Foto: Divulgação/Porto de Santos
Oriundo do mercado, o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Regulação é egresso da Raízen Combustíveis, do grupo Cosan, e sua diretoria administra setor do porto no qual há expressivo portfólio de negócios portuários da sua ex-empresa. Um deles é o cumprimento das cláusulas de antecipação da renovação contratual. Daí a imposição de se apurar quais são as tais provas das impropriedades cometidas pelo diretor e guardadas pelo assessor demitido.
Quando ouvida sobre o caso, a Codesp solicitou tempo para apurar informações e esclarecer o ocorrido. Temos revelado fatos do cenário portuário que demonstram que nada mudou. Há dissintonia entre a gestão e os objetivos do negócio portuário que ocorrem em Santos e demais portos nacionais, um grave e histórico problema da administração pública no segmento. Adami é advogado e professor, profissional com esclarecimento para saber e dar sentido exato ao que afirma. Impropriedades podem não ter significado em si; entretanto, no contexto em que foi denunciado, exigem apuração transparente.
Passados bem mais de cem dias de governo sem rumo no setor portuário, é de se perguntar: por que adiar mais a saída desse caos, pelo início da reforma dos portos? Essa falta de segurança administrativa é prenúncio de judicialização nas contratações e mais atraso ainda nas realizações que impulsionam a economia nacional.
P.S.: A Codesp enviou nota de esclarecimento sobre o editorial do dia 23 de maio de 2019, cujo foco é a dragagem no Porto de Santos. A resposta consta na publicação original. Como parte da resolução de um quebra-cabeça, ela será avalia no editorial desta terça-feira, dia 28 de maio.
Fonte https://portogente.com.br/noticias/dia-a-dia/107112-impropriedades-no-porto-de-santos?utm_campaign=27052019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
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