Conferência Brasil em Código apresenta
soluções de gestão em logística
Evento promovido pela GS1 Brasil, em sua segunda edição, reuniu principais executivos do país para intercâmbio de conhecimento em torno de gestão da logística
São Paulo, junho de 2012 – No dia 14 de junho, a GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação reuniu aproximadamente 300 líderes das principais empresas do país na Brasil em Código - II Conferência Internacional de Automação e Logística. No anfiteatro do Sheraton WTC, em São Paulo, o evento contou com mediação do economista Ricardo Amorim e palestras de Hugo Bethlem, vice-presidente executivo do Grupo Pão de Açúcar; doutor Mark Harrison, Senior Research Associate and Director of the Auto-ID Lab (Cambridge, UK); Flávia Villani, diretora de Customer Service da Unilever; Luiz Lissoni, vice-presidente de supply chain da BR Foods; capitão Robson Teixeira Peixoto; e Roberto Matsubayashi, gerente de Inovação e Alianças Estratégicas da GS1 Brasil.
Mark Harrison abordou automação e tendências tecnológicas como diferencial competitivo. O executivo mostrou as principais tendências mundiais em sua palestra. “A visibilidade na cadeia de suprimento responde algumas perguntas: Onde estão minhas coisas? Qual é o caminho pelo qual o objeto foi levado? E para onde foi levado?”. “Você não precisa ter um controle muito rígido, pode utilizar o RFID”, afirma Mark ao discorrer sobre as facilidades da tecnologia e da automação.
Já o capitão Robson Peixoto apresentou o caso de implantação do sistema EPC/RFID na Aeronáutica, que revolucionou os processos logísticos de estoque e distribuição do material dos militares em todo o país. “Nós podemos resumir esse projeto em quatro palavras: rastreabilidade, integração, economia e eficiência”, resume.
Flávia Villani, da Unilever, mostrou como essa indústria global gerencia os milhares de itens que são distribuídos no país e as soluções encontradas para automatizar os processos. “Hoje, na maior parte do varejo, já temos o uso disseminado do código de barras”, diz a diretora. Ela afirma ainda que “o consumidor apoia e apoiou muito o desenvolvimento da tecnologia e do código de barras”. Flávia diz que há muito a ser feito, mas que a otimização dos processos beneficia também o consumidor que “tem um menor custo, menor ruptura, o que é igual à satisfação, e consequentemente, maior venda”.
Hugo Bethlem abordou os desafios do Grupo Pão de Açúcar em relação ao catálogo de produtos no contexto socioeconômico brasileiro e a nova condição de consumo da população. Ele afirma que os novos hábitos de consumo tendem para os produtos perecíveis, e a “rastreabilidade garante que toda a mercadoria tenha a mesma qualidade de origem”. E por isso, “primeiramente a gente acredita que a diferença competitiva de um varejista de sucesso e um de menos sucesso está em cinco pilares: tecnologia da informação, logística, gente, capital e sustentabilidade”.
Luiz Lissoni, vice-presidente de Supply Chain da BR Foods, comentou sobre os desafios e oportunidades para a indústria no atendimento aos consumidores e clientes. “A necessidade de controle é muito grande para uma empresa do tamanho da BR Foods; por isso, a automação é uma necessidade”.
Sobre a GS1 Brasil
A GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é uma organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) de produtos e serviços na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos para o varejo, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 55 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org.
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