quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Pronto para cinco gerações em seu local de trabalho?

Chegou o momento de encarar a realidade. Este é o ano em que a primeira geração pós-Millennials – a iGeneration – está entrando para a faculdade. Essa geração é representada por pessoas nascidas após 1997.
Muitos de nós estamos prestes a experimentar cinco gerações trabalhando lado a lado. Não teremos apenas que trabalhar com pessoas que poderiam ser nossos filhos, como também trabalharemos com pessoas que poderiam ser nossos netos ou mesmo bisnetos.
De acordo com uma pesquisa global da SAP realizada com a Oxford Economics, os executivos não estão apenas preocupados com a Geração Y, mas também estão pensando em como o envelhecimento da força de trabalho está afetando as estratégias.
Então o que isso significa? Esta é uma grande oportunidade para a área de RH liderar a transformação dos negócios. Vale a pena considerar o seguinte:
1. Todo talento é importante
A Geração Y tem sido o assunto do mundo dos negócios, e por uma boa razão: em menos de 10 anos, ela representará 75% da força de trabalho mundial. Contudo, a gestão de talentos deve se concentrar em todo tipo de talento, não apenas os emergentes. A disponibilidade de jovens das gerações Tradicionalistas (nascidos antes de 1946) e Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) está encolhendo e a Geração X (nascidos entre 1965 e 1976) é muito pequena para preencher a lacuna. Então, para ocupar todas as posições, as empresas devem reter os principais talentos, independentemente da idade - o que exige criatividade e flexibilidade. Seu profissional Baby Boomerpode procurar uma nova experiência para não se tornar obsoleto; uma mãe recente da Geração X pode desejar uma forma de trabalho flexível, no curto ou longo prazo; e seu Millennial, em seu segundo emprego, pode estar pronto para uma missão internacional.  Isto reforça a importância da Gestão de Talentos nas organizações.
2. Foco na flexibilidade
Um dos grandes mitos relacionados à Geração Y é que seus integrantes se importam mais com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal do que o restante de nós. Essa pesquisa mostra que, quanto mais velhos nós somos, mais valorizamos esse equilíbrio, o que significa cada vez mais a importância da escolha de horários e locais de trabalho. A flexibilidade é fundamental para atrair os melhores talentos.
3. Dobre os esforços de desenvolvimento
Globalmente, o desenvolvimento profissional é um dos três principais fatores que aumentam a lealdade e o engajamento dos funcionários. Nos Estados Unidos, os Millennials citam o desenvolvimento como o fator mais importante para permanecer e apostar em uma empresa. Mas não são apenas eles. Profissionais com mais de 50 anos são três vezes mais propensos a deixar um trabalho quando se sentem paralisados por falta de oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. Por outro lado, quando o orçamento é reduzido, frequentemente o treinamento é o primeiro e mais profundo corte. É hora de reavaliar o orçamento de treinamento e incluir investimentos em oportunidades como programas de rotatividade e aconselhamento (mentoring). Você não apenas reterá mais pessoas, como estará tratando das lacunas geracionais.
4. Seja social
Se você ainda se preocupa com profissionais mais velhos que se sentem acanhados em relação à tecnologia, especialmente as mídias sociais, a pesquisa mostra que todas as idades se importam igualmente em se manter atualizadas com a tecnologia e o acesso às mídias sociais no trabalho.

Escrito por Paula Jacomo é vice-presidente de Recursos Humanos na SAP América Latina e Caribe
Fonte http://www.gestaoerh.com.br/site/destaques/?id=21

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