ETEC ARUJÁ, Volta as aulas, PRESENCIAL 25.07.2022 - SEGUNDA.
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segunda-feira, 30 de setembro de 2019
4 tendências em logística industrial para 2019
Estar atento às tendências em logística é importante para manter um negócio de sucesso. A empresa que não aproveita as novidades nos processos tende a ficar ultrapassada e perder competitividade no mercado.
Com a utilização cada vez maior da tecnologia nos processos logísticos, as novidades são constantes e contribuem para a otimização dos serviços. De modo geral, as inovações trazem economia, agilidade e garantem segurança às operações.
Portanto, saber aproveitar os recursos tecnológicos, voltados para as necessidades da sua indústria, pode fazer uma grande diferença no seu posicionamento frente à concorrência e o público, gerando diversas oportunidades de negócio.
Neste artigo, vamos mostrar 4 tendências em logística industrial para 2019 e novidades para médio e longo prazo. Acompanhe!
Quais são as tendências em logística industrial para 2019?
Na sequência, mostraremos 4 tendências na área que podem ser boas oportunidades para você. Confira!
1. Monitoramento em tempo real
As ferramentas disponíveis atualmente permitem que você possa acompanhar o transporte das cargas em tempo real. GPS nos caminhões ou aplicativos de celular são exemplos de tecnologias que podem ser usadas com esse fim. Além das vantagens para quem transporta, o monitoramento também é um benefício para o cliente, que percebe a transparência no processo e pode acompanhar a sua entrega.
2. Logística reversa
A logística reversa é responsável pelo retorno de materiais, sejam eles produtos, embalagens ou outra coisa, do consumidor para o local de origem. Ela é uma forma de aproveitar as rotas de entrega para fazer o recolhimento destes materiais. Além de economizar em casos de devolução, é uma maneira de usar os caminhões que voltariam vazios aos seus locais de origem.
3. Big Data
O Big Data é responsável por analisar as informações de maneira que as ferramentas tradicionais não são capazes de fazer, pelo grande volume de dados. Dessa forma, ele pode ser utilizado para obter informações privilegiadas sobre consumo, custo dos veículos e, até mesmo, desempenho dos motoristas, trazendo praticidade e economia para os processos.
4. Entregas agendadas
O serviço de entrega agendada permite que o cliente escolha o dia e o horário que quer receber a sua mercadoria. Além de valorizar o consumidor, essa modalidade diminui a probabilidade dos retornos de mercadoria. Com as datas definidas, também é possível fazer planejamentos mais específicos das rotinas de entrega.
O que vai chegar de novo para o futuro?
Além das tendências atuais, o mercado ainda reserva novidades para médio e longo prazo. Uma delas é o uso de caminhões autônomos, que são capazes de imitar as habilidades humanas na condução dos veículos. Apesar de parecer algo ainda muito distante, é preciso ressaltar que empresas de maior porte já fazem testes com alguns modelos.
Outra novidade é a maior participação da tecnologia nos processos logísticos, o que pode ser chamado de logística 4.0. Ela já é utilizada no mercado e pretende aperfeiçoar o desempenho das organizações e reduzir os custos. A área do transporte também está envolvida, com a melhoria no compartilhamento em tempo real, o gerenciamento inteligente da frota e a aplicação do omnichannel para o atendimento ao cliente.
Essas são algumas das principais tendências em logística para esse ano. Procure uma empresa que seja capaz de cuidar da sua gestão de transporte e dar os melhores resultados na área. É importante estar atualizado e aproveitar as oportunidades para aperfeiçoar os processos da sua empresa.
domingo, 29 de setembro de 2019
Em Game of Thrones, a liderança das mulheres nos mostra o caminho
Em reinos, países ou empresas, temos visto principalmente homens em posições de liderança. Mas os tempos estão mudando lentamente e as mulheres, aos poucos têm demonstrado seu potencial para gerenciar o trabalho organizacional.
Seja na série “Game of Thrones” na tela ou o jogo dos tronos nas empresas e na política, as mulheres têm superado os desafios e lutado contra os estigmas da sociedade. De Indira Nooyi, CEO na PepsiCo, passando por Theresa May, primeira-ministra britânica, à CEO da General Motors, Mary Barra, as mulheres estão desafiando as normas sociais, mentalidades patriarcais e liderando pessoas, empresas e nações em direção a um futuro melhor.
No entanto, a quantidade de mulheres em cargos de liderança ainda é uma questão global.
O potencial sempre foi evidente
Vamos voltar ao mundo fictício e refletir sobre como os personagens de algumas das mulheres lideradas se desenvolveram durante a saga “Game of Thrones”.
Se por um lado existe Arya Stark, que sempre foi uma rebelde que se recusa a seguir as regras dadas pela sociedade, por outro, há Sansa Stark, sua irmã que, quando criança, sonhava em se casar com um príncipe algum dia.
Da primeira até a oitava temporada, as duas mulheres percorreram um longo caminho. A primeira aprendeu a canalizar sua energia e utilizar seu potencial, a última descobriu habilidades que ela nem sabia que existiam.
Durante décadas, mulheres e homens foram criados para acreditar que criar uma família e cuidar de casa é o único objetivo das mulheres. Mas muitas vezes as mulheres provaram que essa mentalidade está errada.
Existem, inclusive, ótimos exemplos reais. Em 1740, Maria Teresa, da Áustria, herdou o governo de um país que não tinha dinheiro, revitalizou as Forças Armadas e instituiu a educação pública obrigatória para meninos e meninas no país. Na década de 1880, Eleanor Roosevelt deu o exemplo e tornou-se a primeira-dama dos Estados Unidos. Ela escreveu uma coluna de jornal diário que atingiu um número enorme de pessoas, defendendo os direitos das mulheres e outras causas humanitárias.
Menores em número, mas enormes em impacto, essas mulheres tornaram-se modelos para as gerações posteriores. E a força de trabalho feminina no campo, no escritório, nas fábricas e em quase todas as esferas da vida aumentou.
O presente: Esperança para um amanhã melhor
Com o tempo, as mulheres começaram a assumir mais papéis e responsabilidades fora de casa. Sua participação aumentou no mundo acadêmico, muitas passaram a trabalhar em empresas, e várias delas empreenderam. No Brasil, também existem diversas histórias de mulheres liderando negócios inovadores.
Além de encontrar e liderar modelos de negócios disruptivos, muitas mulheres chegaram a ocupar o primeiro lugar em organizações bem estabelecidas, que por décadas não tinham nenhuma liderança feminina.
Recentemente, a General Motors Co. tornou-se uma das poucas empresas a ter um conselho com uma maioria de mulheres e a cereja no topo é que a pessoa que lidera a empresa também é do sexo feminino. Existem outras empresas, como a Viacom Inc. e a CBS Corp., que atualmente também têm a maioria de diretores do sexo feminino.
Segundo o Relatório CWDI 2018, as mulheres detêm 21,4% de todos os cargos de diretoria nas 200 maiores empresas do mundo (a Fortune Global 200), dobrando o percentual de mulheres em posições de diretoria desde 2004, quando apenas 10,4% desses cargos eram ocupados por mulheres nestas empresas globais. Na região da Ásia-Pacífico, que agora representa a maior fatia das 200 maiores empresas do mundo, há apenas 7,4% de representação feminina em seus conselhos de administração.
O futuro brilhante: Nenhum homem, nenhuma mulher, apenas líderes
O slogan “O futuro é feminino” pode confundir muitas pessoas e fazê-las pensar que as mulheres querem eliminar completamente os homens. No entanto, essa não é a ideia. As organizações precisam construir uma cultura de igualdade para que ela evolua e siga em frente em meio à turbulência que o mundo do trabalho está enfrentando atualmente.
De acordo com um relatório do Instituto Global McKinsey, a Índia, em particular, poderia adicionar mais de 18% ao seu PIB até 2025, simplesmente dando oportunidades iguais às mulheres e aumentando a participação da força de trabalho feminina.
Como diz a célebre frase em “Game of Thrones”, “o inverno está aqui” [o que significa na série um período de muitos desafios] e as organizações precisam de todos os recursos que podem obter, independentemente do gênero, para vencer a guerra de talentos.
Da mesma forma que, na série, homens e mulheres lutam pelos mesmos objetivos, no mundo do trabalho eles também devem, juntos, usar seu potencial para levar as empresas e as economias à frente.
sábado, 28 de setembro de 2019
Hábitos ineficazes de líderes bem-sucedidos
Líderes são bem-sucedidos até que falhem. Assumir riscos – e casualmente falhar – é natural da liderança. De acordo com o livro “What got you here won’t get you there”, de Marshall Goldsmith – eleito o melhor pensador e primeiro treinador executivo do mundo – a maior parte dos programas de desenvolvimento em liderança, foca no que as pessoas devem fazer, e isso está correto. Porém, há uma parte importante e negligenciada: dar atenção ao que o líder faz e ao que não é eficaz.
A coach especialista em desenvolvimento de lideranças e certificada pela Marshall Goldsmith Stakeholder Centered Coaching, Carolina Valle Schrubbe, explica que um líder eficaz aprende com o fracasso e avança. Entretanto, existem falhas na liderança, não necessariamente associadas à assunção de riscos, mas, sim, às ações ineficazes que são executadas dentro da organização. “O esforço das empresas para encontrar as razões e causas dessas falhas é indispensável, mas, negligenciá-las, retira a capacidade da empresa de buscar novas oportunidades e impede o avanço das organizações”, explica.
A especialista lista sete hábitos ineficazes em líderes bem-sucedidos e como cada um pode prejudicar a organização.
- Agregar valor demais: o forte desejo de fazer nossa pequena contribuição em todo e qualquer diálogo.
- Começar a frase com “Não”, “Mas” ou “No entanto”: o uso excessivo desses qualificadores negativos que secretamente dizem a todos: “Eu estou certo, você está errado”.
- Uma necessidade excessiva de ser “eu”: exaltando nossas falhas como virtudes simplesmente porque elas são quem nós somos.
- Recusar-se a expressar arrependimento: a incapacidade de assumir responsabilidade pelas nossas ações, admitir que estamos errados ou reconhecer como nossas ações afetam outros.
- Ganhar demais: a necessidade de vencer a todo custo e em todas as situações – seja isso importante, sem importância ou totalmente irrelevante.
- Não dar reconhecimento adequado: a incapacidade de elogiar e recompensar.
- Não ouvir: a forma mais passiva e agressiva de desrespeito pelos colegas.
“É importante que os líderes compreendam que suas habilidades, conhecimento, experiência e liderança serão continuamente desafiados em um mercado cada vez mais volátil e complexo. A liderança precisa ser adaptável e os hábitos constantemente revisados, para que a organização se mantenha eficaz”, finaliza Carolina.
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Estudos portuários e a dragagem produtiva
O Porto de Santos mais uma vez está no centro de grandes debates portuários. O assunto do momento é a necessidade de uma dragagem eficiente, eficaz e que garanta produtividade verdadeira ao transporte marítimo
É boa a intenção do presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Casemiro Tércio Carvalho, de lançar um edital de chamamento público para recebimento de doações de estudos portuários a título de modelagem da concessão do canal de acesso ao Porto de Santos à iniciativa privada. Todavia, a contratação de dragagem dos portos é competência do Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura.
A Codesp, ao tentar estabelecer uma parceria pública-privada, de competência da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), muda o espírito da legislação vigente. Condição que pode criar um ambiente de contestação judicial e significar perda de produtividade com mais demora na solução das profundidades à navegação no Porto de Santos. Perda de calado causa prejuízo ao Porto e à economia do País. Por outro lado, temos a realidade de o governo afirmar não ter verba para elaborar o estudo, que se estima em US$ 1 milhão.
O nosso compromisso é com a logística ágil, em especial com a do Porto de Santos - "carro-chefe" da nossa balança comercial e o mais importante do Hemisfério Sul. No papel de bem informar e promover o diálogo, Portogente ouviu o setor de dragagem para ter melhor percepção do propósito desse edital. O que se depreende é que a iniciativa da Codesp não foi suficiente para promover um entusiasmo abrangente. O que se nota é, ainda, muita insegurança quanto às condições estabelecidas. A hora, contudo, é de alinhamento de esforços.
Ampliar o escopo da proposta e reformular a sua construção abrem um caminho adequado para privatizar a dragagem dos portos, sem prejuízo da manutenção das suas profundidades. É possível, importante e convém à comunidade portuária uma transição suave e consistente. A começar por definir prazo de implantação, após 24 meses, coincidente com o término do contrato de dragagem. As profundidades de projeto dos portos são imprescindíveis.
Estabelecer um planejamento que anuncie aprimoramento na manutenção e garantia de navegação segura e produtiva nos portos é passo imperioso à competitividade. Daí a importância do Relatório da Sondotécnica sobre a dragagem do canal do Porto de Santos. Dragagem por resultado será um marco de uma mudança de paradigma inédita na nossa história portuária.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Como administrar minha carreira?
A especialista afirma que as pessoas que almejam novos desafios profissionais, ou uma recolocação, podem aplicar alguns princípios de negócios. “Um dos primeiros itens do plano é entender o cargo que se deseja”. O tempo e como conseguirá percorrer esse percurso são os próximos passos desse planejamento de carreira.
De acordo com o coordenador do CST em Recursos Humanos da Anhanguera de Niterói, professor Leonardo Nobre, antigamente as pessoas possuíam mais estabilidade em seus empregos. Hoje, vemos uma inversão nesse conceito, pois o sucesso na carreira depende do próprio colaborador. “Vivemos em um mercado altamente competitivo e é fundamental a elaboração de um plano de carreira para que o indivíduo possa se orientar durante jornada”.
O especialista ressalta que para adaptar o planejamento estratégico é interessante realizar também uma análise Swot. “O exercício analisa os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades da vida profissional. Pode ser utilizado para pontuar os aspectos de maior ameaça competitiva na área, buscando com assim desenvolver a capacitação necessária”, conclui Leonardo Nobre.
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Negócios à luz das regras de compliance
Negócios promissores e de confiança cada vez mais estão ligados às praticas de compliance e governança corporativa. Quem está de fora, de fora ficará também de crescimento e novos investimentos.
As oportunidades brasileiras para ter sucesso econômico no novo tempo mundial são promissoras. Potencial invejável do solo, capacidade de produzir e transformar amparada por relevantes universidades, significativa rede logística em crescimento, esses são alguns dos fatores que impulsionam desenvolvimento e promovem resultados desejados. Entretanto, o ambiente empresarial nacional carece de ajustes e de sincronia com essa nova realidade. No compliance e na governança corporativa.
As oportunidades brasileiras para ter sucesso econômico no novo tempo mundial são promissoras. Potencial invejável do solo, capacidade de produzir e transformar amparada por relevantes universidades, significativa rede logística em crescimento, esses são alguns dos fatores que impulsionam desenvolvimento e promovem resultados desejados. Entretanto, o ambiente empresarial nacional carece de ajustes e de sincronia com essa nova realidade. No compliance e na governança corporativa.
Regras de compliance para permanecer e crescer no mercado dos negócios. Imagem do Freepik.
O comunicado em defesa da Amazônia, por causa do desmatamento e incêndios, assinado por 230 fundos de investimento, que administram US$ 16 trilhões (R$ 65 trilhões), anuncia um novo tempo de tolerância e negócios com o Brasil. Em termos econômicos, tais valores superam o PIB da China e são quase dez vezes o do Brasil. Na atual conjuntura, essa poderosa fonte de investimentos é vitamina indispensável à combalida economia brasileira.
Convém lembrar que esse posicionamento mundial tem seu marco oficial no Brasil, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida também como Rio+20, em 2012. O objetivo foi a renovação do compromisso com o desenvolvimento sustentável. No entanto, ao se analisar a declaração de compliance incluída nos princípios fundamentais expressos nos sites das empresas, percebe-se muitos desencontros semânticos: entre o que se diz e o que se faz.
O caso da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), no Porto de Santos, é emblemático dessa dissonância entre o compromisso de conformidade e a atitude reprovável, no âmbito de empresas mundiais no Brasil. Por exemplo, parte de um raro manguezal foi destruída na construção do terminal. Isso tupo apesar da empresa declarar, em seu site, ”de conciliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade...com projetos voltados à fauna e flora da região”.
A era digital é uma remodeladora do futuro das pessoas, nações e negócios. No governo e na política, na economia e nas empresas, na sociedade e na visão do mundo. O que se assiste desde sexta-feira em defesa do meio ambiente é a internet, como tecido dessa nova sociedade, mobilizando jovens na defesa do Planeta, sem igual em gerações anteriores. É uma mudança irreversível. Esta onda mundial impulsionou a declaração dos fundos de investimento contra os países que não estão preocupados com o futuro da Terra.
Apesar de persistir descrenças em cumprir à risca as práticas de compliance, o sistema é imperativo para quem quer estar no futuro dos negócios.
Fonte https://www.portogente.com.br/noticias/dia-a-dia/108988-compliance-adorna-empresa-brasileira?utm_campaign=23092019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
O comunicado em defesa da Amazônia, por causa do desmatamento e incêndios, assinado por 230 fundos de investimento, que administram US$ 16 trilhões (R$ 65 trilhões), anuncia um novo tempo de tolerância e negócios com o Brasil. Em termos econômicos, tais valores superam o PIB da China e são quase dez vezes o do Brasil. Na atual conjuntura, essa poderosa fonte de investimentos é vitamina indispensável à combalida economia brasileira.
Convém lembrar que esse posicionamento mundial tem seu marco oficial no Brasil, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida também como Rio+20, em 2012. O objetivo foi a renovação do compromisso com o desenvolvimento sustentável. No entanto, ao se analisar a declaração de compliance incluída nos princípios fundamentais expressos nos sites das empresas, percebe-se muitos desencontros semânticos: entre o que se diz e o que se faz.
O caso da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), no Porto de Santos, é emblemático dessa dissonância entre o compromisso de conformidade e a atitude reprovável, no âmbito de empresas mundiais no Brasil. Por exemplo, parte de um raro manguezal foi destruída na construção do terminal. Isso tupo apesar da empresa declarar, em seu site, ”de conciliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade...com projetos voltados à fauna e flora da região”.
A era digital é uma remodeladora do futuro das pessoas, nações e negócios. No governo e na política, na economia e nas empresas, na sociedade e na visão do mundo. O que se assiste desde sexta-feira em defesa do meio ambiente é a internet, como tecido dessa nova sociedade, mobilizando jovens na defesa do Planeta, sem igual em gerações anteriores. É uma mudança irreversível. Esta onda mundial impulsionou a declaração dos fundos de investimento contra os países que não estão preocupados com o futuro da Terra.
Apesar de persistir descrenças em cumprir à risca as práticas de compliance, o sistema é imperativo para quem quer estar no futuro dos negócios.
Fonte https://www.portogente.com.br/noticias/dia-a-dia/108988-compliance-adorna-empresa-brasileira?utm_campaign=23092019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
terça-feira, 24 de setembro de 2019
4 pontos para entender o que colaboradores esperam de um treinamento
O treinamento corporativo é o ato de capacitar os colaboradores de uma empresa visando aumentar produtividade e motivação, de acordo com as suas funções, sendo ele de cargo estratégico ou operacional, contanto que o treinamento tenha de fato uma metodologia que se adeque à linguagem necessária para a interpretação. O principal objetivo a ser alcançado com o treinamento corporativo é a capacitação dos funcionários, focando na melhoria que seu aprendizado trará para a empresa.
E o que o público-alvo tem que sair fazendo do treinamento? Quais os principais problemas a serem atacados? Os benefícios proporcionados não são apenas para a empresa. Os funcionários aprovam esse tipo de ação e se tornam mais motivados com suas tarefas. Confira, abaixo, alguns exemplos que os treinamentos, quando bem planejados e direcionados, proporcionam.
Produtividade
A produtividade é a chave para o sucesso de qualquer negócio, e o treinamento tem por objetivo impulsioná-la ao máximo. Espera-se que, com o desenvolvimento, o colaborador possa gerir o tempo que tem disponível e produzir mais do que costumava anteriormente. A empresa beneficia-se bastante desse recurso, já que o investimento na capacitação do funcionário efetivamente gera retorno. Tendo um funcionário mais produtivo, que produz mais e/ou melhor em menos tempo, o empregador não precisará recrutar um adicional para a mesma função, evitando um novo custo.
Reduzir retrabalho
O retrabalho é um sério problema enfrentado nas empresas. Refazer uma determinada tarefa não só desmotiva o responsável por ela, que se frustra com seu rendimento, mas também afeta negativamente o desempenho da empresa na entrega de produtos, serviços etc. Para ser resolvido, esse problema requer a atenção da área de recursos humanos, no que se refere a treinamento para qualificação da equipe. O treinamento e desenvolvimento da equipe são capazes de minimizar o retrabalho, pois solucionam os pontos problemáticos que o geram. Por exemplo, o gestor pode ser treinado no sentido de acompanhar os processos e delegar tarefas, fazendo com que o funcionário receba uma ordem mais clara, e este pode passar por treinamentos onde as competências exigidas em suas tarefas sejam desenvolvidas.
Novas ferramentas
Todos os dias surgem novos meios de fazer tarefas de maneira mais eficiente, rápida e com menor custo. A internet, por exemplo, disponibiliza inúmeras ferramentas para auxiliar nos mais variados processos, que têm sido gradativamente inseridos nas empresas de pequeno, médio e grande porte, e as empresas precisam capacitar suas equipes para isso.
Melhora do clima organizacional
Sem dúvidas, a qualidade do clima organizacional é um fator determinante na motivação do funcionário e, consequentemente, na sua produtividade e proatividade. Um dos fatores que compõem o clima organizacional é justamente a qualidade da comunicação. Se o líder confia nos liderados e estes sentem-se confortáveis e reconhecidos pelos líderes, a comunicação entre as duas partes será fluida. Sendo assim, os treinamentos que objetivam a melhora do clima organizacional trabalham tanto com a perspectiva do líder quanto com a perspectiva do liderado. Para os líderes, incentivam-se treinamentos de liderança, envolvendo a capacitação para melhores tomadas de decisão e mais empatia com os colaboradores. Para os liderados, é válido o treinamento de gerenciamento de tempo que, como consequência, diminui o estresse. O objetivo geral desses treinamentos é, em geral, qualificar os envolvidos para promover uma boa relação entre pessoas e equipes.
Alinhando as expectativas
Para Renato Gangoni, CEO da Visual Insight, um dos principais desafios é desenvolver um treinamento capaz de alinhar as expectativas da empresa com as reais necessidades de aprendizagem dos colaboradores e as constantes transformações de mercado decorrentes de uma sociedade extremamente volátil. Para isso, as empresas investem pesadamente em novas ferramentas de aprendizado. No entanto, no meio de tantas novidades e tecnologias, ainda é normal que as empresas encontrem dificuldades na hora de treinar seus funcionários, pois não conseguem reter a atenção deles. É importante ter também em mente que em tempos de alta concorrência não adianta apostar apenas em abordagens convencionais.
“É aí que entram os benefícios da aprendizagem visual, capazes de auxiliar a transmissão de informações complexas de uma maneira fácil, eficiente, rápida e engajadora. É uma forma de aprender mais em menos tempo. Uma boa indicação é o uso dos modelos visuais mentais, que são elementos da linguagem visual como jogos, vídeos, ilustrações e realidade aumentada para comunicar uma informação. A rotina corporativa é marcada por muitas demandas e pouco tempo. Portanto, a linguagem visual destaca-se. Além de ter o dinamismo para capturar a atenção do aprendiz, a prática acelera a emissão e internalização de conteúdo porque transmite os dados de um jeito mais palatável. Por exemplo, em vez de apresentar dez slides em uma seção, exiba apenas um infográfico com o mesmo material”, finaliza.
Fonte https://administradores.com.br/noticias/4-pontos-para-entender-o-que-colaboradores-esperam-de-um-treinamento
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Entenda o que é intralogística e sua importância para o embarcador
Operações de logística são cruciais para qualquer empresa. Bem executadas, elas permitem ao negócio entregar mercadorias com agilidade e baixo custo. Nesse sentido, uma das partes importantes para garantir que nada ocorra dentro do programado é a área de intralogística.
A intralogística auxilia o negócio a receber, organizar, transportar e armazenar mercadorias dentro de um conjunto de regras claras e objetivas. Dessa maneira, ela consegue melhorar a distribuição de produtos sem que erros e atrasam ocorram.
Quer saber mais sobre essa operação e como ela afeta nos seus resultados? Então veja em nosso post a seguir!
O que é a intralogística?
As operações de intralogística são um conjunto de ações necessárias para movimentar materiais dentro do ambiente em que eles estão armazenados. Também chamada de logística in house, esse tipo de operação é fundamental para o bom funcionamento da empresa.
Se existem falhas, o fluxo de operações é prejudicado, afetando o trabalho de embarcadores, vendedores e até o time de suporte que lida com o consumidor, afinal, os problemas afetam ações como:
- armazenamento de mercadorias;
- recebimento de produtos;
- coleta e envio de pacotes;
- mecanização de processos;
- recuperação de cargas;
- empacotamento e classificação de produtos.
Como a intralogística funciona?
A intralogística trabalha com um conjunto de estratégias voltadas para agilizar ao máximo a circulação de mercadorias dentro do estoque do negócio. Para que isso seja possível, são realizados investimentos em tecnologias de gestão e automação, adoção de indicadores e implementação de metodologias de trabalho integradas. Dessa maneira, é possível agilizar rotinas e evitar que erros ocorram.
Um bom time de gestão de intralogística tem um planejamento abrangente e que é feito em conjunto com outras áreas da empresa. Mantendo contato com parceiros comerciais, os embarcadores e profissionais de vendas e compra de suprimentos, ela consegue identificar a melhor forma de estruturar as suas ações e evitar gargalos. Além disso, haverá uma análise contínua dos resultados para que exista o máximo de eficiência sempre.
Por que investir na intralogística?
Diante do papel que a intralogística desempenha, negócios precisam tratar essa área como algo estratégico. Ter um ciclo de otimizações contínuo é fundamental, pois evita erros e perda de produtividade. Além disso, traz benefícios como:
- aumento de produtividade: as equipes terão fluxos de trabalho mais ágeis e que colocam o produto para transporte em prazos menores;
- otimização de gastos: as rotinas estarão estruturadas para aproveitar ao máximo os recursos disponíveis e evitar que desperdícios ocorram;
- maior nível de automação: investimentos em tecnologia serão feitos para evitar que atrasos e gargalos ocorram ao tornar o ambiente automatizado;
- melhoria dos resultados da empresa: um negócio com mais habilidade para gerenciar cargas terá mais facilidade para atingir as suas metas de médio e longo prazo.
A intralogística, funcionando corretamente, pode ter um papel de destaque no dia a dia da empresa. Os profissionais conseguirão atender às demandas externas, ter maior controle sobre processos de gestão de estoque e evitar atrasos na entrega de mercadorias. Dessa forma, a companhia poderá atingir as suas metas por meio de serviços de alta qualidade e alto nível de inovação.
domingo, 22 de setembro de 2019
Transformação digital: o varejo do futuro
A transformação digital no varejo não é mais uma tendência, e sim uma necessidade do mercado. A mudança de comportamento dos consumidores, que cada vez mais encontram no smartphone um parceiro fiel para seus relacionamentos com marcas, produtos e serviços, o que muda, totalmente, a regra do jogo.
Empresas de todos os portes precisam integrar processos e soluções tecnológicas para aumentar sua eficiência operacional, trazer inovações e entregar experiências de consumo realmente relevantes. O fato é que o ambiente de varejo precisa evoluir, e tornar-se muito mais do que um lugar para comprar produtos. Os clientes passaram a demandar mais conveniência, opções de escolha, acesso facilitado, simplificação dos pontos de contato e, principalmente, personalização.
No momento em que o consumidor começa a esperar que as lojas entreguem o mesmo tipo de experiência que recebem em seu celular, isso passa a ser um desafio para o varejo. Além disso, a equipe de vendas que conhece de forma superficial os produtos não tem chance quando comparada ao Google, e a publicidade soa ainda mais artificial quando colocada a frente das opiniões pessoas.
É por isso que a transformação nesse setor significa repensar processos e criar um ambiente conectado que, ao utilizar a tecnologia de forma eficiente, faz com que o consumidor esteja realmente no centro dos negócios. Acompanhar seus movimentos (e, de preferência, antecipá-los) exige que as empresas sejam inovadoras, ágeis e inteligentes no uso de dados. Tentar fazer isso com base na cultura tradicional, analógica, é impossível. E, se as regras do varejo mudaram, é preciso se reinventar.
É importante entender que a transformação digital do varejo é, em primeiro lugar, uma transformação cultural. Mas isso só começa a acontecer a partir do momento que pessoas entendem os processos internos da corporação e a maneira de usar essas tecnologias.
Para que isso aconteça, o varejo precisa mudar os seguintes pontos:
- Cultura interna: Os modelos de gestão, remuneração e engajamento dos colaboradores precisam ser repensados para essa nova era, e como isso vai refletir nos consumidores. Diante desse cenário, é preciso desenvolver as competências (conjunto de habilidades e tecnologias) necessárias para oferecer benefícios aos seus clientes e se diferenciar do mercado.
- Estruturas das empresas: Elas precisam ser mais leves, colaborativas, ágeis, flexíveis e com menos hierarquia e burocracia. Assim, o varejo vem evoluindo aos poucos, incorporando aspectos culturais da transformação digital, criando áreas que estimulam a inovação e, fazendo as alterações necessárias para a nova realidade do mercado.
- Modelo de negócios: O grande diferencial do varejo é sua proximidade com os clientes. A partir disso, é possível entender o comportamento do público e desenvolver soluções que façam sentido para eles. As empresas precisam colocar o cliente no centro do negócio.
- Invista em dados: Os dados ajudam nas tomadas de decisões e análises. O tempo da intuição ficou para trás, mas fazer essa mudança demanda novas habilidades e competências. O mercado é complexo demais para que o varejo determine preços, promoções, sortimento, volume de compras e expansão com base naquilo que uma ou algumas pessoas acreditam ser o ideal. Com frequência, decisões melhores poderiam ter sido adotadas caso houvessem mais dados disponíveis. Importante ter em mente que dados ganham de opiniões.
Diante desses pontos, podemos concluir que a transformação digital já é uma realidade no varejo, pois as marcas já entenderam essa necessidade. Mas, ainda há muitas lacunas a preencher. Portanto, continuemos sendo otimistas que em pouco tempo o setor vai ser totalmente baseado na análise de dados e serão entregue insights e análises ainda mais detalhadas.
Danilo Nascimento — Sócio-diretor da Propz, empresa que oferece soluções de CRM, inteligência analítica e big data que entendem, predizem e reagem ao comportamento de consumo em tempo real e de forma automatizada.
Fonte https://administradores.com.br/noticias/transformacao-digital-o-varejo-do-futuro
sábado, 21 de setembro de 2019
Procuram-se corações e mentes engajados
Por Roberto Santos
Quando nos sentimos frustrados com a vida corporativa e as relações no trabalho nos provocam decepções, conhecer um pouco da história recente deste campo pode ser reconfortante.
Corações, mentes e mãos, até bem recentemente (numa dimensão histórica), por volta da década de 50/60 eram tratados como elementos separados. As empresas contratavam ‘mão-de-obra’ (termo ainda usado nos dias de hoje), o que já diz tudo. O ser humano era encarado como o mal necessário que a Revolução Industrial e, mais tarde, a Robótica, não conseguiram substituir.
Dentro desta perspectiva mecanicista, os críticos ecoavam o sentimento de desprestígio dos trabalhadores que se sentiam como mais uma ‘peça na engrenagem’ (lembram-se da belíssima alegoria de Charles Chaplin em Tempos Modernos?) ou como mais um número nas listagens computadorizadas.
Foi na década de 70, com o despertar das grandes corporações norte-americanas à ameaça japonesa de produtos de qualidade muito superior, que se (re)descobriu que as pessoas não deveriam deixar seus cérebros na porta de entrada das fábricas. Foi neste período que os grupos participativos e Círculos de Controle de Qualidade começaram a se espalhar pelas empresas, inclusive em nosso país.
Estas empresas constataram que as pessoas que faziam seu trabalho oito horas por dia, seis dias por semana, ano após ano, poderiam, com algum treinamento e uma liderança adequada, contribuir para a solução de problemas e identificação de oportunidades para melhorias e inovações.
Os corações, contudo, ainda continuavam do lado de fora, como um elemento incompatível com a racionalidade dos processos de produção e decisões gerenciais. A cisão entre pensamento e emoções era encarada como algo natural e desejável para não se comprometer a eficiência produtiva.
Várias podem ter sido as motivações das corporações, ao redor da década de 80, para começarem a prestar atenção, aceitar e, mais recentemente, convidar os corações de seus empregados ou recursos — que passaram a ser chamados de colaboradores — a participar do processo produtivo.
A valorização e reconhecimento das contribuições daquelas ‘cabeças-de-obra’, o surgimento da Inteligência Emocional como elemento chave para complementar o Quociente Intelectual, as sucessivas reduções de quadro, de níveis que incrementaram várias vezes a importância dos ‘sobreviventes’ e finalmente, pesquisas científicas demonstrando que funcionários satisfeitos e felizes, contribuem para uma corporação mais lucrativa foram alguns dos fatores que, finalmente, determinaram a contratação deste novo elemento para o quadro de funcionários das companhias.
O termo ou moda do momento neste cenário é o engajamento. As organizações estão mensurando e agindo sobre os resultados obtidos para conseguir a predisposição mental e emocional de seu pessoal para realizar sua visão estratégica e objetivos.
Neste sentido, o engajamento se traduz em dois tipos de comprometimento: o racional e o emocional e dois resultados: Desempenho, incluindo aquele algo mais de iniciativas e dedicação e a Intenção de Permanecer na Empresa, enquanto for conveniente para ela, claro.
Estudos identificaram quatro grandes fatores que contribuem para, ou prejudicam, a obtenção do desejado engajamento da força de trabalho, agora completa: (1) o trabalho em si que se realiza, (2) a equipe – relacionamento entre os colegas, (3) a organização e as condições que oferece a seus membros e (4) o gestor direto, também conhecido como “o Chefe”.
Uma pesquisa americana, conduzida pelo Conselho de Liderança Corporativa, abrangendo cerca de 50.000 empregados, de 59 organizações, em 27 países, identificou 300 motivadores potenciais de engajamento ou desengajamento. A maioria dos 50 mais importantes tem a ver com o Chefe, como já havia sido constatado por outros estudos, como aquela conduzida pela Gallup com mais de um milhão de empregados, mencionada no livro Feitas para Durar.
Do ponto de vista individual, emergem duas perguntas: “mas eu preciso me engajar?” e “como é que eu faço isso?”
Preciso me engajar?
Sim e não… No presente, a bola está no campo das companhias. São elas que estão procurando formas de satisfazerem seus colaboradores, com mordomias variadas que têm sido retratadas anualmente nos guias de melhores empresas para se trabalhar e outros similares. Infelizmente, muitas empresas acabam se concentrando na ‘perfumaria’ de ações de curta duração e se esquecem dos fatores mais críticos do trabalho e da liderança.
Da parte dos funcionários que consideram aceitável o convite ao engajamento, a principal recomendação é que avaliem as condições oferecidas mais a fundo do que aquelas mordomias, atrativas sim, mas débeis perante à necessidade de se suportar um ‘chefe-mala-sem-alça’, ou um trabalho desinteressante e desmotivador. Não há desconto de academia ou passeios com a turma da empresa ou nem mesmo um bom salário que sobrevive àqueles itens com os quais temos que conviver diariamente.
A bola pode estar no campo dos empregadores, mas não demorará muito para que estes também passem a colocar o engajamento como mais um item das avaliações de desempenho. Então, ele deixará de ser aquele algo a mais e sim um ingrediente mandatório no perfil dos subordinados. Quem não demonstrá-lo correrá o risco de ser convidado a se ‘desengajar’ pra valer da organização. Por isso, cabe a segunda pergunta:
Como é que eu me engajo?
Não há receitas além daquela que sua mente e coração lhe ditarem, pois uma coisa é representar (fingir) comprometimento e outra, muito diferente, é estar de fato engajado com a Visão, Valores e Estratégias de sua empresa. Dito isso, valem algumas sugestões sobre como demonstrar seu engajamento em ações, caso ele esteja presente em seu coração e seu pensamento.
Pensar em seu hobby, passatempo ou esporte preferido ajuda bastante. O empenho, dedicação e envolvimento emocional que colocamos naquilo que mais amamos fazer é a melhor pista do que as corporações estão tentando atrair e reter em seus organogramas. Quando amamos o que fazemos e fazemos o que amamos, a dimensão do tempo muda, não há hora ou local para fazê-lo, o relógio perde a importância.
Há sempre algo mais a conhecer e aprender sobre aquilo que escolhemos como nosso tema de maior interesse. Além disso, nunca estamos satisfeitos com o nível que alcançamos num esporte, por exemplo, por isso, estamos buscando continuamente superar nossa performance, nível de habilidade e marcas.
Finalmente, quando se trata de nosso hobby preferido não precisamos de nenhuma supervisão controladora. Precisamos sim de modelos, conselheiros, mentores, educadores, etc para continuarmos a nos desenvolver naquilo que nos satisfaz e realiza. A verdadeira supervisão está dentro de nós mesmos, naquela interseção entre nosso coração, mente e ações.
Tratar nosso trabalho ou emprego como um hobby ou esporte preferido pode parecer utopia, mas o verdadeiro engajamento de que trata este artigo realmente parece impossível ou, pelo menos, muito difícil, pois não depende apenas de nosso desejo, mas não custa sonhar e procurar. E quando encontrarmos um ambiente e trabalho que despertem nosso engajamento e paixão, por algum período que seja, lembremos Vinicius: “que seja infinito enquanto dure”.
Com Vya Estelar
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
12 respostas inteligentes para perguntas de entrevista de trabalho realmente difíceis
Alguns selecionadores fazem perguntas difíceis projetadas para enganar você durante a entrevista. Outros querem ter uma noção melhor do seu processo de pensamento ou ver como você responde sob pressão. Seja qual for o motivo, você precisa se preparar para perguntas desafiadoras.
Para ajudar você a conquistar o emprego almejado, a Business Insider destacou algumas perguntas difíceis com umas boas sugestões de respostas no livro “301 Smart Answers to Tough Interview Questions”, de Vicky Oliver. Veja:
É importante observar que essas respostas servem apenas para ajudar a orientá-lo. Eles não funcionam necessariamente para todos, em todas as situações – e você nunca deve mentir em uma entrevista.
P: Qual é a sua maior fraqueza que é realmente uma fraqueza e não um ponto forte oculto?
Muitos selecionadores fazem perguntas sobre pontos fortes e fracos. Para a autora, uma resposta plausível para essa pergunta seria: “Eu sou extremamente impaciente. Espero que meus funcionários se provem no primeiro trabalho. Se eles falharem, minha tendência é parar de delegar para eles e começar a fazer tudo sozinho. Para compensar minha própria fraqueza, no entanto, comecei a preparar meu pessoal para o que seria esperado deles exatamente.”
Q: Você mudou de empresa várias vezes. Por que eu deveria contratá-lo?
Você pode ser questionado sobre as suas diversas mudanças de emprego. Uma resposta possível é: “Como profissional, acredito que sou um funcionário melhor porque ganhei várias habilidades diferentes ao longo da minha carreira. Essas habilidades me ajudam a resolver problemas criativamente.”
P: E se você trabalhar aqui por cinco anos e não for promovida? Você consideraria isso frustrante?
Uma sugestão de resposta seria: “Eu me considero ambiciosa, mas também sou prática. Enquanto continuar a aprender e crescer dentro da minha posição, serei feliz. Diferentes empresas promovem pessoas de maneiras diferentes, e estou bastante confiante de que trabalhar para vocês me manterá motivada e mentalmente estimulada por vários anos.
P: Se você sabia que as coisas na sua empresa eram complicadas, por que você não saiu da empresa mais cedo?
Uma sugestão de resposta é: “Eu estava trabalhando duro para manter o meu trabalho enquanto todos ao meu redor estavam sendo cortados e eu não tinha mais tempo para procurar outro emprego. Tentei fazer o melhor possível.”
P: Eu vejo no seu currículo que você trabalhou empresa X por quatro anos, e isso é ótimo. Mas também notei que você não foi promovido durante esse período. Por que não?
Resposta: “A empresa X é uma ótima empresa e, em parte graças às contribuições de minha equipe, eles estão indo muito bem hoje em dia. Mas durante todo o período em que estive lá, a empresa passou por mudanças que tiraram totalmente o foco da alta gestão sobre uma promoção.”
P: Se você estava administrando uma empresa que produz o X e o mercado estava se afastando desse produto, o que você faria?
Resposta: Eu procuraria novos mercados para o produto, enquanto estimulava os engenheiros a mudar o produto para torná-lo mais comercializável para seu público-alvo original.
P: Você já foi demitido duas vezes. Como se sentiu?
Resposta: Depois que me recuperei do choque nas duas vezes, isso me fez sentir mais forte. Conquistei empregos em melhores empresas que me davam mais responsabilidade e me pagavam mais.
Q: Você está me dizendo que, agora que você tem 40 e poucos anos, você estaria disposto a começar em uma posição de nível de inferior apenas para vir trabalhar nesta empresa?
Resposta: Às vezes você precisa dar um passo para trás para avançar na sua carreira. Começar com uma função de nível básico permitiria que eu aprendesse seu negócio desde o início.
A carreira em que eu estive é tão diferente da sua que eu adoraria a oportunidade de começar tudo de novo. A diferença salarial será compensada com o conhecimento.
P: Você pode descrever seu emprego dos sonhos?
Responder a perguntas sobre o seu “emprego dos sonhos” pode ser difícil. Essa é a sugestão de resposta que a autora propõe: “Este é o meu emprego dos sonhos e é por isso que eu me aproximei de vocês em primeiro lugar. Estou animado com a perspectiva de ajudar sua empresa a crescer.”
P: Se você estivesse contratando alguém para essa posição, que qualidades você procuraria?
Você pode ser questionado sobre quais qualidades você procuraria em um candidato se você fosse o gerente de recrutamento e seleção. A autora propõe a seguinte resposta: “Eu procuraria três talentos principais: a capacidade de resolver problemas, a capacidade de nutrir relacionamentos de trabalho fortes e a habilidade de fechar negócios.”
P: Quantas horas por semana você costuma trabalhar e por quê?
Resposta: Eu trabalho muitas horas, inclusive além do expediente, em vários dias na semana. Com o tempo extra, tento encontrar maneiras de “agregar valor” a cada tarefa minha e aos resultados da empresa.
P: É mais importante ter sorte ou habilidade?
Resposta: “Eu acho que é mais importante ter sorte, embora ser muito habilidoso possa ajudar a criar mais oportunidades. Certamente, [com meu antigo emprego, meu chefe”] a confiança em mim inspirou os tomadores de decisão de nossa empresa a acreditar que eu poderia fazer o trabalho. Mas claramente, eu também estava no lugar certo na hora certa.”
Além disso, Roberto Santos complementa: “Essas dicas podem ser úteis, mas elas não substituem a preparação para ir a uma entrevista – pesquisar sobre a empresa, saber sobre a posição – para poder dar respostas mais objetivas e relacionadas àquilo que a empresa está buscando. Em segundo lugar, e não menos importante, a técnica de entrevista mais profissional é a que pesquisa comportamentos / experiências passadas: situação vivida – ações realizadas e resultados obtidos – estar preparado para dar exemplos daquilo que está em seu CV ou que estejam relacionados ao cargo que você está se candidatando faz mais a diferença do que respostas espertas e prontas como as oferecidas pela autora.”
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Isto é o que as pessoas pensam de você quando usa fones de ouvido no trabalho
Muitos de nós desenvolvemos o hábito de ouvir música (podcasts ou notícias, etc.) no trabalho por uma variedade de razões (especialmente para produtividade – aproveitar o tempo para fazer duas ou mais coisas).
Na verdade, um estudo com mais de 800 pessoas concluído em julho pelo AVSForum.com (grupo de especialistas em audiovisual) diz que 72% das pessoas que trabalham em “open offices” usam fones de ouvido às vezes, em comparação, apenas 66% dos entrevistados que trabalham em baias fechadas fazem o mesmo.
Enquanto você provavelmente nem pensa nisso antes de colocar os fones de ouvido, outras pessoas estão pensando certas coisas sobre quando você se isola com fones.
Na maior parte do tempo, você provavelmente está enviando a mensagem exata que deseja: “Deixe-me a sós”. Mas também há percepções não intencionais sendo criadas. Quando os funcionários do estudo foram questionados sobre a impressão que os colegas de trabalho transmitem quando usam fones de ouvido, aqui estão as respostas:
Quer ficar sozinho: 27%
Focado: 22%
Ocupado: 17%
Ama música / qualidade musical: 16%
Rude / pretensioso: 9%
Curiosamente, a percepção de ser pretensioso triplicou quando colegas de trabalho usavam fones de ouvido intra-auriculares (como os AirPods). E o número rude certamente dispararia se você fosse pego usando os fones de ouvido em uma tentativa secreta de ouvir as conversas de outras pessoas, que mais de 33% dos entrevistados admitiram ter feito.
No total, dois terços dos seus colegas concluem que você está ocupado, tentando se concentrar, e quer ficar sozinho quando usa fones de ouvido. Se você pode viver com alguém vendo seus fones de ouvido como pretensiosos, vale a pena porque o estudo mostrou (como seria de se esperar) que as pessoas que escolhem usar fones de ouvido no trabalho se consideram mais produtivas.
Caso você não consiga conviver com alguém que o vê como pretensioso, aqui estão outras duas maneiras de garantir que você seja deixado em paz para que possa trabalhar. Veja:
Seja claro que você não pode falar agora, e claro quando puder.
Nunca é fácil afastar alguém sem se sentir um idiota, mas achei útil oferecer uma alternativa. É a mesma ideia de quando você não quer dizer “não” a um pedido de um chefe, então você dá a eles um “não” qualificado (“Eu não posso fazer isso, mas aqui está outra maneira / outra pessoa”) quem poderia ajudá-lo “). Diga que você não pode falar agora, mas diga quando poderá.
Deixe claro os horários em que você estará concentrado em alguma atividade específica.
Deixe claro para o time em quais momentos você estará concentrado em uma atividade específica. Assim as pessoas vão entender que os horários “com fone” são os momentos de máxima concentração.
Com essas regras simples, é possível conviver harmoniosamente com seus colegas, mantendo um bom relacionamento e nível de atenção social, com os fones de ouvido.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Navegação com escala e estratégia
Brasil precisa de indústria naval forte para enfrentar os desafios de estar, com produtividade, no comércio internacional. Inteligência, como a nossa engenharia, tem. É saber usar e valorizar.
A navegação no comércio marítimo internacional desafia o Brasil em duas frentes: profundidade para acesso dos grandes navios em seus portos e a construção de embarcações para garantir qualidade soberana nos mares, para conquistar nichos para sua produção e frete para sua Marinha Mercante. Trata-se de promover escala e estratégia de transporte para bem posicionar o produto brasileiro no mercado global com inovações consistentes.
Na tendência contínua da economia de escala nas linhas de transporte que repercute nos porta-contêineres, cada vez mais são lançados mega navios. Para dar suporte a esse processo de escala na navegação, o canal do Panamá foi expandido e aqueceu a competitividade no setor. Como consequência, o alto fluxo de contêineres congestiona os portos. Por isso, a legislação no Texas (EUA) limitou a um mega navio de contêiner, de mais de 9.500 TEU, entrar no porto semanalmente.
Se o argumento texano foi em defesa da movimentação de embarcações menores no porto de forma eficiente e segura, promoveu também perda de produtividade na cadeia de suprimento. Ou seja, novas soluções e novos problemas, que precisam ser tratados como reforços mútuos para gerar resultados avançados. Esta conjuntura confirma o acerto do Ministério da Infraestrutura em contratar a Fundação Dom Cabral para desenvolver um projeto de produtividade. Assim, dar robustez às iniciativas transformadoras.
Nossa Marinha de Guerra já esteve entre as maiores do mundo. Será mero voo de galinha um projeto de desenvolvimento brasileiro que não incluir uma navegação holisticamente produtiva: grandes navios de fabricação nacional. Portanto, nossa indústria naval deve ser desafiada a viabilizar grandes projetos para nosso comércio navegar frutuoso pelos mares do mundo. Para tanto o Brasil tem uma excelente engenharia naval que não vem encontrando oportunidade correspondente ao seu potencial. Trata-se de um projeto de Estado para firmar a construção de navios.
A baixa produtividade verificada nos portos, por deficiência de profundidade para a grande navegação, é devida, principalmente, a um modelo de dragagem viciado, sobre o qual a operação Tritão da Polícia Federal está lançando luz no Porto de Santos (SP). Portogente defende a contratação por longo prazo de dragagem por resultado.
Navegar é preciso; e muito.
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Por que os líderes devem apoiar os introvertidos?
Pode ser difícil lembrar agora, mas há alguns anos, falar sobre introvertidos não era algo comum. Depois veio o inovador livro de Susan Cain sobre os introvertidos, exaltando as virtudes dos mais reservados e “quietões” entre nós, e pedindo aos líderes que fizessem um melhor uso de seu talento subestimado.
Logo, um tsunami de artigos estava explicando os horrores dos escritórios abertos e um milhão e uma das coisas que os gerentes podiam fazer para parar de irritar seus funcionários introvertidos. Tudo isso foi útil, mas também pode ser esmagador.
Se estiver além do seu poder de começar a colocar paredes entre os escritórios ou ler cada um desses artigos, existe alguma coisa que você faça hoje como gerente para começar a oferecer suporte a funcionários introvertidos? A resposta, como a autora pontuou em seu livro, há sim e muitas coisas podem ser feitas embora uma delas seja primordial.
Ser quieto não é o mesmo que não ser ambicioso
Embora redesenhar seu escritório para ser mais amigável ao público possa ser um projeto, é fácil começar a trabalhar com apenas um de seus funcionários discretos e talentosos. É por isso que Susan Cain aconselha os líderes a “escolher uma pessoa que você conhece na sua empresa que pode ser descrita como supertalentosa, mas que não é um líder natural” e se perguntar: “O que você poderia fazer para promover essa pessoa?”
Cain prossegue explicando em detalhes como você pode começar a apoiar um membro da equipe menos expansivo, mas com alto desempenho:
Muitas vezes, o melhor passo é simplesmente sentar-se com essa pessoa e deixá-la saber o quanto você percebe e aprecia suas contribuições, e descobrir com ela qual é seu sonho em termos de carreira. As pessoas assumem que uma pessoa quieta será menos ambiciosa, mas é possível que esse profissional tenha uma visão mais apurada do que ele deve fazer para chegar lá.
Então, uma vez que você saiba o que é, você pode ajudar esse profissional a traçar seu plano de desenvolvimento. E como você pode ajudá-los a aproveitar os pontos fortes que já possuem? E como eles podem, pouco a pouco, sair de sua zona de conforto?
A glória deste conselho é que ele é fácil de ser implementado — é uma abordagem humana e também deve gerar grandes benefícios. Alguns dos líderes mais célebres do mundo uma vez duvidaram que tivessem as habilidades para liderança, mas por meio do apoio de outros e de muito trabalho, conseguiram trilhar o caminho da ascendência profissional. Você não gostaria de ter alguns desses empreendedores de fala mansa em sua equipe? Ter profissionais assim no seu time pode começar com uma conversa simples, que você pode ter hoje mesmo.
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