segunda-feira, 1 de julho de 2013

SP cancela reajuste dos pedágios, mas vai cobrar por eixo suspenso

Aumento começaria a valer a partir do primeiro dia de julho e seria de até 6,2%; Geraldo Alckmin (PSDB) nega que medida seja populista
pedagiosp
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (24/6) a suspensão do reajuste das tarifas de pedágios nas rodovias do Estado. Segundo ele, medida vem sendo estudada pela sua equipe há mais de dois anos, e nega que suspensão do reajuste seja uma medida populista, a fim de melhorar sua imagem após semana de protestos.
Apesar de aliviar o motorista comum, por outro lado, o transporte de cargas não é beneficiado com o anúncio do governador, pois, a exemplo das rodovias federais, o eixo suspenso de caminhão passará a ser cobrado nas praças de pedágio do Estado.
Entidades que representam as empresas de transporte de cargas de São Paulo receberam a notícia com insatisfação, pois a cobrança do pedágio por eixo suspenso nas praças do Estado é uma discussão antiga. As empresas de transporte avaliam que é injusto que elas paguem a conta pela desoneração das tarifas.
“Não é justo que o transporte de cargas seja onerado com esta medida do Estado. O pedágio já é uma rubrica que representa alto custo para os brasileiros, e as transportadoras acabam sendo as mais oneradas. Precisamos avaliar, mas já sabemos que isso terá impacto negativo para o nosso setor”, diz Manoel Sousa Lima Jr., presidente do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região).
Também foi anunciada a penalização das empresas que atrasam obras, ou seja, além de receberem multa, as concessionárias serão penalizadas com a aplicação da TIR (taxa interna de retorno).
Pelos contratos com as concessionárias, o reajuste começaria a valer a partir do primeiro dia de julho. “O aumento seria de até 6,2% de acordo com o índice IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), já que sempre se usa o que aponta menor inflação”, ressaltou Geraldo Alckmin.
O governador afirmou que a revogação é possível graças à redução do valor pago às concessionárias pela ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), que caiu de 3% e foi para 1,5%. Alckmin alegou que o sistema Ponto a Ponto, que cobra o pedágio por trecho percorrido, já vem reduzindo os custos dos usuários, e comentou sobre o aumento na quantidade de empresas que operam o sistema de pedágio eletrônico. Ele também afirmou que o próprio percentual que o governo recebe das empresas poderá ser usado para compensar a suspensão do aumento do pedágio. “Usaremos se necessário parte destes recursos”.
As lanchas e balsas que fazem a travessia Santos-Guarujá também não terão reajuste.
Onda de protestos
O governado de São Paulo vai a Brasília nesta segunda-feira para um encontro com a presidente Dilma Rousseff, governadores e ministros sobre a criação de um pacto nacional pela melhoria dos serviços públicos e uma política nacional de transportes, proposta pelo governo federal.
Na coletiva, o governador se pronunciou a respeito da onda de protestos que vem ocorrendo ao longo dos últimos dias.
“Quero destacar a importância das manifestações. Hoje, nós temos um encontro com a presidente Dilma lá em Brasília. Estamos abertos ao diálogo e buscando nossas parcerias em serviços públicos. Quero reiterar a necessidade da reforma política. Nós temos há bastante tempo alertado sobre isso. Acho que se precisa fazer um pacto pela reforma política”, disse.

Excelente até os 45 do segundo tempo

A vida da gente é fantástica, e, podemos analisá-la como anda de uma maneira rápida: toda vez que você olha para trás e diz: “é, hoje estou muito melhor e as pessoa ao meu redor também”, é sinal de que as coisas estão indo bem.
Nas empresas, funciona do mesmo modo. Sempre que olharmos o passado e notarmos o quanto evoluímos, temos um excelente sinal de que estamos no caminho certo.
Mas, tenho ficado muito triste ao notar o quanto muitas pessoas estão se tornando piores, ainda que pensem que melhoraram. Por exemplo:
  • Recebem uma promoção e começam a não honrar mais a palavra, as tarefas, pelo simples fato de, junto com a promoção, ganharem arrogância;
  • São convidadas por outras empresas, para cargos melhores, e começam a fazer mal feito o trabalho na atual empresa, pelo simples fato de acharem que nunca mais vão precisar dela;
  • Ganham um aumento de salário e já começam a viver como “ricos”, esnobando os pobres, sendo que, na vida, sabemos que a riqueza vem quando ganhamos dinheiro e, por um bom tempo, continuamos a viver como vivíamos antes;
Enfim, os exemplos são vários, porém, os dois primeiros acima é que mais me preocupam.
Ser promovido é uma dádiva, uma bênção de Deus na vida da gente. É o momento em que podemos entender que Ele olha lá de cima e diz: “vai lá filho, continua minha obra cada vez melhor”. No entanto, vejo pessoas sendo promovidas, e, rapidamente, começam a perder a honra que tinham enquanto estavam em cargos inferiores. Tratam mal colegas de níveis mais baixos, chegam atrasado, entregam trabalhos no tempo que querem, xingam a zeladora, o porteiro. Quem ganha uma promoção, no entanto, leva com ela arrogância e a soberba, sem perceber, já começa a cair no mesmo instante e que começou a subir.
Receber uma proposta de outra empresa é fantástico, e também é sinal de que estamos sendo valorizados. Isso não significa que devemos perder o comprometimento com a empresa que ainda paga nosso salário, que nos deu e dá o direito de pôr pão à mesa. Conheço muita gente que quando recebe convite de outras empresas trata mal a todos os colegas atuais, e, mostra as garras que estavam escondidas enquanto achava que precisava deles.
Na vida nunca devemos fechar portas. O sucesso da gente acontece quando abrimos uma porta mais à frente, e deixamos as portas pelas quais já passamos com uma fresta, afinal, quem sabe precisemos dessa porta e sejamos chamados novamente, tão benfeito realizamos nossas tarefas e saímos honradamente, que somos aplaudidos pelos que ficaram.
Cuidado para não chegar ao topo, e, em menos tempo do que imagina, cair ladeira abaixo, como a pedra que é jogada lá pra cima, mas, no mesmo momento em que atinge o ápice, começa sua derrocada.
Deixe boas marcas, faça as pessoas sentirem saudades quando você sair, e não alívio. Faça seu trabalho benfeito até os 45 minutos do segundo tempo, e, se for necessário, até a última batida do pênalti. É isso que vale à pena na carreira da gente. Ainda que esteja numa empresa ruim, onde o ambiente é improdutivo, cheio de problemas, fofocas, equipes destruídas, deixe uma boa marca, afinal, não temos o direito de sair de um lugar sem deixá-lo melhor.
Torço pelo seu sucesso, mas, ele precisa ser duradouro, e isso você consegue sendo íntegro, honesto, comprometido até os últimos segundos da carreira, na empresa ou função que estivermos.
Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre.