Repetição espaçada. De tanto ouvirmos essa notícia, acabamos achando que as coisas são assim. – Não, elas não são bem assim. – Na verdade, o que há é uma falha estrutural em nossa educação. Nos últimos dez anos formamos mais administradores, publicitários e filósofos do que médicos, engenheiros e técnicos. Mania de instalar o escritório e a comunicação antes da fábrica. Que venham os bônus e para que ônus, não é?
Informação. Por isso, a nossa produtividade é cinco vezes menor do que a dos Estados Unidos, por exemplo, conforme matéria publicada pela Revista Exame, edição 1025. O Centro de Políticas Publicas da USP, divulgou esta semana ampla pesquisa sobre educação, oferta e demanda de mão-de-obra, cruzando com os níveis de salários também (Jornal O Estado de São Paulo – 30.9.2012). Esclarece bem esse equívoco.
Desdobramentos. Quem lê a pesquisa que foi feita pelo economista Naércio Menezes Filho, da USP, fica com um amargor na boca por algumas razões: A)Escolhemos temas mais fáceis para estudar, sem atentar para os rumos do mercado; B) Não temos a hábito de analisar pesquisas e tendências, nem conhecer quais serão as necessidades futura de mão-de-obra; C) Depois que a pesquisa do IBGE de 2010 apontou que havia um déficit nas profissões técnicas, nos apressamos a corrigir a deficiência, mas agora a demanda já diminuiu um pouco devido ao enfraquecimento do PIB.
O rabo abana o cachorro.
Formar técnicos nunca é demais, mas agimos reativamente.
Formar técnicos nunca é demais, mas agimos reativamente.
Razão e emoção. Somos um povo maravilhoso, mas essencialmente emocional.
Bacharéis por natureza. Empresários da educação preferem lançar cursos de administração, economia e filosofia, cujo investimento se restringe a livros, sala de aula e professores (bacharéis). Já, a formação técnica, exige equipamentos, infraestrutura e tecnologia. Assim, permaneceremos bacharéis e versados em ciências humanas, enquanto o mundo gira a 1000 por hora no universo da tecnologia e da inovação.
Bacharéis por natureza. Empresários da educação preferem lançar cursos de administração, economia e filosofia, cujo investimento se restringe a livros, sala de aula e professores (bacharéis). Já, a formação técnica, exige equipamentos, infraestrutura e tecnologia. Assim, permaneceremos bacharéis e versados em ciências humanas, enquanto o mundo gira a 1000 por hora no universo da tecnologia e da inovação.
(Im)produtividade. Você já analisou porque recebemos centenas de mensagens relacionadas à comunicação, liderança, marketing, coisas interessantes, mas pueris? Por acaso alguém já recebeu uma informação científica, quais os países que são campeões em registro de patentes, ou uma planilha eletrônica, por exemplo?
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