terça-feira, 25 de junho de 2019

A força da comunicação corporativa em situações de crise


Os principais tipos de crise empresarial são geralmente promovidos por: problemas financeiros, logísticos, econômicos nacionais, difamações, acidentes (naturais ou industriais), questões legais, questões de patrimônio, ações criminosas e de imagem. Quais seriam as soluções mais viáveis para superar tais obstáculos?
No primeiro caso e em quesitos de patrimônio, um rigoroso controle financeiro poderia resolver senão todas, ao menos grande parte das dificuldades. No segundo, manutenções periódicas e mais investimento em tecnologia da informação seriam boas ideias. No tocante às crises econômicas nacionais, uma adequada pesquisa para que se encontre o momento mais adequado para promover investimentos, poderia ser o mais acertado.
Em relação aos demais, eis algumas sugestões que acredito serem igualmente interessantes:
Difamações: desviar esforços no sentido de desfazer os mal-entendidos;
Acidentes: realizar estudos sobre o local onde a empresa se encontra ou pretende se instalar, a título de gerenciar previamente os riscos (acidentes naturais) e adequar o ambiente às regras de seguranças locais (industriais);
Questões legais e de imagem: usar a diplomacia para minar os conflitos internos antes que cheguem à justiça e, sempre, “empreender com Compliance”.
Ações criminosas: implantar sistemas de segurança eletrônica contra hackers, em ambientes cibernéticos, e física nas instalações, para contornar/evitar vandalismos e/ou sabotagens.
Seja qual for o tipo de crise que a sua empresa possa estar enfrentando, a solução mais efetiva, porém, encontra-se na força comunicativa que ela possui ou, que deverá se esforçar para adquirir.
Em minha experiência de cinquenta anos na área de RH, não foram poucas as vezes em que percebi que nos momentos difíceis, muitos gestores, seja por conta da pressão, falta de perspectiva ou outro motivo qualquer, vitimizam a comunicação corporativa ao invés de utilizá-la como poderosa ferramenta de monitoração, capaz de reverter tais situações.
Isso por que, administrando-a adequadamente, os gestores terão maior possibilidade de: eliminar ruídos evitando danos propagados ao público interno (por exemplo, questionamentos de colaboradores sobre as demissões) e externo (por exemplo, dúvidas dos acionistas frente a capacidade de ascensão no mercado); manter o engajamento interpessoal e intrapessoal; acentuar parceriaspromover inovações e em muitos casos, conseguir moldar a imagem da empresa de maneira que ela possa servir de exemplo para boas condutas (por exemplo, promoção em ações culturais).
A sua empresa já tem um plano de comunicação?
Gutemberg Leite - Mestre em Ciências da Comunicação e Gestor de RH.
Mestre em Ciências da Comunicação, pós-graduado em Comunicação Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em "Novas Tecnologias da Comunicação" pela Universidade da Flórida, Estados Unidos. Pós-graduado em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela FECAP e em Direito Empresarial pela EPD–Escola Paulista de Direito. Administrador de Empresas e Jornalista. Certificado em Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching e em Mentoria Empresarial pela Valor Empresarial. Iniciou a carreira em Recursos Humanos em 1969, tendo atuado em empresas nacionais e multinacionais até 1982, em recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento organizacional. Em 1983, fundou o Grupo Meta RH, empresa especializada em serviços de recursos humanos. Coautor dos livros Ser+ inovador em RH, Gestão de pessoas e comunicação, da Editora Ser Mais e, com Fábio França, A comunicação como estratégia de Recursos Humanos, Editora Qualitymark, em sua segunda edição.
Fonte http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2019/06/a-forca-da-comunicacao-corporativa-em.html

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