sexta-feira, 22 de junho de 2018

Tecnologia aplicada na logística colaborativa é fundamental para agregar inteligência à execução de processos

Artigo | Por Jefferson Castro*
A gestão da cadeia logística das empresas fica cada vez mais ágil à medida que aumenta a automação dos processos. E se a adoção ocorrer com base no conceito da logística colaborativa, os benefícios conquistados se tornam ainda mais significativos por agregarem “inteligência” à execução de processos logísticos.
A logística colaborativa funciona a partir da interligação de três elementos: Cloud Computing (ou Computação na Nuvem), Logística 4.0 e, principalmente, a plataforma tecnológica para gestão da cadeia logística com visibilidade total e padronizada das informações.
Como ocorre a interligação
Cloud Computing (ou Computação na Nuvem) e Logística 4.0 são os dois primeiros elementos porque ambos têm a integração como princípio básico. Enquanto a nuvem integra dados de diferentes fontes, sistemas ou tecnologias (independentemente da quantidade existente), a Logística 4.0 integra processos também entre diferentes sistemas - e em tempo real.
Porém, o simples fato de utilizar a nuvem em operações da Logística 4.0 não é suficiente para as empresas, pois neste cenário é indispensável à utilização de uma plataforma tecnológica.
Este será o elemento responsável por conectar nuvem e Logística 4.0 para, finalmente, compor a logística colaborativa, na qual as empresas não têm mais a necessidade de serem donas dos recursos, pois elas tornam-se parceiras e passam a compartilhar estes recursos - “unindo forças” para identificar conjuntamente oportunidades de inovação, redução de custos logísticos e, claro, aumento da eficiência operacional.
Tudo isso com a garantia de agilidade, segurança e assertividade das informações coletadas, de modo a ampliar a competitividade de mercado das empresas parceiras. Em termos práticos, é possível compartilhar equipamentos, veículos, informações ou fornecedores para que a tecnologia ajude a gerenciar com mais praticidade itens como estoque, vendas e atendimento ao cliente.
Mais vantagens de unir Nuvem e Logística 4.0
Além de gerenciar, a tecnologia que une a Logística 4.0 com a nuvem elimina a execução manual de atividades, as quais passam a ser feitas de forma eletrônica; descentraliza o armazenamento dos recursos, pois a virtualização dos dados para a nuvem dispensa a necessidade de uma infraestrutura física de equipamentos, disponibilizando o acesso em tempo integral aos dados do fluxo logístico; e resolve o problema da falta de visibilidade sobre as informações essenciais de operação do armazém, fontes de despesas e controle dos eventos.
Outra prova da importância da automação está no resultado de uma pesquisa do Center for Global Enterprise (CGE), a qual apontou que uma cadeia de suprimentos digital e conectada pode reduzir custos de processos em 50% e aumentar a receita da empresa em 10%.
Concluindo, além de agregar “inteligência” à execução de processos logísticos, a visibilidade total das informações minimiza os riscos de erro de processamento e maximiza o nível de produtividade, além de ampliar a disponibilidade de equipamentos, melhorar a programação (agendamento) do transporte de material, aperfeiçoar o uso das informações para o desenvolvimento de rotas mais inteligentes e garantir a conformidade com normas regulamentadoras (como leis de direção e leis de transporte de materiais perigosos), entre outras situações relevantes.

* Jefferson Castro é gerente de Produto da Atech
Fonte http://www.revistamundologistica.com.br/artigos/tecnologia-aplicada-na-logistica-colaborativa-e-fundamental-para-agregar-inteligencia-a-execucao-de-processos

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Como fintechs usam Big Data para oferecer crédito aos brasileiros

Atualmente, a tecnologia está presente em todos os setores do mercado. Seja na indústria, no comércio ou em serviços, todas as informações referentes aos produtos, clientes e empresas são armazenadas em grandes bancos de dados, gerando uma enorme quantidade de informação.
Essa modernização não demorou a chegar ao setor financeiro. Fintech é um termo utilizado para designar empresas inovadoras que utilizam a tecnologia para fornecer serviços financeiros, por exemplo: consultar o saldo, pagar uma conta ou solicitar um empréstimo são tarefas que se tornaram mais simples e hoje podem ser feitas online e sem burocracia.
Algumas empresas do âmbito financeiro vêm promovendo soluções com a ajuda do Big Data para agilizar e desburocratizar os processos de seus serviços, por exemplo: Nubank, Organizze, Paypal, MoneyMan e Easynvest.
Conhecendo o Big Data
Big Data é um termo para designar uma gigantesca quantidade de dados estruturados ou não, com o objetivo de impactar o negócio da empresa através de insights que estas informações podem trazer após análises destes dados.
Para quem trabalha com o Big Data, é comum dizer que o sistema é baseado nos “cinco Vs”:
  • Velocidade
  • Volume
  • Variedade
  • Veracidade
  • Valor 
Sistema prático e seguro
Fintechs estão utilizando Big Data para otimizar e desburocratizar o serviço tradicional bancário. No MoneyMan, por exemplo, é preciso poucos segundos para analisar todos os dados cadastrados durante a solicitação de empréstimo e analisar o risco do empréstimo, evitando fraudes e outros crimes financeiros. A BlackSwan utiliza o Big Data para classificar eventos não previstos pelo mercado e fazer análises de riscos para governos e instituições financeiras.
Democratização para o empréstimo pessoal
O Big data é utilizado pelo MoneyMan para oferecer empréstimos online, sendo considerado muito inovador para o mercado financeiro porque utiliza vários dados durante a análise de crédito para dar a resposta ao usuário, além da agilidade para oferecer o crédito de forma rápida. E, como pedir dinheiro emprestado tanto em agências bancárias ou para pessoas próximas nunca é uma tarefa agradável, o empréstimo online é uma ótima opção para conseguir a quantia necessária para quitar os compromissos ou fazer algum investimento sem burocracia.
Fonte http://www.sobreadministracao.com/como-fintechs-usam-big-data-para-oferecer-credito-aos-brasileiros/