domingo, 30 de setembro de 2018

8 séries recomendadas por CEOs brasileiros

Entre ficções e séries documentais, confira lista de indicações

Um bom líder é capaz de enxergar ensinamentos nos mais variados meios e aplicá-los em suas empresas. Pode ser um livro, filme, ou programa de tv: com uma boa visão, é possível extrair lições valiosas do objeto analisado. Pensando nisso, alguns CEOs brasileiros listaram suas séries de TV e filmes favoritos que inspiraram suas carreiras e modelo de gestão de pessoas.
1. Billions (Showtime)
"Essa é uma série estratégica, baseada em comportamento humano, psicologia, que mostra a influência do coaching e o foco nos resultados. Ela é interessante porque é inserida na realidade do mercado financeiro e, assim, mostra como todos esses itens podem ser aplicados no dia-a-dia dos nossos trabalhos. É a série que eu mais gosto e indico fortemente", Fabrício Martins, CEO e fundador da Indigosoft.

2. The Blacklist (NBC)

"Essa é para mim uma série que mistura comportamento humano, tecnologias e muito raciocínio estratégico que podem ser aplicados aos negócios", Martins.

3. Breaking Bad (AMC)

"Um pouco mais antiga, essa série me marcou muito porque ela explora profundamente a natureza humana. Conta a história de um professor, sem alternativa, que surgiu com um câncer e começou a produzir drogas e, por conta disso entra em um mundo completamente diferente. Com Breaking Bad podemos entender de uma forma ilustrada o que o ser humano é capaz de fazer em situações extremas, decisões que se tomam em um momento conflituoso e que você não tomaria antes, até passar por aquilo", Martins.

4. La casa de papel (Netflix)

"La casa de papel é um conteúdo que nos mostra, não só o poder absurdo de uma estratégia, nesse caso aplicada para o assalto de um banco, mas as dificuldades de implementá-la na maioria das vezes, por causa do comportamento humano. A série tem o contrabalanço da ação e reação. Por mais que você, como líder, tente prever tudo o que pode acontecer em um projeto, quando se trabalha com um time, muitas coisas podem fugir do seu controle ou se tornar inconsistentes. Além disso, ela traz a imensa importância de, como CEO, estar sempre um passo à frente". Martins. 
5. Mayday! Desastres Aéreos (National Geographic)

"É uma série essencial para líderes porque mostra como agir em situações realmente críticas. Cada episódio recria com detalhes os momentos de luta por sobrevivência em acidentes de grande impacto. Ao assisti-la, você entende como ter autocontrole e segurança podem ser decisivos na sua vida", Camilo Stefanelli, CEO da Compaq Brasil.

6. A Segunda Guerra em Cores (Netflix)

"Uma série que mostra que estratégia precisa estar acima de tudo na rotina de um bom líder. É uma produção sensacional, em formato de documentário, que apresenta os momentos marcantes da Segunda Guerra Mundial – isso em cores e com alta definição", Stefanelli.
7. Vikings (History Channel)

"A série retrata em detalhes a cultura de um povo extremamente interessante, demonstra claramente que uma liderança forte e sonhadora, capaz de cativar e unir um grupo de pessoas para um único objetivo, consegue feitos nunca imaginados", Eduardo Bouças, CEO Global da BLOCKBIT.

8. Undercover Boss (CBS)
"A série teve uma versão brasileira com o quadro 'Chefe Espião', que veiculou no Fantástico. Nela, podemos perceber a realidade das áreas operacionais de uma empresa, identificar com mais sensibilidade nossos pontos fracos e desenvolver sempre um olhar humano e empático para com o próximo. Com isso, entende-se também de que uma empresa é feita de pessoas e nenhum CEO conquista nada sozinho", José Roberto Rodrigues, country manager da Adistec Brasil.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/entretenimento/8-series-recomendadas-por-ceos-brasileiros/126469/

sábado, 29 de setembro de 2018

Cinco fatos que explicam a evolução dos smartwatches

Uma pesquisa conduzida pela IDC, por exemplo, mostra que os smartwatches devem liderar o segmento dos "vestíveis" em 2022, com 38,3% do mercado e crescimento médio anual de 17,9% até lá

Da mesma forma que aconteceu com os smartphones, o mercado de smartwatches deixou de ser artigo de luxo e tornou-se mais acessível à população. Dessa forma, tem tudo para crescer e se consolidar como item tecnológico essencial em um futuro próximo.
Uma pesquisa conduzida pela IDC, por exemplo, mostra que os smartwatches devem liderar o segmento dos "vestíveis" em 2022, com 38,3% do mercado e crescimento médio anual de 17,9% até lá. Parece uma realidade improvável atualmente, mas essa categoria dá sinais de amadurecimento ao incorporar novos recursos diariamente. Confira cinco fatos que explicam porque deve crescer e se popularizar ainda mais nos próximos anos.

Combinação de estilo e tecnologia
Mais do que utilitários, os relógios são acessórios da moda. Diversos modelos possuem design diferenciados, metais preciosos e até possuem grifes específicas. No caso dos smartwatches, a estética alia-se à tecnologia, ampliando todas as possibilidades. Além do visual futurista, é possível mudar a aparência da tela da mesma forma como trocamos o papel de parede do computador, por exemplo.
Alta conectividade
Os relógios inteligentes levam a conectividade possibilitada pelos smartphones a um outro patamar. Já existem aplicativos que controlam diversos eletrodomésticos da casa, como cafeteiras e lava-louças, e até mesmo a iluminação pode ser controlada por meio de toques na tela do dispositivo. Também é possível ler e-mails, visualizar notícias, chamar um transporte, visualizar redes sociais, entre outros pontos.
Possibilidade de ligações
Receber chamadas telefônicas não é mais exclusividade dos celulares. Hoje, os smartwatches já conseguem atender ligações recebidas no celular – basta deixar os dois aparelhos conectados via bluetooth, por exemplo. No futuro, a tendência é o relógio inteligente ter autonomia para não só atender, mas fazer as próprias chamadas sem ter o suporte dos smartphones.
Pagamentos
Assim como já é possível atender uma ligação sem tirar o celular do bolso, o smartwatches é capaz de fazer pagamentos sem o uso do cartão. Os sistema de pagamento móvel, como Apple Pay e Samsung Pay, já são uma realidade em grande parte do planeta. Assim, basta cadastrar seu cartão de crédito ou débito no relógio e, quando encontrar uma loja credenciada, aproximá-lo da máquina de cartão para efetuar a compra.
Organização de rotina
É inegável o poder que o relógio possui em nossa rotina: sempre que podemos, conferimos as horas mostradas pelos ponteiros. Imagine isso potencializado com a combinação entre marcação de tempo, agenda, tarefas e notificações. Com o smartwatch, o usuário pode sincronizar todos os afazeres do dia de acordo com o seu horário e programar alertas e aviso de notificações para lembrá-lo ao longo do dia.
José Alves Braga Neto — CEO fundador da startup nerd2.me, startup que disponibiliza suporte técnico, conectando um especialista que soluciona problemas e dúvidas técnicas dos usuários.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/cinco-fatos-que-explicam-a-evolucao-dos-smartwatches/126509/

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Vagas para pessoas com deficiência não chegam aos cargos de liderança

Levantamento da VAGAS.com aponta que apenas 3% das posições de gestão são destinadas a Pessoas com Deficiência
Vagas para pessoas com deficiência não chegam aos cargos de liderança
As ofertas de empregos para pessoas com deficiência não estão chegando aos cargos de liderança. De acordo com levantamento da VAGAS.com, pioneira no desenvolvimento de software de recrutamento e seleção, 61% das vagas exclusivas para pessoas com deficiência são para postos operacionais e auxiliares. Há apenas 3% de oportunidades de trabalho para Pessoas com Deficiência para os cargos de coordenação, supervisão, gerência e direção.
Quando olhamos para todas oportunidades gerais do vagas.com.br, há 25% de vagas para níveis operacionais e auxiliares. Nesta mesma base há 10% de vagas destinadas aos coordenadores, gerentes, supervisores e diretores.
“Os números mostram que ainda poucas empresas se preocupam em dar espaço para profissionais com deficiência em posições de liderança. A Lei de Cotas é um grande avanço e muito importante para o acesso e inclusão, mas as empresas precisam criar mais vagas nesse sentido”, explica Rafael Urbano, especialista em Inteligência de Negócios da VAGAS.com.
No portal VAGAS.com.br há 144 mil currículos cadastrados de candidatos portadores de deficiência. O grau de escolaridade apresentado neste banco mostra que a qualificação desse público também precisa ser aperfeiçoada.  Do total de currículos cadastrados de Pessoas com Deficiência, 6,7% são pós-graduados, 44,9% com formação superior, 6,8% com ensino médio profissionalizante, 38,2% com ensino médio e 3,4% com ensino fundamental.
Mais ofertas de vagas para as Pessoas com Deficiência
O volume de vagas para Pessoas com Deficiência vem aumentando nos últimos quatro anos. Comparando os anos de 2016 e 2017 (janeiro a agosto), a quantidade de oferta cresceu 11%. Já em 2018 atingiu o seu maior nível, chegando a 7.328 vagas ofertadas, uma evolução de 16% frente a 2017.
Vagas para pessoas com deficiência não chegam aos cargos de liderança

Fonte https://www.mundorh.com.br/vagas-para-pessoas-com-deficiencia-nao-chegam-aos-cargos-de-lideranca/

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Um erro já é o bastante para brasileiros desistirem da compra

Maioria não está preocupada com tecnologias avançadas, o que mostra que pode valer mais investir em treinamento do que em inteligência artificial

Investir para melhorar a experiência de compra do cliente não é só um jeito de atrair novos consumidores, mas é uma forma de evitar que a empresa perca clientes e vendas. Uma pesquisa inédita da consultoria PwC mostra que, para metade dos consumidores brasileiros, apenas uma experiência ruim já é suficiente para não repetir a compra. Questões como atendimento hostil e espera demorada estão entre as principais insatisfações. A maioria das pessoas não está preocupada se as empresas adotam tecnologias avançadas, o que mostra que pode valer mais investir em treinamento do que em inteligência artificial. “A empresa não precisa ter a tecnologia da Nasa para que o consumidor considere a experiência boa”, diz David Morrell, sócio da PwC responsável pela pesquisa.
Fonte https://exame.abril.com.br/blog/primeiro-lugar/um-erro-ja-e-o-bastante-para-brasileiros-desistirem-da-compra/

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Treinamento comportamental: saiba o que é e como desenvolver!



TEMPO DE LEITURA: 4 MINUTOS

No mercado atual, empresas que focam nos seus colaboradores têm se destacado. Afinal, as pessoas são peças fundamentais para o sucesso de qualquer negócio! Nesse sentido, organizações que oferecem treinamentos de qualidade conseguem contar com profissionais mais engajados e de alta performance.

Além disso, essa atitude mostra que as empresas não estão só preocupadas com os seus resultados e lucros, mas também com o crescimento dos seus colaboradores. E isso é muito importante para alcançar bons resultados, já que assim os profissionais se sentem valorizados no ambiente de trabalho.

Por isso, hoje vamos te mostrar o que é treinamento comportamental e quais são os seus benefícios para a sua empresa!
O que é treinamento comportamental?

O treinamento é uma preparação e capacitação dos colaboradores. Ele tem como foco resultados imediatos e pontuais, normalmente oferece conhecimentos sobre questões técnicas que o colaborador necessita para exercer sua função.

Mas sabemos que dentro de uma empresa existem pessoas totalmente diferentes umas das outras. Por isso, é impossível que o mesmo treinamento seja aplicado para todos e alcance os mesmos resultados!

É por isso que surge o treinamento comportamental. Com ele, você se baseia nas competências e tendências comportamentais dos colaboradores para conseguir entender qual é o melhor método de ensino para cada grupo e quais habilidades precisam ser trabalhadas de uma melhor forma.
Quais são os seus benefícios?

Quando você planeja um treinamento levando em consideração o perfil comportamental dos participantes, é possível gerar diversos benefícios para cada profissional e equipe. É claro que isso se reflete diretamente nos resultados da empresa, mostrando a eficiência do seu departamento de RH!

Alguns desses benefícios são:
assertividade, que resulta em equipes cada vez mais produtivas: se você entende o comportamento de quem receberá o treinamento, você sabe como planejar algo que cativa a atenção do grupo, fazendo com que os colaboradores realmente absorvam as informações. Isso é ser estratégico e focar em resultados!
satisfação dos colaboradores: preparando treinamentos com métodos de ensino adequados e que se encaixam nas necessidades dos profissionais em sua empresa, você fará com que eles se sintam valorizados. Isso gera engajamento no trabalho e interesse nas capacitações oferecidas.
redução de custos: que a empresa conseguirá melhores resultados com os treinamentos comportamentais está claro, certo? Mas, além disso, você também conseguirá diminuir os custos com as capacitações ineficientes, que tomam o tempo dos profissionais e não geram resultados reais.

Como desenvolver um treinamento comportamental?

Antes de começar a planejar o treinamento comportamental, você precisa estar ciente e alinhado com os objetivos e o planejamento estratégico da sua empresa. Afinal, a capacitação também deve ter um propósito que esteja de acordo com o que a organização deseja alcançar.

Mas o ponto essencial para esse tipo de treinamento é conhecer os colaboradores. E, para isso, você precisa aplicar testes de perfil para mapear o comportamento de cada profissional.

A partir do teste, os colaboradores serão divididos em quatro tipos de perfil comportamental que te guiarão no planejamento de treinamentos adequados. Veja mais sobre cada um deles a seguir:
Comunicador

Os comunicadores são pessoas cheias de energia, que sabem se comunicar muito bem, extrovertidas e que não gostam de rotinas monótonas.

Por isso, é importante que eles estejam em ambientes dinâmicos e relacionais para alcançarem bons resultados. Pensar em treinamentos que atendam a essas características é essencial para manter o engajamento dos colaboradores desse perfil!
Executor

Esse grupo também é muito dinâmico. São pessoas competitivas, que gostam de desafios e têm foco em resultados.

Por isso, oferecer capacitações que os deixem parados e que não apresente nenhum tipo de estímulo pode fazer com que os executores não engajem no propósito do treinamento.
Planejador

Pessoas com perfil planejador tendem a ser mais calmas, gostam de regras e rotinas bem definidas. Para esse grupo é ideal que o treinamento seja bem estruturado, apresente o que será abordado logo no início e siga uma ordem de execução das etapas e atividades.
Analista

Já os analistas são discretos, rígidos e preocupados. Eles também prezam por regras, são detalhistas e se aprofundam nas questões em que estão aprendendo. Não são tão relacionais e é importante que tenham materiais para estudarem sozinhos.

Se interessou e quer aprofundar os seus conhecimentos sobre treinamento comportamental? Preparamos um ebook para você! É só acessar https://blog.solides.com.br/treinamento-comportamental/ para baixar gratuitamente.

Fonte https://blog.solides.com.br/treinamento-comportamental/

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Visibilidade do supply chain: todos querem, mas poucos têm

Alessandra 7101 Infor222O Brasil é um país de dimensões geográficas continentais e com um sistema de transporte caótico.
Uma amostra da precariedade do sistema logístico brasileiro é a dependência do modal rodoviário, que após a greve dos caminhoneiros, deflagrada em maio deste ano, ficou mais evidente ainda. Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, os prejuízos provocados pela paralização devem chegar a R$ 15 bilhões para a economia nacional, 0,2% do Produto Interno Bruto.
A dependência do caminhão e a insuficiência de investimento em mobilidade têm provocado um gargalo no setor logístico e com a retomada da economia, mesmo que a passos lentos, a tendência é que o cenário piore. Segundo dados do Instituto de Logística e supply chain (ILOS), o volume de produtos em circulação no país foi de 1,68 trilhões de toneladas por quilômetro em 2017.
Mas com o aumento da movimentação, cresce também o custo logístico. No ano passado, de acordo com o instituto, os gastos das empresas brasileiras com transporte, estoque e armazenagem chegaram a 790 bilhões de reais, 40 bilhões a mais que 2016.
O custo logístico, no entanto, está longe de ser o único problema para as empresas brasileiras. A ampla extensão do território nacional traz inúmeros desafios para o setor de supply chain. Garantir uma operação logística mais eficiente é possível, desde que tenha organização, controle mais eficiente da atividade e visibilidade total do processo. Ampliar a perspectiva do supply chain pode gerar milhões em receita, mas o custo de não fazer nada também é grande demais para ser ignorado. A mensagem impactante aqui é: não existe ganho em competitividade operando no escuro.
Os investimentos em tecnologia na cadeia de suprimentos, nas últimas duas décadas, fizeram a diferença para algumas empresas, que passaram a ter mais conhecimento da rede. Mas ao perguntar para um executivo de uma grande corporação, se ele consegue ter uma visão geral do supply chain, as chances dele responder ‘Não’ são enormes. Essa percepção é derivada, principalmente, se a atuação desse gestor abranger apenas operações que envolvam segmentos externos ou com parceiros. Sem ter visibilidade end to end, fica difícil ser ágil e eficiente.
IoT é a bala de prataDe acordo com o Gartner, até 2020 haverá mais de 50 bilhões de dispositivos conectados no mundo e muitos deles vão impulsionar o setor logístico. O conceito de internet das coisas (IoT) pode agregar melhorias na gestão de estoque, na armazenagem de produtos, transporte e até no atendimento a demanda do customer experience. Ao adotar IoT para o supply chain, os benefícios vão desde redução de custos operacionais, menor consumo de recursos e melhor uso de ativos.
Mas não é só isso. Com a exata localização de um caminhão é possível ter acesso ao inventário e informações atualizadas constantemente sobre o andamento do processo em tempo real. O GPS, conectado à internet das coisas, pode trazer mais detalhes de ordem de pedidos, custos adicionais, histórico, planos e expectativas. As informações armazenadas na nuvem representam uma única fonte de informação, no qual todos tem acesso à mesma informação, simultaneamente.
Valor agregado pode impulsionar os negóciosO valor atribuído à visibilidade total do supply chain é um fator importante para impulsionar negócios nos próximos anos. A capacidade de responder ao inesperado rapidamente é o que torna tudo isso fundamental. Seja por conta de grandes catástrofes naturais, como terremotos ou tsunamis, ou pela greve de caminhoneiros que interrompeu as principais fontes de abastecimento do país. Essas rupturas dolorosas geram prejuízos de milhões de reais, mas que podem ser evitadas com visão e análises mais precisas do processo.
Hoje, estamos presenciando um avanço tecnológico do supply chain jamais visto. A expectativa é que, com o crescimento do mercado de TI, as empresas consigam reduzir, ou até zerar, seus custos operacionais. Há uma grande expectativa que essa evolução traga bons ventos para o setor logístico brasileiro.
Por Alessandra Martins, Manager Director da Infor Brasil
Fonte https://www.imam.com.br/logistica/noticias/supplychain/3355-visibilidade-do-supply-chain-todos-querem-mas-poucos-tem

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Truque fácil para se concentrar naquilo que você tem dificuldade: a técnica Pomodoro

Passar longas horas na mesa de trabalho é menos produtivo do que se concentrar em períodos mais curtos e combiná-los com momentos de descanso

Truque fácil para se concentrar naquilo que você tem dificuldade: a técnica Pomodoro
RUBEN MONTENEGRO
Se você quer ter alta produtividade em algo que tem dificuldade, nem pense em se manter concentrado horas e horas fazendo somente isso. Está provado que não é a melhor opção. Pelo menos, essa é a conclusão da Universidade de Illinois, que demonstrou que passar longas horas na mesa de trabalho proporciona menos produtividade do que se concentrar durante períodos mais curtos e alterná-los com momentos de descanso. A razão está relacionada aos nossos dois modos de pensar: o focado e o difuso. Enquanto o primeiro mantém nossa atenção completa, o segundo nos relaxa e ajuda a nos distrair até com o voo de uma mosca. Ambos são necessários. Além disso, a criatividade surge da conexão de coisas díspares, que só nascem da mente difusa. Mas, claro, estar sempre no difuso não contribui muito e nem resolve os problemas. Precisamos alternar a mente focada e a difusa para sermos produtivos, e para isso existe uma técnica proposta por Francesco Cirillo nos anos oitenta que continua vigente: a técnica Pomodoro.
Pomodoro significa “tomate” em italiano e seu nome está associado aos relógios de cozinha com os quais se mede o tempo de cozimento. A ideia é usar um relógio – ou um smartphone ou o que tiver à mão – para medir intervalos de 25 minutos nos quais você mantém a mente focada e leva adiante a tarefa complicada. Depois, você se compromete a fazer uma pausa ou até mesmo se dar um pequeno prêmio. Vejamos as fases da técnica Pomodoro:
1. Revise sua agenda e crie o espaço de tempo que você precisa. Cirillo propôs intervalos de 25 minutos além da pausa, mas podem ser de 20 ou 30 minutos. Da mesma forma, há pesquisas posteriores que sugerem intervalos mais longos. Neste ponto, vale a pena que cada pessoa identifique o que mais a ajuda.
2. Consiga um temporizador. Já dissemos, escolha o que for mais confortável para você e se comprometa a segui-lo. Além disso, reúna tudo o que você precisa: documentação ou material necessário. Ligue se precisar de ajuda antes de começar.
3. Concentre-se apenas na tarefa. Este ponto é especialmente difícil. Aqui aparecem as interrupções, as consultas ao celular, os assaltos à geladeira ou à cafeteira. Se aplicarmos a técnica Pomodoro, precisamos eliminar todas as possíveis interrupções: desligar o celular ou fazer o café que “imperiosamente” necessitamos.
4. Faça uma pequena pausa. É aqui onde damos permissão para que a mente difusa entre em cena. Se fizermos 25 minutos de trabalho, uma pausa adequada seria de cinco minutos, por exemplo. Segundo Cirillo, nesse momento não devemos cair na sensação de improdutividade e nos estender e estender. Já dissemos, os descansos ajudam a mente focada.
5. Continuar as sessões de trabalho e fazer uma pausa maior. Os espaços de 25 minutos e cinco de descanso podem ser encadeados até completar três e, em seguida, fazer uma pausa mais longa de 20 minutos, por exemplo. Ou, caso cinco intervalos forem feitos, o descanso poderia ser de 30 minutos. Da mesma forma, neste ponto poderíamos nos dar uma pequena recompensa, como um doce que gostamos, uma caminhada ou qualquer coisa que nos dê energia.
Em suma, todos nós temos dificuldade em nos concentrar em algo que não nos apetece muito, como um trabalho, uma lição de casa ou resolver um problema doméstico. Mas a técnica Pomodoro nos ajuda a melhorar a concentração, alternando a mente focalizada com a difusa. Você faz o teste?
Fonte https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/06/estilo/1536224706_924059.html

domingo, 23 de setembro de 2018

Mickey Mouse completa 90 anos: 10 curiosidades sobre o personagem

O personagem icônico de Walt Disney fez sua primeira aparição nos cinemas em 1928; confira algumas curiosidades sobre sua história e criação

Costuma-se dizer que grandes criações são realmente grandes quando conseguem mostrar que são capazes de sobreviver à morte dos seus criadores. Concomitantemente, criadores admiráveis eternizam-se ao tornar inacabáveis suas criaturas. E, na história, poucas figuras e poucos empreendimentos representam tão bem essas máximas quanto Walt Disney. 

Em 1921, Disney iniciou sua trajetória no mundo da arte, com a pequena produtora Laugh-O-Gram, que montou com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks. Lá, começou a fazer animações de contos de fada, que eram exibidas na abertura dos filmes do cinema local. Nos anos seguintes capitaneou diversas transações e, mesmo entre prejuízos e calotes que sofreu, conseguiu lançar no mercado sua mais célebre criação: o Mickey Mouse. Agora, 90 anos desde sua criação, o Mickey Mouse continua vivo na memória de crianças e adultos ao redor do mundo, e é a franquia número 1 da The Walt Disney Company.

Em seu nonagésimo aniversário, confira algumas curiosidades do personagem mais icônico do mundo:

1. No início, o personagem principal de Walt Disney não era Mickey...


E sim Oswald, o coelho sortudo. Walt Disney acreditava que o personagem seria um sucesso, mas em uma viagem para tentar conseguir dinheiro para a produção, os investidores deram uma resposta negativa e, como os direitos autorais do personagem pertenciam a eles, assumiram o controle do personagem.
2. O primeiro nome de Mickey Mouse, na verdade era...


Mortimer! Após a reunião com os investidores de Oswald, Walt Disney e sua esposa voltaram a Los Angeles em um trem onde, Walt passou o tempo criando um ratinho alegre e com grandes orelhas redondas.

3. O nome "Mickey" foi sugerido por outra pessoa


Lillian, esposa de Walt, achou o nome Mortimer muito pretensioso e sugeriu Mickey. A partir daí, nascia um astro!
4. Nem tudo foi sucesso no começo!


Após criar o personagem, Walt Disney começou a trabalhar imediatamente no primeiro desenho animado de Mickey Mouse: Plane Crazy. O entusiasmo desapareceu quando nenhum distribuidor quis comprar o filme. Em sua segunda tentativa, Walt produziu outro desenho animado mudo intitulado Mickey, The Gallopin' Gaucho, porém a Warner Bros. havia iniciado os filmes falados.

5. A estreia de Mickey Mouse nos cinemas foi um grande marco...


Com Steamboat Willie, Mickey Mouse fez sua estreia nas telas de cinema em 18 de novembro de 1928, no Colony Theatre de Nova York, como o astro do primeiro desenho animado com som sincronizado.
6. As primeiras palavras de Mickey foram...

"Hot Dog! Hot Dog!", a fala faz parte do curta-metragem The Karnival Kid (1929). Daquele momento em diante, na maioria dos curtas de Mickey durante a Segunda Guerra Mundial foi o próprio Walt Disney que deu voz a Mickey.

7. Mickey Mouse possui nomes diferentes em alguns idiomas


Apesar do nome Mickey Mouse ser conhecido no mundo todo, em italiano, é chamado de Topolino; em alemão, é o Micky Maus; em espanhol, Raton Mickey; em sueco, Musse Pigg; e em mandarim, Mi Lao Shu.
8. Mickey participou da cerimônia do Oscar duas vezes


Em 1998, o personagem subiu ao palco para entregar um envelope ao ator Tom Selleck. Já em 2003, Mickey voltou a aparecer na cerimônia como animação ao lado da atriz Jennifer Garner.

9. Mickey Mouse chegou à televisão em 1950


Nesta década, Walt produziu um especial de Natal para televisão chamado "One Hour in Wonderland". O desenho clássico Relojoeiros das Alturas (1937) também foi apresentado como parte das comemorações de fim de ano.

10. Mickey Mouse foi o primeiro personagem de desenhos animados a ser amplamente licenciado


O primeiro livro de Mickey Mouse foi publicado em 1930 e a Ingersoll Watch Company produziu o primeiro relógio do Mickey em 1933.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/entretenimento/mickey-mouse-completa-90-anos-10-curiosidades-sobre-o-personagem/126422/

sábado, 22 de setembro de 2018

Robô é contratado na Pernod Ricard e trabalha pelo WhatsApp

A inteligência artificial já está no cotidiano do trabalho na área de Recursos Humanos. Conheça Alex, o robô da Pernod Ricard

Smartphone com vários apps, como WhatsApp, Messenger e Firefox
WhatsApp: a receptividade para Alex foi excelente (Lucas Agrela/Site EXAME)
São Paulo – Imagine que você esteja pensando em tirar suas férias e marcar uma viagem, mas surgiu uma dúvida sobre a data e é um sábado. Você vai ter que esperar até segunda-feira para mandar um e-mail, receber a resposta e só depois comprar suas passagens.
Até o mês passado, esse poderia ser um problema dos funcionários da Pernod Ricard. E então, Alex foi contratado no departamento de Recursos Humanos.
Ele trabalha 24 horas e nos finais de semana, sempre disponível para todos: é só mandar uma mensagem no WhatsApp. Ele pode tirar as dúvidas sobre folha de pagamento, 13º salário, despesas corporativas, capacitação e treinamento, entre outras coisas.
A equipe dele também adorou. “Se cada colaborador tirar férias uma vez por ano são 450 dúvidas do tipo que o time de RH precisa responder. Isso toma tempo, que poderia se dedicar a fazer atividades que elevem o trabalho a outro patamar, de mais valor e menos operacional”, comenta Isabela Camanho, diretora de RH da Pernod Ricard Brasil.
Alex é um robô. Ele – ou Ela, pois Alex não tem gênero definido – é um programa que utiliza inteligência artificial (o famoso sistema Watson, da IBM) e a simples interface do WhatsApp para conversar com os 450 funcionários da Pernod Ricard espalhados pelo Brasil e tirar suas dúvidas diárias.
A diretora de RH explica que foram mapeadas as perguntas comuns da área e programadas no Alex, mas que ele está aprendendo constantemente. Quando uma pergunta ainda não cadastrada é feita, eles ensinam o robô de acordo com as políticas da empresa.
O desenvolvimento e acompanhamento do Alex fica com a área sob responsabilidade de Trajano Leme, gerente de projetos da Pernod Ricard Brasil. Ele explica que as perguntas e conversas são monitoradas pela área, preservando o anonimato do funcionário que fez a pergunta.
“Escolhemos uma interface amigável, do WhatsApp, com capacidade multimídia de interação. Ele pode verbalizar, mandar áudios e vídeos, inclusive disseminar rapidamente vídeos corporativos. Nosso objetivo final é sanar as dúvidas em definitivo, ele está em etapa de aprendizado ainda, mas vamos eliminar a procura do RH para resolver essas questões”, explica ele.
Segundo Leme, eles já podem contabilizar uma economia de 60 horas de trabalho do departamento de RH e dos funcionários. Aumentando a produtividade e agilidade das interações. Contanto perguntas e respostas, já foram quase 7 mil diálogos feitos em pouco mais de um mês.
E a receptividade para Alex foi excelente.
Os funcionários da empresas viajam muito para representar marcas e o gerente de projetos já recebeu depoimentos positivos sobre o robô. “Uma funcionária teve uma dúvida e estava no meio do sertão. Ela contou que não precisou recorrer a ninguém no escritório e resolveu de imediato seu problema”, diz.
Foi uma surpresa como a interação com o robô foi natural, sem necessidade de treinamento, e com o diálogo fluindo sem problemas. No final do processo, os funcionários chegam a agradecer Alex e se despedir.
Do lado do RH, acabou o trabalho repetitivo e constante. “Continuamos atendendo às pessoas, mas podendo agregar mais valor ao nosso trabalho”, conta a diretora.
Tudo indica que o novo colega de trabalho veio para ficar. E pode se tornar cada vez mais comum encontrá-lo em outras empresas. No Brasil, 14% dos executivos entrevistados pela Randstad planejam aumentar o nível de automação e robótica nos próximos 12 meses. Para 38% dos entrevistados, a estratégia tecnológica do empregador transforma ou tem impacto positivo no negócio.
Os dados são da pesquisa Talent Trends com 800 executivos, RHs e líderes de empresas em 17 países.
Pavel Kerkis, diretor da Randstad Sourceright, confirma que o uso de inteligência artificial como solução da área de Recursos Humanos já começou e que a tendência é aumentar.
“Aqui, pensamos em soluções tecnológicas para a área de RH e recrutamento. Fora do horário comercial, podemos ativar o robô para responder questões de candidatos no processo seletivo. Também podemos resolver uma antiga reclamação dos candidatos, pois podemos garantir 100% de feedback”, fala Kerkis.
Essa é apenas uma ponta. Os programaS já auxiliam nos processos na triagem de currículos, análise de entrevistas em vídeo e no agendamento automático de entrevistas presenciais.
“O trabalho da Inteligência Artificial é apenas complementar. Tudo ainda passa por um ser humano, mas ele pode programar métricas e gerar relatórios sobre os candidatos que auxiliam na escolha”, diz ele.
No vídeo, por exemplo, o robô pode analisar as emoções e reações do candidato quando uma pergunta é feita. Segundo o diretor, se é feita uma pergunta sobre suborno, a máquina observa a reação da pessoa à situação.
A integração de novas tecnologias no cotidiano das empresas já começou. Não se surpreenda quando seu próximo recrutador ou colega de trabalho for um robô.
Fonte https://exame.abril.com.br/carreira/robo-e-contratado-na-pernod-ricard-e-trabalha-pelo-whatsapp/