segunda-feira, 4 de junho de 2012

Gerindo seu Gestor!


O título deste post pode parecer contraditório, já que logicamente é o gestor quem deve gerir seus colaboradores. Ainda assim, dentro dos conceitos atuais de gestão de pessoas, nos quais se verifica cada vez mais a tendência do “auto-desenvolvimento”, a frase acima pode ter contexto –  com um pouco de bom humor é claro.
Uma das premissas atuais da gestão de pessoas e do desempenho humano é: Cada um se responsabiliza por seu próprio desenvolvimento.  É claro que toda a estrutura de treinamento e desenvolvimento, assim como o papel dos líderes, sempre existirá. O que estou colocando em pauta aqui é que muitas vezes as ações necessárias ao seu desenvolvimento podem, e devem,  partir de você. Respeitando é claro, o bom senso!
Sabemos que cabe aos bons gestores estabelecer um bom “rapport” com sua equipe, conhecer os pontos fortes e fracos de cada um, as necessidades, o perfil comportamental, definir metas, motivar, organizar informações, compartilhar, dar feedback, mensurar resultados e definir prioridades entre outras tarefas mais.
Mas será que, devido à correria do dia a dia, aqueles que são geridos não podem contribuir ativamente no seu próprio processo de desenvolvimento?
Se o seu gestor não tem o hábito de fornecer feedback constantemente, que tal pedir isto a ele? Se ele te dá feedback de forma pouco construtiva, caberia uma sugestão? As reuniões estão pouco produtivas, sem método ou definições claras de resultado? Proponha, com humildade, mas proponha.  Se você recebeu um conjunto de incumbências a serem desempenhadas dentro de certo prazo, porque esperar que o gestor o chame para fazer a verificação? Antecipe-se. Gestores são seres humanos, com problemas, dúvidas e inseguranças como qualquer pessoa. Será que você não pode dar uma injeção de ânimo em seu gestor se perceber que ultimamente ele anda meio “pra baixo”?
Enfim, a proposta aqui é tomar parte ativamente no processo de gestão, ajudando seu gestor a colaborar em seu processo de desenvolvimento. É claro que isto deve ser feito com muito cuidado, respeito e humildade, para jamais passar a impressão de que você quer “ensiná-lo” a trabalhar, e é claro também que nem todo gestor terá a maturidade necessária para entender esta postura ativa, podendo mesmo se sentir ameaçado. Cabe a você analisar seu gestor e decidir como e quando pode se tornar mais ativo dentro de todo o processo.
O gestor da atualidade é aquele que, conhecendo muito bem sua equipe , compartilha pontos de vista, lidera o caminho, fornece feedback claro, apresenta ferramentas e constrói “em conjunto” os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias para um bom desempenho de todo o departamento.
Será que você pode ajudá-lo nisto?
Até mais!

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