quinta-feira, 25 de junho de 2015

Quem você está realmente ajudando?

coaching-aprendizado
Eu adoro quando me deparo com verdadeiros líderes servidores. Eles sabem como se conectar com os outros e como desenvolver o tipo de relações que têm o poder de mover suas organizações para a zona do extraordinário. Esses líderes humildes parecer estar determinados a ajudar os stakeholders a se tornarem o melhor que podem ser através de coaching e mentoring com aqueles que precisam de um impulso na sua capacidade de se conectar e aprofundar as relações.
Jan foi uma dessas líderes. As pessoas eram atraídas por seu estilo, que extraía o melhor delas. Ela era uma força positiva, com uma grande dose de “ajudante”; muito de seu tempo foi investido nas pessoas que pediram sua ajuda.
Quando nós conversamos sobre como ela ajudou outros, tornou-se claro que a sua intenção e seu comportamento não estavam em sincronia; havia maneiras em que ela poderia ser mais eficaz ainda.
Através da nossa conversa, Jan percebeu que ela estava realmente ajudando a ela mesma de uma maneira muito sutil. Quando ela realizava mentoring e coaching, ela estava dando a opinião dela, orientando e aconselhando os outros (muitas vezes disfarçada em “perguntas dirigidas”). Em outras palavras, ela estava dizendo aos outros o que fazer e como fazê-lo de uma forma que serviu para ela porque ela adorava aquele impulso de adrenalina que resolver os problemas dos outros lhe causava.
Há um lugar para conselho, opinião, e direção. Pense em um momento no qual você recebeu conselhos ou direção não solicitados. Se veio de seu superior, você talvez dê seguimento, mas não se dedicará tanto quanto se tivesse descoberto a solução por si mesmo. Todo o aprendizado veio de seu gerente, embalado ordenadamente, amarrado com um laço, incluindo um rótulo de “como você deve fazer”, impedindo-o de descobrir novas maneiras de fazer as coisas sem ajuda dirigida.
Se você realmente quer ajudar a fazer com que as pessoas que você serve se desenvolvam e aprendam, considere:
Sua intenção: você realmente tem a intenção de ajudá-los ou quer apenas mostrar o que você sabe, o que você acha que está certo, ou obter uma ação rápida? Pense nisso. Se você supuser que as pessoas que você está ajudando podem descobrir as coisas por conta própria, o foco deve ser ajudá-los a fazer isso. Deixe de lado a sua necessidade de obter pessoalmente algo de seus esforços e os ajude a pensar e encontrar a criatividade dentro deles mesmos.
O dom das perguntas: Seja curioso. Pergunte algumas das grandes questões em aberto que não os leva ao “seu caminho” e que eles podem não saber as respostas. Talvez nem você saiba a resposta a elas. Tenha cuidado com as perguntas que você faz quando está sendo útil; elas só podem estar disfarçadas como seu conselho, direção ou opinião.
Encorajamento sincero: na medida em que você vê as pessoas aprenderem e se desenvolverem mais do que você jamais imaginou ser possível, incentive-os sinceramente e deixe-os falhar. A liberdade de descobrir as coisas por si mesmos é o que eles sempre quiseram e eles precisam de você para animá-los.
Pense cuidadosamente sobre quem você está realmente ajudando com suas opiniões, direções e conselhos. Pode não ser quem você pensa que é.
Autora: Mary Jo Asmus, coach executiva, escritora e consultora.
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/coaching-aprendizado/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=15b67ba5e6-Recursos_E_Humanos_12_06_2015&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-15b67ba5e6-106172596

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