sábado, 29 de fevereiro de 2020

5 direitos do consumidor em serviços públicos

Desconfiou que o combustível é “batizado” no posto de abastecimento? Você tem direito a pedir um “teste da proveta”

Em 2018, o Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, recebeu 2,2 milhões de reclamações e consultas, sendo que as líderes de reclamações em serviços públicos são as áreas de telefonia, energia elétrica e combustíveis.
O advogado Sérgio Tannuri, especialista em defesa do consumidor, afirma que, diariamente, recebe perguntas simples sobre direitos do consumidor quando se trata de serviços públicos. A empresa pode cortar a luz ou a água de residência se o proprietário atrasar o pagamento? O que fazer se a conta do celular vier com cobrança indevida? Pensando nisso, Tannuri escreveu o e-book “Serviços Públicos e Concessionárias – Direitos do Consumidor, definições, estatísticas e dúvidas frequentes”. Abaixo, o advogado compartilha alguns dos principais direitos do consumidor:

1. Energia elétrica

Quando o corte de energia é motivado por falta de pagamento, segue a norma específica de voltar a fornecer o serviço num prazo de 24 horas. Mas, se é indevido, as concessionárias fazem a religação quatro horas após a reclamação. O valor da tarifa de energia e os mecanismos para sua atualização estão definidos nos contratos de concessão assinados entre as distribuidoras e a União. Os documentos são públicos e estão disponíveis no site da ANEEL.

2. Água

Se a conta apresentar com alto consumo, pode ser algum vazamento interno. As concessionárias se responsabilizam por vazamentos até o ponto de entrega. Já se faltar fornecimento de água e houver prejuízo econômico para empresas e serviços, o ressarcimento só é possível através da esfera judicial.

3. Telefonia

No caso da telefonia móvel, entenda bem o que prevê seu plano de dados, em especial de pré-pago. Fique atento na data de inserir novos créditos. No caso da telefonia fixa, o consumidor de baixa renda tem direito ao telefone popular (AICE), um plano de serviço para as famílias incluídas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal.

4. Gás

O revendedor de gás de botijão deve manter bem visível o quadro de avisos obrigatório da ANP no ambiente de vendas; é direito do consumidor trocar o botijão por um cheio, mesmo que o recipiente levado pelo consumidor esteja amassado ou enferrujado.

5. Combustível

Se o consumidor desconfiar que abasteceu com combustível adulterado e sofrer danos causados ao veículo, não adianta reclamar para a ANP. Reclamação e pedidos de ressarcimento, somente com orientação dos órgãos de defesa do consumidor (PROCON ou Ministério Público). Mas, se desconfia que o combustível é “batizado”, o consumidor pode pedir ao funcionário do posto que realize na hora o “teste da proveta”, que mede a porcentagem de etanol misturado.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

7 dicas para voltar com tudo depois do Carnaval

Muita gente diz que o ano só começa depois do Carnaval, então o pós-feriado é a hora de voltar com força total e deixar a preguiça de lado. Pensando nisso, preparei, abaixo, sete dicas para não deixar a peteca cair e dar aquele up na rotina:

1. Para ter clareza e voltar com o pé direito

Vamos quebrar essa corrente negativa de que você é uma pessoa preguiçosa: você apenas está preguiçosa. Na verdade, todos nós ficamos preguiçosos em alguns momentos e o ponto é saber identificar as motivações para estar menos produtivo naquele momento.

Ou seja, só você pode encontrar os verdadeiros motivos para mudar de lugar (seja para deixar de ser pobre para ser rico ou mudar de casa para apartamento). Às vezes você simplesmente não vê motivos positivos para investir seu tempo e energia em determinada atividade e isso pode fazer com que você fique mais preguiçoso (e tudo bem!).

2. Para atrair o sucesso

Para encontrar o sucesso na sua vida, não só este ano, mas em todos os anos a partir daqui você precisa entender um pequeno detalhe: o medo é seu maior inimigo! E se você olhar para o que você vai perder, você pode atrair isso para si. Mas saiba que você vai perder muito mais de não arriscar!

Se você ainda não vivencia a vida que está buscando, talvez você não vivenciou experiências suficientes para ter acesso às estratégias certas para você alcançar o seu sucesso. Você pode simplesmente parar de complicar o processo e recorrer a mentores, cursos ou livros de pessoas que já chegaram onde você quer chegar.

3. Para ser 1% mais inteligente a cada dia deste ano


Essa técnica é tão simples, mas tão poderosa, que eu te desafio a fazer ela assim que terminar de ler este conteúdo. Você só precisa de 1 minuto do seu dia para, além de contribuir com seu conhecimento, treinar o músculo da melhoria contínua.

Existe uma técnica japonesa famosa por desafiar pessoas de todo o mundo a ser 1% melhores a cada dia com apenas 1 minuto de dedicação. Esta técnica é conhecida como Kaizen, e a dica aqui é escolher um novo hábito e começar a fazer por apenas um minuto por dia.

Mas atenção, sua tarefa é usar exatamente um minuto, nada a mais nem a menos que isso. Defina um horário e todos os dias faça o que se propôs a fazer por um minuto, pode ser ler um livro, estudar outra língua ou fazer atividade física. E quando a preguiça começar a se manifestar tenha em mente que é só 1 minuto. Você não vai sentir preguiça de fazer isso, tenho certeza.

4. Comemore todas as suas pequenas vitórias


Comemore mesmo, vibre e reconheça que você está progredindo pouco a pouco a cada dia. Uma das melhores sensações que você pode ter é aquele sentimento de realização ao definir que vai fazer alguma atividade e realmente conseguir fazer.

Quando a gente foca nas pequenas vitórias você injeta “micro doses” de motivação e energia. Pare de focar no quanto falta para você alcançar seus objetivos e comece a comemorar pelo quando você já caminhou até aqui. Assim, ao invés de procurar motivação na recompensa final, você se sente ótimo durante todo o processo.

5. Para ser um realizador neste ano
Não pense, aja. Se tem alguma atividade que você sabe que precisa fazer, simplesmente comece. Não se permita pensar muito, a dica só funciona se você agir em menos de 3 segundos.

Sempre que tiver uma atividade para fazer, comece uma contagem regressiva e ataque aquela tarefa. Tenha esta regra bem clara na sua cabeça porque quando deixamos de agir imediatamente, aqueles pensamentos intrusivos começam a invadir a sua mente.

6. Pequenas metas para grandes resultados

Muitas vezes a preguiça é confundida com o desânimo ou procrastinação, quando na verdade, uma pode levar a outra. Isso acontece porque quando temos uma meta muito grande, nós simplesmente começamos a procrastinar por perceber a tarefa como algo que vai exigir muita energia.

Então, sempre que tiver alguma tarefa que pareça grande demais para fazer, estabeleça pequenas metas, ou melhor, micro metas. Além disso, você pode comemorar e se energizar com as suas pequenas vitórias, que te trarão fôlego para as completas suas próximas mini metas!

7. Atrair boas energias

Olhe para o quanto você já caminhou ao invés de olhar para quanto falta. Já falei um pouco disso na hora de comemorar vitórias, mas ela é tão importante e foi um divisor de águas em minha vida que resolvi repetir.

Pensa comigo: olhar para o que falta é focar em escassez ou em abundância? Quando você começa a comemorar as pequenas vitórias, se reconhece e valoriza o quanto você já evoluiu. Então, no final deste ano, olhe para a sua vida e reconheça o tanto de coisas boas que você conseguiu.

Tathiane Deândhela é especialista em produtividade e autora do best-seller "Faça o Tempo Trabalhar para você".

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Porto do Rio de Janeiro movimentou 7,42 milhões de toneladas em 2019

Movimentação de carga no Porto do Rio de Janeiro cresce 3,4% em 2019
Maiores altas são de carga conteinerizada e de granéis sólidos
O Porto do Rio de Janeiro movimentou um total de 7,42 milhões de toneladas de cargas em 2019, o que corresponde a um crescimento de 3,4% em relação a 2018. As maiores altas foram registradas na movimentação de contêineres e de granéis sólidos, que aumentaram 4,7% e 22,3% (em tonelada), respectivamente. Os dois tipos de carga somam juntos cerca de 87% da movimentação total do porto. Os dados foram divulgados pela Gerência de Planejamento de Negócios da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ).
O balanço aponta ainda que, em TEU, o Porto do Rio de Janeiro movimentou 370.257 TEU, o que corresponde a um crescimento de 6,5%, mantendo como característica principal a importação e exportação de contêiner cheio (navegação de longo curso).
Um dos destaques positivos foi do Terminal ICTSI Rio, que movimentou 1,76 milhões de toneladas de carga conteinerizada em 2019, número 13,8% superior ao registrado em 2018. Esse resultado foi alavancado pelo aumento de 44,57% (em unidades) na importação de cabotagem da ICTSI Rio.
Vale ressaltar também o bom desempenho da Triunfo Logística, com movimentação total de 2,4 milhões de toneladas em 2019, o que corresponde a um aumento de 9,4% em relação a 2018. A principal carga movimentada pela Triunfo foi o ferro gusa, com 1,4 milhões de toneladas em 2019.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Interseccionalidade: Diversidade Além Da Pessoa Com Deficiência

Mulher com deficiência, cisgênero, percursora da geração XY, branca e espírita. Esta sou eu! Considerando este cenário, dependendo do ambiente em que eu queira me inserir, muitos destes marcadores sociais podem ser opressores no que se refere à minha aceitação na sociedade.
Quais destes marcadores falam mais alto quando pensamos no mercado de trabalho? Será que minha aprovação em um processo seletivo ou carreira está vinculada à minha deficiência, idade, gênero ou religião?
Conscientemente, talvez não. Mas, temos que considerar uma bagagem cultural, social e religiosa muito forte, que deixou em nós suas marcas. Marcas estas que estão no nosso inconsciente, fizeram parte do nosso contexto familiar, da nossa educação e hoje impactam diretamente nas nossas decisões.
Atualmente, o tema diversidade permeia a comunicação e as agendas corporativas. Este tema é, por muitas vezes, segmentado, tratado e conduzido por meio de alguns marcadores sociais, como gênero, orientação sexual, etnia, religião, gerações ou pessoas com deficiência.
A escolha dos temas a serem trabalhados em cada empresa segmenta o assunto que, no final, diz respeito a um ser humano único, muitas vezes composto por mais de um destes marcadores sociais que representam grupos minorizados socialmente, porém não minorias de fato. Simplesmente, não nos atentamos ao fato de que todas estas qualidades que nos diferenciam podem fazer parte da mesma pessoa.
Estas pautas ganharam espaço e estamos vivendo um momento de competição por audiência. São milhares de eventos, treinamento, fóruns... Cada um falando do seu grupo de afinidade, da sua causa, das suas dores. Estamos falando de tudo e, ao mesmo tempo, estamos nos esquecendo de falar de pessoas.

O Conceito da Interseccionalidade

Quando falamos de pessoas, deveríamos considerar falar de interseccionalidade. O termo interseccionalidade foi utilizado pela primeira vez em 1991, por Kimberlé Williams Crenshaw - uma jurista afro-americana, feminista, especializada nas questões de raça e de gênero - em uma pesquisa sobre as violências vividas pelas mulheres de cores nas classes menos favorecidas nos Estados Unidos. Tinha como proposta "levar em conta as múltiplas fontes da identidade".
Sirma Bilge, também pesquisadora, traz um olhar mais atualizado, em seu livro “Bilge”: “Interseccionalidade é uma teoria transdisciplinar que visa apreender a complexidade das identidades e das desigualdades sociais por intermédio de um enfoque integrado. Ela refuta o enclausuramento e a hierarquização dos grandes eixos da diferenciação social que são as categorias de sexo/gênero, classe, raça, etnicidade, idade, deficiência e orientação sexual. O enfoque interseccional vai além do simples reconhecimento da multiplicidade dos sistemas de opressão que opera a partir dessas categorias e postula sua interação na produção e na reprodução das desigualdades sociais”.
É sobre este olhar de Bilge que as empresas precisam se desafiar ao falar de diversidade, inclusão e respeito. Uma pesquisa recente sobre diversidade nas empresas realizada pela Talento Incluir em parceria com a Vagas.com apontou que mulheres, negros, pessoas com deficiência e profissionais mais experientes foram os mais afetados em processos de recrutamento e seleção.
Desse grupo de candidatos, 50% dos respondentes já se sentiram prejudicados em processos seletivos. Alguns perfis foram mais lesados, 54% de mulheres, 55% de pessoas negras, 59% de pessoas com deficiência e 64% de pessoas com mais de 55 anos.
Apesar deste movimento ter iniciado com o estudo do impacto do gênero e etnia no ambiente de exclusão social, é muito importante considerarmos os fatores de discriminação juntos. Quando estudados, analisados e considerados ao mesmo tempo, deixam de ser variáveis independentes e passam a ser opressões humanas interdependentes.
Precisamos falar de inclusão de forma mais ampla, desconstruir vieses inconscientes, fortalecer a cultura inclusiva na sua essência, sem competição, sem desvalorizar um marcador para valorizar o outro, sem abordar o tema por obrigação legal, pressão ou posicionamento no mercado. Cultura inclusiva só se constrói quando o movimento vem de dentro para fora, com propósito!
Pertencimento, empatia, continuidade, mais conexão e menos medo para conseguirmos ter este novo olhar para os programas de diversidade e inclusão nas empresas.
Por Katya Hemelrijk da Silva, consultora da Talento Incluir

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

História do Carnaval no Brasil

Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, manifestando-se inicialmente por meio do entrudo, uma brincadeira popular. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras. O surgimento das sociedades carnavalescas contribuiu para a popularização da festa entre as camadas pobres.
A partir do século XX, a popularização da festa contribuiu para o surgimento do samba, estilo musical muito influenciado pela cultura africana, e do desfile das escolas de samba, evento que acabou sendo oficializado com apoio governamental. Nesse período, o Carnaval assumiu a sua posição de maior festa popular do Brasil.

Entrudo

O Carnaval chegou ao Brasil por meio da prática do entrudo, uma brincadeira muito popular em Portugal. Essa prática estabeleceu-se no Brasil, na passagem do século XVI para o XVII, e foi muito popular até o século XIX, desaparecendo do país em meados do século XX, por meio da repressão que se estabeleceu contra essa brincadeira.
Quadro do século XIX representando a realização do entrudo no Rio de Janeiro.[1]
Quadro do século XIX representando a realização do entrudo no Rio de Janeiro.[1]
O entrudo poderia ser realizado de diversas maneiras, como manifestações de zombarias públicas. A forma mais conhecida era o jogo das molhadelas, realizado alguns dias antes da Quaresma e que consistia em uma brincadeira de molhar ou sujar as pessoas que passavam pela rua. Poderia ser realizado publicamente, mas também poderia ser realizado de maneira privada.
No jogo das molhadelas, produziam-se recipientes que eram preenchidos de determinado líquido. Esse líquido poderia ser aromatizado, mas também poderia ser malcheiroso e, neste caso, o recipiente era preenchido com água suja de farinha ou café, por exemplo, e até mesmo urina.
No âmbito público, o entrudo era usado como uma ferramenta de zombaria, pois as pessoas voltavam-se contra quem cruzava as ruas das vilas ou cidades. Como era uma prática muito popular, sobretudo nos séculos XVIII e XIX, essa brincadeira era vista como uma oportunidade de renda extra para algumas famílias.
Essas famílias dedicavam-se à produção dos recipientes, que eram preenchidos com qualquer tipo de líquido, para vendê-los em seguida. A brincadeira era tão popular que até mesmo a família real brasileira foi adepta do entrudo. Mesmo sendo popular, o entrudo não agradava à grande parte das elites do Brasil, tanto que, ao longo da nossa história, diversos decretos contra o entrudo foram baixados.
No século XIX, houve uma intensa campanha contra o entrudo. Como resultado da passagem da monarquia para a república, da atuação mais consistente do Estado em ações de gentrificação (expulsão das camadas populares dos centros das cidades) e da repressão a manifestações populares, a prática perdeu forças no começo do século XX.
A imprensa foi uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento da campanha contra o entrudo no Brasil. Enquanto o entrudo era reprimido nas ruas, a elite do Império criava os bailes de carnaval em clubes e teatros. No entrudo, não havia músicas, ao contrário dos bailes da capital imperial, onde eram tocadas, principalmente, as polcas.
A elite do Rio de Janeiro criaria ainda as sociedades, cuja primeira foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas, para desfilar nas ruas da cidade. Enquanto o entrudo era reprimido, a alta sociedade imperial tentava tomar as ruas.

Cordões, ranchos e marchinhas

Mesmo diante dos obstáculos, as camadas populares não desistiram de suas práticas carnavalescas. No final do século XIX, buscando adaptarem-se às tentativas de disciplinamento policial, foram criados os cordões e ranchos. Os primeiros incluíam a utilização da estética das procissões religiosas com manifestações populares, como a capoeira e os zé-pereiras, tocadores de grandes bumbos. Os ranchos eram cortejos praticados principalmente pelas pessoas de origem rural.
As marchinhas de carnaval surgiram também no século XIX, destacando-se a figura de Chiquinha Gonzaga, bem como sua música “Ô abre alas”. O samba somente surgiu por volta da década de 1910, com a música “Pelo Telefone”, de Donga e Mauro de Almeida, tornando-se, ao longo do tempo, o legítimo representante musical do Carnaval.

Afoxés, frevo e corsos

O afoxé é um ritmo musical criado a partir de elementos da cultura africana e que faz parte do Carnaval brasileiro.[2]
O afoxé é um ritmo musical criado a partir de elementos da cultura africana e que faz parte do Carnaval brasileiro.[2]
Na Bahia, os primeiros afoxés (ritmo musical) surgiram na virada do século XIX para o XX com o objetivo de relembrar as tradições culturais africanas. Os primeiros afoxés foram o “Embaixada da África” e os “Pândegos da África”. Por volta do mesmo período, o frevo passou a ser praticado no Recife, e o maracatu ganhou as ruas de Olinda.
Ao longo do século XX, o Carnaval popularizou-se ainda mais no Brasil e conheceu uma diversidade de formas de realização, tanto entre a classe dominante como entre as classes populares. Por volta da década de 1910, os corsos surgiram, com os carros conversíveis da elite carioca desfilando pela Avenida Central, atual Avenida Rio Branco. Tal prática durou até por volta da década de 1930.

Escolas de samba e trio elétrico

Entre as classes populares, surgiram as escolas de samba, na década de 1920. Considera-se que a primeira escola de samba teria sido a “Deixa Falar”, fundada em 1928, que daria origem à escola Estácio de Sá. Outra escola de samba pioneira foi a “Vai como Pode”, que atualmente é conhecida como Portela. As escolas de samba eram o desenvolvimento dos cordões e ranchos, e a primeira disputa entre elas ocorreu no Rio de Janeiro, em 1932.
As marchinhas conviveram em notoriedade com o samba a partir da década de 1930. Uma das mais famosas marchinhas foi “Os cabelos da mulata”, de Lamartine Babo e os Irmãos Valença. Essa década ficou conhecida como a era das marchinhas. Os desfiles das escolas de samba ganharam amplitude e foram obrigados a se enquadrar nas diretrizes do autoritarismo da Era Vargas. Os alvarás de funcionamento das escolas apareceram nessa década.
Em 1950, na cidade de Salvador, o trio elétrico surgiu após Dodô e Osmar utilizarem um antigo caminhão para colocar em sua caçamba instrumentos musicais por eles tocados e amplificados por alto-falante, desfilando pelas ruas da cidade. Eles fizeram um enorme sucesso. Todavia, o nome “trio elétrico” somente foi utilizado um ano depois, quando Temistócles Aragão foi convidado pelos dois.
trio elétrico conheceria transformação em 1979, quando Morais Moreira adicionou o batuque dos afoxés à composição. Novo sucesso foi dado aos trios elétricos, que passaram a ser adotados em várias partes do Brasil.
O Sambódromo e os desfiles
O Sambódromo, fundado em 1984, é o local no qual se realizam os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro.[3]
O Sambódromo, fundado em 1984, é o local no qual se realizam os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro.[3]
As escolas de samba e o carnaval carioca passaram a se tornar uma importante atividade comercial a partir da década de 1960. Empresários do jogo do bicho e de outras atividades empresariais legais começaram a investir na tradição cultural. A Prefeitura do Rio de Janeiro passou a colocar arquibancadas na Avenida Rio Branco e a cobrar ingresso para ver o desfile. Em São Paulo, também houve o desenvolvimento do desfile de escolas de samba a partir desse período.
Em 1984, foi criada no Rio de Janeiro a Passarela do Samba, ou Sambódromo, sob o mandato do ex-governador Leonel Brizola. Com um desenho arquitetônico realizado por Oscar Niemeyer, a edificação passou a ser um dos principais símbolos do Carnaval brasileiro. O Sambódromo sedia os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro.
O Carnaval, além de ser uma tradição cultural brasileira, passou a ser um lucrativo negócio do ramo turístico e do entretenimento. Milhões de turistas dirigem-se ao país na época de realização dessa festa, e bilhões de reais são movimentados na produção e consumo dessa mercadoria cultural.
Atualmente, as maiores campeãs dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro são a Portela (22 títulos) e a Mangueira (20 títulos). Já na cidade de São Paulo, as maiores campeãs são a Vai-Vai (15 títulos) e a Nenê de Vila Matilde (11 títulos).

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Planejamento do Porto de Santos gera conflitos

A localização de um porto é selecionada para otimizar o acesso seguro, abrigado e produtivo à terra e às águas navegáveis, para atender demandas comerciais e militares. Em história e realidade, a atividade portuária afeta a vida da sociedade em seu entorno.

O debate do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, no litoral paulista, como instrumento de planejamento, pode dar entendimento nacional prático do papel desse plano e a oportunidade de ajuste do seu processo de elaboração. Visto a partir dos seus objetivos, ele inexiste no mais importante porto do Hemisfério Sul e demais portos do Brasil. Não tem unicidade.
Dad 17FEV2020
A Portaria nº 3, da Presidência da República/Secretaria de Portos, de 7-1-2014, em seu Art. 8º determina: "Às Autoridades Portuárias caberão a elaboração e a atualização do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento - PDZ do porto sob sua administração." Todavia, essa autoridade sequer é eficaz nos limites da poligonal portuária, que define o porto organizado como uma colcha de retalhos de conceitos e de autoridades. Assim, facilita a injustiça e privilégios.
Quando o Artigo 30 § 1º alinea X da Lei 8.630/93 foi modificado pelo Artigo 20 da Lei 12.815/2013, aprovada por um Congresso presidido pelo ex-deputado e atual presidiário Eduardo Cunha, o Conselho de Autoridade Portuária passou de órgão deliberativo para consultivo. O resultado é uma divisão/utilização de território sem participação das partes impactadas e tampouco são valorizadas a segurança e a produtividade sistêmica. Nesse ambiente abundam privilégios e conflitos.
Essa falta de referencial está promovendo movimentações conflitantes, na autodefesa, como mostra a manifestação da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres – ABTTC. Por mesma ordem de motivos, a Câmara Municipal de Santos está realizando, nesta terça-feira (18/02), Audiência Pública e transparece que será concorrida. Tudo indica que, sem a reformulação da elaboração do PDZ, os conflitos podem se intensificar.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Estamos Prontos Para Gerenciar Uma Equipe Da Geração Alpha?


Nascidos a partir de 2010 e a primeira geração 100% digital. Esses são os chamados Alphas. Essas crianças, em quem breve estarão no mercado de trabalho, deverão ditar as tendências no quesito atração, contratação e retenção de um novo banco de talentos nos próximos anos.
O grande desafio que quero deixar aqui para meus colegas empreendedores é: como gerenciaremos essa geração? Quais serão nossos desafios? O que despertará a atenção dos alphas em um emprego?
Levando em consideração das já grandes mudanças realizadas nos últimos anos pelas geração Z, por exemplo, acredito que ter um propósito e valores transparentes e firmes deverão nortear o interesse dos alphas por determinadas empresas. Como são pessoas que respiram 100% no ambiente digital, são atentos a tudo e com acesso a milhares de informações em poucos segundos. Portanto, não cabem mais empresas que não “jogam limpo” com seus colaboradores e clientes. O que é dito da porta para fora, deve ser veementemente aplicado dentro de casa.
Outro ponto é a mudança no diálogo. Se antes a criação e divulgação de vagas e atração de candidatos era por meios analógicos, para os alphas essa conversa deverá ser, obrigatoriamente, online. Eles não querem “perder tempo” indo até uma empresa para uma entrevista. Por que não fazer tudo online ou até mesmo por meio de robôs, que possam otimizar todo o processo de seleção?!
Aqui na Olho no Carro, por exemplo, temos uma equipe jovem e antenada ao que há de melhor no mercado. Isso nos deixa sempre com uma atmosfera de inovação constante e, claro, novas ideias borbulhando. Com a chegada dos alphas no mercado, daqui alguns anos, esse clima deverá ser intensificado, gerando produtos e serviços que hoje sequer chegamos a pensar. Desde o ano passado temos aberto muitas vagas para jovens talentos promissores, que ainda estão na faculdade. Dessa forma, conseguimos incentivar que essa nova geração tenha acesso ao mundo das inovações ainda no ambiente de estudos.
Vejo isso com ótimos olhos, apesar de saber que o desafio não será fácil. Como são ávidos por novidades, acho que a disputa pelos melhores talentos deve se acirrar, gerando possíveis problemas de turnover para as empresas que não mudarem seu mindset para atender as expectativas desse novo público.
Me diz você, então: está preparado para atrair e, principalmente, reter os profissionais da geração alpha em sua empresa?
Por Yago Almeida, Diretor Comercial da Olho no Carro, startup que oferece segurança para transações de compra de veículos

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Agência Investe Na Periferia E Faz Da Inclusão Sua Base Para Crescer

Ao mesmo tempo que a diversidade se tornou negócio e as empresas vendem uma imagem ativista para ganhar força com o público, ainda é longo o caminho a ser percorrido para que as organizações sejam efetivamente inclusivas (e realmente interessadas em levantar essa bandeira). Por conta disso, diversos talentos precisam se provar ainda mais para o mercado, já que nem força de vontade e nem mesmo boas qualificações os colocam em igualdade de condições na busca por oportunidades.
Em prol de abrir as portas para profissionais com grande potencial a ser lapidado, mas ainda marginalizados por boa parte do universo corporativo, a agência publicitária Bullet, em parceria com a empresária Monique Evelle, deu o pontapé inicial na Responsa, empresa de publicidade e marketing que nasceu em 2019 e é voltada a contratar, qualificar e também a ser um ponto de partida para jovens da periferia (novos centros urbanos) darem os seus primeiros passos no mercado de trabalho. O negócio social (é importante enfatizar que a Responsa não é uma ONG) é guiado pela diversidade e pela inclusão. 
Uma das idealizadoras, Monique foi listada, no último ano, como uma das maiores influenciadoras negras das redes sociais, além de ser destacada pelo LinkedIn como uma das brasileiras mais ativas na promoção de diálogos, debates, reflexões e conexões a favor de causas sociais. 
Natural da Bahia, a empresária já sentiu na pele o preconceito corporativo, e desde cedo traçou um caminho de luta em defesa das minorias. Aos 16 anos, Monique fundou a Desabafo Social, que surgiu como organização com foco em Educação e Direitos Humanos e, depois de ganhar o Brasil, se transformou em projeto editorial com imersão em temas que impactam o comportamento e as relações humanas.
De acordo com ela, o mercado começou a se atentar mais à diversidade em 2017, com o fortalecimento da discussão de equidade de gênero nas empresas. Entretanto, as marcas, na necessidade de construir uma imagem inclusiva, passaram a tratar o diverso como “unidade”. “As empresas começaram a contratar uma ou duas mulheres a mais, um negro, e já se sentiam diversas. Mas a diversidade não está ali. É contratado um número muito pequeno desses públicos em relação à demanda do mercado. São apenas unidades que não representam nenhuma proporção dentro do negócio”, diz.
Em meio ao contexto atual e à dificuldade das marcas em lidar com o público dos novos centros urbanos, a Responsa surgiu com a proposta de ser um ambiente de preparação e desenvolvimento para os profissionais vindos da periferia. “Chegamos à conclusão de que estava sendo pouco viável somente prestar o trabalho de consultoria. Era preciso fazer algo diferente e do zero, sendo esse também um caminho para não colocar profissionais negros, iniciantes, em ambientes mais hostis. Contratar é fácil, mas preparar o ambiente para receber essas pessoas e entender que cada profissional tem sua subjetividade, não é. E o quanto isso pode influenciar em aspectos como a saúde mental é um cenário que muitos CEOs não conseguem entender. Foi por isso que decidimos criar uma agência de publicidade dedicada às periferias, na qual recebemos uma significativa demanda de candidatos negros”, explica.
Segundo dados do Grupo de Planejamento, 73% das companhias ainda não contam com políticas de inclusão. A Responsa assume seu papel como um negócio cultural e autossustentável que conversa com mais da metade da população brasileira que hoje não se vê representada na comunicação. “A Responsa quer mostrar o potencial dos novos centros urbanos, dar visibilidade às pessoas das comunidades, que não têm acesso às agências tradicionais, e criar projetos  com profissionais que conhecem a realidade local”, destaca a influenciadora digital.
Para saber mais a respeito do trabalho de inclusão da agência Responsa, acesse https://br.linkedin.com/company/aresponsa. E não deixe de conhecer também sobre o trabalho social da Monique Evelle e desvendar o porquê dela ser uma das maiores influenciadores brasileiras.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Salário Maternidade O que é? Quem tem direito? Como solicitar em 2020?

O QUE É SALÁRIO MATERNIDADE?
É um auxílio que deverá servir para que o quesito financeiro da família não seja afetado com o afastamento da mulher durante os meses de descanso.
Benefício devido a pessoa que se afasta de sua atividade, por motivo de nascimento de filho, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.
Sempre que uma trabalhadora fica gravida, existirão alguns meses antes do nascimento da criança em que ela deverá ficar de despensa de seu trabalho, por sua vez, alguns meses após o nascimento.
QUAL A FINALIDADE DO SALÁRIO MATERNIDADE?
Durante o período de gravidez muitas mulheres ficam ansiosas, apreensivas sobre como ficará a questão do seu salário. Para essa finalidade é o salário maternidade, para garantir que mesmo “afastada” do trabalho, a trabalhadora continuará recebendo seu salário por esse período de ausência.
QUEM TEM DIREITO AO SALÁRIO MATERNIDADE?
É um direito que toda mulher trabalhadora pode solicitar ao ficar grávida, seja durante o tempo de serviço, ou tempo depois de ser retirada de um emprego.
Existem algumas especificações para determinar quem poderá receber esse benefício, será necessário que a mulher esteja dentro das regras do programa conforma informações abaixo:
*Mulheres empregas que passaram por um aborto espontâneo.
*Desempregada;
*Adotantes de crianças;
*Microempreendedora individual;
*Empregadas contratadas;
*Autônomas seguradas do INSS;
Todas as mulheres: que se encaixarem nos requisitos acima, poderão fazer o pedido para entrar neste benefício pelo período que for determinado pela lei.
Mulheres contratadas: o benefício deverá ser pago pelas empresas contratantes.
Mulheres autônomas e desempregadas: quem fica responsável pelo pagamento do Salário Maternidade é a própria Previdência Social.
ONDE SOLICITAR O BENEFÍCIO?
Concedido pela Previdência Social ou pelas próprias empresas contratantes.
O atendimento é realizado à distância, só será necessário o comparecimento no INSS quando for solicitado para fins de comprovação.
Com base na Lei nº 8.213/1991 parágrafo 3º do artigo 72, o salário maternidade do empregado do micro empreender individual deve ser requerido diretamente no INSS.
Salário Maternidade Rural deverá ser agendado.
COMO E ONDE SOLICITAR O BENEFÍCIO?
INFORMAÇÕES REFERENTE AO PARTO
Funcionária de empresa
Onde pedir: Na empresa
Quando pedir? A partir de 28 dias antes do parto
Como comprovar: * Atestado médico (caso se afaste 28 dias antes do parto)
*Certidão de Nascimento
*Certidão de Natimorto
Desempregada
Onde pedir: No INSS
Quando pedir? A partir do parto
Como comprovar: Certidão de Nascimento
Demais funcionários
Onde pedir: No INSS
Quando pedir? A partir de 28 dias antes do parto
Como comprovar: * Atestado médico (caso se afaste 28 dias antes do parto)
*Certidão de Nascimento
*Certidão de Natimorto
INFORMAÇÕES REFERENTE AO ABORTO NÃO CRIMINOSO
Funcionária de empresa
Onde pedir: Na Empresa
Quando pedir? A partir da ocorrência do aborto
Como comprovar: * Atestado médico comprovando a situação
Demais funcionários
Onde pedir: No INSS
Quando pedir? A partir da ocorrência do aborto
Como comprovar: * Atestado médico comprovando a situação
*Certidão de Natimorto
INFORMAÇÕES REFERENTE À ADOÇÃO
Todos os adotantes
Onde pedir: No INSS
Quando pedir? A partir da adoção ou guarda para fins de adoção
Como comprovar: Termo de guarda ou certidão nova (nova certidão de nascimento expedida após a decisão judicial)
REQUISITOS PARA SOLICITAR O BENEFÍCIO:
Quantidade de meses trabalhados (carência): 10 meses para o trabalhador Contribuinte Individual, Facultativo e Segurado Especial;
Quem é isento: para segurados Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso (que estejam em atividade na data do afastamento, parto, adoção ou guarda com a mesma finalidade);
Para as desempregadas: é necessário comprovar a qualidade de segurado do INSS e, conforme o caso, cumprir carência de 10 meses trabalhados;
Caso tenha perdido a qualidade de segurado: deverá cumprir metade da carência de 10 meses antes do parto/evento gerador do benefício (Lei nº 13.457/2017).
VALOR DO BENEFÍCIO:
Trabalhadoras de carteira assinada: o valor determinado pela lei que deverá ser pago para as trabalhadoras gravidas, poderá ser definido de formas, sendo a primeira tomando como base o último salário recebido por ela, porém.
Trabalhadoras autônomas: o valor será determinado com base no valor de sua contribuição.
Sendo o tempo de pagamento determinado pelas regras abaixo:
Parto: 120 dias
Natimorto: 120 dias
Aborto espontâneo: 14 dias – no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), a critério do médico.
Adoção ou Guardar Judicial: 120 dias – no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 anos de idade;
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O ATENDIMENTO NO INSS:
*RG/CPF ou outro documento de identificação
*Carteira de trabalho
*Carnês
*Comprovantes de contribuição
PASSO A PASSO PARA DAR ENTRADA NO BENEFÍCIO
Segue abaixo as informações para fazer um agendamento INSS 2020:
1º – Acesse o site do Meu INSS 2020
2º – Clique em “Salário maternidade” do lado esquerdo da tela;
3º – Clique em “Fazer login”;
4º – Irá ser aberta uma nova janela, nela, você deverá fazer login no sistema, com a sua conta;
5º – Caso não tenha, basta clicar em “Criar conta”;
5º – Após fazer o login, basta preencher o formulário de requerimento com os seus dados e envia-lo.
6º – Após finalizar esse processo, você deverá se encaminhar para uma das sedes da Previdência Social e lá ir diretamente para o atendimento.
Basta que apresente os documentos necessários para que o seu benefício seja efetivado (já mencionado neste artigo)
Quando você finalizar a parte virtual, será necessário apresentar os documentos que comprovem a gravidez de forma presencial na sede da Previdência Social.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
*Salário Maternidade da segurada empregada em empresa deve ser solicitado diretamente ao empregador.
*Em situação de adoção ou parto de mais de uma criança, a segurada terá direito somente ao pagamento de um salário-maternidade;
*No caso de empregos concomitantes ou de atividade simultânea na condição de segurado empregado, como Contribuinte Individual ou Doméstico, o cidadão fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego ou atividade;
*O salário-maternidade não pode ser acumulado com Benefícios por Incapacidade: por exemplo, auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez;
*O salário-maternidade será devido ao adotante do sexo masculino, para adoção ou guarda para fins de adoção, ocorrida a partir de 25/10/2013 (Lei nº 12.873/2013);
*A partir de 23/1/2013, é garantido, no caso de falecimento do segurado, que tinha direito ao recebimento de salário-maternidade, o pagamento do benefício ao cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que este também possua as condições necessárias à concessão do benefício em razão de suas próprias contribuições. Para o reconhecimento desse direito, é necessário que o sobrevivente solicite o benefício até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário (120 dias). Esse benefício, em qualquer hipótese, é pago pelo INSS (artigo 71-B da Lei nº 8.213/1991).
*Caso não possa comparecer ao INSS, o cidadão tem a opção de nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar.
Dica extra: Compreenda e realize os procedimentos do INSS para usufruir dos benefícios da previdência social.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Erros mais cometidos na hora de gerar a Folha de Pagamento

Aprender quais são os erros cometidos na hora de gerar a Folha de Pagamento é sempre a opção mais interessante. Ao evitar, é mais simples de não desperdiçar recursos financeiros da empresa e nem prejudicar o passivo.
Mensalmente é comum que a folha de pagamento dê problemas, principalmente para aqueles que não tem um bom software. Além disso, é frequente que as mudanças na legislação venham a prejudicar a inserção de valores no sistema.
Para evitar esses problemas é simples e o texto mostrará os principais erros na hora de gerar a Folha de Pagamento. Em seguida, é simples e basta apenas ter cuidado, evitando os pontos citados e tendo um bom resultado final.

Afinal, quais são os erros mais comuns ao gerar a Folha de Pagamento?

Um dos maiores problemas que existem é ter uma folha de pagamento elevada, pois pode gerar custo para a empresa. Sendo assim, é preciso entender os erros mais frequentes e abaixo veja como dá para minimizá-los com facilidade.

1.    Pagamentos indevidos

Aumentar o valor líquido a ser pago aos funcionários e não recuperá-los no total, é o primeiro dos erros cometidos na hora de gerar a Folha de Pagamento. Vale refeição para colaboradores em férias é o maior exemplo desse tipo de erro.
Se um colaborador se afasta por um período, a empresa não deve fornecer esse benefício e nem outros. Por exemplo: se o funcionário não está trabalhando, de nada adianta pagar vale transporte para ida/volta ao trabalho.
A rescisão de contrato é outro exemplo dos erros na hora de gerar uma folha de pagamento, gerando valores maiores. Por outro lado, a revisão é uma medida interessante e analisar com atenção, é a melhor opção.

2.    Falta de observação das legislações trabalhista e tributária

O aumento dos passivos trabalhistas pode ter relação com a elevação dos gastos na folha de pagamento. Bem como, basta um software começar a ter falhas nos parâmetros e o resultado final é oferecer dados inconsistentes.
Buscar profissionais capacitados é o caminho e faz com que a parametrização seja realizada, dominando duas questões: tributárias e trabalhistas. Do mesmo modo, a composição salarial e os descontos (quando inclusos) devem ser feitos.
A contratação de uma equipe bem preparada é um diferencial, porque as mudanças nas legislações acontecem com frequência. Dessa forma, automatizar os processos evitar esse erro ao gerar a Folha de Pagamento.

3.    Usar planilhas ou registros manuais

A utilização de planilhas ainda é comum e dos registros manuais, também, ou seja, podem fornecer erros graves. O risco presente, de maneira geral, é maior, porque não há sistemas em paralelo e nem a checagem das fórmulas usadas.
A princípio, o uso de softwares é melhor e devem ser inerentes a gestão, automatizando o processo de cálculo. Logo depois, a chance de existir algum erro é menor e traz mais segurança para a operação, como um todo.
4.    Negligenciar as mudanças de leis e acordos na hora de gerar a Folha de Pagamento
Em primeiro lugar, as mudanças nas leis e nos acordos, em suma, acontecem direto o departamento pessoa deve atualizar-se sobre as modificações. Assim, é primordial ter cuidado ao interpretar as novas regras e acabar errando.
Certamente que a contratação de uma equipe especializada é o melhor caminho e pode ser até uma terceirização. Dessa forma, os custos são menores e a empresa ainda não correte os erros quando for gerar a Folha de Pagamento.