de muita gente; todavia além da baixa estabilidade, requer competências e habilidades mais difíceis de serem adquiridas, como a capacidade de abstração, visão sistêmica e liderança.
É por isto que várias empresas têm programas trainee em curso. Elas recrutam no mercado jovens com um consistente histórico acadêmico, reconhecido alto potencial e ávidos por ascensão meteórica na estrutura organizacional e os recompensam com cargos gerenciais se derem conta do recado durante o estágio probatório.
Como já deu para perceber, as três carreiras apresentadas são muito diferentes entre si e o quanto antes você optar com maturidade por uma delas, mais fácil será preparar-se para extrair aquilo que a mesma oferece de melhor. O que não dá para fazer é ficar dividido entre duas diferentes carreiras ou mudar de rumos a toda hora, como é comum aos desavisados de plantão.
Mas, ao mesmo tempo, não tenha medo de promover uma ruptura caso perceba que seu potencial é pouco aproveitado no tipo de trabalho que faz hoje em dia ou houver vontade de sobra dentro de si para realizações grandiosas. É melhor pagar o preço agora do que lamentar depois…
Nesta situação, como há uma clara hierarquia do mercado no tocante a cada um dos eixos – e creio que você não quer dar passos para trás –, se a sua carreira é tipicamente operacional, o primeiro passo é obter uma formação superior. Para quem se enquadra na categoria profissional é indicado aprender tudo sobre gestão e se você tem uma carreira gerencial consolidada e ainda pensa em fazer algo novo, desenvolva seu potencial empreendedor para tocar o próprio negócio mais adiante.
Só uma dica: seja paciente! Se a transição fosse tranquila e rápida o assunto não teria tamanha relevância e impacto na vida de qualquer um de nós.
Autor: Wellington Moreira – Palestrante e consultor empresarial nas áreas deDesenvolvimento Gerencial e Gestão de Carreiras, também é professor universitário em cursos de pós-graduação. Mestre em Administração de Empresas, possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e é especialista em Comunicação Empresaria.wellington@caputconsultoria.com.br

Fonte: http://www.caputconsultoria.com.br e http://ogerente.com.br/rede/carreira/carreira-nas-empresas?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=244f688814-Rede_O_Gerente_08_02_2013&utm_medium=email

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vaga de Emprego - TIVIT Mogi das Cruzes

Vaga efetiva como Aprendiz – CLT
Carga horária de 6 horas por dia
Salário: R$ 650,00
Benefícios: Vale transporte + Vale refeição + Assistência Médica + Assistência Odontológica
Local de Trabalho: Tivit Mogi das Cruzes
Contato: Fabiana Carrião 3967-3034

Comparecer com currículo atualizado, RG, CPF, caneta azul ou preta no dia 05/03/2013 às 9h30 na TIVIT de Mogi das Cruzes.

Rua: Prefeito Carlos Ferreira Lopes, 49 – Mogi das Cruzes
Tivit fica muito próximo a estação Estudantes de trem e ao terminal rodoviário, ao lado do Hipermercado Extra, próximo ao Hospital Luzia de Pinho Melo (SUS).


Dúvidas estou à disposição.

Obrigada pela parceria!


Fabiana Carrião

Como sair do marasmo?


Num país atrasado como o Brasil, os problemas são muitos. A população precisa acreditar que a melhora é possível, e não o contrário. O que falta é uma forte vontade para a realização de tudo o que é necessário para alcançar o progresso real. Estamos diante de uma situação aflitiva. A população não está consciente da gravidade, e está sendo conduzida para o descontentamento sem saber onde buscar esperança. Falta o alento e a confiança na conquista de um futuro melhor.
Agora que o país conseguiu conter a torneira dos juros, temos de impedir o desperdício dodinheiro público, seja em obras extravagantemente caras, serviços cobrados abusivamente de forma exorbitante, compras inúteis e propaganda desnecessária. O desperdício é enorme.
No Brasil a produção sempre tendeu a situar-se abaixo da procura, propiciando aos empresários bons retornos sob o protecionismo. Mas foi com o dólar barato que muitos empresários perceberam que ganhariam mais fechando as fábricas e passando a importar mercadorias com a sua marca. Agora, nestes tempos de globalização, não está fácil promover investimentos e aumentar a produção.
O nosso atraso em rodovias, portos, aeroportos  e ferrovias é lamentável, próprio de um país sem líderes verdadeiros. Com a crise na Europa e Estados Unidos, temos de atrair investimentos nessas áreas e não somente para o filé das empresas prontas com mercado consumidor cativo. O investimento produtivo não aumentou, mas as empresas rentáveis continuam no leilão a espera de quem ofereça mais pelo seu controle.
A saúde também tem de ser tratada com seriedade. A rede hospitalar de saúde deveria existir para atender a população, no entanto, mais parece destinada a tratar de uma sub-raça. Falta planejamento.
Dia a dia aumentam os usuários de crack nas cidades, como se fossem uma conspiração para manter as novas gerações manietadas e enfraquecidas. A educação é outro ponto frágil desde o período imperial. Não podemos esquecer que para fortalecer a base temos de começar fortalecendo as creches e a educação infantil, pois as famílias não estão dando conta do preparo das novas gerações. As crianças ficam a vontade para usar indisciplinadamente a TV, os games e a internet, inibindo outras atividades indispensáveis ao pleno desenvolvimento do corpo e do cérebro.
As leituras profundas e livros estão cada vez mais ao abandono. Os jovens não estão adquirindo a correta percepção da vida como um todo, agindo como autômatos que executam tarefas sem perceber a interconexão de umas com as outras. Assim o cérebro fica afastado da possibilidade de compreender as coisas em seu conjunto, pois a capacidade de concentração fica cada vez mais mutilada. Quando olhamos para o céu e vemos ao longe as estrelas e as constelações, vamos percebendo a grandiosidade do universo e o quanto somos pequenos na engrenagem cósmica.
Necessitamos de professores e métodos de ensino inspiradores, que captem a atenção dos alunos fortalecendo a sua concentração, para que os talentos desabrochem e se desenvolvam, pois sem uma população bem preparada para a vida, não sairemos do marasmo. Precisamos de soluções simples e eficientes. Tínhamos 40 milhões de brasileiros no “limbo”, que passaram a enxergar a vida um pouco mais. Mas quantos ainda desconhecem um sentido para a vida? Quantos mais ainda permanecem no atraso geral?
Para bem viver temos de olhar para a luz do sol e sua alegria contagiante para realizar o intercâmbio da interação humana, com todos contribuindo para todos com pensamentos de esperança, coragem e confiança em ações que revertam num futuro melhor.
A época é de dificuldades, então por que não se unem os banqueiros, empresários, governo, políticos e mídia? Ficam por aí num confronto, cada parte achando que errada é a outra, e quem arca com os danos é a população. Se tivéssemos alcançado melhor educação, a população teria consciência de fazer pressão para melhorar a situação do Brasil. Apesar da disponibilidade de muitos recursos, está faltando uma visão compartilhada de progresso real e desenvolvimento humano.
Fonte: http://ogerente.com.br/rede/economia-financas/desenvolvimento-educacao-brasil?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=244f688814-Rede_O_Gerente_08_02_2013&utm_medium=email

Infraestrutura puxará investimento no Brasil


Os setores de etanol, as mineradoras e as usinas siderúrgicas investirão menos de 2013 a 2016, enquanto os aportes em infraestrutura logística, como estradas, ferrovias, portos e aeroportos, deverão crescer e puxar o investimento total na economia, aponta o mais recente mapeamento de projetos feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ciclos de quatro anos.
Depois de constatar um tombo nos investimentos da indústria em 2012, o estudo voltou a indicar cenário positivo. O ciclo de investimentos de 2013 a 2016 tem uma carteira de projetos de R$ 3,807 trilhões, 29% acima do ciclo de 2008 a 2011. O mapeamento do BNDES é feito desde 2006 e atualizado ano a ano.
Os economistas do banco fizeram a comparação entre os ciclos 2008-2011 e 2013-2016, expurgando da análise o ano de 2012, para não misturar "investimento realizado com projetado", segundo Fernando Puga, superintendente da área de pesquisa - os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para ano passado ainda não estão completos. Puga classificou 2012 como um "ano atípico".
Queda - Desde o terceiro trimestre de 2011, o total de aportes vem caindo sucessivamente, mas o tombo ao longo do ano passado ficou de fora da comparação do BNDES. No ano passado, a revisão do mapeamento do banco - abrangendo apenas investimentos da indústria no ciclo 2012-2015 - registrou valor 6% abaixo da projeção para o período de 2011 a 2014. "O ano de 2013 está começando muito melhor", afirmou Puga. Segundo o economista, a taxa de investimento caminha para 20% do Produto Interno Bruto (PIB) - no terceiro trimestre, ficou em 18,7%, segundo o IBGE.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, tem repetido desde o início do ano que os projetos mapeados pelo banco apontam para uma alta de 5% a 5,5% nos investimentos em 2013. Mês passado, Coutinho apresentou dados preliminares do mapeamento ao comentar o desempenho do banco em 2012. Na comparação entre os ciclos de 2008-2011 e de 2013-2016, o destaque é o investimento em infraestrutura, com alta de 36,2%, atingindo R$ 489 bilhões.
Na previsão do BNDES, os investimentos em aeroportos saltarão 171%. Na indústria, a perspectiva é de alta de 22% no valor dos projetos, somando R$ 1,033 trilhão. Mas há disparidades. De um lado, crescem fortemente os setores aeronáutico, automotivo e de petróleo e gás. Na outra ponta, só três setores deverão investir menos: a indústria do etanol, a siderurgia e a indústria mineradora.
Desde o colapso da economia em 2008, esses setores têm enfrentado crises, nos dois primeiros casos, ou revisões pessimistas de crescimento. "Se olharmos para as empresas, todas têm planos firmes de investimento para o futuro", destacou o economista Antônio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP. "O baixo crescimento fez com que houvesse adiamento dos investimentos".
Fonte: Agência Estado / Usuport - Adaptado pelo Site da Logística. e http://www.sitedalogistica.com.br/news/infraestrutura-puxara-investimento-no-brasil-/ 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Governo prevê duplicação de mais 1.038 km de estradas


Mesmo com planos de transferir 7,5 mil quilômetros de rodovias federais à iniciativa privada, o governo promete turbinar as atividades do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) neste ano, deixando para trás a paralisia causada pela "faxina" no órgão, que esteve no centro de uma onda de denúncias de corrupção no início do governo Dilma Rousseff.
Em 2013, a meta é lançar editais para duplicação de 1.038 quilômetros de estradas, que deverão somar aproximadamente R$ 7 bilhões em novos contratos. Alguns dos principais eixos rodoviários do país estão incluídos na promessa de ganhar pistas duplas. Um exemplo é a BR-381, em Minas Gerais, em um trecho de 38,8 quilômetros entre o município de Governador Valadares e a variante sobre o rio Santa Bárbara. Trata-se de um dos corredores mais perigosos, em número de acidentes, da malha nacional. "Só essa obra deverá exigir investimentos de R$ 1 bilhão", disse ao Valor o ministro dos Transportes, Paulo Passos.
O esforço do Dnit abrange a abertura de obras de duplicação em pelo menos outras 15 localidades. De acordo com o ministro, haverá concorrências para construir novas pistas na BR-415, entre Ilhéus e Itabuna (BA), na BR-222, que dá acesso ao Porto de Pecém (CE), e na BR-280, entre Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul (SC). "Será tudo feito pelo RDC", disse Passos, em referência ao regime diferenciado de contratações públicas, considerado mais ágil do que a Lei de Licitações (8.666).
Um levantamento do departamento indica que, com o uso do RDC, o tempo médio entre a abertura de concorrência e a homologação do resultado caiu para 79 dias. O mecanismo tem sido usado desde o ano passado. Com as licitações tradicionais, o processo demorava até 285 dias. O impacto do RDC também tem sido considerável quanto aos gastos previstos para as obras. A queda média entre o orçamento usado como referência pelo Dnit e aquele efetivamente contratado nas licitações tem girado em torno de 20%.
As obras planejadas não se limitarão às estradas com gestão pública. Em pelo menos dois trechos de rodovias que entraram no pacote de concessões desenhado pelo governo, caberá à autarquia a execução de algumas obras complexas que, segundo Passos, poderiam aumentar substancialmente o custo de pedágios, se fossem deixadas a cargo da iniciativa privada.
É o caso de um trecho capixaba da BR-262, que liga o Espírito Santo a Minas Gerais. Caberá também ao órgão atuar na BR-163, entre os municípios de Rondonópolis e Posto Gil. "Se fôssemos colocar essas obras na concessão, elas jogariam as tarifas muito para o alto. Por isso, faremos como obra pública", disse o ministro.
Tudo indica, no entanto, que alcançar a meta deste ano não será tão fácil quanto simplesmente anunciá-la. Mesmo após ter passado por uma troca de comando, o Dnit ainda esbarra frequentemente em obstáculos para levar seus planos adiante. Um exemplo vem da mesma BR-381, a "Rodovia da Morte", em Minas. Os seis primeiros lotes de duplicação da estrada, somando 100,4 quilômetros, tiveram editais lançados no dia 31 de outubro. Naquele dia, Passos esteve em Belo Horizonte e fez uma previsão de que haveria máquinas trabalhando até março. Menos de três meses depois, no dia 21 de janeiro, o departamento se viu forçado a suspender a licitação, diante dos pedidos de impugnação ao edital apresentados por quatro empreiteiras: Egesa, Aterpa M. Martins, Servix e Dantas. Não há data para a retomada do processo.
Os questionamentos das construtoras indicam que erros básicos podem ter sido cometidos na concorrência. Elas apontam o risco de interferência das obras na Estrada de Ferro Vitória-Minas, operada pela Vale, que teria o traçado alterado em determinados trechos. A Egesa reclamou da falta de estudos técnicos e alertou sobre a hipótese de a pista duplicada tomar espaço indevidamente dos trilhos.
"Certamente a Vale não permitirá a paralisação desse fluxo de tráfego ferroviário", afirmou a Egesa, em documento enviado ao Dnit pedindo o cancelamento do edital. As construtoras questionaram ainda a interferência provocada pelas obras nos cabos de fibra ótica de concessionárias de telecomunicações, assim como nas redes de esgoto dos municípios afetados.
Apesar das incertezas, Passos diz que o Dnit conseguirá investir R$ 14 bilhões em 2013, depois de ter executado R$ 10,1 bilhões no ano passado. Na reta final de 2012, segundo o ministro, a autarquia já teve um processo de aceleração dos investimentos, porque dezenas de projetos que estavam sendo reformulados finalmente começaram a sair do papel. Boa parte deles havia sido paralisada, porque o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou uma infinidade de erros nas licitações.
De acordo com o ministro, o órgão conseguiu publicar editais, no ano passado, para a conservação de 35.870 quilômetros de estradas federais. Isso representa 96% da meta estabelecida para 2012. Desse total, 26.652 já resultaram em contratos assinados.
"O Dnit está andando", diz Passos, insistindo na defesa de que a crise no órgão é "página virada" dentro do governo, e que os usuários sentirão mais claramente os efeitos da retomada de obras em 2013. A conservação de rodovias envolve dois tipos de contratos: com duração de dois e de cinco anos. O ministro ressalta que um conjunto de obras de duplicação chegará ao fim neste ano, com a liberação total das novas pistas em estradas como a BR-060, entre Goiânia e Jataí (GO), e vários trechos da BR-101 em Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina.
Fonte: Valor Econômico - Adaptado pelo Site da Logística e Ler mais: http://www.sitedalogistica.com.br/news/governo-prev%c3%aa-duplica%c3%a7%c3%a3o-de-mais-1-038-km-de-estradas-/

Um caminho crítico para o sucesso: Planejar é usar o conhecimento presente em nosso meio


Considerada uma questão intrínseca para o sucesso, o planejamento tem ganhado, cada vez mais, uma maior importância dentro das organizações.
O motivo seja a ser bem óbvio.
Entende-se que ao estruturar e definir as atividades a serem executadas durante determinado período, torna-se quase que imediata a necessidade de dimensionar todos os recursos que devem ser considerados.
Quando se fala “recurso”, no entanto, é preciso incluir tudo aquilo que é necessário, direta ou indiretamente, para que a meta planejada seja alcançada.
O investimento financeiro, por exemplo, algo extremamente relevante, por certo, será um dos itens a ser considerado.
Novamente, o motivo parece ser evidente. Muitos outros recursos poderão ser adquiridos e/ou desenvolvidos a partir de seu uso.
Sim, o dinheiro é realmente importante.
No entanto, há uma série de outros insumos e itens que, certamente, demandam outras coisas.
Definir a mão de obra adequada para realização de determinada atividade também é uma questão critica.
Nem sempre, será possível contratar um profissional pronto, com toda a capacitação necessária.
Caberá desenvolver certas aptidões.
Algumas vezes, inadvertidamente muitas empresas falham até mesmo em identificar profissionais, já presentes em seus quadros, como capazes para desenvolver seus projetos.
É o que muitos consideram de “o Santo de Casa não faz Milagre”.
Lamentavelmente, creio que aí a questão não está ligada ao puro preconceito que a força desta frase tende a motivar.
O problema está mais embaixo, na raiz, quase que no coração de muitas organizações.
Nota-se que muitas delas, atoladas que estão na rotina do dia a dia de suas atividades, não priorizam os seus planejamentos.
A verdade é que todo o conhecimento que uma empresa precisa para se perpetuar em seu mercado, já está presente junto aos seus colaboradores, parceiros, concorrentes e clientes.
A empresa que já notou isso passa a entender o planejamento como algo natural.
Não é uma questão de tempo, e sim de inteligência.
No entanto, a realidade é muito mais dura que isso.
Muitas vezes as próprias pessoas têm dificuldade de entender isso quando desenvolvem seus próprios planejamentos.
Pois aqui também vale a mesma afirmação, todo o conhecimento que um colaborador precisa para se perpetuar no mercado de trabalho, já está presente em si próprio ou junto aos seus colegas e parceiros.
Acreditar nisso, não somente é saber usar a inteligência, mas também, uma questão de planejamento.
O mercado atual afirma cada vez o quanto é essencial utilizar todo o arcabouço de conhecimento presente no meio onde estamos inseridos, mesmo que ele não esteja diretamente em nossas cabeças e/ou, eventualmente, não tenhamos expertise para colocá-los em prática.
Ter ciência sobre isso, no entanto, ainda assim, não é o suficiente.
Cabe colocar em prática.
É preciso planejar como faremos isso ocorrer naturalmente, não somente de forma individual, enquanto colaboradores, bem como nas organizações onde desenvolvemos nossos papeis.
Mãos a obra!!!
Autor: José Renato Santiago
Fonte: http://www.jrsantiago.com.br
Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/planejamento-sucesso-organizacoes?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=244f688814-Rede_O_Gerente_08_02_2013&utm_medium=email

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Estágios Fundap: Inscrições de 01/02/2013 a 06/03/2013



http://estagios.fundap.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=227:estagios-fundap&catid=57:noticias&Itemid=117

Contribuição: aluna Josi ADM II

Como ser um líder em uma cultura fraca


É fácil ser um grande líder em uma empresa que valoriza a liderança, desenvolve líderes e está cheia de líderes-modelo que servem como inspiração.
Essas empresas, embora não sejam perfeitas, tendem a ter ótimas práticas de contratação e promoção, e investem em planejamento de sucessão e desenvolvimento de liderança. Se você, de alguma forma, escapou dos filtros e foi promovido ou contratado mesmo sendo um péssimo gestor, eventualmente os anticorpos culturais irão te encontrar e se livrarão de você.
No entanto… e o restante de nós? E quanto aos aspirantes de líder que acabam trabalhando em alguma organização que não honra o papel do líder? É impossível desenvolver um grande líder e ser um líder em uma companhia com uma péssima cultura?
Eu diria difícil, mas não impossível!
Eu tenho conduzido e gerenciado programas de treinamento de liderança por mais de 20 anos. Nas aulas em que os participantes são todos das mesmas organizações, é inevitável que o grupo, em algum momento do programa, comece a reclamar sobre como seus gestores, divisão, ou a empresa não modelam ou apoiam o que eles estão aprendendo.
Quando eu acompanhava o desempenho dos participantes após o programa, sempre havia alguns que, de alguma maneira, conseguiam implementar os novos comportamentos ou habilidades e alcançar resultados positivos, apesar de terem tido que superar as mesmas barreiras que o resto de seus colegas.
De alguma forma, esta minoria é capaz de estabelecer as suas próprias pequenas bolhas de excelência em liderança, dentro de uma cultura que não valoriza e apoia uma grande liderança.
Quando pergunto a essa minoria como eles conseguem fazer isso, suas respostas são sempre consistentes.
Então, ao invés de atualizar seu perfil do LinkedIn e procurar uma nova empresa, aqui estão algumas coisas que um gerente pode fazer para ser um líder em uma empresa com uma cultura de baixa qualidade:

1. Esclareça seus princípios não negociáveis de liderança e sustente eles, custe o que custar.

Em uma economia difícil, mais e mais empregados encontram-se presos a uma posição ou empresa que eles simplesmente não podem dar ao luxo de perder (pelo menos por algum tempo). Se você estiver em uma situação como esta, você tem que se perguntar o quanto você está disposto a sacrificar quando se trata de princípios de liderança e valores. Se você não tiver certeza, as chances são de que, como um sapo em uma panela de água fervente, em algum momento, você vai acabar violando cada um deles até você acordar um dia, olhar no espelho e não se reconhecer.
Se você ainda não o fez, tire um tempo para desenvolver sua própria lista de princípios de liderança, valores ou regras. Então, dada a sua cultura atual, faça a pergunta “por quais princípios eu estaria disposto a ser demitido?”
Não é tão assustador ou arriscado quanto parece. Todo mundo tem uma linha que ninguém cruza – por acaso, a sua são seus princípios de liderança.

2. “Seja a mudança que você quer ver no mundo.” – Mahatma Gandhi

Quando se trata de desenvolver e estimular a liderança, as ações falam mais alto que as palavras. Seja um porto seguro para os outros aspirantes a líder saírem do armário. Em uma cultura de liderança de baixa qualidade, os líderes modelo são poucos e distantes entre si. Se você está sendo um líder, as pessoas estarão à sua porta à procura de conselhos, treinamento, orientação.

3. Mantenha uma atitude positiva.

Em um ambiente de trabalho ruim, reclamar é uma regra porque há muito do que se reclamar. Sem ser exagerado e passando como se não se importasse, tente evitar o sarcasmo, cinismo, dedo apontado, e reclamações. São todos comportamentos tóxicos que vão sugar sua vida e a de todos ao seu redor.

4. Proteja seus funcionários.

Em uma cultura de baixa qualidade, os provocadores acham que é legal desrespeitar e abusar das pessoas. Afinal, essa foi a maneira como sempre foram tratados. Não deixe isso acontecer com seus empregados. Deixe os valentões saberem que seus funcionários estão fora dos limites do abuso, e se você precisar, escolha o maior valentão e dê-lhe uma surra. Metaforicamente, é claro…

5. Seja um advogado para seus colegas.

A liderança não se trata apenas de defender seus próprios funcionários – trata-se de defender seus colegas também. Em um ambiente onde as pessoas estão acostumadas a serem rotineiramente apunhaladas pelas costas, ter alguém ali, agindo por elas, é como respirar ar fresco. Uma vez que eles percebem que você é sincero e não tem nenhuma agenda política, você começará a estabelecer relações produtivas e plantar as sementes para o seu próprio desenvolvimento como líder.

6. Estabeleça e mantenha seus próprios padrões de desempenho e comportamento.

Claro, a empresa pode ter deixado o nível tão baixo que qualquer um pode atender às expectativas. Funcionários de alto desempenho podem desistir e os de baixo desempenho ficar, mas isso não significa que seus padrões como profissional não possam ser elevados. Avalie sua equipe usando uma matriz de desempenho e potencial e crie um plano para desenvolver aqueles com potencial e, gradualmente, eliminar as maçãs podres.

7. Faça o que é viável e dentro de seu controle.

Independentemente da cultura da empresa, um gestor ainda pode controlar com que frequência e que qualidade ele:
  • Escuta
  • Demonstra respeito
  • Elogia
  • Envolve outros
  • Comemora o sucesso
  • Demonstra apreço
  • Desenvolve os outros
Nenhum destes requer a aprovação dos superiores ou do RH, e não custa um centavo.
Autor: Dan McCarthy
Fonte: http://recursosehumanos.com.br/artigo/lideranca-empresas-cultura/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=244f688814-Rede_O_Gerente_08_02_2013&utm_medium=email

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Qual carro aventureiro é mais utilitário?

Veja quais são os melhores veículos com visual off-road em situações urbanas, onde mais são usados


Foto: divulgaçãoAmpliar
A categoria dos aventureiros não para de crescer
A categoria dos chamados “carros aventureiros” às vezes brinca com a lógica e a razão e soa como algo incompreensível, afinal de que adianta ter um automóvel com cara de jipe se ele não pode fazer o que um jipe faz? Essa pergunta pode não ter resposta, mas gera (alguns severos) questionamentos sobre a real utilidade de um carro desses. Mas será que é assim mesmo?
Os veículos com o estilo off-road são sempre variações de modelos convencionais, 100% adaptados ao meio urbano. Terra não é com eles. Apesar disso, algumas dessas modificações em certos carros até surtem algum efeito.
Muitos dos modelos aventureiros têm a suspensão elevada, no intuito de torná-los mais vistosos e ganhar alguma capacidade extra para enfrentar um trecho de terra ou uma via com asfalto irregular, esburacado e repleto de lombadas. Conhece esse cenário? Pois bem, a “aventura” desses carros é na cidade e seu caos.
Outro atrativo além da suspensão mais alta é o bom nível de equipamentos que esses carros já trazem de série e a possibilidade de carregar mais bagagem, no caso em racks no teto. Esses modelos também quase sempre são oferecidos somente nas opções de motorização top de linha da série e o visual incrementado, algumas vezes, acerta a mão. Em outros casos, não.
Para entender melhor a categoria, selecionamos os três melhores veículos da categoria em situações urbanas, onde são mais utilizados. Dividimos a eleição em cinco quesitos: altura do veículo em relação ao solo, capacidade do porta-malas, visual, equipamentos e motorização. Acompanhe a seguir:
Porta-malas
Fiat Doblò Adventure
Fiat
A multivan Doblò Adventure possui o maior porta-malas da categoria, com capacidade para 665 litros
Quando o objetivo é transportar toda a família e muita bagagem, nada mais apropriado do que uma minivan. Esses carros têm interior amplo, porta-malas generosos e, se for da “turma da aventura”, também pode levar mais carga no rack do teto. Nesse quesito, levando em consideração a capacidade do bagageiro, os melhores são o Fiat Doblò Adventure, que pode comporta 665 litros em seu compartimento, seguido de Citroën Aircross (403 litros) e Nissan Livina X-Gear (449 l).
Altura em relação ao solo
Citroën Aircross
Citroën
A minivan Citroën Aircross é o carro aventureiro mais alto do segmento, com um vão livre de 0,230 mm
Um bom vão livre entre o assoalho do carro e o solo é bom para percorrer estradas de terra ou então andar pelo asfalto acidentado do Brasil com maior segurança. Boa parte dos carros aventureiros cresce alguns centímetros quando passa pela transformação “off-road” com molas e amortecedores mais compridos, além de receber rodas e pneus maiores. Os mais altos da turma, no caso, são os modelos Citroën Aircross, com um vão de 0,230 mm, Fiat Doblò Adventure, com 0,223 mm, e oHyundai HB20X, que tem um vão de 0,205 mm. As versões “normais” dos mesmos carros têm, pela ordem, têm 0,200 mm, 0,161 mm e 0,165 mm de altura em relação ao solo.
Motorização
Fiat Palio Adventure
Fiat
Já a perua compacto Palio Adventure é o modelo mais potente do nicho, com motor 1.8 16V flex de 132 cv
Quem compra um carro aventureiro também está interessado em mais potência no motor e desempenho na estrada. Esses veículos, por sorte dos interessados, na maioria dos casos são oferecidos com os motores de maior capacidade da linha. Saem na frente neste quesito os modelosFiat Palio Adventure, com o bom motor 1.8 16V E.torQ de 132 cv, seguido do HB20X 1.6 16V de 128 cv e o Honda Fit Twist, que conta com um moderno motor 1.5 16V i-VETEC (comando variável de válvulas) de até 116 cv.
Visual
Hyundai HB20X
Hyundai
Sem exageros, o Hyundai HB20X se destaca pela simplicidade no visual off-road e o design mais atual
A decoração dos carros com visual aventureiro varia bastante de acordo com a marca. A Fiat, que inaugurou a categoria em 1998, é a que está mais defasada nesse assunto. A linha Adventure acrescenta aos veículos enormes para-choques, plásticos enormes nas laterais, estepes pendurados na traseira... A moda atual está mais para o “clean” do que para o “carregado”. Levando em conta esses aspectos, os modelos mais bem resolvidos esteticamente, justamente pela simplicidade, são oHyundai HB20XVW CrossFox e o Renault Sandero Stepway.
Equipamentos
Citroën Aircross
Citroën
Mais um destaque para o Aircross, o único modelo do nicho com opção de GPS e teto solar panorâmico
Todos os modelos aventureiros atualmente já vêm de série com itens de série. Estão no monte airbags frontais, freios ABS, direção hidráulica e ar condicionado. Itens complementares e mais interessantes, no entanto, são opcionais. Desta forma podemos destacar o Citroën Aircross como o modelo com mais opções de itens. Ele é o único veículo da categoria que pode ser equipado com navegador GPS e teto solar panorâmico, recursos de grande valia para um verdadeiro aventureiro. O segundo modelo do nicho com mais opções de itens é o Doblò Adventure, que traz bússola e inclinômetros e ainda pode receber um sexto assento dobrável no porta-malas. Já a terceira sugestão pode ser o CrossFox, que possui uma boa lista de opcionais, com componentes como sensor de estacionamento, teto solar e um bom sistema de áudio com entradas auxiliares e USB.
Fonte: http://carros.ig.com.br/noticias/qual+carro+aventureiro+e+mais+utilitario/5849.html

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Microapartamentos: o 'futuro' chegou a São Paulo?


Lançamentos de unidades com menos de 35 m² aumentaram 16 vezes nos últimos 5 anos, seguindo tendência de outras metrópoles globais

Pela lei brasileira, cada preso deve ter um mínimo de 6 m² nos centros de detenção do País. Mas se um casal resolver morar em um dos microapartamentos de luxo lançados nos últimos meses em bairros nobres de São Paulo pode ter apenas o dobro desse espaço per capita para chamar de "lar, doce lar".
Segundo um levantamento feito para a BBC Brasil pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), em 2012 foram lançados na cidade de São Paulo um total de 2.818 unidades residenciais de menos de 35 m², um aumento de mais de 16 vezes em relação a 2008 (quando os lançamentos totalizaram 169 unidades). 

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Modelo em escala natural de quitinete tem cama que pode ser escondida na parede
Só para citar alguns exemplos, a incorporadora e construtora Vitacon acaba de lançar um imóvel de 25 m² na Vila Olímpia e outro de 21 m² em Perdizes; a MAC lançou o empreendimento "Now" no Alto da Boa Vista, que tem alguns apartamentos de 31 m²; e a Fernandez Mera promete entregar em abril o Vila Nova Concept, na Vila Nova Conceição, que tem estúdios de até 30 m² em edifícios com SPA, academia, home theater e espaço gourmet.
Além disso, os imóveis projetados para abrigar famílias estão cada vez menores. Hoje não é raro encontrar um lançamento de dois quartos com algo em torno de 55 m², por exemplo, o que ajuda a movimentar o filão dos móveis dobráveis e das revistas especializadas nos "segredos" da decoração de espaços pequenos.
"Por volta de 2007 e 2008 houve um grande número de lançamentos de apartamentos de três ou quatro dormitórios", explica Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp. "Agora, a surpresa são esses microapartamentos, que não raro se apresentam como empreendimentos de luxo, ficam em bairros bem localizados e oferecem serviços e área de lazer."
Segundo Pompéia, os apartamentos de até 35 m² visam atender a uma demanda criada, de um lado, por mudanças sociais e demográficas, como a redução do tamanho das famílias brasileiras, o aumento do número de solteiros e o envelhecimento da população, que infla o grupo dos idosos morando sozinhos. Do outro, pelo aumento dos preços de imóveis e terrenos na cidade - que torna unidades maiores inacessíveis a muitas parcelas da população.
O crescimento econômico dos últimos anos motivou mais pessoas a correrem atrás do sonho da casa própria. Mas em muitos casos - e principalmente se quiserem morar em regiões centrais - o único que elas podem bancar é o microapartamento próprio.
Muitos empreendimentos também são oferecidos como opção de investimento. Segundo as empresas, os compradores poderiam lucrar alugando os imóveis para estudantes, executivos e estrangeiros. Pompéia, porém, recomenda cautela e diz que só uma análise caso a caso pode dizer se trata-se de um bom negócio.
Futuro?
Divulgação Vitacom
Microquitinete em Perdizes: área útil pequena, mas amplo lazer e serviços
A capital paulista não está sozinha nessa "onda dos microapartamentos". Até os anos 90, relatos sobre os "miniflats" japoneses ainda causavam espanto em diversos países. Hoje, a redução progressiva do tamanho das moradias ocupadas por famílias e profissionais de classe média é uma tendência em regiões centrais de metrópoles dos mais variados cantos do globo - dos EUA ao Canadá e Grã-Bretanha - o que vem alimentando uma série de polêmicas e debates.
Afinal, o homem está preparado para viver em espaços que na geração passada correspondiam a uma sala ou duas vagas grandes de garagem (25 m²)? Qual o limite para a redução dos espaços das moradias humanas?
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, é um dos que acreditam que o miniapartamento é o futuro inevitável do mercado imobiliário das grandes metrópoles - ou a pequena solução para os grandes problemas de falta de moradia e preços exorbitantes dos imóveis atualmente disponíveis.
Hoje, o aluguel de um studio em Manhatan gira em torno de US$ 2.700 (R$ 5.300). Desde 1987, uma lei proíbe a construção de moradias de menos de 37 m² - e até pouco tempo a regra só podia ser quebrada para as "moradias sociais", que abrigam populações vulneráveis.
Bloomberg, porém, resolveu abrir uma exceção para um projeto piloto de cubículos habitáveis. Um concurso foi lançado no ano passado - o "adAPT" - e o microapartamento vencedor, um projeto com 55 unidades que têm de 23 m² a 34 m², deve ficar pronto em 2014. Se for bem recebido pelo mercado e a população, a ideia é que a lei seja mudada.
Inovações
Cortesia ON Design
Microapartamentos japoneses de Osamu Nishida, expostos no Museu da Cidade de Nova York
Antes disso, porém, os finalistas do adAPT podem ser conferidos na exposição Making Room ("Abrindo Espaço") organizado no Museu da Cidade de Nova York para expôr as inovações arquitetônicas e de design que fariam dos microapartamentos soluções viáveis para a questão da moradia no século 21, segundo entusiastas.
A exposição tem um modelo em escala natural de uma microquitinete com móveis versáteis - como uma cama que pode ser escondida na parede, liberando espaço para uma sala. Também inclui o projeto de um apartamento especialmente desenhado para grupos de solteiros - dividido em áreas comuns compartilhadas e áreas privativas reduzidas.
"Além disso, expusemos projetos já construídos em outras cidades e países", disse à BBC Brasil o curador da exposição, Donald Albrecht, especialista em design e arquitetura.
O arquiteto Gary Chang, por exemplo, projetou em Hong Kong um miniflat com paredes móveis, que escondem utensílios e podem criar 24 ambientes diferentes em uma área mínima. Outros projetos exibem janelas amplas, pés direitos altos e uma infinidade de estratagemas para ampliar a "sensação de espaço".
"Hoje há uma série de profissionais trabalhando no aprimoramento de microapartamentos em lugares como Vancouver e Montreal, no Canadá, Seattle e San Diego, nos EUA, Tóquio e Hong Kong, onde eles já são uma realidade", diz Albrecht.
A cidade de San Francisco em novembro mudou sua regulamentação para reduzir o limite mínimo de tamanho dos imóveis para 20 m². "É difícil pensar em uma solução para o problema de moradia nas metrópoles modernas, superpopuladas, que não passe pela quitinete", acredita Albrecht.
Críticas
Cortesia do Museum of the City of New York
Apartamento com paredes móveis projetado por Gary Chang está em Hong Kong
Há quem discorde. Nos EUA, por exemplo, diversos urbanistas se opuseram à iniciativa de Bloomberg, entre eles Richard Forida. Na sua opinião, para se fomentar comunidades mais dinâmicas e com mais qualidade de vida, as cidades deveriam se expandir "para fora", não adotar soluções que permitam o seu adensamento populacional, como os microflats e a expansão "para o alto".
Entre as estratégias que poderiam dar apoio a essa solução alternativa estão, por exemplo, o investimento em sistemas de transporte para conectar áreas centrais a periféricas e incentivos para o trabalho de casa.
No Brasil, Paulo Fabrianni, vice-presidente da ADEMI (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário) do Rio de Janeiro apresenta argumentos semelhantes aos de críticos de Bloomberg para justificar o atual limite de 50 m² para os imóveis novos da capital carioca.
"É possível que esse limite seja flexibilizado para a Zona Norte e regiões do Centro, onde há espaço para construir e a densidade populacional ainda não é tão grande", diz Fabrianni, ao ser questionado sobre o interesse do mercado carioca pelos microapartamentos.
"Para a maior parte da cidade, porém, a restrição faz sentido porque tais áreas já estão no limite de sua capacidade de absorção e adensamento populacional. Não haveria mais espaço nas ruas para mais carros, nem uma oferta suficiente de serviços públicos."
Londres
No Reino Unido, o debate sobre os "apartamenticos" também é acalorado, como explica Sean Griffiths, diretor do estúdio de arquitetura Fashion Architecture Taste, em Londres, e professor visitante da Universidade de Yale.
Griffiths diz que uma tentativa de lançar microapartamentos novos no mercado londrino na década passada teve relativamente pouco sucesso e que haveria uma suposta resistência de agentes financiadores a esse produto. Há algum tempo, porém, casas e edifícios centenários da cidade têm sido divididos em diversas unidades imobiliárias.
Em 2010, um cômodo de 8 m² usado para guardar vassouras e esfregões em um edifício no bairro exclusivo de Knightsbridge (perto da famosa loja de departamentos Harrods) chegou a ter seu valor estimado em 200.000 libras (R$ 607 mil) ao ser convertido em microapartamento.
Segundo analistas, tal supervalorização é impulsionada tanto pela especulação de investidores quanto pelo aumento de 12% no número de habitantes da cidade na última década. Para completar, a legislação vigente impede que Londres se expanda para além do que é conhecido como seu "cinturão verde".
"Por uma questão cultural, os britânicos não gostam nem sequer de morar em apartamento - só uma casa com jardim é vista como um verdadeiro 'lar'. Por outro lado, também há muita resistência à expansão vertical das cidades por causa do impacto ambiental potencial dessa solução", diz Griffiths.
"Se todos quisessem morar em pequenas comunidades em áreas verdes não haveria mais áreas verdes. Por isso, não vejo muito como fugir de um futuro marcado pela expansão dos microapartamentos também por aqui. Ao menos até uma possível reversão das atuais tendências demográficas da cidade", opina.
Fonte: http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/2013-02-19/microapartamentos-o-futuro-chegou-a-sao-paulo.html