domingo, 30 de junho de 2019

Saiba como direcionar sua carreira para o marketing digital

O modo como consumimos produtos e serviços mudou drasticamente com a internet. Basta notar que 90% dos consumidores não decidem sobre uma marca antes de iniciar uma pesquisa no Google.
A publicidade e a comunicação acompanharam essa tendência e o marketing digital se consolidou ao longo da última década como uma estratégia imprescindível para empresas de todos os tamanhos, além de um campo cheio de possibilidades para os profissionais de marketing.
O Brasil é hoje o país da América Latina que mais investe em marketing digital. A estimativa é de que, ao final deste ano, o país responda por 53,7% do valor aplicado em mídias digitais na região. O que não é pouco, já que a previsão é de que os investimentos de marketing em plataformas digitais na América Latina chegue a US$ 9,17 bilhões em 2019.
Os dados são do estudo Latin America Ad Spending, realizado pela consultoria eMarketer, e mostram que se você trabalha com marketing e ainda não atua no digital, provavelmente está perdendo grandes oportunidades profissionais – e também para sua empresa.

Mas como começar a trabalhar com marketing digital?

O marketing digital segue como uma área que oferece potencial de crescimento para profissionais e para negócios, mas que também exige capacitação, atualização e maturidade digital. Por isso, reunimos neste texto algumas dicas para quem deseja aprender mais sobre as características e possibilidades do marketing digital e trabalhar nessa área. Confira:

1. Invista em cursos e certificações em marketing digital

Fazer cursos de marketing digital é um bom começo para quem quer atuar na área ou pelo menos entender melhor esse universo. A Rachel Sardinha, diretora de marketing da VOCALI, fez uma lista no blog do Projeto Cora com alguns cursos online – e gratuitos! – de marketing digital. Veja quais são os cursos.
Além das opções gratuitas, a RD University oferece cursos de inbound marketing, vendas e customer success de diferentes níveis. Já a Universidade Rock Content possui certificações específicas em temas como produção de conteúdo, email marketing, SEO, WordPress etc.
Hubspot, empresa americana pioneira em inbound marketing, tem muitas opções de cursos na área que ajudam não apenas a entender as técnicas de marketing digital, mas também de conhecer o cenário internacional.

2. Desenvolva as habilidades necessárias para trabalhar com marketing digital

Como todas as profissões, o marketing digital requer certas habilidades específicas. Confira algumas delas:
Capacidade de adaptação e atualização a respeito do meio digital são características inerentes ao profissional, uma vez que o marketing digital está em constante mudança. Atualizações nos algoritmos do Google e das redes sociais, alteração de conceitos relacionados à jornada de compra (funil e flywheel) e tendências e comportamentos regionais são apenas alguns exemplos de como é preciso estar sempre atualizado no mercado.
Análise + criatividade: engana-se quem acredita que o trabalho de marketing depende apenas do aspecto criativo, das grandes sacadas e dos conceitos inovadores… O pensamento analítico também é essencial para que o profissional de marketing digital possa analisar métricas e extrair insights a partir delas.
O profissional também precisa dominar os conceitos do marketing digital para entender a rotina do seu trabalho – e também para o caso de especializar-se em determinada área do marketing digital.

3. Cuide do seu marketing pessoal

Regra óbvia para quem trabalha com marketing: se você não consegue vender a própria imagem como vai vender os produtos ou serviços da empresa?
No digital isso não é diferente. Participação em eventos, networking e um currículo bem elaborado continuam sendo fundamentais para se dar bem no mercado. Mas aí entra um item crucial: a sua presença digital.
LinkedIn é um ótimo começo – e não apenas pelas vagas que você encontra por lá. A rede social oferece possibilidades de networking e estratégica para quem quer destacar sua carreira na internet. Eu reuni recentemente aqui no blog da VOCALI algumas dicas de como gestores de marketing podem aproveitar melhor os recursos do LinkedIn. São orientações sobre como otimizar perfil, compartilhar conteúdos e acompanhar tendências, e que também valem para quem está entrando nesse mercado.
Para destacar-se na internet, você precisa falar sobre suas ideias, seus estudos e mostrar que entende do assunto e está por dentro das tendência dos mercado. Para isso, aproveite aproveite a plataforma de artigos do LinkedIn ou criar seu próprio blog para isso.
Outra dica de ouro: Lembre-se que tudo o que você fala na internet faz parte da sua imagem. Por isso, muito cuidado com discussões em redes sociais, polêmicas e comportamentos ofensivos.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

As 12 estratégias para combater os vieses inconscientes machistas no mundo corporativo


Quando uma mulher abre um diálogo franco sobre o machismo, ela abre um baú de lembranças da própria trajetória. Não são memórias propriamente boas ou ruins, mas experiências que nitidamente tornam tangíveis o quanto a sociedade se pauta pela desigualdade entre os gêneros. Mais de uma vez, diante de histórias femininas sobre o preconceito e discriminação, pensei ter uma imensa sorte; acreditei que tinha passado ao largo de comportamentos sexistas indesculpáveis. Filha única de uma família com três garotos, nunca senti a discriminação por parte dos meus pais; nunca ouvi que não poderia ter ou realizar determinada coisa por ser mulher. Embora tenha me graduado em Matemática não senti olhares incrédulos pela minha vocação e escolha. Acreditei nisso até o momento que abri a “caixa de Pandora”, uma alegoria que escolhi para classificar a leitura do livro Escute o que ela diz, de Joanne Lipman. A obra desnuda o viés inconsciente, ou seja, o que os homens precisam saber (e as mulheres têm a dizer) sobre trabalhar juntos.
Na década de 1990, liderava – com um colega homem – um projeto de implantação da área de tecnologia da informação em uma grande empresa multinacional. O presidente da companhia nos “convidou” a ajudar a família a instalar programas no computador da casa. Claro que esse é o tipo de convite que um profissional não pode recusar. Lá fomos, fora do horário de expediente, cumprir a tarefa. Passado um tempo, no final do ano, o chefe quis nos agradecer com um presente. Ao meu colega, um whiskyimportado; a mim, uma presilha de laço. Nada a ver com o meu estilo! À época, achei que o presente era simplesmente equivocado; uma falta de gosto; um erro banal. Jamais associei esse episódio ao viés inconsciente e ao machismo estrutural. 
Escute o que ela diz é um daqueles livros transformadores que devem ser lidos por pessoas dispostas a repensar a vida corporativa e em sociedade. Nas entrelinhas de capítulos com títulos provocativos – A vida secreta das mulheres; O sucesso dela é o seu também; Todo mundo é meio sexista; As doze palavras mais terríveis do idioma inglês; Mulheres invisíveis; Qual o melhor lugar do mundo para uma mulher? O futuro é agora – a autora convoca homens e mulheres a trabalharem juntos pela diversidade, em prol da equidade salarial e por oportunidades iguais. Defende que a real diversidade é boa para todos; que melhora os resultados da sociedade e das empresas.
Os números mostram que Joanne Lipman tem razão. As empresas que promovem a liderança feminina são mais lucrativas. De acordo com um estudo realizado na América Latina pela consultoria McKinsey, ao comparar gênero e dados financeiros, vê-se que as companhias com mulheres entre os executivos têm 50% mais de chance de aumentar a rentabilidade e 22% de crescer a média da margem Ebitda. O levantamento mostrou que entre as 700 empresas de capital aberto, as que contam com mulheres no boardtiveram, no período de 2014 e 2018, 8% mais chance de aumentar a rentabilidade; e 5% de crescer (2014 e 2017). Os dados mostram que a diversidade de pontos de vista transforma e é um bom negócio.
Com uma linguagem leve, divertida e assertiva, Joanne nos convida – homens e mulheres – a repensar posicionamentos e comportamentos cotidianos. Mostra que os treinamentos em diversidade não estão dando conta da complexidade do viés inconsciente do machismo; fala sobre a importância de construir uma nova cultura corporativa. Esse é um livro que interessa não apenas às mulheres. Milhões de homens têm demonstrado que estão prontos e dispostos a mudar o jogo. Eles são aliados em potencial para promover essa transformação social. Os homens – como Joanne afirma no prefácio do livro – não são o inimigo.
Para colaborar com estratégias concretas destinadas a combater os vieses inconscientes que perpetuam situações de machismo no ambiente corporativo, Joanne Lipman enumera 12 situações e como combatê-las para criar uma nova cultura.
#1. Interrompa os interruptores |Até as mulheres da Suprema Corte de Justiça são interrompidas com uma frequência três vezes maior que os juízes do sexo masculino. Para combater esse tipo de comportamento, quando uma mulher for interrompida em uma conversa, interrompa o interruptor de uma maneira elegante, mas firme: “Olívia estava falando. Deixe que ela conclua o pensamento dela.”
#2. Use amplificação e propagandistas |As ideias das mulheres não são ouvidas – a menos que sejam repetidas por um homem, que fica com o crédito. A sugestão é usar uma dica das mulheres da administração Obama e amplifique o que outra falou, repetindo a ideia e assegurando de que ela receba o devido crédito e reconhecimento. Mulheres têm que ser propagandistas uma das outras; devem falar sobre as realizações de outras e elogiá-las.
#3. Diversifique os entrevistadores não apenas os postulantes |As empresas estão, cada vez mais, exigindo um leque diversificado de postulantes a ofertas de emprego. Incluir mulheres nessa seleção é somente o primeiro passo; devemos incluir mulheres entre os selecionadores. Ou seja, devemos incluir pessoas que possam ver mulheres candidatas a cargos como “culturalmente adequadas”.
#4. Ela vai melhorar seus resultados |As mulheres são frequentemente excluídas dos empregos ou promoções porque não têm o “perfil adequado”; ou são descartadas como “contratação para preencher cotas”, que são vistas como um sinal de critérios frouxos. A solução é observar os fatos. As mulheres tornam os grupos de trabalho mais criativos; as empresas com diretoras financeiras fazem melhores aquisições que as com diretores. Há muitos outros exemplos que mostram que a receita para o sucesso das empresas está em acrescentar mulheres.
#5. Ela não está “pedindo desculpas”, ela não “teve sorte” e ela não está lhe fazendo uma pergunta |Pesquisadores descobriram que as mulheres usam qualificadores – Desculpe-me por incomodar você, mas... – para parecer menos ameaçadoras. Quando agem de forma assertiva são confundidas com mandonas, arrogantes ou difíceis de trabalhar. Perceba que quando uma mulher termina uma frase com interrogação, na verdade ela está sendo assertiva!
#6. Sim, isso não é um cumprimento |As mulheres são, muitas vezes, submetidas a cumprimentos que, intencionalmente ou não, as depreciam. Algumas das palavras são, inclusive, amáveis. Você se esforçou – por exemplo. Pense se você diria isso a um homem. Se não, provavelmente não deva dizer a uma mulher.
#7. Ela tem certeza de que você não a respeita |Pesquisadores descobriram que os homens são mais respeitados que as mulheres – até quando ocupam exatamente o mesmo cargo. A solução é se manter vigilante contra desconsiderações; ajuste a sua conduta. São comportamentos rotineiros: você encontra um casal e pergunta ao homem como está o trabalho e ignora a mulher; você escuta o que um homem falar em uma reunião, mas confere o celular quando uma mulher começa a falar... Esse é um menosprezo comum, segundo apontam os pesquisadores.
#8. Não decida por ela |Em um ambiente corporativo é comum alguém apontar que uma mulher seria perfeita para o cargo, mas que está grávida – ou tem filhos pequenos. Achar que ela não está apta ao cargo, ou interessada, é um erro comum de gestores, sobretudo de homens. A proposta aqui é não presumir. Pergunte a ela. Mesmo que ela recuse a oferta, no momento, renove-a quando tiver oportunidade.
#9. Não tenha medo de lágrimas |O medo das lágrimas faz com que homens não ofereçam às mulheres o feedback honesto; um retorno necessário para que progrida na carreira. A sugestão é que gestores façam a avaliação dos funcionários – homens e mulheres – de modo igual. Se uma mulher derramar lágrimas, procure descobrir o motivo. Muitas vezes, essa profissional não está triste; ela está frustrada e furiosa. Os homens, quando enraivecidos, costumam gritar; nas mulheres, o choro tem, inúmeras vezes, a mesma função.
#10. Ela está pronta para receber um aumento, mas não quer pedir |Os homens têm quatro vezes mais probabilidades de pedir um aumento do que mulheres. Um bom gestor deve recompensar um bom funcionário, antes que ele peça. Ou seja, quem merece não é quem grita ou manifesta-se primeiro, mas quem realmente merece. Só com isso em mente vamos combater as disparidades salariais.
#11. Contrate mulheres com a idade da sua mãe |Para as mulheres que deram um passo atrás nas suas carreiras – para se dedicar mais aos filhos – os gestores (homens e mulheres) devem dar novas chances. Tenha certeza de que terão profissionais altamente comprometidas com o sucesso da companhia.
#12. Ela merece uma promoção. Só não sabe disso ainda |Os homens costumam se oferecer para trabalhos mais importantes – estejam preparados ou não. Para garantir que homens e mulheres tenham acesso, o gestor deve garantir que as mulheres mais qualificadas estejam entre os mais cotados para as vagas, mesmo que não se manifestem. E deve estar preparado para vencer as resistências!
| Lu Magalhães é presidente da Primavera Editorial, diretora do PublishNews e sócia do #coisadelivreiro. Graduada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui mestrado em Administração (MBA) pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização em Desenvolvimento Organizacional pela Wharton School (Universidade da Pennsylvania, Estados Unidos). A executiva atua no mercado editorial nacional e internacional há mais de 20 anos.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Suspensão da renovação antecipada da concessão da malha ferroviária paulista

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) e o senador Jean Paul Prates (PT-RN) articulam para que a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), junto com outros atores políticos relevantes, encaminhem um documento oficial ao Tribunal de Contas da União (TCU) propondo a suspensão do processo de renovação antecipada da malha ferroviária paulista. Este processo de renovação antecipada prorroga por mais 30 anos a concessão da malha paulista para a empresa Rumo, faltando dez anos para a atual concessão vencer.

600 Katia AbreuKátia Abreu propõe a suspensão do processo de renovação antecipada da malha ferroviária paulista
e articula derrubada do projeto na comissão. Marcos Oliveira/Agência Senado

A ideia partiu de Katia Abreu, e junto com a carta oficial, será encaminhado um questionário buscando esclarecimentos sobre o processo e sobre a recente licitação de trecho da ferrovia Norte-Sul, também vencida pela Rumo. Kátia Abreu e Jean Paul temem que estes recentes processos estabeleçam na prática um novo marco regulatório, que poderá levar à inviabilização do sistema ferroviário brasileiro por décadas, beneficiando apenas algumas poucas megaempresas concessionárias de trechos lucrativos.
"Na prática, uma regulação foi estabelecida pelo governo de forma ditatorial, inaplicável para o restante da malha ferroviária. Temos um monte de malhas abandonadas e as em uso só existem para seus próprios donos. Eles têm cargas e ferrovias próprias, e não se interessam pelas demais cargas", criticou a parlamentar.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

ETEC ARUJÁ NA CAMPANHA DO AGASALHO 2019

Aluno da ETEC de Arujá, não fique de fora da campanha do agasalho. 
Deposite o seu agasalho na caixa de arrecadação disponível no pátio da escola.




Se você preferir, pode levar sua doação no Fundo Social de Solidariedade de Arujá.
Fundo Social de Solidariedade de Arujá está recebendo doações de roupas para a Campanha do Agasalho. Peças de vestuário masculino e feminino, roupas e calçados para bebês e cobertores em bom estado podem ser entregues na unidade de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
A ação vai até 13 de junho e as entregas devem ocorrer exclusivamente no Fundo Social. Famílias cadastradas de diversos bairros ou associações de moradores são beneficiadas com as doações.
 A unidade fica na Avenida Amazonas, 743, no Centro, em frente à igreja Assembleia de Deus, no Centro. O telefone, para outras informações, é o 4651 4097.

terça-feira, 25 de junho de 2019

A força da comunicação corporativa em situações de crise


Os principais tipos de crise empresarial são geralmente promovidos por: problemas financeiros, logísticos, econômicos nacionais, difamações, acidentes (naturais ou industriais), questões legais, questões de patrimônio, ações criminosas e de imagem. Quais seriam as soluções mais viáveis para superar tais obstáculos?
No primeiro caso e em quesitos de patrimônio, um rigoroso controle financeiro poderia resolver senão todas, ao menos grande parte das dificuldades. No segundo, manutenções periódicas e mais investimento em tecnologia da informação seriam boas ideias. No tocante às crises econômicas nacionais, uma adequada pesquisa para que se encontre o momento mais adequado para promover investimentos, poderia ser o mais acertado.
Em relação aos demais, eis algumas sugestões que acredito serem igualmente interessantes:
Difamações: desviar esforços no sentido de desfazer os mal-entendidos;
Acidentes: realizar estudos sobre o local onde a empresa se encontra ou pretende se instalar, a título de gerenciar previamente os riscos (acidentes naturais) e adequar o ambiente às regras de seguranças locais (industriais);
Questões legais e de imagem: usar a diplomacia para minar os conflitos internos antes que cheguem à justiça e, sempre, “empreender com Compliance”.
Ações criminosas: implantar sistemas de segurança eletrônica contra hackers, em ambientes cibernéticos, e física nas instalações, para contornar/evitar vandalismos e/ou sabotagens.
Seja qual for o tipo de crise que a sua empresa possa estar enfrentando, a solução mais efetiva, porém, encontra-se na força comunicativa que ela possui ou, que deverá se esforçar para adquirir.
Em minha experiência de cinquenta anos na área de RH, não foram poucas as vezes em que percebi que nos momentos difíceis, muitos gestores, seja por conta da pressão, falta de perspectiva ou outro motivo qualquer, vitimizam a comunicação corporativa ao invés de utilizá-la como poderosa ferramenta de monitoração, capaz de reverter tais situações.
Isso por que, administrando-a adequadamente, os gestores terão maior possibilidade de: eliminar ruídos evitando danos propagados ao público interno (por exemplo, questionamentos de colaboradores sobre as demissões) e externo (por exemplo, dúvidas dos acionistas frente a capacidade de ascensão no mercado); manter o engajamento interpessoal e intrapessoal; acentuar parceriaspromover inovações e em muitos casos, conseguir moldar a imagem da empresa de maneira que ela possa servir de exemplo para boas condutas (por exemplo, promoção em ações culturais).
A sua empresa já tem um plano de comunicação?
Gutemberg Leite - Mestre em Ciências da Comunicação e Gestor de RH.
Mestre em Ciências da Comunicação, pós-graduado em Comunicação Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em "Novas Tecnologias da Comunicação" pela Universidade da Flórida, Estados Unidos. Pós-graduado em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela FECAP e em Direito Empresarial pela EPD–Escola Paulista de Direito. Administrador de Empresas e Jornalista. Certificado em Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching e em Mentoria Empresarial pela Valor Empresarial. Iniciou a carreira em Recursos Humanos em 1969, tendo atuado em empresas nacionais e multinacionais até 1982, em recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento organizacional. Em 1983, fundou o Grupo Meta RH, empresa especializada em serviços de recursos humanos. Coautor dos livros Ser+ inovador em RH, Gestão de pessoas e comunicação, da Editora Ser Mais e, com Fábio França, A comunicação como estratégia de Recursos Humanos, Editora Qualitymark, em sua segunda edição.
Fonte http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2019/06/a-forca-da-comunicacao-corporativa-em.html

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Descentralizar e garantir mais eficiência aos portos

Quem acompanha a atividade portuária nacional nota, nos últimos anos, o clamor da sociedade e do mundo empresarial em prol da gestão descentralizada dos portos. Este modelo prevalece em todos os portos relevantes do mundo. No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) essa aspiração quase se concretizou. Quase vinte anos depois a descentralização volta ao debate, no bojo de uma sociedade conectada por meio da Internet. Assim, dele também participarão forças de convergências importantes, comprometidas com a justiça social sobre a qual se funda a democracia. Afinal, porto é fator importante do desenvolvimento econômico.

santos terminais
Canal de navegação do Porto de Santos - Foto: Arquivo Portogente

Ao abordar o modelo de gestão para os portos brasileiros, o foco inexorável é a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Autoridade Portuária do Porto de Santos, por sua dimensão e complexidade. O único dos portos brasileiros a figurar no Top 50 da movimentação de contêineres no mundo.
Falar de abertura do capital da Codesp só ensombreia o entendimento do que se trata. Desde 1980, a Companhia já é empresa de capital aberto. Portanto, as variáveis dessa questão de descentralizar a tomada de decisão, envolvendo um bem público, são: concessão ou delegação da gestão e controle do capital da empresa. Noves fora, a concessão retornaria ao monopólio (do capital ou golden share) da Companhia Docas de Santos (CDS), sem as operações portuárias e os arrendamentos de áreas, hoje compartilhados.
Eis a questão: concessão ou delegação? Decisão que envolve aspectos culturais, como o do poder centralizado herdado da monarquia. Isto pode falsear o conceito de negócio portuário fundado na competitividade, quando as decisões tomadas em Brasília são a última palavra e, não raro, norteadas por interesses patrimonialistas. Daí a importância do modelo de gestão da nova Autoridade Portuária levar em conta as múltiplas funções do Porto de Santos. A meta deve ser a máxima produtividade dos capitais investidos e da comunidade portuária.
A decisão pelo modelo de administração deve assegurar estabilidade econômica e política. Com a globalização cada vez mais intensa da economia mundial, a competitividade internacional do Brasil está associada à produtividade dos seus portos. O modelo atual de gestão dos portos brasileiros, por tantas razões, esgarçou-se. Por isso, essa reforma deve servir para impulsionar a economia e beneficiar toda a sociedade pela transformação das instituições, em especial a razão dos portos existirem: quem movimenta a carga.

domingo, 23 de junho de 2019

Muito provavelmente você, assim como eu e praticamente todo mundo aqui na redação do Administradores, aprendeu a ler com uma ajudinha dos gibis da Turma da Mônica. Dependendo de sua idade, talvez seus pais ou até mesmo avós tenham se maravilhado com o mágico mundo das histórias criadas por Mauricio de Sousa. Há exatos 60 anos, no dia 18 de julho de 1959, saía na então Folha da Tarde (hoje Folha de S. Paulo) a primeira tirinha do Bidu e Franjinha (sim, para quem não sabe, o primeiro personagem publicado do Mauricio não foi a Mônica, nem o Cebolinha, nem o Cascão, nem a Magali!).
Hoje a Mauricio de Sousa Produções (MSP) é a maior empresa de entretenimento do Brasil. Para você ter uma ideia, só nos quadrinhos são produzidas mais de 1.200 páginas de historinhas todos os meses e, segundo a empresa, cerca de 150 empresas licenciam os personagens da Turma da Mônica para mais de 3.500 itens.

Novidades da MSP

  • A comemoração dos 60 anos da Mauricio de Sousa Produções será marcada por várias novidades. Além da chegada de uma nova personagem ao bairro do Limoeiro, a Milena, tem muito mais. Veja alguns destaques:
  • Estreia do filme live-action "Turma da Mônica - Laços", marcada para o próximo dia 27 de junho
  • Entrada da Turma da Mônica Jovem nos Estados Unidos e Canadá
  • Abertura da nova subsidiária internacional da MSP no Japão - a "Mauricio de Sousa Productions Japan"
  • Lançamento de novos games, como "Mônica e Guarda dos Coelhos" e “Astronauta Toy: corrida espacial”
  • Lançamento do selo de mangá Geração 12, com os personagens da Turma da Mônica aos 12 anos de idade
  • Abertura de novo parque da Turma da Mônica em Pernambuco, no Shopping Patteo Olinda (não foi divulgada data de início das atividades)
  • Lançamento de Coleção Monteiro Lobato com personagens da Turma da Mônica
  • Homenagem a Mauricio de Sousa no 47º Festival de Cinema de Gramado
  • Lançamento do livro "5... 4... 3... 2... 1...", que reúne pela segunda vez os dois grandes mestres Mauricio de Sousa e Ziraldo

sábado, 22 de junho de 2019

Um dispositivo que consegue chamar um Uber, enviar uma mensagem de texto ou email, tem uma lanterna ou e pode encontrar seu smartphone parece a descrição de um outro celular, não é? No entanto, a proposta da empresa americana Bee & Kin é que você possa fazer tudo isso a partir de uma bolsa.
No acessório, um botão inteligente é o responsável por enviar os comandos descritos anteriormente para o seu smartphone. O que é feito de acordo com movimentos (quantidade de toques no botão, por exemplo) que você cadastra no aplicativo da bolsa, segundo informou a companhia ao Fast Company.
A fundadora da marca, Tracey Hummel, se inspirou no universo das abelhas para criar a Bee & Kin e os modelos das bolsas e acessórios. Segundo ela, apesar do mercado das smart bolsas nos Estados Unidos já ter uma certa variedade de produtos, seu diferencial é o design inusitado, as cores vibrantes e uma lanterna dentro da bolsa — para ajudar nos momentos em que você precisa muito encontrar algo dentro da bolsa, como suas chaves de casa, e não consegue.
As bolsas e acessórios da marca ainda não são vendidos no Brasil, mas é possível comprar a partir do site oficial e ter o produto entregue no país. Os preços dos produtos começam em US$ 75 (cerca de R$ 288 em conversão direta) e US$ 500 (R$ 1.924), respectivamente.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

ETEC ARUJÁ NA CAMPANHA DO AGASALHO 2019

Aluno da ETEC de Arujá, não fique de fora da campanha do agasalho. 
Deposite o seu agasalho na caixa de arrecadação disponível no pátio da escola.




Se você preferir, pode levar sua doação no Fundo Social de Solidariedade de Arujá.
Fundo Social de Solidariedade de Arujá está recebendo doações de roupas para a Campanha do Agasalho. Peças de vestuário masculino e feminino, roupas e calçados para bebês e cobertores em bom estado podem ser entregues na unidade de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
A ação vai até 13 de junho e as entregas devem ocorrer exclusivamente no Fundo Social. Famílias cadastradas de diversos bairros ou associações de moradores são beneficiadas com as doações.
 A unidade fica na Avenida Amazonas, 743, no Centro, em frente à igreja Assembleia de Deus, no Centro. O telefone, para outras informações, é o 4651 4097.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

quarta-feira, 19 de junho de 2019

ANTT e Antaq devem estar juntas ou não?

Portogente sempre apontou a importância da fusão das duas agências reguladoras nacionais dos transportes: Terrestres (ANTT) e Aquaviários (Antaq). A premissa é que tratar os transportes como partes integrantes das logísticas ponta a ponta irá evitar os indesejáveis pontos de resistência, que se supõem difíceis de serem tratados por órgãos que falam um de terra e outro de água na busca da unidade. Todavia, não é essa a posição que se percebe dos setores afetados.

600 DúvidasImagem do Freepik.

No seu papel de promover o diálogo, Portogente visa promover decisões e ações para atingir com eficácia resultados comprometidos com a presente e as futuras gerações. Em última análise, os regramentos dessas agências reguladoras objetivam dar maior segurança e competitividade com sustentabilidade aos setores nacionais de transporte. O que não anula a possibilidade de, mesmo dentro dessa missão, terem ocorrido negociações ligadas aos políticos e poderosos.
Contudo, esse cenário analisado com objetividade mostra problemas operacionais bem distintos da essência necessária para bem realizar a missão de uma agência reguladora. E nisto deve estar o norte do Ministério da Infraestrutura na busca do aprimoramento dos órgãos reguladores de transporte. O próprio ministro Tarcísio Gomes de Freitas é quem informa haver uma preocupação do mercado, principalmente dos setores portuário e de navegação, de serem engolidos com a criação de uma nova agência unificada.
Também relevante na defesa dos interesses de importadores e exportadores de forma ampla, a Usuport-RJ entende que manter as duas agências independentes é a melhor defesa da concorrência eficaz entre as empresas brasileiras de navegação e empresas de transporte marítimo estrangeiras, bem como para a redução de evasão de divisas com pagamento de fretes, sobretaxas e afretamentos ao o exterior. Posicionamentos sensíveis e in equívocos.
Com pouco menos de 20 anos, nossas jovens agências ainda estão em estágio de aprimoramento, como ocorreu nas centenárias congêneres do Hemisfério Norte. Por terem como seu principal objetivo melhorar a qualidade de vida do cidadão, suas características variam com a tradição e cultura do país. Conclusão dos setores: com a fusão dessas duas agências, as atividades portuárias e da navegação perderiam relevância em relação às concessionárias de rodovias e ferrovias. Convenhamos, um desequilíbrio desvantajoso à produtividade da intermodalidade.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Treinamento e desenvolvimento de pessoas – Qual a diferença entre eles?

A administração dos recursos humanos é com certeza um dos principais pontos a serem tratados por uma empresa que busca se destacar no mercado. Investir no treinamento e desenvolvimento de pessoal é investir em resultados que com certeza trarão retorno em curto, médio e longo prazo.
O que ocorre é que para muitas pessoas, treinamento e desenvolvimento de pessoal são a mesma coisa. Porém, já vamos adiantando que não são! Vejamos separadamente o conceito de cada uma destas etapas.

Treinamento de pessoal

Treinamento é o ato de levar aprendizado para os colaboradores de uma organização incentivando a obtenção ou otimização de habilidades para determinado cargo ou ação. 
O treinamento tem como objetivo o aumento da eficiência, da produtividade, elevar os níveis de qualidade, promover a segurança no trabalho e evitar a necessidade de retrabalho. Além disso, a ferramenta ainda poderá motivar características importantes para qualquer nível hierárquico, tais como a proatividade, empatia e criatividade.

Tipos de treinamento

  • Integração de novos colaboradores: possui a finalidade de agregar os novos colaboradores à rotina da nova empresa, mostrando sua missão, visão, valores, tipo de conduta e comportamento adequado.
  • Treinamento de habilidades técnicas: tem como finalidade aprimorar os métodos de trabalho dos profissionais por meio de formação de novas tecnologias e modelos organizacionais.
  • Treinamento de liderança: tem como objetivo a preparação de lideranças, pois permite aos profissionais saber como desenvolver os integrantes da equipe, como realizar o gerenciamento do tempo e de atividades além do aumento da produtividade focada em resultados.
  • Treinamento motivacional: essa modalidade tem como objetivo o desenvolvimento humano dos colaboradores por meio de ações de incentivo, potencialização das habilidades e mudança de comportamentos.

Desenvolvimento de pessoal

Conforme descreve Milkovich e Boudreau, em seu livro sobre Administração de recursos humanos, de 2000: “Desenvolvimento é o processo de longo prazo para aperfeiçoar as capacidades e motivações dos empregados a fim de torná-los futuros membros valiosos da organização”.
O processo de investir no desenvolvimento de um profissional está relacionado ao aprimoramento do conhecimento e das habilidades de natureza complexa e não estruturadas. Trata-se da capacidade de acumular conhecimentos e informações que podem melhorar efetivamente o desempenho de um colaborador em sua função.
A ideia é que o colaborador esteja apto para evoluir os conhecimentos que já possui e para aprender novidades. Todo esse estudo deve estar relacionado à área em que ele trabalha de forma não engessada. A consciência não deve estar além apenas do local de trabalho, ela deve estar dentro de tudo que envolve esse universo.
Mas então, qual a diferença entre treinamento e desenvolvimento?
Em resumo podemos dizer que tanto o treinamento quanto o desenvolvimento de pessoas estão relacionados ao investimento em conhecimento que as empresas fazem em seus funcionários.
A grande diferença é que no processo de treinamento o retorno deste investimento acontece em curto e médio prazo, enquanto no desenvolvimento, por abranger fatores não somente técnicos mas também comportamentais, este retorno ocorre a longo prazo.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Veja quais são os 6 principais custos logísticos de uma indústria


A desordem financeira, os gastos excessivos na realização das atividades e a falta de embasamento na tomada de decisão podem ser prejudiciais aos seus negócios. Nesse cenário, uma boa gestão nos custos logísticos é essencial para o aumento da lucratividade, redução de riscos e a melhoria da produtividade dentro da organização.
O aumento da eficiência nos processos e aperfeiçoamento das atividades na cadeia de suprimentos são estratégias essenciais para que a empresa consiga minimizar seus custos e se tornar mais competitiva no mercado.
No entanto, para fomentar receitas e prazos, as corporações necessitam conhecer detalhadamente seus custos logísticos fundamentais e buscar meios de lapidar essas despesas, ponderando as possibilidades para que não prejudiquem e comprometam a qualidade da prestação dos seus serviços.
Refletindo sobre isso, este post apresentará 6 custos logísticos de uma indústria para você ficar por dentro das práticas e manter a sustentabilidade financeira. Continue lendo!

1. Estoque e armazenagem

O custo com estoque decorre da quantidade de mercadorias que a empresa abriga e do tempo que será necessário para que esses produtos fiquem armazenados. Assim, quanto maior o espaço ocupado e maior o período que a mercadoria ficará alocada, maior será a despesa.

2. Embalagem

Com o desenvolvimento do e-commerce, torna-se necessário o uso de transporte específico, de acordo com a natureza da mercadoria. Dessa forma, a logística foi impulsionada para adequar as novas regras, refletindo no aumento dos custos.
Portanto, as embalagens serão investidas conforme a fragilidade e a periculosidade do produto, pois a organização deve assegurar sua mercadoria no decorrer do percurso.

3. Tecnologia

A fim de melhorar a eficiência dos procedimentos logísticos, as empresas estão investindo na tecnologia.  Desse modo, os custos logísticos abrangem a instalação e aquisição de equipamentos e sistemas que podem contribuir no aumento da produtividade, redução de custos e melhorias dos processos.
Por exemplo, a logística automatizada é uma sistemática que pode ser empreendida no setor fiscal, gerando eficiência nas operações, reduzindo falhas e tempo de trabalho do funcionário — para que ele possa desenvolver estratégias em prol da organização.

4. Transportes e fretes

O custo de transportes é um dos mais vigentes nas empresas. Além dos gastos com a aquisição dos veículos, combustível, manutenção, depreciação e ociosidade, corre-se o risco das despesas serem ainda maiores devido à malha rodoviária de baixa qualidade que temos em nosso país.
Com isso, os veículos acabam precisando de manutenção com maior periodicidade. E, ainda, estão expostos a roubos de carga e acidentes, que resultam no aumento do valor do frete pela necessidade de adquirir serviços de seguro de cargas e do veículo.

5. Tributos

Nosso país apresenta alto índice de carga tributária, além de uma legislação bem complexa. Então, um planejamento financeiro bem organizado e analisado e o conhecimento dos seus direitos e deveres perante a legislação são indispensáveis para uma organização. Dessa forma, você pode evitar multas, saber das isenções fiscais ou até mesmo buscar por sociedade no transporte com a finalidade de reduzir taxas fiscais para ambas as partes.

6. Custo humano

A despesa com mão de obra, também, está inclusa nos custos logísticos. Desse modo, é preciso conceber os proventos dos gestores de frotas e dos demais funcionários da equipe.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a falta de profissionais especializados nesse âmbito. Portanto, para que seja possível manter o nível de qualidade na prestação dos serviços, é comum o gasto com treinamentos e cursos de capacitação para os colaboradores.
A gestão de custos logísticos é indispensável para que uma empresa torne suas práticas mais simples e, ao mesmo tempo, rentáveis — intervindo na precificação dos serviços e, como consequência, trazendo mais clientes para o negócio. Desse modo, é possível notar que um bom gerenciamento nos processos auxilia na longevidade organizacional e no sucesso perante a competitividade no mercado.