quarta-feira, 17 de maio de 2017

Três motivos para sua empresa apostar em dados e se tornar mais competitiva

Dentre os principais benefícios que os profissionais de RH podem obter a partir da introdução dessas inovações ao seu dia a dia estão o auxílio na identificação de perfis de colaboradores e candidatos a vagas


Já não é mais novidade às empresas que a tecnologia pode ajudar - e muito! - no desenvolvimento de equipes e na otimização de suas rotinas. Exemplo disso são ferramentas poderosas que auxiliam diferentes departamentos e a área de Recursos Humanos não fica de fora desse movimento.
Dentre os principais benefícios que os profissionais de RH podem obter a partir da introdução dessas inovações ao seu dia a dia estão o auxílio na identificação de perfis de colaboradores e candidatos a vagas, projeção de cenários, além do mapeamento de sugestões de ações transformadoras que podem impactar positivamente a rotina das equipes.
E o principal responsável por essas tarefas - ao menos para o RH - é o people analytics. Listo, abaixo, quatro motivos fundamentais pelos quais sua empresa deve começar a investir nessa ferramenta:

1. Tem foco total na empresa.

O people analytics é uma ferramenta poderosa de geração de informação. A partir dela, é possível conhecer uma organização profundamente, identificando fortalezas e gaps que podem prejudicar o maior capital das empresas: as pessoas! Por isso ganhou tanta atenção dos profissionais de RH e também do corpo executivo das grandes corporações - que, conhecendo sua realidade interna, passaram a saber o que precisam mudar, quando, como e porquê.
Basicamente, o people analytics foca na mudança de modelo mental que parte do “eu acho” para o “eu sei”. A ferramenta pode projetar cenários, fazer simulações e implementar ações transformadoras.

2. Atende às demandas do RH estratégico.

A demanda por uma solução como o people analytics surgiu de uma busca por informação dentro das empresas - o que significa, necessariamente, mais controle dos líderes no gerenciamento e no direcionamento de recursos e pessoas.
Essa necessidade teve como referência as práticas dos departamentos financeiros - que, essencialmente, lidam com números no dia a dia -, e também foi fortemente influenciada pela mudança no perfil dos executivos de RH -que adotaram uma postura diferente ao se tornarem mais estratégicos e próximos das áreas de negócios.

3. Transforma ações em números.

Tomemos como exemplo a análise do índice de turnover. Como a ferramenta me apresenta esses números?
Trago aqui o case de uma multinacional que identificou, a partir da metodologia do people analytics, a probabilidade de um grupo de colaboradores em deixar a empresa. Para evitar o movimento que a solução apontava como uma tendência, criou programas de retenção voltados a planos de carreira, reduzindo o risco de perder esses talentos.
E como essas informações se tornaram visíveis ao RH? A partir dos famosos dashboards, desenvolvidos por ferramentas de mercado específicas que auxiliam na captação, leitura e análise dos dados, suportanto a tomada de decisões estratégicas.

4. Os benefícios aparecem também para o caixa das empresas.


Dentre os diversos benefícios que o people analytics possibilita ao RH está o direcionamento correto de recursos financeiros a ações tais como o desenvolvimento de pessoas; programas de preparação de líderes; retenção de talentos; análise dos custos de contratação versus os de retenção e índice de qualidade de processos seletivos.
É importante ter em mente que, uma vez que a informação é conhecida pela empresa, ela pode tomar decisões com base em dados estatísticos reais, eliminando o famoso “achismo” que custa milhões para as organizações anualmente.
O people analytics, portanto, chega ao mercado como objetivo de eliminar processos - em especial no RH -, baseados em suposições e sem uma fonte confiável de dados. E apesar desse modelo ainda não ser largamente utilizado no Brasil, acredita-se que deva se tornar relevante a partir do momento em que os profissionais compreenderem que a concorrência se coloca à frente quando possui total conhecimento de suas informações e também a de seus colaboradores.
Ainda chegará o momento em que as companhias passarão a se apoiar muito mais em dados estatísticos para tomar decisões mais assertivas, rentáveis, e assim se tornarem cada vez mais competitivas. O people analytics pode ajudar nisso!
Tatiana Folmom — Manager HRBP LatAm

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