quinta-feira, 31 de maio de 2012

Novo Jumbo voa pela primeira vez


Versão remodelada do super jato, que manteve o posto de aeronave com maior capacidade de transporte de passageiros por 37 anos, é mais leve e econômica

Divilgação
Novo Jumbo é versão remodelada do clássico jato que, por 37 anos, ocupou o posto de avião com capacidade de transportar mais passageiros do mundo
"O maior avião do mundo", o Boeing 747-8 ou Novo Jumbo, como vem sendo chamado com orgulho pela companhia aérea alemã Lufthansa, fará seu primeiro voo comercial na manhã desta sexta-feira. O voo seguirá sem escalas para Washington, nos Estados Unidos.
A aeronave, apresentada na tarde desta quinta-feira em Frankfurt, na Alemanha, é uma versão remodelada do clássico avião - ele é construído com materiais compostos, mais leves e resistentes - , que manteve o recorde de capacidade de transporte de passageiros por 37 anos, de 1970 a 2007, quando entrou em operação o A380, da concorrente Airbus. 
Saído do forno, o Novo Jumbo custou US$ 317,5 milhões. São quase 69m (68,7) de asa a asa, o que o transforma no mais largo avião que existe. Com a altura não é diferente, ele mede 19,4 metros, o equivalente a um prédio de seis andares, e tem capacidade de transportar 362 passageiros. Mas a grandeza da aeronave não para por ai.
"Entre as qualidades estão o menor consumo de combustível e a consequente menor emissão de gases tóxicos. Além disso, a chave do sucesso é oferecer qualidade, segurança e conforto durante o voo. Nossos funcionários são especialmente treinados para seguir esses três princípios e fazem a diferença", disse o CEO da Lufthansa German Airlines, Carsten Spohr.
A Lufthansa ficou tão satisfeita com as qualidades do modelo que já encomendou mais 19. Serão entregues cinco por ano, até 2015. Até o final do ano, voarão mais quatro Novos Jumbos e as rotas já estão fechadas: Nova Deli e Bangalore, na Índia, e Chicago e Los Angeles, nos Estados Unidos. "Estamos orgulhosos e convencidos de que será uma ótima parceria", afirmou Spohr.
Existe a expectativa de que um dos novos Boeings assuma rotas para Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires (Argentina) e Cidade do México, já que são os destinos mais requisitados na América Latina.
(A repórter viajou a convite da Lufthansa)

Etec participa de Palestra no Sincomércio - Fluxo de Caixa

No dia 23.05 as turmas do 1o. Logística e 3o. Administração participaram  da Palestra Fluxo de Caixa no Espaço do Sincomércio de Arujá.

A palestra vem de encontro as aulas ministradas em sala de aula referente as disciplinas de Processos Financeiros e Orçamentários do Prof. Silvio Vale.

O Prof. Cristiano Oliveira também acompanhou as turmas.








Carreira Proteana – A tendência futura


Ao terminar o ensino médio, o jovem vai se defrontar com o dilema de escolher uma profissão, entrar em uma faculdade e, após o seu término, iniciar uma carreira profissional que, teoricamente, irá durar até o final de sua vida.
Mas o que é carreira?
Para alguns autores, este conceito pode ser visto de algumas maneiras:
a – como uma sequencia de trabalhos ou funções durante toda a vida do indivíduo, constituindo sua história como profissional;
b – como uma sequencia de experiências profissionais, caracterizada pelas suas  concepções e atitudes ao longo destas experiências;
c – como desenvolvimento profissional obtido através de promoções em diferentes ambientes profissionais e diversificação de atividades;
d – como uma ocupação profissional.
Modernamente, em um mundo globalizado, volátil, instável e mutável, o conceito de desenvolvimento profissional parece ser o que mais se adapta a estas constantes mudanças. Deste modo, o planejamento da carreira, neste cenário, torna-se um requisito fundamental.
Foi-se o tempo onde a carreira era desenvolvida em uma única empresa, até a aposentadoria do colaborador. Nesta época, que perdurou até os anos 70, a carreira era vista como o galgar dos diferentes níveis hierárquicos existente na organização até atingir o cargo de presidente. E isto era baseado no desenvolvimento profissional e tempo de casa.
Neste caso, a relação entre colaborador e empresa era estável, única e o comprometimento era o elo de ligação entre ambos. Além disso, a trajetória do colaborador era sempre previsível, onde sua ascensão seguia uma escala progressiva de cargos hierarquizada e pré-estabelecida.
Se você, leitor ou leitora, for um baby boomer como eu, certamente se lembrará de algum amigo ou familiar que trabalhou em apenas uma empresa até se aposentar.
A partir dos anos 80, houve uma expansão de pequenas e médias empresas que eram mais flexíveis do que as grandes corporações. Estas começaram a adotar um conceito de carreira mais horizontal, com redução dos níveis hierárquicos, como também a contratação temporária de colaboradores para a realização de projetos.
Nesta época, de acordo com Gilberto L. Nogueira, “os funcionários eram avaliados e recompensados pela contribuição que dão à empresa, isto é, aqueles que mais contribuem serão os mais valorizados”.
Com o advento da globalização e o avanço da tecnologia,, particularmente a partir dos anos 90, surge um novo conceito introduzido por Donald T. Hall (1996) denominado carreira proteana.
Este nome deriva de Proteu que, na mitologia grega, era filho dos deuses da água Oceano e Tétis ou, ainda de Poseidon.
Proteu tinha o dom da premonição e, além de prever o futuro, tinha também o dom de se transformar de acordo com sua vontade.
Quando as pessoas iam a ele perguntar sobre o que estaria por vir, ele se transformava em seres assustadores para afastar e afugentar estas pessoas.
Para Helio T. Martins, estas tres características, quando transportadas ao ambiente de trabalho, referem-se a:
a – o dom da premonição relaciona-se à habilidade de planejar a carreira com base em uma visão de futuro compatível com os objetivos fundamentais do indivíduo;
b – a capacidade de se transformar (mudar a forma) traduz-se em versatilidade e adaptabilidade para atingir tais objetivos; e,
c – afugentar e assustar as pessoas pode ser encarada como a utilização dos trabalhos para buscar uma nova posição ou redefinir a carreira quando não se está alcançando os objetivos fundamentais
Hall (1996) é de opinião que o objetivo final da carreira proteana seja o sucesso psicológico, ou seja, um sentimento de orgulho derivado do talento profissional do indivíduo e que faz com que seus objetivos sejam alcançados. Não apenas o sucesso psicológico relacionado ao seu trabalho, mas também aqueles relacionados aos outros aspectos da sua vida, como felicidade em família, paz interior, etc.
Isto representa um enorme contraste com o conceito anterior de carreira, onde o objetivo era escalar a pirâmide corporativa através de um único caminho e obter sucesso financeiro. Na carreira proteana existem inúmeros caminhos para se alcançar o sucesso psicológico e atender as necessidades individuais.
Sem dúvida, este é o tipo de carreira que vai caracterizar o profissional do futuro; futuro este que não está muito distante do tempo presente.
Ainda, de acordo com Hall (1996) e Hall & Mirvis (1996), as carcterísticas da careira proteana são:
Para Gisele S. Abrahim, o modelo proteano de carreira inclui tres aspectos:
a – abre novos modos de pensar o trabalho porque carrega de forma imediata a mobilidade da carreira;
b – amplia o conceito de carreira, visto que o trabalho pode ser realizado fora da empresa e não se restringe a uma única função; e,
c – as pessoas é que tomam as rédeas de suas carreiras, o que aumenta sua empregabilidade, autonomia e adaptabilidade para assumir novas funções.
Martins (2001) afirma que “o profissional proteano se caracteriza pela independência a flexibilidade com que administra sua carreira, norteando-a por critérios próprios de sucesso profissional e pessoal. Sua gestão é um processo contínuo de tomada de decisões e de soluções de problemas relacionados ao trabalho e à vida pessoal, exigindo um grande contingente de informações que advém, primordialmente, do seu autoconhecimento.
Importante ressaltar que, em função da grande quantidade de informações e formas de aprendizagem, o profissional proteano deverá ter muito bem clero seu foco no que aprender, para desenvolver melhor outras competências ou aperfeiçoar as que já possui.
Este cuidado é fundamental para que ele não se perca na quantidade de informações hoje existentes e acessíveis a qualquer pessoa. Abordei este assunto em dois de meus textos já publicados no site: Você sabe? S.E.I e Tres “têres” para ter sucesso.
Este tipo de carreira passa a ser, então, o conjunto de experiências e vivências da pessoa relacionadas à sua educação, à sua vivência no seu trabalho em uma ou várias empresas e/ou uma mudança de profissão.
Para Lorena Bezerra, “o conceito de profissional proteano apresenta um caráter dinâmico e sistêmico, integrando todas as dimensões e papéis do indivíduo à medida que estabelece um objetivo final e sucesso baseados em critérios pessoais. Dele se espera versatilidade, flexibilidade e adaptabilidade; habilidade de planejar a carreira com base um uma visão de futuro e que saiba o momento de mudar de emprego ou redefinir sua carreira quando seus objetivos pessoais e/ou profissionais não estiverem sendo alcançados”.
Evans (1996) é de opinião que a carreira proteana assume e acomoda duas tendências sociais importantes.
Uma diz respeito à mudança de uma ética de trabalho baseada em dever para outra baseada em prazer, ou seja, incorporando de forma mais marcante o divertimento e a eficiência em vez de uma obrigação para com a empresa e a família.
A segunda é o sentido de independência, a busca pelo controle de sua própria Vida e a negação ao poder impessoal da autoridade.
Em resumo, no dizer do autor, “as carreiras estão se tornando de natureza espiral, ziguezagueando em vez de seguirem uma escada”.
Podemos até afirmar que este conceito de carreira, onde acabam não se dissociando objetivos pessoais e profissionais (lembre-se: o sucesso é psicológico), é muito mais integrador e onde deixam de existir “vida pessoal” e vida profissional”. (Já abordei este este tema em Nem pessoal, nem profissional. Apenas…VIDA disponível emwww.ogerente.com.br). Para mais, é um conceito muito mais holístico dentro de um mundo que sofre mudanças constantes em pequenos espaços de tempo.
Finalmente, o profissional proteano é um profissional feliz. É dono do seu “próprio nariz” no que diz respeito ao aspecto profissional da sua vida. Ele vê no seu trabalho um sentido maior para seguir vivendo e não apenas o aspecto financeiro. Ele torna seu trabalho algo muito especial para si e para o mundo altamente mutante e onde vive.
Este tipo de profissional alcança sempre o objetivo da carreira proteana: o sucesso psicológico!

Fluir ou flui? Você decide


Você sabe a diferença entre as palavras fluir e fruir? Fluir tem significado de escorrer, escoar, correr em estado liquido. Fruir é totalmente diferente, significa ter prazer, desfrutar, gozar, usufruir.
O champagne escorrendo pela garrafa está fluindo, o casal bebendo está fruindo.  Maratonistas, concertistas, bailarinos, amantes, poetas, cirurgiões, quando mergulhados em suas atividades, geralmente estão fruindo, ou seja, desligam-se dos problemas mundanos e são capazes de esquecer até mesmo de comer ou dormir, tamanho o prazer que desenvolvem. O processo de fruição não acontece somente com pessoas dotadas de talentos especiais. Enquanto consertamos o rádio quebrado, atendemos um cliente, lemos um livro, voltados verdadeiramente para a tarefa, estamos fruindo.
Se fruir é tão prazeroso, por que não continuamos neste estado indefinidamente? O que existe de melhor para fazer? Ficar fruindo por muito tempo faz mal? Pelo contrário, fruir desenvolve um estado de bem estar, euforia, regozijo, criatividade que leva as pessoas a esquecerem do tempo e das agruras da vida.
O que faz com que as pessoas deixem de fruir é o convencimento. O menino é obrigado a interromper a brincadeira porque precisa jantar ou fazer o tema de casa ou emprestar a bicicleta para o irmão menor, e só depois vai poder voltar a fruir de novo. O escritor não pode continuar escrevendo seu livro, porque precisa trabalhar como jornalista para sobreviver. A mãe suspendeu as aulas de piano porque os filhos pequenos exigiam atenção.  Alguma justificativa há de surgir para interromper a fruição.
Casais, amizades, equipes, famílias, empregos também podem em algum momento, transitoriamente, deixar de fruir sem maiores prejuízos. Mais adiante retomam a jornada, muitas vezes fortalecidos. Em outros casos a interrupção é tão danosa que a fruição jamais retorna. Esta perda é tão grande, que alguns tentam compensá-la com exageros de quantidade. Comida, bebida, compras, exercícios, sexo…
Quanto você quer para deixar de fruir? A Sociedade pode lhe fornecer esta compensação, é só você deixar de fazer aquilo que gosta.  Cada dia você terá algo novo para ser consumido e cada vez será necessária uma quantidade maior para que você se satisfaça, chegando ao ponto de deixá-lo fatigado com tanto esforço e desgostoso com tudo que receberá em troca. É o que se chama de vazio por excesso.
Não existe garantia de felicidade, mas a maneira de tentar manter ou retomar a fruição passa por abandonar as compensações que nos impedem de chegar naquilo que realmente somos. Quando se está bem consigo mesmo, quase nada é preciso. Infelizmente vivemos em uma sociedade onde a maioria das pessoas deixa de fruir suas vidas e passa a fluir de acordo com a correnteza. Você sabe mesmo a diferença entre fruir e fluir?
Autor: Ildo Meyer
Médico, Consultor e Palestrante Empresarial.
Email de contato: ildomeyer@terra.com.br
WebSite: http://www.ildomeyer.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vaga em Arujá


As companhias aéreas Azul e Trip anunciaram a fusão de suas operações na tarde desta segunda-feira, criando uma nova empresa que vai operar com o nome da Azul e controlará cerca de 15% do mercado aéreo do País.
As duas empresas detiveram, juntas, em abril deste ano, uma participação de mercado de 14,23%, isolando a nova companhia na terceira colocação no mercado de aviação doméstica. A liderança segue sendo disputada entre TAM e o grupo Gol, que aposta na compra da Webjet. A quarta posição fica com a Avianca, que em abril teve 4,98% do mercado doméstico.
A nova companhia será controlada pela holding Azul Trip S.A., que terá como presidente  do Conselho de Administração o fundador da Azul, David Neeleman. Juntas, a Azul e a Trip passarão a operar 112 aeronaves (62 jatos Embraer e 50 turboélices ATR) que atenderão 96 destinos em todo o Brasil, com 837 voos diários em 316 rotas. A nova empresa, que nasce da fusão, caso a operação seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), terá um total de 8.700 colaboradores, entre tripulantes e pessoal de terra.
“A Trip é uma empresa notável, que teve um crescimento vigoroso nos últimos anos até chegar à posição que ocupa como uma das maiores companhias regionais da América do Sul. Estamos muito felizes em ter no Conselho de Administração de nossa nova controladora, Azul Trip S.A, José Mario Caprioli, Renan Chieppe e Décio Chieppe. Azul e Trip têm em comum, além da frota de jatos Embraer e turboélices ATR, muitos outros pontos importantes, tais como os valores e o genuíno desejo de encantar os Clientes. Juntos, formaremos um grupo com possibilidades ainda maiores de continuar prestando serviços de transporte aéreo cada vez mais acessíveis e de alta qualidade”, afirma David Neeleman, fundador e presidente do Conselho da Azul.
Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta segunda, a Azul detinha, em abril, 9,94% de participação no mercado brasileiro, fazendo da companhia a terceira maior do setor.
Já a fatia da Trip no mesmo período era de 4,29%. A empresa, no entanto, mostrou avanço em relação aos 2,7% de participação um ano antes e foi destaque entre as companhias aéreas de menor porte.
A união das empresas, que têm frotas de jatos Embraer e turboélices ATR, ocorre depois que a TAM assinou em março do ano passado uma carta de intenções para comprar 31 % de participação da Trip na área regional, acordo que não se concretizou por desistência da TAM.
“Enxergamos na Azul uma parceira que tem os mesmos ideais e visão de negócios. Como nós, a Azul é uma empresa com foco em segurança, qualidade no atendimento, ótima imagem de marca e que vem crescendo de forma vigorosa e responsável nos últimos anos. Buscaremos disseminar as melhores práticas entre as empresas, visando ampliar nossa competitividade no mercado, mantendo o DNA de alto serviço de ambas”, explica José Mário Caprioli, presidente-executivo da Trip.
A Trip, fundada em 1998 tem foco no mercado regional de aviação, é a maior companhia desse segmento na América do Sul. Entre os acionistas da companhia, estão a norte-americana SkyWest, com 20% da aérea brasileira, e os grupos rodoviários Caprioli e Águia Branca. A Azul foi fundada em 2009 e rapidamente conquistou 10% do mercado aéreo nacional, tendo transportado 18 milhões de clientes desde sua criação.
Clique na imagem abaixo para visualizar o mapa das rotas somadas da Azul e da Trip:

Turma de Logística visita o TECA no Aeroporto Internacional de Guarulhos


Nesta manhã 30.05 as turmas do 1o. e 2o. Logística da nossa extensão visitaram o Terminal de Cargas - TECA do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Os alunos puderam presenciar toda movimentação dentro do Aeroporto.

Visitamos os Departamentos de Importação, Exportação, Transelevador e as Câmaras Frias.

Contamos com a experiência dos Funcionários Davi e Graziela.

Os professores e alunos foram entrevistados pela Imprensa do Aeroporto e faremos parte do jornal interno do Aeroporto.

Desde já quero agradecer a participação dos nossos alunos e ao Prof. Fábio.

Publicaremos fotos referente ao evento.

Quer saber um pouco mais sobre o Aeroporto Internacional de Guarulhos visite o site
http://www.aeroportoguarulhos.net/

Infraero http://www.infraero.gov.br

Profa. Rose Mendonça
Coordenadora de Classe Descentralizada

Em busca do tempo perdido


“A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós” – Marcel Proust
Estudei francês na escola e confesso que não lembro de ter lido Proust, ou mais especificamente a obra “Em busca do tempo perdido”. Também já se vão tantos anos, mas enfim, o título é excelente, profundo. Na verdade, trata-se de uma coletânea de algumas obras que retratam a trajetória de personagens que se encontram ao longo do tempo, mas a ótica aqui é a maravilhosa possibilidade de resgatar o tempo perdido.
Trazendo esta visão para o mundo corporativo, é notável perceber que enquanto alguns profissionais têm uma carreira consistente e ascendente, outros tiveram que parar por algum motivo – e quando digo carreira, implicitamente quero incluir sua formação escolar – já que de alguma forma, uma e outra se entrelaçam como galhos de uma mesma árvore, ou algo assim, pois a ausência de uma acaba impactando no crescimento da outra.
É claro que existem também alguns profissionais cuja carreira é um eterno sobe e desce, e às vezes ocorre até um movimento que costumo chamar de “cair pra cima”, pois ainda que temporariamente esta pessoa fique fora do mercado ou numa posição inferior  em algum lugar, eis que de repente lá está ela de volta, sentada confortavelmente no topo da pirâmide – numa posição desejada e invejada por muitos. Acontece, fazer o que? Há pessoas que têm sorte e outras que têm talento. E felizmente, algumas têm os dois.
Mas quero falar do universo daqueles que tiveram que dar um “pause” na carreira – para criar um filho, acompanhar o marido ou a mulher para um trabalho em outra cidade, pararam os estudos por uma questão de necessidade e de repente precisam voltar à carreira. Assumindo que a eles seja dada uma chance de retomar o caminho, terão que se preparar para um desenvolvimento mais rápido do que os outros, como se tivessem que estudar um ano em um mês para “recuperar a matéria dada”. É o pulo do sapo, ou leapfrog – não é um desenvolvimento consistente, no sentido de ser passo a passo, mas dão passos longos, pois suas iniciativas são cheias de energia, estudam muito, trabalham muito, se esforçam porque entendem que precisam recuperar o tempo perdido e quem ganha com isso?
Ganham todos. Ganha a empresa por contar com um colaborador extremamente motivado, que quer e precisa provar que pode ser igual aos outros; e ganha o profissional que, numa empresa justa, tem seus esforços recompensados, criando, assim, um circulo virtuoso e dinâmico: funcionário motivado  e empresa reconhecendo o esforço. São bons exemplos dentro da empresa. São pessoas não tão jovens, mas que têm uma energia invejável; são funcionários experientes, disciplinados, dedicados, estão sempre querendo aprender mais e motivam quem está ao redor.
Toda empresa deveria ter alguns destes. São boas influências. Eles não perdem tempo, muito pelo contrário; querem recuperar o tempo perdido e o mercado precisar utilizar esta rica experiência! Que lhes seja dada esta chance, então!

Autora: Gladis Costa - É gerente de Marketing e Comunicação da PTC – Parametric Technology Corporation para a América Latina.

Um Não não dever pautar a nossa vida para sempre


Durante esta última semana tive a grata oportunidade de me reencontrar com uma amiga com quem desenvolvi um projeto alguns anos atrás. Fazia tempo que queríamos nos encontrar, e depois de muitas tentativas, enfim arrumamos espaços em nossas agendas.
Após colocarmos em dia algumas conversas, ela me confidenciou que estava meio chateada, pois estava mudando de área na empresa onde atua já faz muitos anos.
Apesar de demonstrar grande ansiedade pelos novos desafios que viriam a frente, se demonstrava um pouco chateada pela forma como a empresa agiu.
O motivo teria sido o fato dela ter sinalizado o interesse de atuar em certo projeto, e a empresa, por outros motivos, ter achado melhor que ela mudasse de área.
Segundo minha amiga, o fato da decisão ter sido tomado pela outra parte, no caso a empresa, fazia muito diferença, e a deixava em situação de desconforto.
Engraçada foi a maneira que ela usou para expor este mal estar. Para isso resgatou um antigo namoro que ela teve alguns muitos anos atrás.
Ela namorava um rapaz já fazia cerca de 8 anos, quando ele chegou para ela e comentou que tinha surgido um suposto interesse amoroso por parte de uma colega de trabalho.
Diante do eminente fim de relacionamento, ela sugeriu que ele fosse comprovar o quanto realmente este interesse por esta colega poderia ser recíproco.
Ficaram afastados durante alguns meses, até que ele voltou e pediu para reatar.
Ela muito tranquilamente teria tido “tudo bem”, mas agora você terá que me reconquistar.
E reconquistou, mas a verdade é que nada foi como antes, segundo ela, e logo terminaram definitivamente.
Qual a relação desta história pessoal com a situação corporativa?
Pois bem, devido ao fato do fim do relacionamento ter sido sugerido por ele, o mal estar ficou impregnado, como que se a história não tivesse acabada, simplesmente pelo fato da decisão não ter partido dela.
Algo similar, nas devidas proporções, era sentido agora também quando a decisão da mudança de área partiu da empresa e não dela.
Confesso que inicialmente cheguei a achar meio estranha esta história até mesmo porque ela se colocava no centro do universo, como se as decisões só pudessem ser consideradas efetivas e aceitas, se partidas dela.
Mas vamos e convenhamos, não são os nossos desejos e vontades que devem pautar a nossa existência bem como as ações que tomamos?
Isto nada tem a ver com desrespeitar os outros, mas sim de se respeitar.
O fato de supervalorizarmos as decisões quando tomadas por nós mesmo, não significa que aquelas tomadas por outrem não devam ser aceitas.
Devemos aceita-las, e muitas vezes acatá-las, mas é legitimo que o nosso desconforto fique nos incomodando.
Desta forma, o que passa a ser crítico e decisivo é garantir que nossos “amortecedores” não transformem estas questões em “cavalos de batalha”, normalmente “calçados” pela implicância gratuita ou até mesmo um sentimento de ser o único em condições a acionar a direito do veto.
Aceitar um “não” é nobre.
Insistir que um “não” se transforme em “sim” é um grande desafio, que nem sempre depende de nós.
Aprender com um “não”, as formas que potencializem um número infinito de outros “sim” é o mais prazeroso.
Autor:  José Renato Santiago
Fonte: http://www.jrsantiago.com.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

Primeiro dia de inscrições do Enem teve média de 600 registros por minuto


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve em média 600 registros por minuto no primeiro dia de inscrições. O prazo segue até 15 de junho e o processo é feito exclusivamente pela internet. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro. Apesar do número de acessos, o Ministério da Educação (MEC) não registrou problemas na conexão com a página do Enem. Nas redes sociais, o termo "Enem" foi um dos mais citados ao longo do dia.
No ano passado, o exame recebeu mais de 6 milhões de inscrições. Desde 2009, o Enem ganhou mais importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. A prova também é pré-requisito para quem quer participar de programas de acesso ao ensino superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras.
A taxa de inscrição permanece em R$ 35. Alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento. Os que não estão isentos devem efetuar o pagamento até 20 de junho por meio do boleto que será gerado durante a inscrição. O edital com todos os detalhes do Enem 2012 foi publicado na última sexta-feira (25), no Diário Oficial da União.
No ano passado, o exame recebeu mais de 6 milhões de inscrições (Imagem: Thinkstock)

No primeiro dia do exame, os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No segundo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. A divulgação do gabarito está prevista para o dia 7 de novembro, e o resultado final deve sair em 28 de dezembro. 

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/primeiro-dia-de-inscricoes-do-enem-teve-media-de-600-registros-por-minuto/55630/

Deputados paulistas questionam viabilidade do monotrilho no metrô de Congonhas (SP)

Impacto ambiental, o real alcance aos usuários, a segurança preventiva e a transparência na implantação são os pontos que serão discutidos para poder dar prosseguimento no processo de implantação



A Comissão de Viação e Transportes da Assembleia Legislativa de SP promoverá nesta quarta-feira (30) uma discussão sobre a conveniência, o impacto ambiental, o real alcance aos usuários, a segurança preventiva e a transparência na implantação da linha 17 do metrô, que fará a ligação do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, à rede metroviária, em sistema de monotrilhos, em especial o trecho da estação Morumbi.

O debate foi proposto pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP). Ele questiona a opção pelo sistema de monotrilho, em detrimento do metrô subterrâneo. Um dos prejuízos que ele cita é o impacto ambiental, gerado pela retirada da vegetação para dar lugar aos trilhos.

A reunião será realizada no auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

FedEx assina acordo para adquirir o Rapidão Cometa


Aquisição trará acesso à rede terrestre doméstica e conectará os serviços da operadora logística brasileira aos destinos internacionais da FedEx, que passará a controlar 45 filiais operacionais, 145 pontos de distribuição, 770 veículos e cerca de 9.000 funcionários no país.
A americana FedEx Corp anunciou um acordo para aquisição da empresa brasileira Rapidão Cometa Logística e Transportes S.A. A aquisição dará a FedEx Express acesso à rede nacional de logística e transportes da empresa.
A Rapidão Cometa tem sido um dos representantes autorizados da FedEx no Brasil nos últimos 11 anos e a sua aquisição faz parte do plano de investimento para a expansão dos serviços da FedEx  na América Latina.
A integração dos negócios de distribuição, logística e transporte expresso do Rapidão Cometa será realizada em fases, em um período de 18 a 24 meses após a aprovação final do acordo. A FedEx espera que essa transação, que está sujeita ao cumprimento das condições habituais para este tipo de negociação, seja concluída no terceiro trimestre de 2012.
“Nós estamos muito felizes que o Rapidão Cometa vá se unir à FedEx Express. O Brasil é um mercado com enorme potencial de crescimento, tanto na economia como um todo, como no setor de logística. A aquisição do Rapidão Cometa está alinhada à nossa estratégia de longo prazo para expansão do nosso negócio na América Latina e melhor servir aos nossos clientes que procuram entrar ou expandir sua atuação no mercado brasileiro. A FedEx será agora capaz de oferecer um portfólio mais abrangente de serviços no Brasil, incluindo transporte aéreo internacional expresso, serviço de transporte doméstico terrestre e serviços de valor agregado, como cadeia de suprimentos e soluções logísticas”, disse Juan N. Cento, presidente da FedEx Express América Latina e Caribe.
Quando concluída a transação, a FedEx Express poderá integrar seus serviços internacionais, que atualmente já atendem cerca de 220 países, com os serviços domésticos, de frete, logística e de distribuição do Rapidão Cometa.
Com a aquisição a FedEx comandará no Brasil, 45 filiais operacionais e aproximadamente 145 pontos de distribuição, 770 veículos e cerca de  9.000 funcionários.

Queda na exportação gera dúvidas sobre câmbio


A soja e o mercado brasileiro, motores que impulsionaram a exportação da Argentina nos últimos anos, diminuíram a potência em 2012 e fizeram com que o país apresentasse no mês passado a sua primeira queda mensal de vendas ao exterior em três anos. O resultado aumentou a aposta do mercado de que o governo argentino em breve será forçado a flexibilizar o câmbio. Em abril, a Argentina vendeu US$ 6,4 bilhões. São US$ 412 milhões a menos que no mesmo mês do ano passado ou US$ 475 milhões menos que em março
As piores perspectivas para o restante do ano partem da soja, e no caso da oleaginosa a culpa não é da demanda externa, que segue firme, com a tonelada cotada a US$ 505 na última sexta-feira, mas de fatores meteorológicos. Com a colheita praticamente finalizada, o mercado constata que as perdas provocadas pela seca no verão foram muito maiores do que as inicialmente previstas e devem fazer com que a safra fique em 39,9 milhões de toneladas. São 9 milhões de toneladas a menos que no ano passado, ou cerca de US$ 4,5 bilhões de perdas em exportações.
"O ritmo de vendas está cada vez mais lento", constatou o presidente da Associação da Cadeia de Soja (ACSoja), Miguel Calvo, para quem uma iniciativa da presidente Cristina Kirchner para aumentar a disponibilidade de dólares no país tornou o cenário ainda mais complexo. Há um mês, a presidente decidiu obrigar os exportadores a liquidarem suas divisas no país em um prazo de quinze dias. "Isto envolveu uma mudança de procedimentos no setor que freou a velocidade do comércio", afirmou.
O impacto da medida de Cristina teve o efeito inverso ao pretendido, segundo especialistas em comércio internacional: levou a uma redução dos negócios e da entrada de dólares em um momento em que as exportações já se desaceleram. "Em alguns segmentos, como o da indústria alimentícia e o de autopeças, a inviabilidade de se garantir as divisas neste prazo provocou o cancelamento de operações", disse o economista Mauricio Claveri, da área de comércio exterior a consultoria Abeceb.
A principal redução nas exportações da Argentina se deu, entretanto, em razão de problemas na demanda externa. A venda de automóveis para o exterior caiu de 42 mil veículos para 30 mil na comparação interanual de março, de acordo com a associação das montadoras, a Adefa, em um contexto onde 76% dos negócios são feitos com o Brasil. Os pátios lotados de automóveis nas fábricas do Brasil explicam o resultado.
Com o Brasil comprando menos e a Argentina com menos soja para vender, a previsão é que o fechamento do país às importações garanta apenas a repetição do mesmo superávit comercial do ano passado, da ordem de US$ 10 bilhões, de acordo com Claveri. "Como o país tem gastos fiscais crescentes, não conta com financiamento no exterior e deve honrar este ano US$ 7,5 bilhões com o pagamento de compromissos, a margem de manobra é mínima."
Fonte: Valor Econômico em 28/05/2012
Notícia postada pelo portal Logística Total
Fonte: http://logisticatotal.com.br/noticia/queda-na-exportacao-gera-duvidas-sobre-cambio/4abe17a1c80cbdd2aa241b70840879de

Qualidade um assunto ultrapassado!


De tempos em tempos, há assuntos que vêm à tona e se tornam moda, já perceberam? Não porque tenham mais ou menos importância, mas um artigo, um livro, um curso passou a chamar a atenção.
Citando apenas alguns, tivemos períodos de grande divulgação da reengenharia, PPCP (planejamento, programação e controle de produção), controle de custos, formação de preços, ISO, e, com grande alarde, qualidadecom seus controles e círculos.
Passado esses ciclos as empresas deixam de praticá-los?
Não, evidentemente que não. De forma nenhuma. O que ocorre é que o mercado prepara profissionais, com treinamentos e experiências práticas, quer em suas empresas ou em empresas especializadas, e a questão que era teórica se torna concreta e bastante óbvia.
As organizações com vocação maior para os avanços da gestão rapidamente aprendem e se adaptam à nova realidade. Vêm depois as empresas que aguardam a consolidação do assunto, e por último aquelas que demoram a perceber e aceitar a importância prática da abordagem.
Alguns temas retornam tempos depois com outra roupagem. Dessa forma, poderíamos questionar qual a vantagem de nos envolvermos novamente com eles?
Acredito ser fundamental colocarmos a organização sempre num processo de reflexão, o que é bem diferente de efetuarmos a revisão de uma técnica implantada.
Poderíamos considerar, então, que uma técnica se desgasta?
Vamos encontrar opiniões que dirão sim, outras que dirão não.
Prefiro considerar que esta se torna óbvia. Com isso, muitos debates praticamente são desnecessários. Primordial, quando aceitas e bem entendidas, é sua implementação. As empresas implantam as técnicas sob supervisão de especialistas, depois as moldam à suas culturas.
Esse conceito fica bem claro, quando falamos de custos, embora sirva para qualquer técnica, no livro extremamente interessante escrito por Thomaz H. Johnson, sob o título Relevance Lost: The Rise and Fall of management Accountig. A abordagem é sobre o ganho e perda de relevância dos modelos de gestão na área de custos.
As últimas informações que tive dão conta que já foi traduzido para o português, uma busca pelo nome do autor pode confirmar.
O conceito de que excelência em qualidade é fundamental correu o mundo e fez de um pequeno país, estabelecido num arquipélago, uma potência. O que há para debater?
A questão é uma só: implante-se.
O próximo assunto que vai se tornar uma grande onda é o da criação e da inovação.  Para isso temos que ter nossas empresas com seus PCP, sistemas de custos, conceitos de formação de preços, sistema de qualidade consolidados, caso contrário como entrar na nova onda?
Encontro ainda empresas falando em controle de qualidade, quando este já ultrapassou o processo de produção, tornando-se um conceito, uma cultura, influenciando o conceito deprodutividade.
Produtividade está diretamente relacionada com o fazer certo, da forma correta (eficácia) e fazer bem feito, atendendo o processo definido (eficiência). Algumas culturas a classificam como fazer bem feito na primeira vez. Com o tempo, alguns sistemas vão se consolidando e tornam-se indiscutíveis. Não atendê-los demonstra total incoerência.
Com qualidade é a mesma coisa. No mínimo nós temos que atender a percepção dos nossos clientes, afrontá-la seria uma irresponsabilidade. Nossos produtos têm que atender suas exigências, no primeiro contato, caso contrário não dá para falar em qualidade.
Qualidade, hoje em dia, demanda praticidade, implementação, ação, não mais discussões. Esse assunto, como objeto de debates, está ultrapassado.
Podemos aceitar ou não esse posicionamento, mas certamente os consumidores nos cobrarão caro a qualidade não percebida nos nossos produtos.
Esse assunto está fora de questão para você ou não?