São apenas 14 paradas de ônibus ao longo dos seus 2.800 metros. Helipontos, entretanto, são 16. Para quem não conhece, soa até estranho. Mas basta dar uma rápida caminhada pelas calçadas da Avenida Paulista para entender. Um dos principais centros financeiros do Brasil, o logradouro abrigou as mansões dos barões de café entre os séculos 19 e 20 e hoje tem uma das maiores concentrações de executivos por metro quadrado do mundo. Lá, os não engravatados são a exceção.
Dos arranha-céus que preenchem toda sua extensão, pouquíssimos são residenciais, atualmente. A maior parte dos edifícios abriga mesmo empresas. Dos antigos casarões, sobraram apenas dois, os demais foram demolidos para dar lugar às novas construções, como aconteceu com a mansão Matarazzo, antiga residência da família que se tornou um dos ícones do empreendedorismo na São Paulo do século passado.
A Casa das Rosas, que hoje abriga um centro cultural, é um dos últimos resquícios do passado da avenida. Com seus 30 cômodos, a mansão pertenceu à família do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo até ser desapropriada pelo governo de São Paulo. A justificativa dada pelo proprietário para tanta grandiosidade era manter sua casa sempre em condições de receber e abrigar amigos da alta sociedade quando fossem à cidade.
Veja algumas fotos históricas da Avenida Paulista:
![]() |
Inauguração da Avenida Paulista em dezembro de 1891. Aquarela sobre papel. Museu USP/MP (Wikimedia) |
![]() |
Avenida Paulista atualmente (Wikimidia) |
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/cotidiano/120-anos-de-avenida-paulista-dos-baroes-de-cafe-aos-executivos-do-seculo-21/50504/
Nenhum comentário:
Postar um comentário