terça-feira, 21 de outubro de 2014

Como destruir seu primeiro emprego com um simples texto!

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Era segunda semana de Jen em seu novo emprego. Ela tinha acabado de sair da faculdade e estava muito entusiasmada em poder trabalhar em uma companhia presente na lista da Fortune 500. Também estava feliz por ser convidada por um executivo para um café nas proximidades do hotel. Mas quando nenhum deles apareceu no local designado, e na hora marcada, ela fez o que sempre costuma fazer em situações deste tipo. Mandou mensagens de texto.
Ops. Acontece que Jen estava do lado errado do que podemos chamar de “gap de comunicação”. Ela era de mandar textos; seu chefe preferia falar. Ele deixou uma mensagem de voz para Jen a respeito da mudança de hotel. Mas Jen não tinha o habito de checar esse tipo de mensagem. “Eu não tenho certeza se esse recurso está instalado”, explicou ela mais tarde.
Se você é um recém graduado, pode não saber muito sobre esse crescente uso da “voz” em relação às mensagens de texto. Ou talvez saiba. Pense na sua mãe. Quando ela quer entrar em contato, ela te envia uma mensagem ou liga pra você?
Se for uma Baby Boomer (nascida entre 1945 e 1964), é provável que ela queira ouvir a sua voz. Não o seu “LOL” ou seu emotion sorridente. Enquanto a atual geração virtual está gastando cada vez menos tempo falando pelo telefone, boomers são os únicos a continuar tagarelando.
Estatísticas da Pew Internet & American Life Project comprovam este conflito de gerações. Pesquisas dizem que, quando mais novo você for, mais você irá preferir mensagens de texto. A Nielsen divulgou que esse tipo de comunicação entre pessoas de 18 a 24 anos – especialmente no ambiente de seu primeiro trabalho – mais que dobrou nos últimos anos, de 600 mensagens a mais de 1.400. Planos de dados ilimitados aceleraram esse processo. E como todos nós sabemos, e-mails são muito “ultrapassados.”
É obvio que isso serve para sua vida pessoal. Mas e quanto ao trabalho? É possível seu primeiro emprego ir por agua abaixo por que você não está de acordo com os padrões de comunicação aceito nas empresas?
Especialistas sugerem que você siga algumas dicas:
Não faça suposições. Pergunte a seu gerente e a seus colegas diretamente sobre as formas nas quais eles preferem ser contatados.
Não ignore os talkers (aqueles que falam). Se for o seu chefe, conforme-se.. Você não vai converter um Talker (voz) para um Texter (mensagens de texto) se ele viveu décadas se comunicando por voz. Texters frequentemente veem os telefonemas como “invasores”, enquanto Talkers normalmente se incomodam com emotions e abreviações.
Tina, gerente de Luke, tinha o hábito de telefonar para ele enquanto viajava e se encontrava presa no trânsito. O ruído constante de fundo, falhas de conexão e problemas nas ligações enlouqueciam Luke. Ele até que tentou abordar o assunto de forma leve, mas ela não percebeu. O que ele fez então foi passar a ir pra academia nos momentos em que ela estava “viajando”. As regras da academia o obrigaram a desligar o telefone.
Se você conversa por mensagens de texto com seus gerentes ou até mesmo com outros funcionários, evite usar abreviações. Uma das coisas que mais incomoda aqueles que tem aversão a conversas por texto é a gramática. Saiba também o que é considerado razoável para uma resposta em forma de mensagem de texto. Verdadeiros Texters costumam responder muito rapidamente conversas em tempo real.
Entenda o vernáculo. Texters tem o habito de utilizar a expressão “conversa” para designar um contato por mensagem de texto, ou até mesmo um comentário no Facebook. “Eu conversei com ela ontem” pode significar uma troca de mensagens e não uma ligação. Funcionários precisam deixar claro o tipo de comunicação utilizada em suas conversas profissionais.
Seja esperto em vídeo-chamadas. Não é porque seu chefe prefere conversas por voz que ele necessariamente tem alguma aversão por um Google Hangouts ou um Skype por exemplo. Quando estiver em uma áudio conferência, pergunte antes de clicar na opção “Vídeo”.
Procure orientação na área de RH. Em alguns países da Europa, foram colocados em prática novos protocolos de comunicação colaborador-empregador. Na Alemanha, até o Governo está envolvido, banindo certos comportamentos de comunicação após o expediente, como chamadas telefônicas. Algumas companhias, como a Volkswagen por exemplo, “desativam” seus e-mails após fim do período de trabalho. Enquanto estas práticas parecem não estar sendo difundidas nos Estados Unidos, profissionais de RH estão as observando com muita atenção.
Você é um Talker (voz) ou Texter (texto)? Conte-nos através dos comentários.
Autora: Sarah Browne
Fonte http://fatordesucesso.com.br/emprego-comunicacao/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=0f9750eb7b-Fator_de_Sucesso_19_08_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-0f9750eb7b-106172596

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