quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Capacitação para conquistar profissionais e comunidade

Investir no desenvolvimento de pessoas por meio da capacitação e incentivar a descentralização nas tomadas de decisão permitiu à Organização Odebrecht superar desafios ao entrar no setor agroindustrial e a conquistar a confiança da sociedade e profissionais, segundo informou Genésio Couto, vice-presidente de Pessoas, Sustentabilidade e Comunicação da Odebrecht Agroindustrial, durante o CONARH. Há seis anos, a partir da aquisição de duas usinas, uma em São Paulo e outra em Mato Grosso do Sul, o Grupo criou a Odebrecht Agroindustrial, especializada na produção e comercialização de etanol, energia elétrica e açúcar. Faltava mão de obra, surgia a necessidade de descentralizar a gestão e o desafio de transmitir aos profissionais de localidades distantes seus valores e princípios.

Para enfrentar essas dificuldades, a empresa criou programas de qualificação de profissionais de todos os níveis hierárquicos. “Passamos a adotar essa estratégia antes mesmo de nos instalar em uma nova cidade. A capacitação inicia antes da plantação e da nova unidade estarem prontas e continua ao longo do tempo”, afirmou Couto. Por meio do projeto “Energia Social” e uma parceria com o Senai, a organização olhou para fora de seus muros e passou a oferecer também cursos que não estão relacionados com seu negócio. São aulas profissionalizantes de pedreiro, padeiro, cabeleireiro, entre outros.

A descentralização da empresa foi outro dos desafios para a implantação de um modelo de gestão de pessoas eficiente. Além das duas usinas adquiridas, a empresa conta atualmente com outras sete unidades agroindustriais, espalhadas por nove municípios nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Essas cidades juntas possuem cerca de 147 mil pessoas, dessas, 17 mil são colaboradores diretos da Odebrecht Agroindustrial. “Apostamos no desenvolvimento da liderança e do sentimento de dono do negócio de nossos funcionários”, afirmou Couto.

Os líderes recebem treinamento sobre legislação trabalhista, segurança do trabalhador, meio ambiente, competências emocionais, entre outros. “Queremos que eles olhem os liderados como seres humanos e não como recursos. O líder precisa influenciar, mas também, quando necessário, ser influenciado”, disse o vice-presidente. No total, a companhia conta com 800 líderes de frente, ou seja, aquele profissional que está no campo, cuidando de uma equipe. “Os investimentos em capacitação têm nos ajudado a nos manter, pelo terceiro ano seguido, na lista das dez melhores empresas dos sonhos dos jovens”, afirmou Couto.

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