segunda-feira, 30 de junho de 2014

Humanizando o ambiente de trabalho

Humanização do ambiente de trabalho
No dia 8 de junho de 2014, chamou-me a atenção duas reportagens. Uma publicada no caderno Empregos do jornal O Estado de São Paulo e, a outra, publicada no caderno Negócios e Carreiras do jornal Folha de São Paulo.
Ambas as reportagens tiveram como pano de fundo a afetividade e a amizade que deve existir entre líderes e liderados.
O que mais me chamou a atenção foi que este tema foi abordado de modo simultâneo e no mesmo dia. Só não posso afirmar se foi coincidência ou não.
O outro ponto a considerar é que este tema ainda é considerado como não importante, não relevante ou até proibido em muitas empresas.
A leitura das reportagens contribui para se buscar ambientes mais saudáveis, onde os sentimentos individuais sejam levados em conta, tanto nos momentos bons, como nos ruins, durante sua atividade laboral.
Cada vez mais, líderes e gestores tem que tomar consciência que, atrás de uma meta alcançada, atrás de um objetivo cumprido, existem Seres Humanos Integrais e onde a área emocional tem papel relevante na produtividade de cada um.
Você já pensou em trabalhar desmotivado e infeliz?
Uma pessoa que, em determinado momento, esteja emocionalmente enfraquecida devido a qualquer problema, como doença em família, falecimento de um parente próximo, por exemplo, certamente terá sua produtividade afetada.
Na reportagem da Folha de São Paulo, é relatada a pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Hays com mil brasileiros na faixa etária de 18 a 30 anos.
Por incrível que possa parecer, “eles desejam que o líder seja um confidente com que tenham abertura para falar sobre questões pessoais”, ou seja, esperam que o líder possa lhes oferecer muito mais do que as funções que eles normalmente possuem.
O diretor da Hays, Rodrigo Soares, afirma que o amadurecimento destes jovens ocorre mais tardiamente porque eles ficam morando na casa dos pais por mais tempo, e o local de trabalho acaba se transformando em uma extensão de suas casas. E isto acaba fundindo suas vidas pessoais com suas vidas profissionais.
Eu, particularmente, nunca gostei deste tipo de separação.
Temos apenas uma Vida e onde o aspecto profissional representa apenas uma das suas áreas. Tanto é que já me referi a isso em meu texto intitulado Nem pessoa, nem profissional. Apenas Vida.
Já na outra reportagem, cujo título é Gestor “afetivo” é cada vez mais desejado, são apontados alguns erros que distanciam os líderes dos liderados, os quais transcrevo abaixo:
a) de confiança - Segundo o diretor do Instituto Pieron, Marcos Bruno, o executivo não pode se considerar inábil para lidar com pessoas e reações. “Somos pessoas comuns, pagamos contas, educamos filhos e temos “esquisitices”, tal como nossos líderes e subordinados”.
b) de comunicação - Não saber se expressar é outro problema. “Quando o líder não consegue naturalmente definir a ação esperada, dar contextos, explicar, ampliar a visão, dar significados para o trabalho, gradualmente se sentirá questionado.
c) de coerência - Incoerências demonstradas pela postura e pelo tom de voz também atrapalham. “Ser coerente é transmitir confiança e convicção de que se está fazendo o que deve ser feito nas circunstâncias, compartilhando razões”.
d) de proximidade - Manter-se distante e negligenciar o acompanhamento dos subordinados é um erro. “Um líder que acompanha terá o que compartilhar”.
Ressalta-se que, em nenhum momento, foi comentado que o líder deve ser formado em Psicologia.
E, agora, cabe a pergunta: estarão os líderes preparados para serem afetivos e amigos de seus liderados?
Creio que a resposta está dentro de cada um deles. Saber entender, dominar e externar emoções faz parte do “pacote” de qualquer carreira e em qualquer área profissional.
Esta percepção já foi externada pelo psicólogo Daniel Goleman em seu livro Emotional Intelligence de 1995.
Nele o autor afirma que os custos gerados pela nossa “deficiência emocional” fazem diminuir a produtividade, aumentar erros, acidentes e perdas de prazo e, também, a saída de colaboradores para locais onde se sintam melhores. Levada ao extremo, a falta de inteligência emocional pode levar as empresas à ruína.
Hoje os tempos são outros.
Enquanto que em um passado não muito distante a gestão era mais hierárquica e onde o colaborador era remunerado pelas horas trabalhadas, nos dias de hoje a gestão deve estar voltada ao trinômio sentir-pensar-fazer e não apenas ao binômio pensar-fazer.
É este trinômio que traduz toda a grandiosidade do Ser Humano onde se revelam a alma (sentir), a mente (pensar) e o corpo (fazer).
Para mais, veja como Amit Goswami, o físico que estuda como conciliar ciência e espiritualidade, se expressa sobre este tema em seu livro Criatividade para o século 21 – Uma visão quântica para a expansão do potencial criativo:
Geralmente se diz que para subir na hierarquia da empresa, os funcionários tem de competir entre si. Sempre se diz que, em se tratando de negócios, o ambiente é o que se pode chamar de “pega pra capar”. De novo aqui as emoções negativas. Quando o modo japonês de conduzir as linhas de produto (nas quais um único operário é responsável por um único produto acabado) se tornou popular juntamente com o slogan “qualidade é o trabalho número um”, o mundo dos negócios no planeta inteiro reconhecer a importância da satisfação com o trabalho por parte do funcionário resulta de ele ver o trabalho que realiza na forma do produto acabado. Ou seja, existe espaço para emoções mais elevadas no mundo dos negócios.
Se nos dias de hoje o colaborador é remunerado pelos resultados a serem alcançados (e não mais pelo número de horas trabalhado), é fundamental que ele se sinta feliz e reconhecido por aquilo que entrega.
E felicidade e reconhecimento, quando proporcionados, gerarão emoções boas, mesmo em momentos ruins.
Humanizar o ambiente de trabalho significa aumentar o poder de percepção dos gestores para que seus liderados se sintam mais “inteiros” como Seres Humanos Integrais e não mais simples “máquinas”, “coisas” ou “robôs”.
Empatia, benevolência, solidariedade, sensibilidade constituem “substâncias agregadoras” que podem fazer as empresas serem listadas entre aquelas das melhores para se trabalhar.
Se, no passado, liderar era sinônimo de dominar, nos dias de hoje é convencer as pessoas a trabalharem para atingir objetivos comuns, como afirma Goleman.
Tudo indica que as emoções terão cada vez mais um papel importante na cooperação e na ajuda mútua, fazendo as pessoas trabalharem com maior eficiência, serem mais produtivas, gerarem mais lucro, mas, acima de tudo, se sentirem mais acolhidas e mais felizes.
Fonte http://favaconsulting.com.br/humanizando-o-ambiente-de-trabalho/

domingo, 29 de junho de 2014

6 mil fora da próxima eleição por causa da lei da Ficha Limpa

Escrito por  



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As próximas eleições brasileiras podem ser diferentes. Com seis mil nomes a menos. A novidade foi trazida pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, nesta terça-feira (24/6). 

Ele entregou ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Antonio Dias Toffoli, uma lista com 6,6 mil nomes de gestores públicos que tiveram contas julgadas irregulares pelo tribunal. A lista, todavia, não é declaração de inelegibilidade mas, segundo Nardes, tem sido usada como principal recurso para os tribunais eleitorais negarem o registro de candidatos, com base na Lei da Ficha Limpa. “Além do fato de ficar oito anos fora das eleições, eles têm [de pagar] as multas que nós temos aplicado. Há casos de gestores que têm que assumir a responsabilidade com seu patrimônio pessoal, além de funcionários públicos que são demitidos, como há centenas de casos recentes”, disse o Nardes.

As pessoas que constam da lista podem sofrer impugnação de eventuais candidaturas por iniciativa do juiz eleitoral, ou solicitadas por partidos políticos, Ministério Público Eleitoral, coligações ou candidatos. Entre os citados na relação do tribunal estão funcionários públicos que ocupam cargos de menor responsabilidade, até ministros e governadores. Eles poderão ter os nomes excluídos da lista caso consigam decisão judicial ou liminar nesse sentido. A impugnação das candidaturas depende, em última instância, da Justiça Eleitoral.

A unidade federativa com mais nomes listados é o Distrito Federal, que tem 729 gestores apontados como responsáveis por contas irregulares. Em seguida está o Maranhão, com 513 nomes e São Paulo, com 485. Roraima é o estado com menos gestores apontados na lista, com 97 nomes.

Os relacionados na lista do TCU cometeram as chamadas irregularidades insanáveis nos últimos oito anos, e tiveram negados todos os recursos possíveis no âmbito do Tribunal de Contas da União. O pagamento do débito ou da multa imposta como punição pelo TCU não implica retirada do nome do gestor da lista. Com informação da Agência Brasil.

Fonte http://portogente.com.br/noticias/dia-a-dia/6-mil-fora-da-proxima-eleicao-por-causa-da-lei-da-ficha-limpa-82539

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Palestras Gratuitas de Recursos Humanos






 26junPalestra Gratuita: Destaque-se no processo seletivo
26/06 das 19h às 20h - Apresentação online (necessário acesso a internet)
Para se inscrever basta enviar nome completo, RG e o nome da palestra para contato@soar.net.br. Após inscrição enviaremos as informações de acesso para assistir a palestra.

 
 03julPalestra Gratuita: Construa uma carreira de sucesso 
03/07 das 19h às 20h - Apresentação online (necessário acesso a internet)
Para se inscrever basta enviar nome completo, RG e o nome da palestra para contato@soar.net.br. Após inscrição enviaremos as informações de acesso para assistir a palestra.
 






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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Dilma: Copa dura apenas um mês; benefícios ficam para toda a vida

A presidenta Dilma Rousseff ressaltou que as obras feitas em todo o país, principalmente nas 12 cidades-sede, não são exclusivas para a Copa do Mundo, mas para benefício dos brasileiros. “Para qualquer país organizar uma Copa é como disputar uma partida suada e, muitas vezes, sofrida, com direito a prorrogação e disputa nos pênaltis. Mas o resultado e a celebração final valem o esforço.”

Ela lembrou que o Mundial antecipou obras e serviços que já estavam previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Tenho repetido que os aeroportos, os metrôs, os BRTs [Bus Rapid Transit] e os estádios não voltarão na mala dos turistas, ficarão aqui beneficiando todos nós. Uma Copa dura apenas um mês. Os benefícios ficam para toda a vida.”

Dilma Rousseff
Dilma: Copa dura apenas um mês; benefícios ficam para toda a vidaAntonio Cruz/Agência Brasil
No programa semanal Café com a Presidenta de hoje (16), que trouxe o pronunciamento em rede nacional de rádio e TV da semana passada, Dilma deu boas-vindas aos turistas que chegaram ou que ainda vão chegar para acompanhar os jogos.

“Em nome do povo brasileiro, saúdo a todos que estão chegando para esta que será também a Copa pela paz e contra o racismo. A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito. A Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do entendimento. O Brasil, como Cristo Redentor, está de braços abertos para acolher todos vocês.”

Ao final, a presidenta mandou uma mensagem de otimismo à seleção brasileira. “Meus queridos jogadores e querida comissão técnica, debaixo da camisa verde e amarela, vocês materializam um poderoso patrimônio do povo brasileiro. A seleção representa a nacionalidade, está acima de governos, de partidos e de interesses de qualquer grupo. Por isso, merecem que um dos legados desta Copa seja também a modernização da nossa estrutura do futebol e das relações que regem nosso esporte. O povo brasileiro ama e confia em sua seleção. Estamos todos juntos para o que der e vier.” Agência Brasil

Fonte http://portogente.com.br/noticias-do-dia/dilma-copa-dura-apenas-um-mes-beneficios-ficam-para-toda-a-vida-82459

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cinco sinais de que você não está preparado para ser chefe

O chefe é a figura com a pior fama no escritório. Mas será que você seria melhor do que ele ocupando um cargo de liderança?

Thinkstock/Getty Images
O chefe é a figura com a pior fama no escritório. Mas será que você seria melhor do que ele?
Quem nunca falou mal de um chefe? Por ele ser arrogante, por lhe sobrecarregar de tarefas, por dar sinais de que não sabe o que está fazendo ou simplesmente porque o “santo não bateu”. A figura mais temida do escritório é assunto de muitas conversas na área do cafezinho e, normalmente, nunca é boa coisa. No entanto, quando você se tornar chefe, será que vai ser tão melhor assim?
De acordo com um estudo da consultoria global de gestão de negócios Hay Group, realizado a partir de informações de 3.089 líderes brasileiros, 63% não conseguem criar um bom clima em suas equipes. Isso porque, ainda hoje, a maioria das empresas não investe no desenvolvimento das competências de liderança de seus funcionários. Isso afeta diretamente a produtividade das equipes e, consequentemente, os resultados das organizações.
Felizmente, para a diretora de Gestão de Carreiras da Right Management, Simone Leon, a tendência é que as empresas invistam mais na criação de bons gestores, apesar de ainda existir uma grande lacuna a ser preenchida. “Ainda falta preparar o gestor de negócios que consegue desenhar estratégias, um plano prático, enxergar o papel de cada colaborador na entrega dessa estratégia e fazer o desdobramento das metas individuais”, observa.
Mesmo que a companhia para a qual você trabalha não seja uma das que já prezam pela boa qualidade dos gestores, talvez seja a hora de fazer uma auto avaliação e descobrir se você tem ou não as características de um bom líder.
1 - Você quer ser promovido pelo status
Mudar de cargo não é uma premiação e, por mais que a ideia de delegar tarefas lhe pareça tentadora, ser líder é muito mais do que isso. “Normalmente, a expectativa de ter um aumento de salário, de benefícios e ter um outro status cega os profissionais. Ele acha que é só isso que vem com o novo cargo”, comenta Simone.
A promoção é um depósito de confiança que a companhia faz no profissional, acreditando que ele tem a capacidade de entregar mais resultados e motivar outras pessoas a fazerem o mesmo. Consequentemente, a cobrança passa a ser maior. Portanto, é preciso desejar ser um líder quando se tem plena consciência de que tem capacidade para isso, não pelo simples prazer de chefiar.
2 – Você não tem uma visão macro do negócio
Para o especialista em RH, Rodrigo Evangelista, sócio da Hprojekt, um bom ponto a ser observado para saber se você está pronto para liderar é o seu grau de conhecimento sobre o negócio. Na maioria dos cargos operacionais, o profissional volta a sua atenção para os detalhes técnicos da sua tarefa, limitando a sua visão a uma pequena parte da empresa.
É comum que gestores de primeira viagem tenham dificuldade de ampliar a sua visão. O ideal é que o profissional deixe que o seu time se encarregue dos detalhes e passe a gerenciar pensando no impacto dos seus resultados na estratégia de negócio da empresa como um todo. Porém, um líder
3 - Você não gosta de pessoas
Ser um bom chefe não significa ser o melhor amigo do seu funcionário, mas também não há liderança efetiva se você não souber nem ao menos o nome do seu subordinado. Uma de suas principais funções será justamente a de administrar pessoas e, para isso, é preciso ter um mínimo de interesse em conhecer a sua equipe e as capacidades específicas de cada um, de forma natural.
Ao se aproximar mais dos funcionários, além de criar um ambiente mais agradável, o gestor conseguirá delegar as tarefas certas para cada perfil de profissional, aumentando a produtividade. “Se for uma pessoa mais analítica e observadora, eu vou delegar atividades mais técnicas. Se for comunicativa, eu vou passar atividades voltadas para negociação”, exemplifica Evangelista.
Além disso, ele também terá a oportunidade de identificar os pontos fracos de seus liderados e pensar em como desenvolver estas novas capacidades.
Divulgação
Simone Leon, diretora de gestão de carreiras da Right Management
4 - Você não lida bem com burocracia
Por mais criativo e despojado que seja o seu emprego, sempre há regras a serem seguidas – desde as leis trabalhistas, como o direito a férias, pagamento de horas extras, até mesmo as políticas de conduta da própria empresa. Se você boceja só de pensar em ter de lidar com isso, talvez seja melhor não aceitar uma promoção a chefia.
Muitas vezes, o gestor de cada equipe é quem fica encarregado de supervisionar se todos os seus subordinados estão trabalhando de acordo com as regras. Além disso, ele é uma ponte entre o funcionário e os outros setores. Assim, se alguém da sua equipe não recebeu um dos benefícios neste mês, por exemplo, você terá de se envolver, mesmo que não faça parte do setor financeiro.
5 - Você acha que ninguém trabalha tão bem quanto você
Sabe aquele ditado “Se quer bem feito, faça você mesmo”? Com certeza não foi dito por um chefe. “Se você não confia que você pode desenvolver e orientar alguém a fazer tão bem ou melhor que você, você nunca vai poder ser um líder, porque você não vai mais poder fazer aquele trabalho, quem vai fazer está abaixo de você”, diz Simone.
No entanto, mesmo que você tenha identificado esses sinais em si mesmo, lembre-se que essas características são reversíveis. Buscar desenvolver essas qualidades aumentará as suas chances de promoção e, quando isso acontecer, você estará melhor preparado para ocupar o cargo de chefia que tanto deseja. “É possível mudar. O medo do novo é normal. Você passa a ter responsabilidades pessoais e da sua equipe, então a ansiedade da pessoa tende a aumentar mesmo”, tranquiliza Evangelista.
Fonte http://economia.ig.com.br/carreiras/2014-06-08/cinco-sinais-de-que-voce-nao-esta-preparado-para-ser-chefe.html

terça-feira, 24 de junho de 2014

Curso de Logística do Portogente oferece ambiente virtual de conhecimento e debates

Escrito por Redação Portogente

O Curso de Logística 2014 do Portogente oferece os participantes um ambiente virtual de conhecimento e debates sobre operações logísticas. Com 16 aulas, várias indicações de vídeos, fóruns, debates e apresentação de cases, o curso tem carga horária de 120 horas.

* Clique aqui para acessar o curso

O objetivo é de informar e capacitar os participantes, permitindo aquisição de conhecimentos e interação com grandes profissionais e empresas do ramo.

Para se cadastrar, é cobrada uma taxa única de inscrição, no valor R$ 89,90 (não haverá cobranças adicionais ao longo do ano). Ao final das atividades, estará disponível um certificado online do Portogente e da Associação Brasileira de Ensino à Distância (Abed) ao final das atividades. Todo o conteúdo ficará aberto aos cadastrados até o dia 15 de dezembro de 2014.

A coordenação do curso é de Claudio Antonio Teixeira Bastos, professor universitário do Senac SP na disciplina Logística Internacional de Cargas, especialista Portuário da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), graduado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP). MBA em Engenharia e Gestão Portuária pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialização em Gestão Portuária pela APEC – Autoridade Portuária do Porto de Antuérpia – Bélgica.

Fonte http://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/curso-de-logistica-do-portogente-oferece-ambiente-virtual-de-conhecimento-e-debates-82403

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O que a prisão me ensinou sobre liderança

lideranca-compromisso
Passei pouco mais de dois anos de minha vida na cadeia… como funcionário.
Um dos aspectos mais interessantes dessa responsabilidade era a supervisão da produção de alimentos na instituição correcional de nosso município. Foi uma experiência valiosa para mim e minha equipe, pois experimentamos um lado da sociedade que poucos conhecem. E pude entender que havia muitas verdades fundamentais do comportamento humano que eu não teria reparado se não tivesse a chance de viver neste ambiente.
Minha equipe era composta por quatro pessoas que dirigiam as operações diárias das áreas da cozinha. O resto do trabalho era feito em cima das “populações”, tanto masculina quanto feminina, de detentos. Nossa tarefa não era apenas fazê-los trabalhar, mas fazê-los desenvolver habilidades necessárias para que pudessem estabelecer uma vida de trabalho mais estável quando voltassem ao convívio social. Foi um grande privilégio influenciar suas vidas para melhor. Mas a tristeza foi saber que muito poucos responderam ao treinamento e à crença que tentamos incutir neles. No entanto, para aqueles poucos, os esforços valeram o trabalho e os desafios emocionais.
Lembro-me de um dia em que os presos estavam servindo a refeição do almoço. Eles haviam organizado a refeição da última unidade a ser servida, e percebemos que estávamos sem o prato principal. Descobrimos que uma jovem detenta tinha contado mal e, como resultado, estávamos com uma refeição a menos para uma unidade inteira. Quando moça percebeu que cometera um erro,  desmoronou. Podia-se ver o medo e o desânimo em seu rosto.
A questão “comida” nas prisões, é uma coisa complicada. Quaisquer problemas podem resultar em inadequações no comportamento individual, ou mesmo geral. Muitos incidentes nas refeições em cadeias já  causaram até rebeliões. Não preciso dizer então, que a moça sabia perfeitamente que poderia ter provocado um sério incidente.
Meu assistente e eu nos aproximamos dela, e antes de dizermos qualquer coisa, ela disse: “Eu errei. Estou com um grande problema. Comecei uma rebelião”. Ela estava visivelmente tremendo. Tentamos acalmá-la, e eu disse: “Calma, também não é assim”. Temos mais frango do que estávamos planejando usar para hoje à noite, e, juntos, nós três podemos transformar isso num almoço em 10 minutos”.
Infelizmente ela não se acalmava. Mas à medida em que a envolvemos em fazer o restante do almoço, começou a se recompor. Dentro de instantes terminamos o almoço, e tivemos o intervalo dos presos para comer.
Conversamos com ela novamente e reforçamos que tudo estava bem. Mas ela ainda não conseguia acreditar que estávamos dispostos a perdoá-la e ajudá-la. Apenas no dia seguinte ela começou a entender que podia confiar em nós, e parecia disposta a trabalhar ainda mais para garantir nossa confiança nela.
Acredito plenamente que esta moça foi uma pessoa que, em toda  sua vida ouviu que nunca iria ser nada, que era estúpida, ou que iria acabar na cadeia. (Vários estudos mostram que até 90% dos jovens estão na prisão porque alguém em sua vida disse que eles iriam acabar lá). Também sinto que ela nunca foi elogiada por qualquer coisa em sua vida, como evidenciado por sua reação quando tentamos confortá-la neste incidente. A verdade é que esta jovem só precisava de uma oportunidade para se sentir valorizada, útil, e confiável.
Aprendi, e reforcei, algumas lições valiosas naquele dia:
  • Sempre estar disposto a ajudar uma pessoa com uma solução
  • Sempre encontrar um motivo para elogios
  • Entender as necessidades das pessoa para conduzi-las de forma mais eficaz
  • Reforçar o valor que cada indivíduo tem
  • Ter como meta influenciar positivamente a vida de cada pessoa com quem você tem contato
Gostaria de poder terminar a história de modo feliz, dizendo que esta jovem deu uma reviravolta em sua vida naquele dia. Infelizmente, ela voltou ao seu antigo círculo de amigos, que a protegia, e se enredou na criminalidade ainda mais profundamente. Mas ainda que ela não tenha conseguido virar o jogo, por um momento nós quebramos o padrão de sua vida. Outros presos que experimentaram a mesma situação, fizeram mudanças positivas e agora estão influenciando outros. E tudo porque os ensinamos e acreditamos neles, e lhes demos uma chance para brilhar.
Toda pessoa precisa de alguém que acredite nela. Seja no trabalho, em casa ou na sua comunidade. O trabalho duro e o compromisso emocional são pequenos sacrifícios em comparação aos benefício que podem ser produzidos na vida de alguém. Liderar é isto, criar condições para que as pessoas deem o melhor de si mesmas. Mesmo quando nem elas acreditam nisto.
Autor: Paul LaRue
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/lideranca-compromisso/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=82e77fed24-Recursos_E_Humanos_26_05_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-82e77fed24-106172596

domingo, 22 de junho de 2014

O legado da Copa para a infância

O Brasil promove todos os anos inúmeras atividades que reúnem mais pessoas do que a Copa do Mundo. O Carnaval deste ano, por exemplo, promoveu a movimentação de 6,6 milhões de turistas, nacionais e estrangeiros, enquanto para o Mundial são esperados cerca de 3,1 milhões de turistas brasileiros e 600 mil estrangeiros.

Ao contrário da Copa, as festas juninas, o Festival de Parintins, Círio de Nazaré, a Marcha para Jesus, o Réveillon no Rio, a Parada LGBT de São Paulo, entre tantas outras manifestações culturais e religiosas, ocorrem todos os anos.

Essa enorme movimentação de pessoas nas diversas regiões do nosso país nunca foi motivo de desespero ou pânico, como muitos vêm tentando disseminar nas últimas semanas. A Copa do Mundo não é um problema para nós, e sim uma grande oportunidade.

É evidente que o governo vem tomando uma série de precauções para que tudo dê certo. Entre elas, temos dado prioridade absoluta às medidas de proteção dos direitos de crianças e adolescentes, conforme determina a legislação.

É muito importante ressaltar que diversas ações são realizadas continuamente, como o Disque Direitos Humanos "" Disque 100, que desde 2003 já recebeu mais de 2 milhões de telefonemas. Todas as denúncias foram encaminhadas às autoridades locais competentes. Durante a Copa, o serviço receberá um reforço de 25% de seu efetivo.

Tendo em vista a firme determinação da presidenta Dilma Rousseff de integrarmos os esforços em todos os níveis de governo, a Secretaria de Direitos Humanos articula a realização de plantões integrados nos dias dos jogos. Com equipes volantes funcionando em todas as cidades-sede, contaremos com esforços conjuntos da vara da infância, conselhos tutelares, delegacias de polícia e os serviços de assistência social do governo federal (Cras e Creas). Atuaremos antes, durante e depois das partidas para garantir a proteção das nossas crianças.

Outras medidas têm sido tomadas como a parceria com as empresas aéreas para que os pilotos esclareçam em mensagens aos passageiros que exploração sexual de crianças e adolescentes é crime com pena de prisão ou deportação. Em portos, aeroportos e rodoviárias serão afixados cartazes com essa informação.

Algumas medidas adotadas para o Mundial deste ano ficarão como legado para os próximos grandes eventos realizados no país, sejam eles extemporâneos ou não. Um deles é o aplicativo Proteja Brasil, com o qual o cidadão tem gratuitamente um sistema de georreferenciamento que indica as estruturas de proteção dos direitos da criança mais próximos, como Juizado da Infância e Juventude, Ministério Público, conselho tutelar e delegacia de polícia.

No marco legislativo, recentemente tivemos a sanção da lei que torna hediondo o crime de exploração sexual contra crianças e adolescentes e a aprovação na Câmara dos Deputados da lei que proíbe castigos físicos e degradantes contra crianças.

Em parceria com o Ministério da Justiça, assinamos portaria que proíbe a entrada no país de pessoas que constem de bases de dados internacionais sobre pessoas condenadas ou envolvidas em crimes de pornografia e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Outra medida que merece ser lembrada, pois passou despercebida pela imprensa, é a equipagem dos conselhos tutelares. Desde o ano passado, 1.117 unidades receberam automóveis, computadores, impressoras, geladeiras e bebedouros. Até o final do ano, serão 1.855 conselhos equipados e 45 mil conselheiros capacitados.

Tudo isso ficará como legado da Copa do Mundo para o Brasil. Toda essa estrutura estará à disposição do país para a proteção dos direitos dos brasileirinhos e brasileirinhas. Por isso, durante a Copa, iremos celebrar e aproveitar as oportunidades. Mas sem desviar o olhar dos abusos contra nossas crianças e adolescentes.

IDELI SALVATTI, 62, é ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Artigo originalmente publicado no jornal Folha de S.Paulo

Fonte http://portogente.com.br/noticias-do-dia/o-legado-da-copa-para-a-infancia-82195

sábado, 21 de junho de 2014

Profissão Pedagogo

Autor: Samara TeixeiraShare on print
Há quem diga que para optar por um curso de Pedagogia é preciso gostar de crianças e não ter muito apreço por altos salários. Realmente, apesar do prestígio alcançado pela carreira de educador, muitos ainda não recebem a remuneração condizente com a responsabilidade que estes profissionais têm em mãos. Mas o papel do pedagogo vai muito além da educação infantil.

Segundo Anna Maria Damiani, coordenadora da Escola de 
Educação da Universidade Anhembi Morumbi, atualmente o profissional é um articulador do processo pedagógico na Instituição de Ensino. “As escolas procuram um perfil que tenha como princípio a gestão democrática, o trabalho coletivo, a ética profissional e comprometimento político pedagógico”, explica Anna.

O curso de Pedagogia mudou. Antes eram ministrados três anos de disciplinas voltadas para educação e mais um ano de habilitação profissional. No início do curso, os alunos tinham aulas de Filosofia, Sociologia, Psicologia, entre outras matérias. Mais tarde, integravam o currículo as disciplinas relacionadas à Administração, que preparavam o futuro pedagogo para ser um administrador de escola, por exemplo.

De acordo com novas diretrizes do governo federal, hoje os cursos devem formar docentes para os níveis de Educação Infantil e Fundamental I e gestores. Assim, as questões de gestão e administração permeiam todo o período do curso. “Para quem pretende ser um educador, é preciso saber que para qualquer docência, da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I, é obrigatório no curso de Pedagogia. Para exercer qualquer atividade de gestão ligada à educação, também é preciso fazer o curso”, explica Hyrla Leal, coordenadora do curso de Pedagogia da PUC – SP, profissional com mais de 30 anos de experiência no mercado.


Pedagogia além das Escolas

O aperfeiçoamento e especialização desta carreira têm contribuído para a expansão do campo de trabalho do pedagogo. “Antes, o pedagogo era muito restrito à escola. Agora não, o campo foi muito ampliado. O profissional hoje é chamado para exercer uma série de atividades: ludoeducador, trabalhar nas empresas junto ao RH, com pedagogia social, com pedagogia hospitalar, etc.”, conta a professora.

Até mesmo em razão destas novas especialidades e do surgimento de oportunidades antes inexploradas, a atualização do profissional é indispensável. Ele precisa estar atento às novas tecnologias, conhecer e avaliar tendências pedagógicas, deve ter o hábito da leitura, frequentar eventos culturais (cinema, teatro, mostras), participar de workshops e seminários e, claro, preparar-se bem para as aulas ou quaisquer outras atividades em que estiver envolvido.

Hyrla também afirma que para o pleno desenvolvimento da profissão é preciso que o pedagogo seja comunicativo, trabalhe em grupo, saiba lidar e trabalhar com a diversidade, seja um facilitador da inclusão social e tenha comprometimento. “Se não houver paciência e compromisso, não se resolve nada! Tem de ter iniciativa também, não se pode ficar esperando que as coisas venham de cima”, diz.


Como anda o mercado de trabalho?

De acordo Anna Maria Damiani, setor está em expansão devido ao crescimento demográfico, e sendo assim muitas portas abrem-se constantemente a nível nacional.

“O pedagogo deixou de ser apenas aquele profissional de educação que atua dentro das escolas. O número de candidatos que buscam cursos superiores nesta área aumentou e especialistas garantem que o mercado de trabalho está cada vez mais amplo”, ressalta a especialista.

Segundo o Guia de Profissões e Salários da Catho, a média salarial nacional de um pedagogo está em torno de R$1.466,99.


O que esperar da pedagogia?

Cursos de Pedagogia formam e informam educadores críticos, éticos, com autonomia e identidade um profissional que, na contemporaneidade, pretende afirmar-se como elemento mediador e articulador de uma práxis pedagógica.

“Com isso, o pedagogo tem como foco a interdisciplinaridade comprometida com uma educação de qualidade para todos, a fim de viabilizar homens conscientes, capazes de se assumir como sujeitos da história e prontos a agir para transformar o contexto em que vivem.”, enfatiza Anna.


Quais são as principais dificuldades da profissão?

Segundo Anna, alguns dados estatísticos mostram que, o pedagogo não é devidamente valorizado pela sociedade. “Há, sem dúvida, uma questão de desprestígio social que provavelmente impacta na motivação, na valorização e no desempenho do educador”, explica a especialista.

No entanto, para Anna o orgulho e o amor à profissão e o reconhecimento da sua importância social e educacional se mostram, mais uma vez, valores incontestáveis. “Fica claro que a decisão de ser pedagogo, na maior parte dos casos, é fruto de um desejo pessoal, e não apenas de uma necessidade econômica”, conclui Anna.

Vá à luta! Consulte currículos da área de Pedagogia.

Fonte: Profissão Pedagogo | Portal Carreira & Sucesso 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O que uma velhinha tem a ver com inovação!

inovacao-organizacional
Existe na internet uma história que representa muito bem como deve ser a inovação. Um homem morava em uma cidade grande e trabalhava no centro da cidade. Todos os dias ele viajava de ônibus por mais de uma hora, para seu trabalho. No ponto seguinte ao seu, subia uma velhinha que procurava sempre sentar à janela. O homem percebia que todos os dias ela tirava um saquinho de sua bolsa e começava a jogar algo para o lado de fora. Certo dia ele não conteve sua curiosidade e perguntou à velha senhora o que ela jogava todos os dias pela janela.
A velhinha explicou que gostava muito de plantas e queria viajar vendo outra paisagem, e que sabia que muitas sementes morreriam pelo caminho por falta de água, ou simplesmente seriam levadas pelo vento, mas ela estava fazendo a sua parte.
Passado um tempo o homem começou a perceber que o caminho estava mais colorido, com flores pelo caminho, e rapidamente se lembrou daquela velhinha e perguntou ao motorista onde estava aquela senhora que nunca mais ele tinha visto no ônibus. O motorista informou então que a velhinha tinha falecido já havia seis meses. O homem lamentou e começou a pensar no que teria valido a pena o trabalho daquela senhora, se ela não conseguiu ver as flores pelo caminho. Neste instante ele ouviu uma criança perguntando à sua mãe o nome de uma flor e dizendo que esta era muito bonita. Então, nesse momento entendeu o que a velhinha tinha feito, e no dia seguinte entrou no ônibus com um pacotinho de sementes e começou a atira-las pela janela.
Com a inovação acontece mais ou menos assim, são pessoas que sempre estão pensando em coisas novas ou em como fazer coisas novas a partir de coisas velhas que já estão no mercado. Muita gente pensa que inovação é construir ou desenvolver algo novo. A inovação é mais do que isso. É inovar um processo com novas maneiras de fazer a coisa, pode ser até uma simples planilha Excel ou uma nova maneira de apresentar uma informação. A inovação pode estar, por exemplo, quando se faz mais com menos recursos ou quando se cria condições para a melhora de competitividade de uma empresa.
Inovar não é fácil, e se fosse bastaria alguém ficar simplesmente pensando o dia inteiro. Inovar exige trabalho e muita paciência para corrigir os erros e tentar novamente.
Uma dica interessante pode ser você dividir a inovação em quatro grupos: inovação de produto ou tecnológica, inovação do processo e inovação organizacional ou de marketing. Fazendo isso você vai perceber que há muito que fazer em sua empresa, e você não precisa apenas inventar algo novo para contribuir com o “colorido” do caminho. Mesmo que você não veja de imediato os frutos dessa inovação, vale a pena tentar! A escolha é sua: jogar a semente ou não!
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/inovacao-organizacional-38554/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=dd2f8a5c27-Recursos_E_Humanos_03_06_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-dd2f8a5c27-106172596

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Gestão de Portos - Curso online gratuito

Aproveite as férias e realize cursos online gratuitos, isto mesmo, através do site
http://portogente.com.br/cursos

Gestão de Portos

Gestão de Portos
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Carga Horária: 09 horas
Veja neste curso o conceito de modernização, legislação e necessidades portuárias


Autoria
c Claudio Antonio Teixeira Bastos

Professor universitário do Senac SP na disciplina Logística Internacional de Cargas, especialista Portuário da Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, graduado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP). MBA em Engenharia e Gestão Portuária pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialização em Gestão Portuária pela APEC – Autoridade Portuária do Porto de Antuérpia – Bélgica.


Principais tópicos abordados:
  1. Conceitos de Modernização
  2. Conflitos modernização/meio ambiente
  3. cenários Portuários
  4. Legislação Portuária Brasileira
  5. As novas necessidades portuárias
  6. Necessidades brasileiras para portos

quarta-feira, 18 de junho de 2014

G. P. S. de carreira

g-p-s-de-carreira
Você se lembra quando para fazer uma ligação telefônica interurbana, você pedia auxílio à telefonista e a tal ligação só era completada horas depois? Talvez os mais jovens nem saibam que era isso o que acontecia.
Hoje fala-se ao telefone de qualquer lugar para qualquer lugar e a qualquer momento com um simples teclar de dedos.
A verdade é que o processo de globalização fez o mundo “encolher”. Não existe mais as noções de tempo e espaço da maneira como eram avaliados.
A globalização fez o mundo dos negócios se “acelerar”. Aquisições, fusões e novas formas de negócios estão acontecendo a toda hora e em qualquer lugar nesta “pangea” dos tempos modernos.
Infelizmente, esta aceleração rápida, contínua, dinâmica e incessante não está sendo acompanhada pela qualidade dos profissionais do mundo do trabalho.
Fala-se muito em atração, desenvolvimento e retenção de talentos, mas, ao mesmo tempo, existe a queixa da falta de profissionais qualificados.
Isto, afirmam os especialistas, se deve ao fato que as escolas e universidades não estão preparando de forma adequada seus alunos, e futuros profissionais, com a qualidade que o mercado globalizado exige e necessita.
Parece existir sempre um “atraso” em função da velocidade das mudanças, ou seja, existe um despreparo dos profissionais para enfrenta-las. E, quando estes profissionais se tornam preparados, novas mudanças já ocorreram, fazendo com que seu conhecimento e suas habilidades se tornem ultrapassadas.
Este fenômeno é universal. Por isso não devemos esquecer nunca que o “novo” de hoje será antigo amanhã.
E como preparar-se para isso? Depende de cada um. Não existe uma “receita de bolo” que possa ser aplicada a todas as pessoas. Cada uma delas deve ter a consciência de como se desenvolver para se tornar um profissional desejado pelo mercado.
Independentemente do tipo de trabalho – celetista, pessoa jurídica, profissional autônomo ou temporário, terceirizado ou free lancer – existem, a meu ver, três aspectos fundamentais que podem fazer a diferença na vida profissional e na carreira de qualquer um de nós.
Estes três aspectos são representados pelas letras G, P, e S.

1 - G de gostar

Você gosta daquilo que você faz?
Isto é fundamental. Gostar ou amar de paixão sua atividade lhe proporciona a motivação e a felicidade necessárias para seu crescimento e desenvolvimento profissionais.
Quando você cresce, você é promovido. Não esqueça que promoção também significa dar impulso. O gostar irá impulsioná-lo para exercer níveis superiores e mais complexos da sua atividade.
E isto está diretamente relacionado ao seu dom, aos seus talentos e à sua vocação. De uma forma bem resumida, temos:
  • dom – é um presente, uma dádiva, que “nasce” com a pessoa. É aquele “algo especial” que permite a realização de uma determinada tarefa com extrema facilidade.
  • talento – é o que produz o aprimoramento do dom, tornando as pessoas capazes de realizar tarefas cada vez mais complexas e que, além de produzir resultados cada vez melhores, as tornam distintas, diferentes, não ordinárias, extraordinárias.
  • vocação – é o chamamento; é aquela voz interior, a que vem da alma e que nos faz sentir prazer e felicidade em realizar determinada tarefa e, enquanto é realizada, ela se torna fácil, por mais árdua que seja.
Enquanto dom e talento caracterizam a pessoa certa, no lugar certo e na hora certa, o conjunto dom + talento + vocação agrega mais uma característica: a razão certa, como sugere Wong.
Este quarto elemento – a razão certa – faz a pessoa ir além e encontrar o propósito e o significado da sua atividade, não importando se ela é um CEO, um profissional autônomo, um funcionário público ou um gari.
Já me referi a isso em outros textos, mas acredito que nunca é demais recordá-los.

2 – P de produzir

Se você aplica o do item anterior à sua atividade, seja ela uma ocupação ou uma profissão, certamente você está produzindo algo, gerando resultados e lucro. Não simplesmente algo, mas algo com qualidade e que leva a sua marca,
Não preciso nem me alongar ao afirmar que estes resultados serão sempre melhores em função de uma competência técnica sempre crescente.
Sim, necessitamos ser cada vez mais competentes naquilo que fazemos para entregarmos resultados sempre melhores. Se assim não o fizermos, certamente nosso concorrente o fará.
Por isso nossa educação será sempre contínua, quer queiramos ou não.
Cássio Rosseti afirma: “lembre-se de que tudo no universo se move e se transforma. E a evolução dos negócios está e sempre estará associada aos movimentos, às transformações e ao conceito de novo.”
Para produzir mais e melhor, o profissional deve ter a sensibilidade para perceber para onde sua atividade caminha e não ficar relembrando o seu passado profissional. O que foi feito no passado não será o mesmo que você produzirá no futuro.
Tenha a consciência de que o mundo onde você nasceu não é o mesmo que você vive hoje e nem será o mesmo quando você morrer.

3 - S de satisfazer

Quando você tem uma atividade da qual você gosta e produz com qualidade, você está satisfazendo e atendendo demandas pessoais, empresariais ou grupais, seja na forma de produtos, processos ou serviços.
São estas três pequenas coisas – gostar, produzir e satisfazer – que podem se tornar o diferencial que o mercado exige de seus profissionais.
Bem, você deve ter percebido que estas três letras – G, P e S – seguem uma sequência lógica.
Coincidentemente, esta três letras também caracterizam aquele aparelho que “calcula sua posição cronometrando os sinais enviados por GPSs e satélites que transmitem continuamente mensagens que incluem o tempo que a mensagem foi transmitida e a posição do satélite no momento da transmissão da mensagem.”
A sigla GPS significa global positioning system a qual, em português, é conhecida por sistema de posicionamento global. Isto implica no seguinte fato: quem possui um GPS pode ser encontrado em qualquer lugar quando localizado pelos satélites que compõem o sistema.
Esta explicação se faz necessária porque se adequa perfeitamente à ideia e ao contexto destas linhas.
Se você mantem seu GPS de carreira sempre “ligado”, existe uma grande probabilidade de você ser localizado pelos “satélites” deste conjunto, representados pelos recrutadores e headhunters. Isto quer dizer que você poderá ser facilmente encontrado quando o mercado exigir profissionais que atendam às suas necessidades.
Para este profissionais, os que tem seu GPS sempre “ligado”, o sentido de procura de trabalho passa a ter um sentido inverso: em vez deles procurarem trabalho, será o trabalho que irá em sua busca.
Deu para notar a diferença que o seu GPS pode fazer na sua carreira?
Fava Consulting – Qualidade de Vida Integral, sempre.
Fonte http://favaconsulting.com.br/g-p-s-de-carreira/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=740084e338-Fava_Consulting_26_05_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-740084e338-106172596

terça-feira, 17 de junho de 2014

Área de Preservação Permanente

Área de Preservação Permanente (APP) é, segundo o Novo Código Florestal Brasileiro (Lei nº12.651/12), uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

O Código Florestal define como APP as áreas que situam-se:
  1. ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água, desde o seu nível mais alto, em faixa marginal cuja largura mínima será: de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 metros de largura, de 50 metros para os cursos de água que tenham de 10 a 50 metros de largura, de 100 metros para os cursos de água que tenham de 50 a 200 metros de largura, de 200 metros para os cursos de água que tenham de 200 a 600 metros de largura e de 500 metros para os cursos de água que tenham largura superior a 600 metros;
  2. ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios de água naturais ou artificiais;
  3. nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura;
  4. no topo de morros, montes, montanhas e serras;
  5. nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;
  6. nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
  7. nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 metros em projeções horizontais;
  8. em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação.
  9. nas áreas metropolitanas definidas em lei.
Além dessas, o Poder Público pode declarar áreas de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas a:
  1. atenuar a erosão das terras;
  2. fixar dunas;
  3. formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
  4. auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares;
  5. proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;
  6. asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;
  7. a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;
Fonte http://portogente.com.br/portopedia/area-de-preservacao-permanente-82074