segunda-feira, 3 de junho de 2013

Saúde empresarial


É inegável o fato que o ambiente do mundo corporativo sofre mudanças em espaços de tempo cada vez menores.
A velocidade destas mudanças é, talvez um dos maiores desafios que as empresas enfrentam, visto que, para manter a competitividade, a produtividade e o lucro, ela espera dos seus colaboradores preparo e qualificação, para agirem na mesma velocidade das mudanças.
Este fato pode gerar, nos colaboradores, uma alta dos de estresse, o qual contribui diretamente para o desequilíbrio físico, mental e social das pessoas dentro do ambiente de trabalho.
Aliás, vários estudos tem demonstrado que o estresse corporativo é o responsável por uma série de patologias advindas do desequilíbrio que o trabalho impõe e a capacidade de resposta do colaborador.
E isto é muito ruim tanto para a empresa, como pra o empregado porque ambos acabam tendo algum tipo de perda.
O lado bom deste resumido quadro ruim é que começa a haver uma mudança de visão onde as pessoas começam a serem vistas como mais importantes do que o negócio em si. Elas estão passando a ser encaradas como a maior prioridade da empresa.
Se o ser humano é composto de sistemas e órgãos que trabalham em harmonia, o mesmo pode ser dito em relação à corporação.
Empresas podem ficam doentes, sim. E já me referi a isso em meu texto Que tipo de substâncias sua empresa está produzindo?”
Um exemplo: muitas empresas valorizam a saúde das pessoas através de um grande número de ações com o intuito de buscar mais harmonia e satisfação dos colaboradores. Mas a maior parte destas ações está direcionada ao aspecto físico, como massagens, academia, grupo de corrida, ginástica laboral, apenas para citar os mais comuns.
E acabam esquecendo que as pessoas também precisam de um ambiente que lhes dê prazer em trabalhar, que sejam reconhecidas por isso, um ambiente onde não haja pressões excessivas e nem objetivos inatingíveis e onde as oportunidades de crescimento na carreira seja um dos itens principais da política da empresa.
Não adianta nada, em um ambiente “tóxico” de trabalho, convencer o colaborador a participar de algum tipo de programa se ele irá voltar para o mesmo ambiente “tóxico”. Isto pode mantê-lo saudável e ativo, mas não resolve todos os seus problemas dentro de suas condições de trabalho.
Valorização, companheirismo, liderança holística, são alguns valores que farão o colaborador se sentir acolhido pela empresa. Isto, sem dúvida, aumenta seu grau de comprometimento e engajamento, pois eles terão uma noção mais exata sobre a importância do seu papel para a empresa e para a sociedade como um todo.
Tudo leva a crer que, em um futuro não muito distante, o bem estar geral (físico, mental e espiritual) será a “moeda” para atrair e reter as pessoas.
Enquanto, ainda nos dias de hoje, muitas empresas são reativas, isto é, deixam aparecer primeiro as “lesões” para depois avaliarem os porquês deste fato, outras, mais inteligentes, estão se tornando proativas, isto é, desenvolvem ações para que as “lesões” não ocorram. Elas já são conscientes que o desenvolvimento de programas de saúde e qualidade de vida não são mais considerados despesas, mas investimentos. Na média, cada dólar aplicado em programas “saudáveis” gera economia de 2 a 3 dólares para a empresa.
Certamente, no futuro que se avizinha, saúde corporativa será uma das prioridades das empresas vencedoras. A saúde dos colaboradores é que vai refletir a saúde das empresas.
E a sua, onde você trabalha? É reativa ou já é proativa?

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