quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Por que influenciar pessoas é uma estratégia de liderança

Convencer pessoas é umas das habilidades mais importantes no dia a dia de um gestor — e fundamental para o profissional de RH

Um dos principais papéis do líder moderno é influenciar pessoas para que  sigam a estratégia desenhada pela empresa. A tarefa pode parecer trivial, mas causa ansiedade.
Entre os gestores de RH o estresse é especialmente maior, já que é deles a responsabilidade de convencer toda a liderança. Mas influenciar não precisa ser tão desgastante.
Quem garante é Jonah Berger, um dos principais especialistas no assunto. Professor da Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, e autor do livro O  Poder da Influência (HSM, 64,90 reais), ele defende que todo ser humano é moldado por quem está ao redor.
Quando olhamos o carro bonito do vizinho, ouvimos uma indicação de restaurante ou vemos uma pessoa sendo gentil na fila do banco, somos inspirados.
Sem perceber, acabamos replicando comportamentos e desejos de quem admiramos. Por isso, na arte da influência, um dos primeiros passos é conquistar pessoas — o que não se consegue com imposições ou chantagens.
“Trata-se de um processo de construção pelo exemplo, que demanda envolvimento”, afirma Jonah. Em seu livro, ele dá demonstrações de ascendência sobre os outros.
Quando garçons explicam os principais pratos do restaurante com paciência e detalhes apetitosos, por exemplo, os valores médios de refeição e gorjeta por consumidor costumam ser maiores.
“Dedicar alguns minutos a mais por cliente eleva o faturamento em até 70%. Imagine o que um líder disposto a doar aos subordinados pode fazer por uma companhia.”
Toque de competição
Outro elemento que ajuda na hora do convencimento é o que o professor norte-americano chama de “toque de competitividade”. Para ilustrar, ele cita o caso de uma pequena cidade que precisava diminuir o consumo de energia: inúmeras campanhas de conscientização foram disparadas.
Mesmo assim, a meta ficou aquém do esperado. Também não funcionou mostrar aos cidadãos que gastariam menos ao reduzir o consumo. A única coisa que deu certo foi abrir quanto os vizinhos estavam economizando. “A comparação social motiva  mudança de comportamento. Isso também vale nas empresas.”
Uma das missões mais desafiadores (e desgastantes) para  executivos de RH é persuadir o CEO e o Conselho para que valorizem os programas com foco em pessoas. Como ações do tipo são, muitas vezes, intangíveis, e os indicadores nem sempre fáceis de medir, faltam dados que convençam a alta direção.
Neste caso, é fundamental possuir domínio sobre o tema para argumentar de maneira consistente. Vale, inclusive, exemplificar com concorrentes (apelando para o método da comparação) . 
“Influenciar significa mostrar que existe uma alternativa melhor ou antecipar um grande problema. Não adianta comunicar e pedir apoio se o caminho sugerido não fizer sentido algum para o time”, diz Flavio Kosminsky, professor da Fundação Instituição de Administração (FIA) e consultor especializado em liderança.
Trocando em miúdos, chefes persuasivos são exímios conhecedores do negócio. “Isso vale especialmente para o líder de RH, que tem o papel de cascatear informação e engajar os demais gestores na estratégia.”
Por outro lado, se alguém tiver conteúdo, mas agir como o dono da razão, haverá efeito rebote: em vez de aproximar só afastará os indivíduos.
Na arte de angariar aliados, vale a antiga máxima do filósofo grego Sócrates: “Só sei que nada sei”. “A liderança precisa escutar o que os outros têm a falar.
Ao demonstrar que ouve e valoriza, aquele chefe passa a influenciar pessoas. É uma questão de ego e pertencimento”, diz José Augusto Figueiredo, presidente da consultoria Lee Hecht Harrison (LHH).
Buscando se aprofundar nas necessidades dos 4 000 empregados da L’Oréal Brasil, Fabio Rosé, diretor de RH da multinacional de produtos de beleza, ocupa boa parte do tempo ouvindo.
Isso ajuda a perceber o contexto e a entender razões e opiniões. “Há vezes em que o ato de influenciar é sobre facilitar o consenso e alinhar stakeholders sobre uma ideia.  Quando existe uma situação de conflito entre convicções, a escuta ativa é importante para posicionar os argumentos com assertividade e sensibilidade”, afirma.
A tática de Fabio para inspirar os demais gestores é criar um ambiente de proximidade e conexão em que todos se sintam seguros e entendam que estar sempre certo não é a forma mais interessante de induzir a colaboração.
An Verhulst-Santos, CEO da L’Oréal Brasil, está alinhada com o executivo e acredita que só é possível alterar o pensamento das pessoas estando próximo a elas. Por isso, ela realiza conversas abertas em cafés com funcionários, faz reuniões com os principais líderes da organização e atua com frequência nos fóruns  internos — toda semana, ela participa de algum evento.

Fabio Rosé, diretor de RH da L’oréal Brasil: parceria com a CEO ajuda a convencer pessoas nas pautas importantes para a empresa | André Valentim

“A influência parte da presidência. A tranquilidade para acertar e errar também”, diz Fabio. O executivo afirma que ele e a CEO dialogam constantemente sobre o tema e procuram criar, juntos, ações para influenciar os times e engajá-los na estratégia.
Em um relatório recente, o Center for Creative Leadership (CCL) define liderança como “um processo social coletivo que leva à direção, ao alinhamento e ao compromisso com metas do grupo”.
E nenhum chefe consegue fazer isso se não tiver habilidade para transformar opiniões e comportamentos. Não à toa, influenciar pessoas é atualmente uma das quatro competências críticas para gestores de todos os níveis organizacionais.
Mas como desenvolver essa aptidão? A CCL descobriu que líderes podem influenciar aplicando três tipos de tática: a lógica (the head), a emocional (the heart) e a cooperativa (the hands).
Na primeira, a abordagem é racional e os argumentos baseados em fatos e números; na segunda, apela-se para valores, propósito e emoção; na terceira, estende-se a mão para os outros, oferecendo aconselhamento e assistência.
Falar com jeitinho
Uma pesquisa de programação neurolinguística da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que apenas 7% da comunicação interpessoal se efetua por meio de palavras.
A entonação da voz corresponde a 38% da mensagem, enquanto a postura e as expressões do rosto a 55% daquilo que é captado pelo cérebro.
A mente processa e arquiva informações de formas variadas, por imagem, som ou outros tipos de signos. Para alguns, são os elementos mais pragmáticos, como gráficos, que vão influenciar na decisão.
Por isso, os  especialistas indicam o uso desse tipo de recurso para ajudar a convencer pessoas em reuniões e palestras, por exemplo. A ideia é que os itens gráficos ajudem a sustentar e a fixar o recado a ser passado.
Também é recomendado evitar frases no imperativo. “A forma do discurso conta muito. Em vez de fazer afirmações, o RH deve pedir a opinião e perguntar se aquilo faz sentido. É uma questão de primeiro humanizar a fala para, a seguir, colocar o ponto de vista”, diz José Augusto, da LHH.
Ernesto Pousada, presidente da Ingredion, multinacional americana de soluções em ingredientes naturais, comanda 3 000 trabalhadores e usa cerca de 80% do tempo para influenciar pessoas.
“Não acordo pensando nisso, mas minha meta é estar perto de colaboradores e clientes. A proximidade resulta em ideias. E ambas as partes saem inspiradas”, diz.
Ainda que não planeje os discursos, Ernesto usa algumas técnicas na hora da conversa. Ele diz que profissionais ficam mais sujeitos a aceitar um direcionamento se há embasamento coletivo.
Por isso, prioriza frases como: “Estive com o cliente xis e ele nos indicou esse caminho estratégico”; “Falei com equipes de vendas por toda América do Sul e precisamos melhorar nossos processos para reduzir a burocracia”; “Acompanhei um fórum com outros executivos e todos concordam que o Brasil seguirá nesta direção, portanto seria importante avaliar se não devemos seguir por aí também”.
Para dar conta dos 20 encontros que promove por ano com os funcionários, além de visitas em fábricas, participações em conferências virtuais e reuniões, ele já fechou a agenda de 2019.
“Não acredito em influência sem contato pessoal. Isso é prioridade e não deixo essa sobrecarga só para o RH.” O executivo, que está há três anos como CEO, acredita que essa postura está ajudando a agilizar o novo posicionamento da empresa.
“Estamos redesenhando produtos e mirando um universo de alimentos mais naturais e saudáveis. Recebo sugestões de todos os níveis hierárquicos, boa parte delas faz sentido e está contribuindo para o negócio”, diz.
Ernesto afirma que, ao assumir o papel de influenciador, o RH tem o desafio de ser, também, mediador. “Os conflitos existem e são úteis para reavaliarmos ideais. Aquela liderança hierárquica já não faz mais sentido.”
Norberto Chadad, CEO da  consultoria de talentos Thomas Case & Associados, pontua que se o presidente chama para si a responsabilidade de inspirar os demais, abre o caminho para o profissional de recursos humanos e torna tudo mais fácil.
“Mas não há fórmula mágica. Uma pessoa só é impactada por quem confia, respeita e admira”, diz. Portanto, o líder de RH que deseja despertar emoções positivas precisa exercitar o lado humano. Afinal, sem empatia, não há poder de influência.

VEM COMIGO 
Cinco dicas para inspirar pares e times

Toque para ampliar.
Fonte https://exame.abril.com.br/carreira/por-que-influenciar-pessoas-e-uma-estrategia-de-lideranca/

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

eSocial: sua empresa está preparada para a última etapa?

O eSocial vai possibilitar uma checagem mais rápida e simples das informações, permitindo o cruzamento de dados com diversos departamentos da companhia


O eSocial caminha para a última etapa: a inclusão do envio das informações de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), com previsão de que o ambiente de teste seja liberado a partir do dia 18 de março. A nova fase do sistema não deve alterar em nada a legislação trabalhista, mas certamente trará uma série de mudanças significativas para os processos da área, constantemente cobrada por estar em conformidade e garantir o bem-estar e a integridade física dos trabalhadores.
Estima-se que os eventos de Segurança e Saúde no Trabalho correspondam a 20% do total de dados que precisam ser enviados ao eSocial. Acredito que a padronização no reporte eletrônico desses dados será benéfica para todos os envolvidos, sejam trabalhadores, empregadores ou órgãos do Governo - Receita Federal, Secretaria de Previdência Social, INSS, Caixa Econômica Federal e ao agora extinto Ministério do Trabalho.

No caso das empresas, o eSocial vai possibilitar uma checagem mais rápida e simples das informações, permitindo o cruzamento de dados com diversos departamentos da companhia. O trabalhador ganha em facilidade para consultar as informações fornecidas pelo empregador, algo que, sem o eSocial, só é possível por meio da requisição do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). Já os órgãos do governo se beneficiam com a redução da burocracia e a segurança dos dados.
As principais mudanças para a área de SST trazidas pelo novo sistema dizem respeito à rotina de trabalho. Entre elas:
● Pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade - Com o eSocial, por exemplo, informações de pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade devem ser enviadas em eventos paralelos, pelo departamento de Recursos Humanos e pela área de SST, responsável pelo envio de informações relativas a Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) e Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), além de dados sobre os riscos aos quais o trabalhador está exposto.
● Admissões, alterações de cadastro e contrato e afastamentos - Agora, é obrigatório o envio de informações de admissões, alterações cadastrais e contratuais e afastamentos temporários do trabalhador na medida em que o evento ocorre e com prazos bastante rígidos. No caso dos afastamentos, por exemplo, eles precisam ser comunicados até o dia 7 do mês seguinte ao da ocorrência ou até o 16º dia do afastamento – dependendo da causa ou do período..
Tecnologias certas vão fazer a diferença para a área de SST
Desde que o eSocial começou a ser implementado, em 2018, as empresas têm corrido contra o tempo para se adequar à nova obrigação acessória. No último ano, em janeiro, quando a obrigação já existia para as empresas que tivessem registrado faturamento anual superior a R$ 78 milhões no ano 2016, por exemplo, uma pesquisa realizada pela consultoria EY registrou que 48% das empresas entrevistadas não tinham nenhuma avaliação sobre quais mudanças deveriam ser realizadas para a adoção da nova obrigação, enquanto 54% das companhias não tinha revisado o cadastro de empregados.
Desde então, as empresas que têm se preparado tecnologicamente, com soluções que auxiliem na organização de documentos de modo a enviá-los de maneira correta, estão conseguindo dar mais suavidade à inclusão do eSocial na rotina do RH. O sucesso do eSocial, que, até julho de 2019 já deve ter sido adotado por todas as empresas, exceto órgãos públicos, depende de contar com softwares que integrem as informações dos trabalhadores e permita fazer um controle preciso e centralizado de todas as rotinas e procedimentos relacionados à Medicina e Segurança do Trabalho.
Patrícia Lopes e Araken Moreira — Apdata. 
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/esocial-sua-empresa-esta-preparada-para-a-ultima-etapa/127879/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Ética e Compliance: os impactos na sua empresa

A ética precisa ser sempre tratada em primeiro lugar, acima de qualquer interesse em resultados, e essa mensagem deve ser constante

Ética e compliance não constituem apenas um conjunto de regras a ser cumpridas, mas sim uma cultura em que as pessoas tenham em mente qual a melhor maneira de agir diante de todas as situações do cotidiano. A ideia é orientar o funcionário para discernir o que é certo ou errado ou implementar regras e procedimentos que o façam decidir de qual maneira agir.
Uma vez que o programa seja bem implantado, fará parte do dia a dia da empresa falar sobre ética e compliance, e assim as orientações serão constantes, com comunicações que atinjam cada um. Além disso, é possível desenvolver os "agentes da ética/compliance", que serão os multiplicadores e incentivadores da comunicação e orientação pela empresa.
4

Para apresentar essas práticas de forma clara para os colaboradores, a comunicação deve ser constante e de diversas formas. Para isso, as empresas podem contar com os "agentes de ética", que poderão opinar sobre as formas como a comunicação pode atingir cada área e disseminar a ética e compliance para todos. É importante ressaltar que todos são responsáveis pela ética e compliance na empresa, mas especialmente a presidência, o RH, o departamento jurídico e os "agentes da ética" serão as principais fontes de incentivo.
Para evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade é importante que seja feita a denúncia pelos canais de reporte e verificação dos procedimentos de controle. Quando detectado o desvio de conduta, é necessário o tratamento de acordo com a natureza específica desse erro, com as devidas correções. A investigação pode ser feita internamente ou por uma empresa especializada, sempre prezando pelo sigilo e anonimato. O principal do programa é estimular atuações preventivas para evitar que ocorram os desvios ou a fim de que estes sejam mais rapidamente detectados. Para isso é necessário o estímulo da cultura da ética e compliance, em que todos estejam alinhados e sentindo a mesma importância de evitar, detectar e tratar desvios.
É importante também ressaltar o empoderamento de todos para serem os responsáveis por garantir o cumprimento das regras. Não é uma obrigação centralizada de uma unidade ou departamento, mas sim uma responsabilidade de todos. A empresa vai incentivar, por meio de ações, a educação de todos sobre as regras que devem ser seguidas e adotará procedimentos visando à melhor adequação das normas às práticas.
Além disso, a companhia deve sempre falar sobre isso. A ética precisa ser sempre tratada em primeiro lugar, acima de qualquer interesse em resultados, e essa mensagem deve ser constante, principalmente pela alta direção. Assim, deve implementar ações de comunicação e incentivo para discutir e disseminar quais são os princípios éticos que a empresa deseja seguir, tendo um papel de comunicação e educação para práticas consideradas éticas, adotando, procedimentos para direção e controle, quando necessário.
Em suma, investir em ética e compliance é prezar pela boa convivência entre as pessoas, continuidade da empresa e valorização do que é certo. Conviver bem é nutrir a confiança entre aqueles que se relacionam e direcionar o foco para soluções, e não para atitudes defensivas. É muito melhor trabalhar em um lugar no qual podemos focar nas soluções e em inovações do que ficarmos preocupados em gastar energia produtiva para nos proteger contra alguma possível falha cometida. Trabalhar em um lugar ético e em que podemos confiar uns nos outros traz segurança e orgulho para aqueles que levam a imagem da empresa, pois todos sentimos que os demais também estão cumprindo seus papéis na melhor das capacidades e intenções.
Thiago Nascimento — Coordenador jurídico da Hughes no Brasil. 
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/etica-e-compliance-os-impactos-na-sua-empresa/127825/

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Como ter voz na era virtual: 5 dicas para se tornar autoridade na internet


A popularização da internet e o fato de ela estar sempre na palma da mão revolucionou também a forma de fazer propaganda. As empresas que antes para serem conhecidas ou divulgar algum produto precisavam fazer anúncios na TV e no rádio, agora utilizam ferramentas acessíveis como site, blog e redes sociais, com custo muito mais baixo e direcionando a comunicação para o público-alvo. Mas como fazer com que a sua empresa se destaque entre tantas outras no meio digital? Listo abaixo algumas dicas simples que, se seguidas de forma correta, irão posicionar sua marca e dar autoridade para sua empresa.
1) Tenha um site responsivo e de fácil navegação
Toda empresa precisa de um site. “Página no Facebook vale?” Não, não vale. A primeira coisa que o Google lê é o endereço do seu site, e para um cliente que busca credibilidade, é muito mais fácil confiar numa empresa cujo endereço seja www.empresaX.com.br a www.facebook.com/empresaX. Ao mesmo tempo, não basta só ter o site. Ele precisa ser responsivo, ou seja, adaptável para smartphones e tablets. Mas não precisa ter um monte de páginas, basta que tenha as respostas das perguntas que são feitas por quem procurar por você no Google. Quem somos, o que fazemos, serviços/produtos, cases de sucesso/clientes e contato são algumas das principais dúvidas de futuros clientes da maioria das empresas.
2) Tenha um blog
“Ah, mas isso é tão ano 2000!”. Pois é, mas funciona. O blog faz com que você vire fonte de respostas para perguntas que o cliente em potencial faz ao Google. E se ele encontrar todas as respostas no seu blog, por que iria comprar do seu concorrente? Um blog que está dentro do site ainda tem outra vantagem: ajuda a melhor posicionar seu site nos buscadores caso os textos tenham as palavras-chave buscadas na internet e sejam atualizados com uma periodicidade constante. Apresentar cases de sucesso, mostrar como seu produto e/ou serviço pode ser aplicado e solucionar dúvidas – que muitas vezes o prospect nem sabia que tinha! – são formas de mostrar que você (sua empresa) entende do assunto, é confiável, tem credibilidade e, desta forma, é sim uma autoridade no assunto.
3) Faça vídeos
O YouTube é o segundo site mais usado para buscas do mundo, perdendo apenas para o Google – que também é dono do YouTube. A velocidade das coisas, a busca incessante por informações e o imediatismo que vivemos hoje em dia faz com que os vídeos sejam uma alternativa para quem procura respostas na internet. Receita de bolo? Configuração de software? Ponto de bordado? Reforma em sofá? Aula de alemão? Conceito de scrum? Tem tudo no YouTube. Com vídeos curtos e uma fala clara e objetiva você prende a atenção do prospect, conversa diretamente com ele, e ainda abre a possibilidade de interação via e-mail ou por um webinar (seminário online ao vivo).
4) Esteja nas redes sociais em que seu público está
Conhecer o seu público é fundamental para conseguir se comunicar com ele e fazer sua voz ter destaque na internet. Se sua empresa atua com B2B voltado para empresários mais maduros, não adianta ter uma conta no Snapchat. Já um consultório médico pode estar presente no Instagram mostrando bastidores do dia a dia, depoimento de pacientes e dando dicas sobre saúde. Interagir com os seus seguidores, falar sobre assuntos que são do interesse deles – e não falar só da sua empresa e de seus produtos – também são formas de criar uma relação mais “humana” com seus fãs, que, ao compartilhar seu conteúdo, ajudam a propagá-lo para potenciais clientes que até então não conheciam sua marca.
5) Relacione-se com seus leads
A partir do momento que há uma conversão no seu site quando o visitante demonstra interesse em algo que você tem a oferecer, você pode se relacionar de forma mais intensa com esse lead. Coloque-o na sua base de contatos, mande e-mails com assuntos pertinentes ao que ele buscou/baixou, materiais complementares, textos interessantes. Ele vai te perceber cada vez mais como uma autoridade no tema. A automação de marketing ajuda e muito nessas horas, segmentando a base de leads e fazendo com que os prospects entrem em fluxos de nutrição para encaminhá-los na jornada de compra até o final – a decisão de compra do seu produto ou contratação da sua empresa.
Seguindo essas cinco dicas – e seguindo um calendário de publicações – já é possível começar a construir autoridade. Ao contar com a ajuda de ferramentas especializadas – como o RD Station (softaware de gestão de Inbound Marketing) – e agências que atuam com produção de conteúdo, assessoria de imprensa e Marketing Digital – como a VOCALI, o resultado vem mais rápido.
Fontehttp://vocali.com.br/marketing-digital/como-ter-voz-na-era-virtual-5-dicas-para-se-tornar-autoridade-na-internet/?utm_campaign=fluxo-inbound-2&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

sábado, 23 de fevereiro de 2019

5 dicas importantes para falar bem em público

Lembre-se o sucesso de sua apresentação vai depender de tempo de preparo, de conhecer o assunto e principalmente saber para quem vai falar

Falar em público não é necessário ter dom como muitos pensam, o uso da comunicação é necessário em qualquer atividade, saber se comunicar pode ser uma boa vantagem em processos seletivos, em uma boa conversa e principalmente para quem está começando na carreira de palestrante ou professor.

Muitos tem seu sonho destruído por falta de preparo e por falar sobre temas quem não tem domínio, aqui nesse artigo vou deixar 5 dicas que poderão te ajudar a se preparar melhor para falar em público.

Lembre-se o sucesso de sua apresentação vai depender de tempo de preparo, de conhecer o assunto e principalmente saber para quem vai falar.

1 – Naturalidade – Seja você mesmo ao falar, não crie personagens, não tente imitar outra
pessoa ou se passar por outra pessoa, o que cria conexão entre quem fala e quem ouve, é o fato de as pessoas perceberem que o orador é alguém comum, verdadeiro e natural. Jamais tente usar palavras que não fazem parte do seu vocabulário, pois ao usa esse tipo de vocabulário você pode se atrapalhar e engasgar com as palavras, acredite fica feio, saiba gesticular de acordo com a mensagem que está sendo transmitida, pois exagerar nos gestos ou a ausência deles podem comprometer sua mensagem.

2 – Entusiasmo – Fale com entusiasmo, para falar com entusiasmo é importante que você goste do assunto que está falando, é fundamental conhecer sobre o tema proposto e o mais importante viva a mensagem, fale com emoção, fale com entonação, fale devagar, de pausas, deixe seu publico sentir as emoções da mensagem através da sua oratória. Um palestrante sem emoção causara desinteresse dos ouvintes, logo teremos um monte de pessoas desinteressadas e sua apresentação pode ser comprometida.

3 – Domine o assunto – Somente se domina um assunto sobre o qual vai falar após muita dedicação e preparo, o maior erro de quem vai falar em publico é não se preparar para esse importante momento, lembre-se que se você foi convidado para falar sobre algum tema, é por que em algum momento pareceu dominar o assunto, mas mesmo conhecendo sobre o assunto se prepare, simule perguntas para você, como se fosse seus ouvintes, se imagine respondendo inúmeras perguntas sobre o assunto, e não esqueça se você se sente pronto para falar em público, estude um pouco mais.

4 – Aparência – Se preocupe com sua aparência, pois a partir do momento que você se colocar na condição de orador, você será percebido por seus ouvintes, então não vá de qualquer jeito proferir uma palestra, aula ou treinamento, é fundamental ter a preocupação em saber como as pessoas estão lhe vendo. Criar autoridade em qualquer assunto requer, conhecimento, saber transmitir a mensagem, preparo e saber lidar com a pressão e anseios dos ouvintes.

5 – A Voz – a voz passa a ser sua ferramenta de trabalho, é com ela que você irá transmitir sua mensagem e conquistar a atenção dos seus ouvintes, então antes de iniciar sua apresentação faça exercícios de aquecimento das cordas vocais, lembre-se que o violinista precisa afinar as cordas do seu violão para que consiga um som bem afinado, a mesma coisa é você com sua voz, cuide dela e com certeza sua apresentação será um sucesso. Falando com naturalidade, tendo entusiasmo, dominando o assunto, se preocupando com sua imagem e cuidando da sua voz é certeza de sucesso na sua apresentação.

Lucivaldo Santos — Coach de alta performance - desenvolvimento e comportamento humano
Atua como coach individual e palestrante, potencializando e conduzindo as pessoas e as empresas, através da metodologia do Coaching Integral Sistêmico. Pós-graduado em Anatomia Humana. Fundador do Instituto Cimas de Ensino e Cimas Diagnósticos. Instagram: lucivaldosantoss. 
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/5-dicas-importantes-para-falar-bem-em-publico/127817/

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Inbound marketing: Sem medo de compartilhar experiência e conhecimento


⌛ Tempo de leitura: 5 minutos
Inbound Marketing, marketing digital de resultados ou ainda marketing de conteúdo, já é uma realidade e fonte de resultados expressivos em empresas de todos os portes e de diferentes ramos de atividade. O interesse das empresas em investir em Inbound Marketing se justifica. Primeiro, as pessoas estão mais bem informadas e usam a internet para buscar referências antes de comprar ou fechar negócios. E segundo, os números contribuem para mostrar a importância desta modalidade de marketing nos dias de hoje. Um levantamento de dados revelou que 32% das marcas estão direcionando os investimentos do marketing tradicional para o Inbound Marketing.
Outro dado importante revela que 93% das compras começam com uma busca online, enquanto que 94% dos links que as pessoas clicam no Google são resultados orgânicos (não pagos). Além disso, pesa a favor o Inbound Marketing o fato do custo ser muito menor em comparação com o marketing tradicional. Um lead custa 62% menos quando gerado via Inbound.
O sucesso do Inbound Marketing confirma o que gurus já vinham afirmando há muito tempo. É o caso de Gary Vaynerchuk, empreendedor e autor de livros como “Vai, fundo!”, que em 2010 escreveu que “é na internet que estão as pessoas e é para a rede que os negócios caminham”.
O próprio Gary é exemplo disso. Ele reinventou o negócio da família no ramo de bebidas quando adotou os canais digitais como meio para compartilhar seus conhecimentos sobre vinhos. Ou seja, como conta em “Vai, fundo!”, ele foi para a internet e não teve receio de dizer tudo o que sabe sobre o assunto, mesmo que isso pudesse abastecer seus concorrentes com insights para promoções e mudanças de estratégia. Se tornou autoridade em vinhos (e estratégias digitais, por tabela) e isso se refletiu nos resultados de sua loja de bebidas.

Inbound Marketing amplia visibilidade da empresa

Mesmo com exemplos como o de Gary Vaynerchuk e de tantas outras empresas, ainda há quem tenha medo de usar o Inbound Marketing. Sim, medo, porque acreditam que compartilhar conhecimento e experiência na internet é “entregar o ouro” para o concorrente. A empresa deveria ter medo, na verdade, de não ser referência ou autoridade na área em que atua. Isso se conquista a partir de uma estratégia de Inbound com posts em blogs, e-books, e-mail marketing e conteúdo para redes sociais.
Quando fica com medo de adotar o Inbound Marketing a empresa faz uma opção prejudicial ao negócio. Deixa de brigar pela atenção do público para ser líder no seu mercado e passa a correr atrás dos concorrentes que já investem em marketing de conteúdo. Esta é uma posição que obriga a empresa a fazer um esforço muito maior para conquistar clientes. Leva a investimentos maiores em ações de marketing tradicional, sem garantia de que o quadro será revertido.
Faça o teste, caso você e sua empresa não invistam em Inbound Marketing. Vá ao Google e procure por palavras-chave relacionadas ao seu negócio. Confira o posicionamento de links para sua empresa. Muito provavelmente, estarão longe dos primeiros lugares e talvez até lá atrás, na segunda página de resultados em diante. Isto é, praticamente invisíveis para o público que dá preferência para os resultados da primeira página gerada pelo Google.
Para reverter esta situação, a primeira medida a ser adotada pelos gestores da empresa é se abrir para o novo. Antes de traçar qualquer estratégia, você precisa mudar sua visão. Estudaraprender e ter em mente a importância de responder as perguntas que o público-alvo da empresa faz ao Google. Isso inclui ter canais digitais configurados corretamente e atualizados com frequência e seguindo critérios e técnicas relevantes numa estratégia de Inbound Marketing.
O passo seguinte é buscar o apoio de profissionais que possam auxiliar a empresa na concepção e na execução das ações de Inbound Marketing. Improvisar, deslocando um profissional não qualificado para a tarefa, nunca é a melhor opção. Ainda mais se a empresa estiver atrasada no processo. Trate o Inbound Marketing com profissionalismo e atenção redobrada. E sem medo de mostrar o que sabe e tem para oferecer. O cliente agradece e seu faturamento também.
Para facilitar o entendimento sobre o assunto, criamos o e-book “Uma Introdução ao Inbound Marketing“. Faça o download aqui.
Fonte http://vocali.com.br/marketing-digital/inbound-marketing-sem-medo/?utm_campaign=fluxo-inbound-2&utm_medium=email&utm_source=RD+Station