O Banco Mundial (Bird) anunciou ontem que vai aumentar os esforços para expandir o acesso à energia,
ao mesmo tempo, aumentar o apoio às energias renováveis e eficiência energética em países em desenvolvimento.
O Bird já investe US$ 8 bilhões por ano em financiamento para projetos de energia e programas correlatos,
que utilizam uma quantidade comparável de doadores, governos e o setor privado, como parte de seu esforço
para apoiar o programa "Energia Sustentável para Todos", da ONU. A instituição informou que pretende dobrar
o montante de seus empréstimos de energia - enfatizando a energia de baixo carbono - para US$ 16 bilhões
anuais.
"Queremos proporcionar o acesso à eletricidade para 1,3 bilhão de pessoas que não têm acesso a ela e para o
2,7 bilhões que não têm acesso a combustíveis domésticos limpos. Isso é uma prioridade para o Banco Mundial",
disse Mahmoud Mohieldin, diretor de Gestão da instituição internacional.
Os fundos de investimento voltados para o clima, geridos também pelo Banco Mundial e por bancos regionais
multilaterais de dessenvolvimento, entre os quais estão Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), prometeram alocar ainda US$ 7 bilhões para serem investidos em energia renovável e projetos de
eficiência energética. "Ao mobilizar o nosso conhecimento, recursos financeiros e poder de convocação,
juntamente com os dos nossos parceiros, estou convencido de que podemos encontrar as estratégias adequadas
ao financiamento necessário para eliminar a pobreza energética e atingir essas metas até 2030", disse Mohieldin.
Frustração Alheio ao entusiasmo demonstrado pelo representante do Banco Mundial, a Conferência das Nações Unidas
sobre o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, se aproxima do seu fim e um enorme sentimento de frustração se
torna unânime dentre quase todos os participantes da conferência que se empenharam muito em seu sucesso.
Ao que tudo indica, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) não se tornará mesmo uma
nova agência especializada. Pode até vir a ser muito mais do que isso se forem levadas à prática as oito
promessas elencadas depois do subtítulo que o apregoou como pilar da sustentabilidade, o documento chamado
"O Futuro Que Queremos", apresentado a chefes de Estado pela delegação brasileira.
Questões como a definição do que seria economia verde ficaram sem resposta ou pelo menos aquém do que
desejavam. Embora tenha sido explicitado que só é considerado investimento verde aquele que promover a
inclusão social. Também foi determinado prazo de três anos, ou seja, a partir de 2015 para que sejam
adotadas medidas de monitoramento. Em breve, será formado um grupo de trabalho com 30 especialistas
indicados pelas cinco comissões regionais da ONU.
Como disse o embaixador Luiz Alberto Figueiredo ao responder às críticas da União Europeia ao documento
apresentado pelo Brasil: "Não se pode exigir ambição de ação sem ambição de financiamento. Quem exige ambição
de ação e não põe dinheiro sobre a mesa está sendo, pelo menos, incoerente".
Discute-se como preservar oceanos, florestas, criar novos postos de trabalho, até igualdade racial o documento
proposto pela delegação brasileira cita como fundamental e fez questão de que constasse no documento que os
chefes de Estado vão referendar, mas o que pode realmente ser chamado de novidade foi a postura diferente do
secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, que, um dia depois de fazer críticas ao documento brasileiro,
voltou atrás e afirmou aos jornalistas que a proposta apresentada pelo Brasil é um grande sucesso.
"Esse documento contém pacotes muito amplos e ambiciosos para o desenvolvimento sustentável, que
respondem aos três pilares de nossos objetivos: igualdade social, desenvolvimento econômico e sustentabilidade.
Há muitas recomendações claras", declarou.
Questionado sobre o descontentamento da sociedade civil com o resultado da Rio+20, Ban Ki-Moon disse ter
encontrado representantes de nove principais representantes dos chamados Grandes Grupos e foi veemente
em sua posição. "Acredito que o texto brasileiro foi um grande sucesso para a comunidade internacional. É um excelente documento que pode colocar todos na sustentabilidade viável. Uns podem ter visões diferentes, mas
para as Nações Unidas, estamos muito agradecidos pela liderança da presidente Dilma Rousseff e sua equipe, que
levou essas negociações a tamanho sucesso. Temos que ser muito gratos", afirmou. E foi ainda mais diplomático:
"O Brasil tem um potencial enorme de liderar esta campanha", disse.
Apesar da reviravolta de suas posições, Ban fez questão de destacar que, além da decisão de criar metas conjuntas de ação, os países precisam acelerar a implementação das metas de desenvolvimento do milênio até 2015. |
Por DCI - SP - Ney Flávio Meirelles
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
Banco Mundial promete mais apoio às energias renováveis
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