quarta-feira, 18 de julho de 2012

Perfil profissional: O que o mercado procura!?


Em um ambiente caótico como o que vivemos, no qual a tecnologia está levando as empresas ao auge de suas capacidades e a linearidade dos acontecimentos é praticamente inexistente, torna-se imprescindível a qualquer empresa fazer uso de estratégias inteligentes para criar vantagem na competição.
E isto leva estas empresas a procurarem no ambiente as pessoas capazes de fomentar, desenvolver e executar estas estratégias, além é claro de trabalharem com novas tecnologias e darem conta das imensas exigências de um mundo que se reconstrói em tempo real.
Sim, falamos de pessoas emocionalmente saudáveis e empreendedoras, entre outras mil coisinhas…
Digamos que o que se busca nos dias de hoje é o profissional que valoriza a comunicação, que seja pró-ativo em relação ao conhecimento, tenha uma postura flexível, e seja crítico e ético ao mesmo tempo.
Alguém que saiba trabalhar em grupo e respeitar as diferenças individuais, que desenvolva sua inteligência emocional, fale mais de um idioma, seja polivalente, inovador, desafiador, tenha, em certos cargos, capacidade de liderança e  que saiba encontrar, organizar e processar as informações necessárias para contribuir como agente no processo de inovação, criando conhecimento e agindo.
Isto significa entender o que a empresa faz, dar sugestões reais e efetivas para a melhoria de processos ou ajuste das estratégias, e executar as ações necessárias para que a mudança aconteça.
No caso de você ser um profissional liberal (Autônomo) significa transformar seu conhecimento em serviços, executá-los com muita efetividade e traçar estratégias inteligentes para atrair e manter clientes satisfeitos.
Por acaso te ensinaram isto na faculdade? Não creio.
Caso você opte por arranjar um emprego (e se manter nele) saiba que as empresas de hoje não vão te pedir para ficar ouvindo instruções eternamente, nem vão te dizer o que fazer sempre. Isso acabou!
O que elas vão fazer é colocar você em uma equipe ativa, com um objetivo desafiador, um prazo definido, um orçamento apertado e perguntar qual sua contribuição naquele contexto, e o que de fato você vai fazer para produzir alguma coisa, melhorar algum processo ou acelerar alguma atividade.
Ou melhor, muitas vezes elas não vão sequer perguntar, e mesmo assim esperam que você se adiante e faça isto, observando o ambiente, tirando conclusões – de preferência aguçadas e certeiras – e acima de tudo, agindo!
Eis porque, a postura que a maioria de nós desenvolveu na universidade talvez sirva para muito pouco na vida real da era do conhecimento.
Empresas procuram cada vez menos por recursos humanos e cada vez mais por parceiros humanos, pessoas com vontade e capacidade de realizar, que usem todo o seu conjunto de atributos técnicos e comportamentais em busca do alcance dos objetivos organizacionais. E sabe: elas pagam bem para isto!
Até mais!
Texto adaptado de meu livro “Terminei a Faculdade, e agora?”
Fonte: 

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