quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A importância do diálogo entre líderes e liderados

O ser humano se torna melhor quando consegue administrar as questões difíceis do dia a dia seja no trabalho, seja na sua vida pessoal. Quando os profissionais começam a conciliar suas necessidades individuais com os limites das outras pessoas, eles passam a ter melhores condições de tomar decisões mais acertadas e ponderadas. Eles se tornam profissionais melhores e também pessoas melhores. Para conquistar esse equilíbrio é preciso, muitas vezes, enfrentar conversas difíceis, como dizer ao seu chefe que não está satisfeito com a forma de avaliação ou ao seu colega que não gosta da maneira como ele faz críticas ao seu trabalho.
Nem sempre é fácil abordar alguém com uma temática delicada e a maioria das pessoas opta por evitar o conflito postergando e até piorando uma situação que deveria ser resolvida com um simples diálogo e troca de ideias. Na maioria dos casos, as pessoas têm receio de serem mal compreendidas, que tenham suas imagens arranhadas a partir de uma conversa difícil mal sucedida e se perguntam: ‘Como serei interpretado? De que forma isso fragiliza a minha imagem dentro da organização?’.
Para Denilson Grecchi, especialista do Grupo Bridge, os ambientes corporativos deveriam estar preparados para qualquer tipo de conversa. “O ideal é que o ambiente e as pessoas estejam sempre preparados para conversar sobre qualquer assunto, seja ele difícil ou não”, afirma. Denilson explica que o que chamamos de ‘relação de confiança’ não é construída do dia pra noite e que a coerência das atitudes com relação ao discurso é a base desse relacionamento. “Não há como estabelecer uma relação de confiança sem propor o diálogo, sem apresentar inquietudes e descontentamentos, seja por parte dos colaboradores, seja por parte dos líderes”, diz.
Quando os diálogos acontecem de maneira franca e sem ‘punições’, vínculos de confiança são gerados e, a partir disso, os resultados são impactados positivamente com muitos ganhos para as empresas e para os colaboradores, entre eles:
– Ambiente mais saudável. Menos tensão, menos angústia, mais humor, relacionamentos que funcionam e onde as pessoas sabem que podem contar com as outras.
– Ambiente se transforma mais rapidamente porque as pessoas estão abertas para soluções e novos cenários.
– Aumento da produtividade porque as pessoas sabem exatamente o que a empresa espera delas.
– Maturidade profissional. As pessoas ampliam suas consciências e amadurecem profissionalmente sempre que se posicionam. Trata-se de uma experiência importante e que melhora o relacionamento e o nível de confiança estabelecido no ambiente de trabalho.
Dicas práticas para as conversas difíceis
 Para Fernanda Macedo, também especialista do Grupo Bridge, existem algumas dicas para se ter essa conversa difícil. “Quando se está numa cultura onde não há muito espaço para o diálogo, o ideal é ir acompanhado de outras pessoas que compartilhem das mesmas sensações. Dessa forma, a conversa passa a ser direcionada por um senso comum”, diz.
Fernanda ainda aconselha a ‘não atacar ou ter uma postura defensiva’: “O melhor é que se tenha uma proposta de diálogo. A ideia é construir, agregar, trocar ideias. Uma dica é perguntar ao invés de afirmar, convidando o interlocutor a uma reflexão”, afirma.
Antes de ‘sair falando’ é fundamental que as pessoas se preparem. Para começar, é preciso ter certeza de que aquela conversa é mesmo necessária. “É importante que as pessoas avaliem: o impacto que vai causar no meu interlocutor, quais são os ganhos e as possíveis perdas, eu tenho argumentos e um posicionamento claro de onde quero chegar?”, diz a especialista. A partir dessa reflexão, é essencial equilibrar as emoções para que se tenha um diálogo promissor. “Jamais inicie uma conversa difícil nervoso, com raiva ou indignação. Equilibre suas emoções para depois agir em prol de uma mudança positiva onde se conquista novas perspectivas para os dois lados”, finaliza.
Foto: Pixabay
Fonte http://www.mundorh.com.br/importancia-do-dialogo-entre-lideres-e-liderados/

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Brasil perdeu um terço da riqueza em dólar em cinco anos, afirma estudo

Em 2011, riqueza média do brasileiro era de 27 mil dólares, e hoje fica na faixa dos 18 mil

A riqueza média do brasileiro adulto, em dólar, caiu um terço desde 2011, afirma um relatório publicado pela Credit Suisse. O estudo afirma que, embora a riqueza medida em reais tenha crescido, esses ganhos são apenas reflexos da inflação, e a renda média, que triplicou de 2000 a 2011, saindo de 8.000 para 27.100 dólares, caiu um terço para a faixa dos 18 mil dólares.
"Afligido por crises políticas e econômicas, o Brasil claramente enfrenta sérias dificuldades", afirma o relatório. O texto explica que a história da riqueza do Brasil é marcada por momentos de boom e fracasso, e que por isso muitos brasileiros preferem investir em ativos reais, especialmente imóveis, que os protegem de futuras inflações.
Como muitos países da América Latina, o Brasil tem mais indivíduos com renda entre 10.000 e 100.000 dólares do que o resto do mundo, enquanto o número de pessoas com as rendas altíssimas é menor. O relatório afirma que isso pode dar uma impressão de igualdade, mas não é o caso.
"Na verdade, a desigualdade no geral é relativamente alta, como indicada pelo coeficiente Gini de 83% e pelo fato de que o Brasil tem 172 mil de indivíduos que são milionários em dólares e 245 mil adultos na fatia de 1% dos detentores de riqueza global", afirma o texto. Segundo a pesquisa, o alto de desigualdade está relacionado aos padrões desiguais de educação da população, e a divisão persistente entre os setores formais e informais da economia.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/brasil-perdeu-um-terco-da-riqueza-em-dolar-em-cinco-anos-afirma-estudo/115041/

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Percepções sobre o projeto de obras estruturantes de transporte no Brasil

O Brasil enfrenta sérias dificuldades para a implantação de obras estruturantes de transportes. Os problemas quanto às especificações, valor dos investimentos e obtenção de licenciamentos é normal e comum a qualquer tipo de projeto, menos a atitude de indefinição de prioridades. Esse é o principal conflito nacional. Muitos são os planos formulados pelo estado, assim como os de interesse de terceiros. Como a maioria peca pela vasta amplitude, pela falta de objetividade e pelos valores exagerados, constata-se que os projetos sem chancela política terão a gaveta por destino.
Nesse sentido, este trabalho tem o objetivo de analisar alguns desses obstáculos e sugerir critérios de priorização. Como exemplo de aplicação foi escolhida a interligação modal entre o planalto central de Mato Grosso e a foz do Rio Amazonas, onde, atualmente, o problema é premente. As projeções indicam que, no longo prazo, haverá uma demanda de mais de 90 milhões de toneladas de grãos, além de outros produtos produzidos no Mato Grosso e estados adjacentes, que serão exportados pelos portos localizados na foz do Rio Amazonas.
Exportações do Mato Grosso via arco norte
Exportações do Mato Grosso via arco norte
Para a integração entre Mato Grosso e a Bacia do Rio Amazonas, além da BR-163, em fase de conclusão, há pelo menos duas propostas de alternativas modais. A primeira, de curto prazo, refere-se à Ferrogrão, que unirá Lucas do Rio Verde a Miritituba. Será uma ferrovia de 1.150 km de extensão inserida na faixa de domínio da BR-163 e com capacidade para 40 milhões de toneladas anuais.
A segunda, mais de longo prazo, vincula-se aos usos múltiplos dos Rios Tapajós, Teles Pires e Juruena. A validação da alternativa fluvial vincula-se à integração entre os aproveitamentos hidrelétricos, questões ambientais e sociais e ao desenvolvimento regional. É evidente que um empreendimento desse porte e de tamanha importância estratégica deverá ser priorizado de imediato para estar concluído no médio e longo prazos.
Para analisar as hidrovias da Amazônia, não há como deixar de reavaliar os entraves existentes entre os setores de meio ambiente e os empreendedores hidrelétricos, onde as discussões mostram-se limitadas e radicalizadas. No aspecto mais amplo e real, é difícil compreender as razões que levam os projetos hidrelétricos a progredirem isoladamente, desconsiderando, assim, a utilização múltipla das águas, onde se incorporam os principais bônus relacionados ao desenvolvimento regional e à preservação controlada do meio ambiente.
Óbvio que a fauna e a flora devam ser preservadas, entretanto, não é bem assim que acontece na realidade do cotidiano amazônico. Entendo que a gestão integrada, compartilhada, comprometida e responsável de todos os setores que utilizam a água será o caminho adequado para a difusão dos benefícios das obras fluviais.
Não há dúvidas também de que a questão indígena é importante e merece ser avaliada. Contudo, o mundo mudou e a visão estritamente naturalista mostra-se irrealista na medida em que os silvícolas almejam os mesmos benefícios e qualidade de vida dos demais habitantes da região, sem nenhum prejuízo às suas tradições e culturas. Nesse sentido, este trabalho tenta focar o aproveitamento múltiplo das águas dentro de um contexto mais amplo, onde a energia faz parte de um conjunto de ações voltadas ao desenvolvimento regional, incluindo a gestão ambiental e o equacionamento das questões sociais e econômicas. Sob essa abordagem a hidrovia será uma consequência natural.
Não há dúvidas quanto à viabilidade econômico e financeira dos projetos da Bacia do Tapajós. Todavia, para que as dúvidas sejam resolvidas, sugere-se uma avaliação econômica dos ônus e dos bônus dos projetos, mas de forma tal que atenda às aspirações do setor de hidroeletricidade, a redução dos custos de transportes, a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento regional. Ou seja, um projeto no qual todos os atores ganhem e as perdas sejam minimizadas.
Em um futuro próximo a postergação das usinas dos rios da Bacia do Tapajós poderá comprometer o abastecimento elétrico do país. Assim sendo, o embargo ambiental ora vigorando, mais cedo ou mais tarde, quedará obsoleto em função da necessidade de energia e, por certo, acelerado por possíveis períodos de escassez hidrológica. A história mostra que os embargos ambientais acabam provocando desigualdades na utilização dos recursos hídricos normalmente apenas configurando benefícios aos de maior vigor financeiro.
Fisiografia da região centro-norte
Fisiografia da região centro-norte
Há uma série de projetos em andamento na Bacia do Rio Tapajós. Por que não, e de imediato, os organismos responsáveis virem a propor um planejamento integral dessa bacia? Esse não será um processo oneroso ou demorado. Será um procedimento de análise dos projetos setoriais existentes, pautado em uma discussão aberta a todos os interessados, porém, cumprindo um cronograma que estabeleça uma data para a conclusão. Na realidade, nem todas as hidrovias planejadas merecem ser implantadas. Todavia, as do Rio Tapajós e afluentes mostram-se estratégicas para o comércio internacional brasileiro e, se viabilizadas as hidrelétricas, não há porque não implantá-las.
Como esse trabalho alicerça-se no desenvolvimento regional, é importante quantificar o peso do agronegócio dentro desse contexto. Foi mensurado que uma tonelada de grão exportado gera R$ 300, os quais retornam à área produtiva na forma de empregos, ganhos do agricultor, menores gastos com combustíveis poluentes, taxas municipais etc. Retomando as questões dos transportes, para o curto prazo a ferrovia propiciará uma economia de custos superior a 35% em relação aos custos rodoviários pela BR-163.
Por outro lado, as hidrovias Tapajós-Juruena ou Teles Pires dispõem das condições para protagonizar a evolução da economia e do desenvolvimento social de Mato Grosso, como principal eixo de integração entre o planalto central e o Rio Amazonas. A proposta hidroviária do Rio Tapajós deverá enfatizar um trunfo que catalise a natural atração empresarial pela navegação fluvial.
Entendo que a condição para maximizar o interesse empresarial pela navegação da Hidrovia Tapajós-Juruena será garantir a navegação para comboios de cinco metros de calado que, integrados em Miritituba, seguirão com 54 mil toneladas de carga até os portos exportadores do Rio Amazonas. A vantagem será a de evitar a interface modal de Miritituba e garantir a navegação de grandes comboios desde Porto dos Gaúchos até Barcarena, Outeiro e outros portos.
Suponho que não haja condições do tesouro nacional garantir verbas para as hidrovias. Nessas condições pode-se pensar na formatação uma parceria pública-administrativa para a construção, operação e manutenção das hidrovias, devidamente remunerados por uma taxa hidroviária.
Concluindo, as pesquisas realizadas para esse trabalho apontam para a pertinência de um esforço no sentido de reduzir os custos dos empreendimentos ferroviários e hidroviários. Para tanto, é preciso que pesquisas e novas ideias sejam geradas.
joaquim riva
Fonte http://www.tecnologistica.com.br/portal/artigos/73530/percepcoes-sobre-o-projeto-de-obras-estruturantes-de-transporte-no-brasil/

domingo, 27 de novembro de 2016

Emojis estão chegando – ou voltando – aos nomes de domínio

Atualmente, o único Top Level Domain (TLD) que aceita emojis é o .ws


Já pensou em visitar um site como o ☃.com? Em breve eles poderão se tornar cada vez mais comuns. O serviço de hospedagem de sites GoDaddy lançou na última semana um motor de buscas para domínios com emojis (❤❤❤.ws) – qualquer pessoa pode visitar o site, de preferência pelo smartphone, e verificar se determinado domínio está disponível.
Atualmente, o único Top Level Domain (TLD) que aceita emojis é o .ws (de Samoa Ocidental). Os mais comuns, como .com ou .org não permitem o uso de figuras nos nomes há um bom tempo. Em 2001, antes que a proibição técnica a emojis passasse a vigorar – apenas caracteres latinos são permitidos –, uma pessoa conseguiu registrar o domínio indicado no início da matéria.
A adoção de um padrão pela Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN, na sigla em inglês) para os nomes de domínio tem um propósito bem definido: evitar ações de phishing. Com os caracteres latinos, é mais fácil identificar endereços maliciosos – o que ocorreu recentemente com o endereço Google.com com o "G" inicial em versalete. Diferenciar dois emojis de xícaras de chá ou óculos pode ser mais desafiador.
Em 2011, a Panic Software registrou o primeiro domínio corporativo com um emoji, o 💩.la. Ano passado, a Coca-Cola realizou uma campanha publicitária destinada a usuários de dispositivos móveis com vários emojis – mas todos direcionavam para o domínio Emoticoke.com. A Norwegian Airlines seguiu o exemplo e lançou o ✈️🎰💸.ws.
A utilização de emojis nos nomes de domínio deve se expandir a reboque do aumento da utilização de dispositivos móveis, que dispõem de teclados virtuais com emojis disponíveis. Em computadores tradicionais, os teclados normalmente não vêm com emojis, tornando-se necessária a ajuda do protocolo Punycode.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/emojis-estao-chegando-ou-voltando-aos-nomes-de-dominio/115076/

sábado, 26 de novembro de 2016

Confira as estreias da semana na rede Cinépolis

Filmes entram em cartaz a partir da próxima quinta (24)

Seis novos filmes chegam aos cinemas da rede Cinepólis nesta semana. As estreias se juntam a outras produções que já são sucessos de bilheteria, como Animais Fantásticos e Onde Habitam e Doutor Estranho. Confira a lista:
1. Elis
A cinebiografia faz um retrato da carreira de Elis Regina, interpretada pela atriz Andreia Horta, enquanto se torna uma das principais cantoras do país durante o período turbulento da ditadura militar. 
 2. Jack Reacher: Sem Retorno
Nesta continuação do filme de Tom Cruise, o combatente Jack retorna à base militar que serviu na Virgínia, onde pretende encontrar uma comandante local. Mas, ao chegar, descobre que ela corre sério perigo. Não demora muito para que ele assuma a responsabilidade de salvá-la.
 3. O Quarto dos Esquecidos
No suspense, Dana e David formam um casal marcado por um trauma recente. Eles decidem sair da cidade grande e comprar um casarão abandonado numa área rural, onde encontram um quarto escondido que oculta segredos de família.
 4. Rainha de Katwe
O filme, estrelado por Lupita Nyong´o, é baseado na história verídica de uma jovem garota das ruas da região rural de Uganda, cujo mundo rapidamente se modifica quando é apresentada ao jogo de xadrez, e, como resultado do apoio que ela recebe de sua família e da comunidade, é convencida da confiança e determinação de que precisa para correr atrás de seu sonho de se tornar uma campeã internacional de xadrez.
5. A Chegada
Quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.
6. É Apenas o Fim do Mundo
No longa francês, um escritor retorna a sua cidade natal para contar à família sobre sua morte iminente. Mas o ressentimento logo altera seus planos para aquela tarde, dando lugar a rixas que alimentaram e ainda alimentam solidão e dúvidas, enquanto todas as suas tentativas de empatia são sabotadas pela incapacidade das pessoas em ouvir e amar. O filme ganhou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2016.
 
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/entretenimento/confira-as-estreias-da-semana-na-rede-cinepolis/115074/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Por que deveríamos ensinar empreendedorismo nas escolas?

Um dos motivos que justificam as mazelas na qualificação dos empreendedores é a falta de incentivo para abrir sua própria empresa desde os tempos da escola

O mundo acadêmico e o empresarial ainda estão longe de se complementarem no país, por geralmente serem visões unilaterais que geram insatisfação de ambas as partes”. Esta é a visão de Sueli Fernandes, gerente de inserção profissional da Fundação MUDES, instituição sem fins lucrativos que há 50 anos promove e integra os jovens no mercado de trabalho.
No entanto, esse panorama pode mudar. Há um projeto de lei (PLS 772/2015) em tramitação no senado que pretende inserir o empreendedorismo como tema transversal nos currículos dos anos finais dos ensinos fundamental e médio, além de colocar a disciplina como diretriz dos conteúdos curriculares da educação básica, ao lado da orientação para o trabalho. Atualmente, está na relatoria da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado.
O Global Entrepreneurship Monitor de 2015 mostra que, no ano passado, 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos, ou 40% da população nessa faixa etária, trabalharam na criação ou na manutenção de um negócio. O problema é que as pessoas não são treinadas para levar seus empreendimentos adiante. No Brasil, quando 25% das pequenas e médias empresas completam dois anos de atividade, o negócio termina. E quando as sobreviventes chegam a cinco anos de operação, esse índice ultrapassa a margem de 50%.
Um dos motivos que justificam as mazelas na qualificação dos empreendedores é a falta de incentivo para abrir sua própria empresa desde os tempos da escola. Sueli acredita que a inclusão do empreendedorismo no ensino traria benefícios aos estudantes, pois, para ela, o ensino tem que estar alinhado com as exigências de mercado.
“As empresas bem estruturadas incluem, no perfil solicitado, candidatos empreendedores. Diferentemente do passado – quando empreender significava apenas ter a intenção de abrir seu próprio negócio –, agora, é importante empreender na sua própria carreira, na sua vida em geral e, ainda, empreender em novas ações na organização”, afirma.
De acordo com Sueli, os indivíduos com o perfil empreendedor tendem a valorizar o planejamento e a visão estratégica, características fundamentais e amplamente valorizadas nas organizações.
Sueli acredita, ainda, que outras disciplinas, como Sociologia e Filosofia, sejam fundamentais para o currículo básico. “As disciplinas são distintas e cada uma tem sua relevância. Não devem ser excludentes”, justifica.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/por-que-deveriamos-ensinar-empreendedorismo-nas-escolas/114981/

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

RH e a empregabilidade no setor de energia renovável no Brasil

A empregabilidade no setor de energia renovável no Brasil
O mercado de trabalho de energias renováveis cresce cerca de 5% ao ano em número de posições de trabalho no mundo todo em 2015, segundo relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) divulgado no início deste do ano. O Brasil é um dos destaques mundiais em energia renovável. Entretanto, diante do cenário político e econômico instável, como fica a empregabilidade no setor? Quais são as oportunidades?
Os projetos de energias renováveis crescem significativamente no País, situação que vai na direção contrária às demais fontes de geração de energia, que enfrentam dificuldades como escassez e preço. Isso sinaliza um aumento na empregabilidade no setor muito além das previsões de entidades e do mercado. Hoje são 410 usinas no Brasil, com uma capacidade instalada de 10,26 GW, e as perspectivas são ainda mais animadoras. A previsão é de que até 2020 o País esteja entre os cinco principais produtores de eletricidade gerada a partir do vento – o Brasil começou a produção comercial timidamente em 2004 e atualmente está na 10a posição.
Mesmo com a expectativa de amplo crescimento, o mercado de energia renovável enfrenta desafios para concretizar seu potencial de expansão. Os principais obstáculos são: superar o cenário político e econômico do Brasil, com o crescimento projetado do PIB em torno de 2,5%; e a qualificação de profissionais, que precisam estar capacitados, tanto para cumprir funções técnica como para liderar equipes.
Somos um País jovem na geração de energias renováveis. Começamos a gerar energia através do vento somente em 1992, enquanto países da Europa, por exemplo, iniciaram esse modelo de geração no século 19. Uma consequência em relação à expertise dos europeus é que, até hoje, muitos profissionais qualificados saem da Europa e a melhor formação para atuar no mercado está no Velho Continente. Ainda temos no País um número pequeno de profissionais qualificados que são extremamente valorizados e disputados.
A velocidade na implantação dos projetos no Brasil acaba dificultando a formação e o desenvolvimento em curto prazo de profissionais para grande parte das posições.  Enfrentamos, hoje, um cenário de demanda de profissionais preparados para o setor e de falta de instituições qualificadas para formar estes profissionais.  Muitos buscam formação fora do país, mas ainda são insuficientes para suprir a demanda. Aí está a oportunidade!
É fundamental que as instituições de ensino, principalmente as de formação técnica, tenham como foco esse segmento de atuação, bem como as escolas de negócios que têm como objetivo a formação de lideranças. Um caminho para desenvolvermos a formação para a energia renovável pode passar por parcerias com empresas do setor, que detém amplo conhecimento técnico. Dessa forma, é possível acelerar o estabelecimento desse campo de formação e a capacitação de profissionais.
O desafio é grande para que possamos fechar esta lacuna existente para o mercado e também para o profissional que busca uma posição. Além de formação estabelecida no País, os profissionais devem se desenvolver, buscando informações e conhecimento com cases de mercado dentro e fora do Brasil, participando de eventos, seminários e encontros técnicos, conversando com profissionais do mercado e indo além do óbvio para que se destaquem, mesmo que o campo de formação ainda não tenha conseguido se consolidar.
janaina_atlantic_nov16-002
Janaína Wille de Assunção é  Gerente de Recursos Humanos e Administração da Atlantic Energias Renováveis S/A, empresa brasileira focada no desenvolvimento e operação de usinas de geração de energia renovável.
Foto de Capa:Pixabay
Fonte http://www.mundorh.com.br/rh-e-empregabilidade-no-setor-de-energia-renovavel-no-brasil/

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Qual o momento certo para fazer uma pós-graduação?

O profissional deve ponderar seus objetivos e perfil pessoal antes de tomar uma decisão

À medida em que o estudante se aproxima do fim da graduação, deve começar a pensar sobre os próximos passos na carreira. Em geral, surge a dúvida entre a necessidade de fazer cursos de pós-graduação assim que concluir a faculdade ou correr atrás de uma experiência profissional.
Mas, afinal de contas, existe hora certa para iniciar uma pós? Quando sei qual é o meu momento? Não há dúvidas de que uma especialização, MBA ou mestrado são diferenciais muito valiosos para qualquer currículo. O profissional deve ponderar, no entanto, seus objetivos e perfil pessoal antes de tomar uma decisão.

Logo depois da faculdade

Com o aumento da renda média nos últimos anos e a maior segurança financeira das famílias, alguns recém-formados decidem encurtar o caminho percorrido pelas gerações anteriores e emendar a formação – uma forma de aumentar os ganhos e evoluir rapidamente na carreira. Uma pós-graduação logo após a faculdade pode ajudar o profissional a galgar espaços mais rápido e suprir lacunas em sua formação deixadas pela graduação (muitas vezes por serem muito específicas) e exigidas pelo mercado.

Na mudança de emprego

Em meio à crise pela qual passamos, muitos profissionais perderam seus empregos. Na busca por uma recolocação, incrementar o currículo e atualizar seus conhecimentos em uma pós também é muito interessante. O curso pode ajudar não só a dominar novos conhecimentos, mas também colocará você em contato com outras pessoas que podem lhe abrir portas para novas oportunidades.

Na transição de carreira

Para aqueles profissionais que resolveram mudar de área e seguir novos caminhos, a pós pode ser a melhor maneira de se capacitar para um segmento que não é o seu atual. Numa transição de carreira, é muito importante reforçar seu background teórico e prático para enfrentar desafios diferentes daqueles com os quais você está acostumado a lidar. Lembre-se sempre disso!
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/qual-o-momento-certo-para-fazer-uma-pos-graduacao/114865/

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Quais são as áreas promissoras para os recém formados

Antes de falarmos sobre quais segmentos são mais atrativos para os profissionais que acabaram de sair da faculdade, é importante fazermos uma ressalva: nesse campo, não existe regra que se aplique de maneira genérica a todas as pessoas e uma série de fatores precisa ser levada em conta antes de tomar uma decisão baseada num retrato do cenário. Nem sempre uma área em alta é a mais atrativa para determinados perfis. Dito isso, vamos a algumas dicas que separamos aqui para você, recém formado.
Dar os primeiros passos no mercado não é fácil e iniciar a caminhada ainda na faculdade já ajuda bastante, através de estágios, participação em empresas juniores, voluntariado, entre outros caminhos. Isso vai ser útil não só para construir networking e ganhar experiência, mas também para ampliar sua visão e ajudar você a fazer melhores escolhas.
No começo deste ano, a revista Exame organizou uma lista com profissões e carreiras selecionadas por 20 consultorias e apontadas como promissoras para nos anos seguintes. Selecionamos aqui algumas da área de negócios e listamos abaixo. Veja com quais você se identifica:
Compliance
O cenário político brasileiro, que vem passando por um momento de redesenho, influencia muito o cotidiano corporativo. E as demandas por mais transparência e controle na esfera pública se refletem no âmbito privado. Por isso, a busca por profissionais aptos a atuar na área deve continuar crescendo. O profissional de compliance tem a responsabilidade de diagnosticar e minimizar riscos, além ter entre suas atribuições também o papel de garantir maior transparências nos processos da organização, adequando-o às leis e às regras internas. Jovens são bem requisitados nessa área por representarem um olhar novo na organização e estarem ainda imunes aos vícios corporativos.
Planejamento tributário
O país vive ainda uma situação de grandes incertezas, tanto na política quanto na economia. Para as empresas, isso gera uma necessidade muito grande de contingenciamento. Ter uma frente de planejamento tributário eficiente, identificando e apontando caminhos mais estratégicos nessa área é indispensável e a procura por profissionais preparados para encarar esse desafio tem sido e continuará grande. Se você direcionou sua formação para essa área, o momento lhe é bastante favorável.
Desenvolvimento de negócios
O mundo está em constante transformação e, atualmente, essas mudanças têm acontecido numa velocidade cada vez maior. Profissionais modernos, criativos, empreendedores e atentos às tendências têm grandes chances nesse cenários e muitas empresas têm investido bastante em seus departamentos de criação e desenvolvimento de novos negócios.
E então: você se identifica com alguma dessas áreas? Lembre-se de que estar preparado é um requisito básico para qualquer desses desafios e uma pós-graduação é essencial para diferenciar você dos seus concorrentes. 
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/quais-sao-as-areas-promissoras-para-os-recem-formados/114843/

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Tendências na carreira para 2017

Gestora de carreiras orienta e fala sobre as futuras profissões
Está acabando o ano de 2016 e chegando o ano de 2017, e vem as novas perspectivas e expectativas, novos objetivos e a busca por novo emprego, nova carreira e sucesso para o novo ano que se inicia.
Com isso, a gestora de carreiras, Andrea Deis, que tem mais de 15 mil horas de atendimento e palestras, além de pedagoga, é orientadora vocacional e gestora empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, fala sobre as tendências na carreira para 2017 e sobre as futuras profissões.
Segundo a gestora Andrea Deis, o sucesso na carreira seria para o futuro, uma tendência ou para o presente? De acordo com Andrea, depende, do olhar e do posicionamento do profissional.  Existem aquelas profissões que independente da crise são essenciais, outras são modismos, mas aqui Andrea fala sobre a tendência mercadológica.
De acordo com a gestora de carreiras, não se pode fechar os olhos para as tendências, as mudanças são muito rápidas e contínuas. “Habitamos hoje em um mundo e amanhã teremos que viver em outro. Olhar atendo ao hoje deverá manter sua empregabilidade amanhã”, afirma Andrea Deis.
Para a especialista existem os desafios para o futuro em questão nas tendências da carreira para 2017, desafios como:
A Urbanização e Infraestrutura – A população crescente e o espaço geográfico delimitado, cada vez mais os países terão que se preocupar com a sustentabilidade ambiental e a revitalização de seus espaços existentes, onde existirão oportunidades nas áreas de: Urbanismo, Arquitetura e Engenharia para revitalização, Engenharia e Arquitetura Ambiental. Preocupando-se com a energia, água, e bens primários de consumo e sustentabilidade do planeta;
Novos consumidores – Com a migração de população do campo para a cidade de forma desordenada, teremos que melhorar a infraestrutura social, educação, saúde e moradia básica para atender esta demanda. Aqui podemos considerar uma oportunidade para os estados e empresários.  Não de esquecendo do poder econômico desta classe social, adequando seus produtos a necessidade do momento.
Desenvolvimento do capital humano – Com uma geração mais preocupa com o Bem-estar, cada vez mais as pessoas estão buscando conhecimentos para desenvolvimento do capital humano, sem se esquecer de que a doença esperada até 2030 é a depressão, portanto vimos aqui uma oportunidade no campo de Desenvolvimento do Capital Humano e saúde psicológica. Cada vez mais os recursos humanos terão que estar preparados para o desafio empresarial, altos custos, impostos, falta de mão de obra qualificada, uma empresa pode ter o melhor produto, se não tiver quem o leve para prateleira de nada adiantará.  Um país uma nação é representação pela sua população, quanto mais investirmos em capital humano, mais produtivo será nosso país, empresa, casa ou sociedade.
Inovação Tecnológica e Robotização – Cada vez mais as empresas estão investindo em processos que possam otimizar custos. As inovações tendem a acontecer em ondas, e cinco potenciais plataformas prometem florescer nos próximos anos: nanotecnologia, biotecnologia/genômica, inteligência artificial, robótica e conectividade onipresente.
Orientalização – Vistas por dois lados; A Militarização com o poder econômico se movendo para a ÁSIA o poder político e militar também deverá ser movimentado. No curto prazo acreditamos que haverá oportunidades no campo militar, naval, seja no fornecimento de armas, navios e/ou pessoas. Com o crescimento da população Asiática cada vez maior, existe uma tendência destes profissionais virem para os países emergentes, que chegarão qualificados e com disposição para entrarem no mercado de trabalho, ou seja, teremos novos concorrentes, mas também possíveis consumidores. Com hábitos regionais que terão que ser atendidos.
Manutenção da saúde dos mais ricos e idosos –  Com o aumento da população idosa mais favorecida aponta-se uma crescente necessidade de profissionais da saúde para cuidado com os idosos.
Geração do ideal – Uma geração muito preocupada com a estética, onde poderão trocar qualquer fator da cadeia primária por um corpo ideal. O nicho de estética promete para os próximos anos, cuidados com a Beleza e saúde estarão em alta. Medicina da beleza, plástica, estética.
Profissões tendências para 2017:
Agroecologia
Ciências atuarias
Computação de Comunicação Gráfica
Comunicação Empresarial
Conselheiro de Aposentadoria
Economia Agroindustrial e Ambiental
Engenharia de Energia
Engenharia para Revitalização de espaços urbanos
Medicina estética
Gerontologia
Andrea Deis é gestora de carreiras, que tem mais de 15 mil horas de atendimento e palestras, além de pedagoga, é orientadora vocacional e gestora empresarial pela Fundação Getúlio Vargas.
Foto:Pixabay
Fonte http://www.mundorh.com.br/tendencias-na-carreira-para-2017/

domingo, 20 de novembro de 2016

Conheça o robô que vai revolucionar o combate à corrupção no Brasil

Iniciativa civil de combate à corrupção prevê economia de R$ 1 bilhão aos cofres públicos em longo prazo


Unindo o que há de mais avançado em Inteligência Artificial e Big Data, a Operação Serenata de Amor – o nome será explicado nos próximos parágrafos – quer levar a transparência dos gastos públicos e o combate à corrupção a um nível inédito. Um software realiza varredura em dados públicos e detecta automaticamente discrepâncias que indicam malversação de dinheiro público por parlamentares e funcionários públicos federais. Além disso, ele aprende sozinho e passa a oferecer análises e comparações cada vez mais apuradas e detalhadas, ao ponto de colocar os políticos em uma espécie de Big Brother fiscal. Tudo isso com dados já disponíveis.
A história teve início há pouco mais de seis meses, quando os sócios do projeto começaram a pesquisar o uso da ciência de dados na esfera pública. Depois de conhecerem a Operação Política Supervisionada, começaram a gestar a Operação Serenata de Amor. A prova de conceito ficou pronta uma semana antes de o projeto ser lançado no Catarse.
A iniciativa não é inédita. O próprio Governo Federal disponibiliza ferramentas e dispositivos legais para conferência de dados e informações sobre gastos, como o Portal da Transparência e a Lei de Acesso à Informação (12.527/2011). Para Felipe Benites Cabral, administrador e sócio da DataScience Brigade, organização por trás da iniciativa, iniciativas nesse sentido costumam ser isoladas e "quase sempre para punir pessoas não-públicas ou empresários, nunca políticos".
O robô-software é interessante em diversos aspectos. O primeiro é que ele é capaz de aprender padrões com o mínimo de interferência humana, à medida em que novas entradas são inseridas – basicamente, ele aprende com a experiência. O sistema executa dois trabalhos distintos: primeiro, faz o cruzamento de dados e aplica modelos estatísticos – como, por exemplo, verificar se a emissão de determinada nota fiscal é compatível com o local onde o parlamentar se encontra ou se os valores extrapolam os preços praticados na região.
"Em seguida, todo esse conhecimento é retroalimentado e o Robô começa a ficar mais preciso e mais ágil", conta Felipe. "Ao invés de ter que avaliar contas passadas, ele pode avaliar uma nota em tempo real, impedindo o ato de corrupção de ocorrer no momento praticado", explica. Imagine uma câmera filmando cada passo do agente público e flagrando todas as suas indiscrições com dinheiro público – o robô é ainda mais eficaz.
A iniciativa foi bem-sucedida em uma campanha de financiamento coletivo no Catarse – em um mês, foram arrecadados R$ 61,2 mil, valor da meta inicial estabelecida em uma modalidade onde as doações só são concretizadas se atingirem o valor estimado. A campanha continua até o dia 6 de novembro e deve superar em 140% a meta inicial.

Dinheiro desviado será resgatado

"Os dados que vamos começar a trabalhar nesses dois meses são dados da Câmara de Vereadores, da Cota de Atividade Parlamentar (CEAP)", conta Filipe. O objetivo, no entanto, está muito além. "A Lei de Transparência é muito ampla e exige que todos órgãos públicos entreguem seus dados quando questionados", diz. A princípio, a Operação Serenata de Amor deve ajudar a restaurar 30% dos valores desviados. Se a equipe conseguir desenvolver uma aplicação genérica para ser implementada nas esferas municipal e estadual, estima-se que os valores recuperados superem R$ 1 bilhão por ano.
"A Operação Política Supervisionada já recuperou R$ 5,5 milhões nos seus três anos de atividades com pouco mais de 60 casos. O Observatório Social recupera 300 milhões todos os meses. Com o auxílio da CGU, estimamos a identificação de 10 mil casos", compara o administrador.

Software livre e o poder das multidões

A equipe conta apenas com oito pessoas que, após o sucesso do crowdfunding, podem se dedicar integralmente ao projeto. Mas quem faz a coisa acontecer é a comunidade que foi criada no entorno, com uma centena de investigadores voluntários para inserir os dados no programa e outros 300 técnicos, também voluntários.
O projeto está em fase de desenvolvimento, mas já foi testado e validado através de projetos semelhantes. A previsão é que o robô passe a funcionar plenamente dentro de dois meses. Depois disso, sua abrangência e capacidade serão exponenciais.
Os dados que serão levantados já são públicos, mas o volume gerado diariamente é tão alto que é impossível acompanhar. "Seria necessário uma legião de pessoas para poder analisá-los em tempo hábil. E isso seria muito custoso", lembra Felipe. "São mais de 2 milhões de notas, mais de 60 mil estabelecimentos cadastrados, mais o cruzamento de dados com beneficiários do Bolsa Família, mais a análise de quem é pessoa pública e sócio de empresas, e se essas empresas são beneficiadas pela cota parlamentar, e também procurar nível de parentesco entre os deputados e os sócios das empresas beneficiadas", ressalta. A resposta para o problema está na união entre pessoas e tecnologia.
Se a iniciativa se consolidar, o combate à corrupção no Brasil será algo tão eficiente quanto o sistema bancário. Após as crises hiperinflacionárias dos anos 80 e 90, o sistema financeiro e bancário foi aperfeiçoado e digitalizado de tal maneira que se tornou onipresente e fortemente protegido contra fraudes. Talvez a crise política e ética – associada a um ambiente com certo grau de transparência – tenha legado uma solução ainda mais eficiente no campo dos gastos públicos.

Ah, o nome

Segundo Felipe, há três motivos por trás da escolha do nome Operação Serenata de Amor. Se você acha parecido com os insólitos títulos criados pela Polícia Federal, não é coincidência, segundo Felipe. Mas também está relacionado com um caso na Suécia onde uma ministra comprou uma barra de Toblerone com dinheiro público de maneira ilícita e foi punida. "É esse nível de combate à corrupção que vamos alcançar. Queremos saber se um simples bombom está sendo desviado", detalha. Por fim: "é a nossa serenata de amor ao Brasil, nossa dedicação para que todos nós possamos ter um lugar melhor para viver".
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/conheca-o-robo-que-vai-revolucionar-o-combate-a-corrupcao-no-brasil/114465/

sábado, 19 de novembro de 2016

Empresas globais buscam especialistas e essa pode ser sua grande chance

Os cursos de especialização da FGV/EAESP, a escola de negócios mais tradicional do País, são voltados exatamente para o administrador com esse tipo de planos

Cada vez mais, atuar em empresas globais representa uma grande oportunidade para profissionais em busca de crescimento na carreira. E uma especialização sólida em uma instituição reconhecida no mundo todo pode abrir muitas portas e alguns portões de embarque no aeroporto.
Os cursos de especialização da FGV/EAESP, a escola de negócios mais tradicional do País, são voltados exatamente para o administrador com esse tipo de planos, que procura formação de qualidade e alcance global.

Só a FGV/EAESP tem as três principais acreditações internacionais

Para uma escola de negócio ser reconhecida em nível global, ela precisa ter pelo menos uma dessas três acreditações: a AACSB International, com sede nos Estados Unidos, a europeia EFMD/EQUIS ou a AMBA, voltada apenas para MBAs da Inglaterra.
A FGV/EAESP é a única do Brasil que possui as três acreditações ao mesmo tempo. Isso só acontece com 73 das mais de 14.000 instituições de ensino de Administração no mundo todo.
Para se ter uma ideia, o diploma de uma escola com a acreditação AACSB é reconhecido nos EUA. E a AMBA foi concedida para não mais do que 2% dos MBAs do mundo.

Cursos de especialização para quem já tem experiência

Os profissionais que estudam na FGV/EAESP podem escolher entre duas opções:
O CEAG, Curso de Especialização em Administração para Graduados, é uma pós-graduação lato sensu, que atualiza os conhecimentos do aluno em Administração e está em constante evolução para antecipar as exigências do mercado.
Já o CEAHS, Curso de Especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde, é uma pós-graduação lato sensu, que amplia a visão sobre o sistema de saúde brasileiro e prepara o aluno para os desafios reais da área.
Além do MPGPP, o Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas, a escola tem o MPGC, Mestrado Profissional em Gestão da Competitividade, formado por programas que potencializam a geração de conhecimento para a liderança, com foco no aumento de eficiência e de competitividade nas organizações.
São cinco linhas diferentes de pesquisa, de acordo com a área do aluno:

- MPGC Varejo
- MPGC Sustentabilidade
- MPGC Supply Chain
- MPGC Saúde
- MPGC Finanças e Controladoria

O mundo exige um nível de qualidade que só a tradição da FGV/EAESP pode garantir

Fundada em 1954, a FGV/EAESP já formou várias gerações de líderes dos setores público e privado.
Uma escola integrada com a prática e os desafios empresariais e comprometida com a pesquisa de ponta no Brasil e no mundo. E capaz de oferecer sempre a melhor formação em qualquer fase da carreira de seus alunos.
O mundo é de quem acredita. E quem acredita faz FGV/EAESP.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/empresas-globais-buscam-especialistas-e-essa-pode-ser-sua-grande-chance/114946/

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

VESTIBULINHO 1o. SEMESTRE 2017 - FAÇA SUA INSCRIÇÃO


Não se desmotive com o sucesso que os outros demonstram no Facebook

O fenômeno da internet mudou a forma como fazemos negócios hoje em dia. É possível ganhar dinheiro e construir uma carreira meteórica por meio das redes sociais. Rompemos as barreiras físicas e ganhamos o mundo, tornando o computador uma vitrine. O marketing digital está a todo vapor para ajudar a vender produtos e serviços.

Mas, e quando falamos de uma pessoa? Ou melhor, quando falamos de cada profissional em uma empresa? Será que a regra é a mesma? Vejo inúmeros profissionais que, na busca por aprovação, atenção e reconhecimento, postam informações, acreditando que vão experimentar o tal sucesso com as curtidas e comentários que recebem. Há uma carência por trás de tanta exposição virtual que as pessoas querem suprir pela aprovação e aceitação do outro. 

Recebo alguns relatos de profissionais que estão construindo muito bem suas carreiras, mas se sentem extremamente angustiados pela comparação virtual. Como todos postam fotos de bons momentos, acreditam que os outros estão mais felizes do que eles. Acham que “a grama do vizinho” é melhor: que ele ganha muito mais dinheiro, tem mais reconhecimento na empresa, trabalha em um lugar mais legal, sempre viaja a trabalho para lugares incríveis, tem um chefe mais bacana, entre outros aspectos. Nessa comparação sem sentido se sentem fracassados e tendem a desistir de suas metas no meio do caminho.

Entendo que a comparação é positiva, nos faz melhorar. O problema é com quem você se compara. Nem tudo o que algumas pessoas postam nas redes sociais sobre sucesso profissional é verdade. As redes sociais são um instrumento perfeito para tentar passar a melhor imagem possível. Dessa forma, as pessoas utilizam vários elementos para criar uma imagem idealizada de si mesmas para vender aos outros. 

Então não fique angustiado com o que lê por aí e foque em suas metas do mundo real. A trajetória de carreira é diferente para cada pessoa. Qual retorno efetivo, seja ele financeiro ou emocional, que as curtidas, número de seguidores e quantidade de visualizações lhe proporcionam? 

Conheço bons profissionais que apresentam resultados fantásticos e servem de inspiração para continuarmos a agir na direção de nossas metas quando a vida fica pesada demais, mas tenho a impressão de que a minoria tem essa boa intenção. Use a internet a seu favor, de maneira estratégica para potencializar seus resultados e objetivos profissionais. Não acredite em tudo o que dizem por aí sobre salários, cargos e patrocínios. No mundo virtual, por enquanto, pode tudo, mas a verdade ainda se baseia em fatos. 


* Daniela do Lago é coach de carreira, palestrante, professora dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas nas disciplinas de Gestão de Pessoas, Comportamento Organizacional, Comunicação e Relacionamento Interpessoal e escritora. Este artigo compõe o seu novo livro “UP! 50 dicas para decolar na sua carreira”, lançado recentemente pela Integrare Editora. A obra contém dicas práticas de comportamento no trabalho

fONTE http://www.itu.com.br/opiniao/noticia/nao-se-desmotive-com-o-sucesso-que-os-outros-demonstram-no-facebook-20161110