quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Colhendo os frutos do engajamento

É preciso ser ativo, aberto ao diálogo e entender que trabalhar com pessoas exige constante renovação e disposição para mudar

Engajados: política adotada pela Sodexo Benefícios queria mostrar na prática que sua atuação com as pessoas não fica só no discurso | <i>Crédito: Pexels
Engajados: política adotada pela Sodexo Benefícios queria mostrar na prática que sua atuação com as pessoas não fica só no discurso | Crédito: Pexels

















Ganhar a “Copa do Mundo” de engajamento dos colaboradores do grupo Sodexo deixou todos nós, da Sodexo Benefícios e Incentivos, eufóricos. Evidente que é motivo de orgulho alcançar o mais elevado percentual (91%) de engajamento da corporação, que está presente em 80 países e é a 18ª maior empregadora do mundo. Mas não podemos dizer que essa colocação nos surpreendeu. Ela foi fruto de uma estratégia que estamos implantando há anos e que tem contado com o envolvimento de todos nossos colaboradores. Trata-se principalmente de mais um importante reconhecimento que reforça nossas melhores práticas em Recursos Humanos, sempre em linha e em apoio à estratégia geral da companhia.
 
A política que adotamos na Sodexo Benefícios e Incentivos Brasil, e que alcançou tão elevado grau de engajamento, tem vários pontos a destacar, mas resumidamente podemos dizer que tem como base a colocação em prática do diálogo efetivo e permanente entre os colaboradores de todos os níveis. Decidimos “colocar a mão na massa”, ou seja, ouvir e debater face a face com todos, mostrando na prática que nossa atuação com as pessoas não fica no discurso – ao contrário, estamos envolvidos, sem exceção, em um trabalho conjunto em que todas e cada uma das pessoas têm papel fundamental.
 
A Sodexo Benefícios e Incentivos Brasil atua nessa área baseada em quatro pilares: contato pessoal com os colaboradores, sem restrições em relação ao nível hierárquico; diálogo franco (em que as pessoas são não somente ouvidas, mas também participam das mais variadas questões); gestão ativa da identidade empresarial, com participação também da alta gerência; dar poder efetivo aos “embaixadores”, que fazem o interface entre as pessoas de diferentes áreas da companhia, utilizando para isso vários canais de comunicação.
 
Esse tipo de postura exige, nos quatro pilares, alto grau de envolvimento e comprometimento de todos, para que as ações não apenas sejam efetivas, mas também estejam sempre em linha com os valores do Grupo Sodexo. Para isso, é preciso ser ativo, aberto ao diálogo e entender que trabalhar com pessoas exige constante renovação e disposição para mudar.

Felizmente, nossos colaboradores “compraram” essa ideia e entenderam os efeitos positivos dessa postura para suas vidas e para o crescimento da companhia. De outra forma, não seria possível alcançar um índice tão expressivo quanto 91% de envolvimento, que, se depender de nós, será ainda maior nos próximos levantamentos do Grupo Sodexo.
 
A constatação de estar no rumo certo é extremamente gratificante, mas é preciso ter consciência de que o mundo é, cada vez mais, muito dinâmico e que por isso não se pode ficar parado. O mais importante é proporcionar crescimento profissional e reconhecimento aos nossos colaboradores, e oferecer um ambiente agradável que promova o bem-estar de todos. Dessa forma, ganham as pessoas e por consequência a companhia, num processo virtuoso que se traduz não só em um nível elevado de engajamento, mas também em pontos fundamentais como a qualidade de vida que a empresa proporciona a seus colaboradores.
 
Dados como esses indicam que estamos no caminho certo. Não se trata, no entanto, de algo estático – ao contrário, significa que alcançamos um patamar positivo mas, como se sabe, tão ou mais difícil do que alcançar o topo é se  manter nele. Temos convicção de que precisamos sempre buscar o aprimoramento, como forma de manter nossos colaboradores motivados e cada vez mais envolvidos no processo de crescimento da companhia.
 
* Este artigo é de autoria de Rogério Bragherolli, diretor de Recursos Humanos da Sodexo Benefícios e Incentivos Brasil, e não representa necessariamente a opinião da revista
Fonte http://vocerh.uol.com.br/noticias/legislacao/colhendo-os-frutos-do-engajamento.phtml#.V8WWSvkrIdU

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Com medo da crise, site inova e funciona sem estoque

MadeiraMadeira
Scandian, fundador da MadeiraMadeira: a venda de móveis pela internet cresce na crise

São Paulo — As empresas de comércio eletrônico gastam bilhões de dólares todos os anos para melhorar a administração de seus estoques e sistemas de logística. O maior desafio é garantir que haverá produtos disponíveis para entregar, no prazo combinado, ao consumidor. Manter itens demais em estoque pode acabar com a rentabilidade das companhias. Por fim, é preciso evitar fraudes.
A ­CNova, site de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar, informou ter perdido cerca de 200 milhões de reais, de 2011 a 2015, com o desvio de mercadorias de seus estoques. Diante disso, as empresas que querem ganhar dinheiro vendendo pela internet têm duas alternativas: investir para evitar problemas é uma, que sai caro. A outra, mais radical, é simplesmente não ter estoques.
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O site MadeiraMadeira, que vende móveis e material de construção, apostou na segunda opção — e seus sócios hoje comemoram a decisão. Em 2015, pior ano do varejo no Brasil, o site faturou 88 milhões de reais, 83% mais do que em 2014, e pela primeira vez deu lucro — segundo estimativas de mercado, cerca de 10 milhões de reais.
Em 2009, quando fundou a empresa sem estoque, Daniel Scandian estava pensando mais em si mesmo do que no mercado de comércio eletrônico. Ex-piloto de corridas — em 2001, aos 21 anos, ele ganhou o campeo­nato sul-americano de Fórmula 3 —, Scandian largou as pistas em 2003 para trabalhar na empresa do pai, a NovoPiso, que vendia pisos de madeira.
Como os maiores clientes estavam nos Estados Unidos, a empresa passou a ter dificuldades após a crise de 2008. Scandian montou um site para desovar os produtos encalhados.
Os resultados não foram suficientes para salvar a NovoPiso, que fechou, mas foram bons o suficiente para ele decidir apostar num negócio puramente online. “Aprendemos com o que aconteceu e, sem recursos para comprar e armazenar produtos, resolvemos ser uma empresa leve, sem estoque”, diz ele, que fundou a MadeiraMadeira com o irmão, Marcelo.
Inicialmente, fecharam parcerias com os fabricantes de piso que já conheciam para que eles entregassem os produtos diretamente aos clientes. Deu certo, e eles passaram a vender outros itens, como portas e janelas. “Para continuar crescendo, precisávamos de capital, então fomos buscar investidores”, diz.
Em 2012, os fundos de private equity Monashees, Kazek Ventures e Flybridge Capital tornaram-se sócios da MadeiraMadeira.
Com dinheiro em caixa, Scandian e os investidores decidiram visitar as operações de alguns dos poucos sites de móveis e decoração que também trabalham sem estoque no mundo, o Build.com, adquirido pela britânica Wolseley, cujo valor na bolsa é de 13,5 bilhões de dólares, e o americano Wayfair, que vale 4 bilhões de dólares. Depois do tour, a MadeiraMadeira passou a investir pesadamente em tecnologia.
Criou uma área de serviços no site em que os consumidores informam a metragem do imóvel e calculam a quantidade de material necessária para a reforma.
Além disso, começou a monitorar as buscas dos clientes em sites de móveis e decoração e a passar essa informação aos fornecedores, que podem usar isso como subsídio na hora de decidir o que fabricar. “É uma empresa mais de tecnologia do que de varejo, e isso tem funcionado”, diz Hernan Kazah, sócio do Kaszek.
Os donos da Build.com e da Wayfair também investiram na MadeiraMadeira, que vende cerca de 50 000 produtos diferentes. Uma dificuldade desse tipo de modelo é a grande dependência de seus fornecedores: se um deles tiver problemas, a entrega pode atrasar. Estoques, afinal, servem justamente para controlar esse tipo de risco.
A MadeiraMadeira diz lidar com isso fechando parcerias com empresas que conhece há tempos. Além disso, para continuar crescendo, tem de enfrentar o aumento da concorrência. A loja de material de construção Leroy Merlin passou a vender online no ano passado.
A alemã Westwing, maior site de venda de móveis e decoração da Europa, presente em 14 países, começou a vender no Brasil em 2011 e diz ter cerca de 6 milhões de clientes cadastrados aqui. O site brasileiro Mobly continua crescendo e recebeu 80 milhões de reais em investimentos de fundos. Todas essas empresas estão de olho no crescimento do setor.
Em 2015, o pior ano do varejo brasileiro, as vendas online de móveis e decoraçãoaumentaram 10% e somaram pouco mais de 700 milhões de reais. Não é muito — as vendas nas lojas tradicionais beiraram os 82 bilhões de reais no mesmo período —, mas é onde o estrago da recessão tem sido menor.
Fonte http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1119/noticias/com-medo-da-crise-site-inova-e-funciona-sem-estoque

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Metas? A chave para motivar os funcionários é outra, diz IMD

Funcionária cansada, desmotivada, desmotivação, cansaço, estafa
Desânimo: sistema de recompensa e punição não mantém motivação no longo prazo, dizem especialistas
São Paulo - Para transformar a atitude dos funcionários e engajá-los, muitas empresas apostam em sistemas de incentivos e recompensas (e, do outro lado, penalidades).
Na visão de Shlomo Bem-Hur e Nik Kinley, autores do livro "Changing employee behavior: a pratical guide for managers" (Mudando o comportamento dos empregados: um guia prático para gestores, em tradução livre), essas ferramentas estão entre as mais usadas por duas razões: elas trazem resultados e são relativamente fáceis de implementar.
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"Mas é difícil manter no longo prazo a motivação baseada simplesmente em recompensa e punição", alertam em artigo cedido com exclusividade a EXAME.com.
O comprometimento duradouro do time com a mudança, defendem, só pode ser alcançado com a motivação intrínseca: aquela que está relacionada aos interesses individuais de cada profissional.
Estimular essa força passa pelo desenvolvimento de três elementos essenciais: autonomia, domínio e conexão.
O primeiro, está ligado ao sentimento de poder escolher o que se faz, e não apenas ser controlado por outros. Segundo os especialistas, é possível despertá-lo ao envolver a equipe na definição das metas, por exemplo.
O segundo, refere-se ao sentimento de competência pessoal. Para atingi-lo, é necessário ativar o orgulho do funcionário.
Já o terceiro, está relacionado com "ter um propósito". Explorar por que as alterações pedidas são importantes para o profissional e quais suas consequências e benefícios pode reforçar esse ponto, de acordo com os autores.
"Há uma forte evidência de que atender a esse trio de necessidades internas contribui para a motivação intrínseca e pode levar à manutenção de mudanças comportamentais no longo prazo", apontam.
Os dois lembram, porém, que não existe uma receita única que funcione, já que cada trabalhador pode se sentir impulsionado de formas e graus diferentes pelos três fatores.
"Mas, reconhecer a importância da autonomia, domínio e conexão e sintonizar-se sobre como eles contribuem para a motivação intrínseca das pessoas pode ajudar os gestores a chegar às combinações certas", afirmam.
Promover a motivação intrínseca não é fácil. Prova disso é que um estudo realizado por Ben-Hur e Nik Kinley com mais de 500 líderes mostrou que, apesar de 75% deles dizerem que é fácil ajudar os outros a entender transformações comportamentais, só 30% se disseram seguros sobre quais técnicas usar e 28% se sentiram confiantes em sua capacidade de estimular as pessoas a mudar.
Mas, quando ela é alcançada, a equipe se torna produtiva, engajada e feliz, garantem os estudiosos.
"No longo prazo, isso contribui para melhorar a desempenho organizacional e o desenvolvimento do funcionário", dizem.
Shlomo Bem-Hur é professor de gestão de liderança, talento e aprendizagem corporativa na escola de negócios suíça IMD, uma das mais respeitadas do mundo. Nik Kinley é diretor de gestão de talentos da consultoria de liderança global YSC. 
Fonte http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/metas-a-chave-para-motivar-os-funcionarios-e-outra-diz-imd

domingo, 28 de agosto de 2016

Conheça a história de um taxista, um mototaxista e de um designer que fizeram dos usuários de Pokémon Go uma fonte de renda extra

A cidade de Campina Grande, na Paraíba, é conhecida nacionalmente por oferecer uma das maiores e melhores festas juninas do país. O resultado da alta populariedade do evento é o aumento no movimento de turistas, que consequentemente procuram mais táxis e garantem mais lucro para profissionais do setor, transformando junho no mês mais lucrativo para taxistas e cooperativas da região.
No entanto, um concorrente de peso está prestes a bater o São João na cidade, e o nome do competidor é Pokémon Go. Sim, o jogo mundialmente conhecido, detentor de vários recordes e altamente valorizado está melhorando a vida de taxistas de Campina Grande, graças ao espírito empreendedor de alguns profissionais do ramo de transporte.
Um deles é Aldnax Marques, de 43 anos. Segundo ele, o faturamento obtido em corridas exclusivas de jogadores de Pokémon Go está sendo maior do que o ganho durante a festa junina.
"Ele foi lançado na quarta-feira (3) e já no outro dia os clientes só falavam nisso e ficavam jogando dentro do táxi. Todos pediam para dirigir mais devagar e, inclusive, parar nos pokéstops [loja que oferece itens aos jogadores]. Por causa disso o valor das corridas começaram a subir. Vou até colocar no carro o adesivo 'Táxi Pokémon' para me identificar", disse Marques ao G1.
Atualmente, Marques oferece um serviço personalizado, ofertando descontos de até 30% na corrida para jogadores. Além disso, ele também atua como uma espécie de "orientador",  já que sabe os melhores locais da cidade para buscar monstros e equipamentos.
O que também impressiona é o suporte dado pelo carro. De acordo com o G1, o veículo oferece sinal wifi, vídeo game, controle de música via aplicativo de streaming, luzes led com efeitos de festas e ainda permite que seus passageiros consumam bebida alcoólica no interior do carro.
O taxista paraibano não é o único que está aproveitando a febre do Pokémon Go e empreendendo. Fãs do jogo que moram ou estão em São Paulo podem alugar um Pikachu Carpara procurar Pokémons nas ruas da capital paulista.
Outro que também está lucrando com Pokémon Go é o mototaxista Denis Freitas Paz, do Ceará. O profissional fez da sua moto um transporte para usuários que querem capturar Pokémons sem ter o esforço de andar quilômetros e quilômetros a pé. Denis Freitas Paz tem 32 anos e trabalha como motoboy há 15. O valor da corrida é de R$ 25 por hora e toda a publicidade é feita através de grupos do jogo no Facebook.
Para muitos o jogo é uma perda de tempo e só gera procrastinação. Para outros, porém, é uma fonte de renda extra. Há quem critique, há quem ignore e há quem lucre com tudo isso.
O que você achou dos modelos de empreendedorismo dos motoristas citados na matéria? Será que febre do Pokémon vai durar? 
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/motoristas-faturam-com-o-pokemon-go-no-brasil/112810/

sábado, 27 de agosto de 2016

Estão roubando até páginas do Facebook; entenda como agem

Golpistas se passam por possíveis compradores e roubam páginas na rede social

Uma prática que vem assustando e sendo cada vez mais frequente são os roubos de fan pages no Facebook. Desconhecidos se apropriam de páginas que normalmente ultrapassam 100 mil curtidas, e estão sendo chamados de: os “ladrões do Facebook”. Talvez muitas pessoas não saibam, mas esse é um ótimo mercado para publicidade e também de compra e venda dessa ferramenta que tem o intuito de compartilhar e divulgar informações para um determinado público. O golpe varia entre cliques em links desconhecidos e usuários que se passam por supostos compradores, foi exatamente o que aconteceu com Gabriel Cassola, que na última semana perdeu seu página de mais de 1 milhão de seguidores.
“Tinha uma página de humor e entretenimento com mais de 1 milhão de curtidas onde fazia diversas postagens. Passei a receber propostas de possíveis compradores e acabei acertando com um deles. O Facebook possibilita colocar uma pessoa como administrador, mas ela não consegue fazer absolutamente nada durante 7 dias, é como se fosse um processo de segurança até a transação ser feita. O problema foi que minutos depois ele conseguiu ou conhecia alguma brecha no Facebook e me deletou da página. Já entrei em contato com a rede social que me pediu algumas informações, mas até agora não tenho retorno”, lamenta Gabriel.
Segundo André Astroiani, especialista em marketing digital e diretor da ProNegócio, roubos de páginas do Facebook estão cada vez mais comuns, isso porque elas podem trazer uma rentabilidade para o proprietário. Quanto mais pessoas estiverem na página, maior será o alcance da publicação e as chances de uma publicidade aumenta. Outra forma é a venda, uma página com 500 mil curtidas por exemplo, pode chegar a valer R$ 10.000,00. A dica é ficar com os olhos bem abertos.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/estao-roubando-ate-paginas-do-facebook-entenda-como-agem/112890/

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

CIEE NA ETEC DE ARUJÁ

No dia 25.08 os Alunos da ETEC de Arujá receberam a visita do CIEE.

Sr. Ronaldo responsável pelo atendimento solicitou aos Alunos o preenchimento da uma ficha para realização do seu cadastro e futuramente receber vagas de estágios.









Tribunal capacita municípios de MT para evitar desperdício na logística de medicamentos

O Tribunal de Contas do Estado e a Controladoria Geral da União (CGU) desenvolveram, em 2014, uma metodologia de avaliação dos controles internos administrativos aplicados na logística de medicamentos dos municípios, visando identificar as principais fragilidades existentes e propor melhorias na execução dos processos de gestão desta atividade e, por consequência, das políticas públicas voltadas ao atendimento das necessidades da saúde da população. 

Nos anos seguintes, 2015 e 2016, o TCE capacitou os controladores internos dos municípios mato-grossenses, que foram os responsáveis pela aplicação dos testes de auditoria e pelo encaminhamento das informações ao Tribunal. Ao todo, foram avaliados 127 dos 141 municípios do Estado. 

No levantamento, foram avaliados 24 controles administrativos considerados essenciais para o bom funcionamento da logística de medicamentos nos municípios. O resultado do trabalho demonstrou que os municípios estão expostos a diversos riscos, como por exemplo: aquisição de medicamentos e insumos por preços acima dos praticados no mercado (sobrepreço); vencimento precoce do prazo de validade de medicamentos e insumos por falhas na gestão de estoques; incompatibilidade entre as ações governamentais e as necessidades da população, entre vários outros. 

Foi detectado que 49% das prefeituras não possuem nenhum controle da logística de medicamentos e 63,8% ainda não têm uma relação de medicamentos essenciais. Também ficou comprovado que 47% dos municípios não fazem nenhum controle da validade dos remédios. 

Nos municípios brasileiros, a garantia do acesso aos medicamentos da Atenção Básica se inicia com a seleção de medicamentos que compõem a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME). Esta lista deve ser elaborada com base na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e no Elenco de Referência Nacional, considerando-se a prevalência, a incidência de doenças e a organização dos serviços de saúde. 

Um dos controles avaliados foi a existência de uma Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) para subsidiar a programação e a aquisição de medicamentos nos municípios. O resultado demonstrou que em 44,1% dos municípios não existe a REMUME; em 19,7% está em fase de desenvolvimento ou existe sem eficácia; em 17,3% existe este documento, porém há falhas; e em apenas 18,9% dos municípios este controle existe e não há falhas. 

Outro item avaliado foi a existência de critérios técnicos para a realização de pesquisa de preços prévia à realização de licitações para aquisição de medicamentos. O resultado da avaliação demonstrou que em 66,9% dos municípios mato-grossenses não há normas estabelecendo critérios técnicos para a realização da pesquisa preços. A ausência deste controle expõe os municípios ao risco de compras de medicamentos por preços acima dos praticados no mercado (sobrepreço). 

No caso da gestão dos estoques de medicamentos, o TCE buscou avaliar se as prefeituras possuem controle eletrônico ou manual dos estoques armazenados no Almoxarifado Central ou nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O resultado deste item demonstrou que em 28,3% dos municípios não há nenhum controle de estoques ou este controle está em fase de desenvolvimento e/ou existe sem eficácia; e em 52,2% há controles de estoques, porém com falhas. 

Os municípios que se destacaram positivamente na avaliação dos controles internos da logística de medicamentos foram: Ipiranga do Norte, Tapurah, Lucas do Rio Verde, Araguaiana, São José do Povo, Apiacás, Sorriso, Itaúba, Santa Carmem e Vila Rica. O resultado da pesquisa está disponível no Portal do TCE. 

Durante o ano de 2016, o TCE-MT abordou no ciclo de capacitação Gestão Eficaz o tema "boas práticas na logística de medicamentos" com gestores e servidores públicos dos municípios de Mato Grosso. Segundo explicou o auditor público externo, Gabriel Liberato Lopes, "nas palestras levamos as boas práticas de alguns municípios que identificamos na avaliação, uma espécie de troca de experiências. Muitas dúvidas dos gestores e servidores foram sanadas, principalmente em relação à judicialização, pesquisa de preços, falta de padronização e a relação municipal de medicamentos". 

See more at: http://www.sonoticias.com.br/noticia/geral/tribunal-capacita-municipios-de-mt-para-evitar-desperdicio-na-logistica-de-medicamentos#sthash.5e1jrZOp.dpuf




Fonte http://www.sonoticias.com.br/noticia/geral/tribunal-capacita-municipios-de-mt-para-evitar-desperdicio-na-logistica-de-medicamentos

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Crise: oportunidade para internacionalizar

De um modo geral, tempos de crise não são muito favoráveis para as empresas expandirem operações em outros países. No entanto, cada caso é um caso e, muitas vezes, a internacionalização do negócio pode funcionar como uma boa saída para conquistar novos mercados

Toda crise pode ser encarada como um momento de reflexão. O cenário econômico atual no Brasil vem ocasionando um período de grande recessão ao mercado, mas também tem oferecido muitas oportunidades de mudanças, negócios e, por que não, internacionalização?
De um modo geral, tempos de crise não são muito favoráveis para as empresas expandirem operações em outros países. No entanto, cada caso é um caso e, muitas vezes, a internacionalização do negócio pode funcionar como uma boa saída para conquistar novos mercados, maximizar a procura e o volume de vendas, além de consolidar a reputação da marca.
Para o plano de internacionalização ser bem sucedido, independentemente do momento do país, é fundamental estar bem preparado e avaliar os recursos necessários. Startups que não requerem a implantação de estrutura física e equipe no local de atuação acabam por ter o processo de expansão mais viável. Este foi o nosso caso, quando no ano passado iniciamos a internacionalização do Cuponomia para a América Latina. Por se tratar de serviços e parcerias com lojas online, o processo aconteceu de forma rápida e com custos menores.
A principal preocupação da expansão de mercado, no entanto, deve ser a de oferecer um modelo que funcione bem. É importante investir tempo aprendendo e melhorando os serviços da startup antes de atravessar as fronteiras. Caso contrário, o impacto negativo para a marca pode ser irreversível e, como diz o ditado popular, o “tiro sair pela culatra”.
Claro que esta não é uma decisão tomada do dia para a noite, mas, tendo alguns pontos em mente, é possível criar oportunidades e fazer o seu negócio crescer além do território nacional:
Lembre-se que talvez seja necessário criar ou desenvolver uma cultura no mercado alvo. Você pode ter um grande desafio de criar a demanda por um serviço que o mercado pode não conhecer e nem saber que precisa;
Aprender a lidar com a mudança de cultura e idioma é um desafio que qualquer negócio irá enfrentar para se internacionalizar. Mas por mais que se planeje, esses dois fatores só vão aparecer na hora que você já estiver lá;
Desafios sempre existirão, por isso, esteja preparado. Criatividade é o diferencial para evoluir.
*Antônio Miranda é CEO do Cuponomia, plataforma que reúne cupons de desconto dos principais players de comércio eletrônico do país, e que recentemente iniciou operações no México, Chile e Colômbia.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/crise-oportunidade-para-internacionalizar/113080/

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

RHs na linha de sucessão dos CEOs

Os CEOs estão em busca de executivos de gestão de pessoas que saibam antecipar potenciais conflitos dessa nova era

Sucessão: muitos presidentes querem ter ao seu lado profissionais que possam futuramente sentar na sua cadeira de CEO | <i>Crédito: Pixabay
Sucessão: muitos presidentes querem ter ao seu lado profissionais que possam futuramente sentar na sua cadeira de CEO | Crédito: Pixabay

















Fenômenos importantes estão em curso neste momento. Vemos mudanças acontecendo em uma velocidade exponencial, novas formas e oportunidades de colaboração. A hiperconectividade se tornou um fator-chave dos fenômenos sociais e qualquer desconforto é compartilhado. Isso se traduz em uma revolução no trabalho nas mesmas proporções que foi a Revolução Industrial no início do século XIX. 

Para ter uma ideia, em 2010 as pessoas acumularam dados que poderiam preencher 60 000 bibliotecas do tamanho da biblioteca do Congresso Americano. O YouTube recebe 24 horas de vídeo a cada minuto. E qualquer pessoa pode acompanhar seu histórico de saúde por meio do Google Health. Essas transformações exigem adaptações. No ambiente de trabalho, vivemos um momento de transição, em que achar novos comportamentos aceitos é um desafio. E quem melhor para interpretar e apoiar as companhias do que o profissional de recursos humanos?

Converso com muitos presidentes de empresas e está clara a expectativa deles de que os profissionais de RH tragam e interpretem, sob essa ótica de quem entende de comportamento, temas relacionados a novas tendências, desejos dos funcionários e clientes. Os CEOs estão em busca de executivos de gestão de pessoas que saibam antecipar potenciais conflitos dessa nova era e tratá-los adequadamente. 

Muitos deles querem ter ao seu lado profissionais que possam futuramente sentar na sua cadeira de CEO, já que o tema central passa por compreender a sociedade e o ser humano. Faz tempo que não se pode basear uma estratégia corporativa apenas em números e resultados financeiros. 

A geração de RHs que está hoje deixando os quadros das organizações fez a lição de casa para que a geração atual seja vista como parte da discussão da estratégia do negócio e se sente à mesa com o primeiro nível da gestão. Isso foi um grande avanço. Acredito que o próximo passo será preparar os executivos de RH para assumirem a posição principal das corporações. A pergunta que fica é: será que os profissionais de recursos humanos estão preparados?

Com relação à parte técnica, acredito que estamos no caminho. Mas ainda tenho dúvidas se eles estão preparados para entender com profundidade esse momento ao qual me referi anteriormente. Precisamos de soluções inovadoras, que se mergulhe a fundo nas consequências dessa revolução. 

Uma grande transformação social envolve um novo conceito de liderança, envolve repertório para tratar as informações, preparo para expressar opiniões, capacidade para ler os eventos em curso. Se os gestores de RH forem capazes de entender esse trabalhador da era do conhecimento e das relações verdadeiramente sustentáveis, eles poderão sentar na cadeira que quiserem. 

*Este artigo é de autoria de Vicky Bloch, psicóloga, sócia da Vicky Bloch Associados e professora dos cursos de especialização em RH da FGV-SP e da FIA

Fonte http://vocerh.uol.com.br/noticias/acervo/rhs-na-linha-de-sucessao-dos-ceos.phtml#.V7x7zvkrIdU

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Correios e TRE de Alagoas fecham acordo logístico para as Eleições 2016

Empresa ficará responsável pela distribuição de 6.400 urnas no estado. Acordo foi fechado na última sexta-feira (19).


Urnas são levadas para locais de votação (Foto: Ascom/Correios)Correios irão distribuir urnas eletrônicas para os
locais de votação no dia 1º de outubro
(Foto: Ascom/Correios)
O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) e os Correios assinaram um acordo para a realização da operação logística necessária para a realização das Eleições de 2016.
Segundo informação divulgada pelos Correios nesta segunda-feira (22), a empresa ficará responsável pela distribuição de urnas e outros materiais.
O acordo foi assinado na última sexta (19), entre o diretor regional dos Correios, Carlos Roberto Medeiros, e o presidente do TRE, desembargador Sebastião Costa Filho.
Serão distribuídas mais de 6.400 urnas nos 102 municípios do estado a partir da manhã do dia 1º de setembro. Elas serão recolhidas no domingo (2), logo após o fim da votação.
Além delas, cabines, mídias e outros materiais também fazem parte do acordo, assim como o pagamento da ajuda de custo de alimentação para os mesários. Eles receberão R$ 25 por meio do Vale Postal Nacional Eletrônico (VPNe), que poderá ser sacado em qualquer agência dos Correios, com a apresentação do título de eleitor e documento com foto.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

KPMG aponta que a geração Y espera trabalhar por muitos anos na mesma empresa

O estudo apontou que 70% dos entrevistados esperam trabalhar em uma mesma empresa ao longo da carreira
Jovens que chegam ao mercado de trabalho, a chamada geração Y, procuram uma empresa que ofereça oportunidade de carreira, desafios profissionais e um bom ambiente de trabalho. Essa foi a principal conclusão da pesquisa realizada pela KPMG com mais de 500 estudantes de 23 países, incluindo o Brasil.
O estudo apontou que 70% dos entrevistados esperam trabalhar em uma mesma empresa ao longo da carreira, 89% deles dizem que estão dispostos a viajar para encontrar o trabalho perfeito e 80% dos respondentes gostariam de trabalhar em três ou mais países ao longo da carreira.
“A pesquisa apontou que os jovens são mais dinâmicos com relação à mudança de emprego, ao contrário do que muita gente pensa. Eles querem sim um local que ofereça oportunidades de carreira, orientação e conhecimento”, esclarece a diretora de Pessoas, Performance e Cultura da KPMG Brasil, Cris Bonini.
Cris Bonini-nova
Segundo a diretora, a pesquisa mostra que houve uma quebra de paradigma de mercado.  “Como o levantamento foi feito de forma aprofundada foi possível traçar um panorama do que esses jovens realmente esperam do mercado de trabalho. Vimos que eles são mais dinâmicos e expõe o que querem, mas continuam valorizando as organizações que permitem a eles crescerem e passarem por várias posições profissionais ao longo da carreira”, afirma.
A pesquisa foi realizada durante o KICC (KPMG International Case Competition) programa que a KPMG desenvolveu e que tem como objetivo trazer jovens que ingressam no mercado de trabalho para debater estudos de casos com análises, projeções, tomada de decisões e apresentação de recomendações na construção da melhor solução para um modelo de negócio.
Pelo sexto ano consecutivo, a KPMG no Brasil teve representantes na competição. Este ano, o evento foi realizado, durante quatro dias, em Dubai.
A seletiva brasileira contou com mais de sete mil inscritos e resultou na contratação de 40 trainees para os escritórios do Rio de Janeiro e São Paulo, para trabalhar na área de consultoria da KPMG Brasil. Depois de contratados, esses jovens ainda participaram da fase eliminatória, para que fossem escolhidas quatro pessoas para representar o país.  “O KICC é uma oportunidade para os universitários e recém-formados ganharem visão e sumularem os desafios do mundo do negócio. Ver esses jovens adquirirem mais confiança à medida que cumprem cada etapa do programa e mais conhecimento por meio do feedback dos juízes é importante para o desenvolvimento e carreira deles. Não se trata somente de um desafio, mas também de um aprendizado para todos os envolvidos”, conclui a diretora.
Fonte http://www.mundorh.com.br/kpmg-aponta-que-a-geracao-y-espera-trabalhar-por-muitos-anos-na-mesma-empresa/

domingo, 21 de agosto de 2016

Brasileiros criam plataforma para troca e doação de alimentos na internet

Toda a comunicação é feita através de um aplicativo e de um cadastro simples de "trocadores"


Uma iniciativa brasileira está tentando revolucionar o processo de troca e doação de alimentos entre pessoas e empresas, visando evitar o desperdício de comida que tanto falta na mesa de muita gente. Através da Farmsquare é possível compartilhar legumes, verduras, frutas, mudas e sementes com pessoas conhecidas ou não, de perto e de longe, tudo feito através da internet.
Segundo o Hypeness, a plataforma foi idealizada pelo apresentador Rodrigo Hilbert, que procurava por uma maneira mais simples de doar aquilo que ele não consumia em sua casa.
“Meu questionamento era: como conectar quem produz com quem quer receber alimentos frescos?“, disse Hilbert.
O objetivo é realizar parcerias entre pessoas e empresas que prezam pela alimentação saudável, como moradores que mantém hortas em casa ou empresas que compram alimentos em excesso e, sem o uso adequado, terminam por jogá-los no lixo. Toda a comunicação é feita através de um aplicativo e de um cadastro simples de "trocadores". 
O sistema da Farmsquare foi desenvolvido através de uma parceria entre as empresas Del Valle, FLAGCX, CI&T, Niiez e Gastromotiva. Mais informações estão disponíveis no site da Farmsquare.
Em busca do incentivo à alimentação saudável, do fim do desperdício e agindo também como ferramenta de interação social, FARMSQUARE ajuda a manter a saúde no prato. Sem custo algum aos usuários, a plataforma promove a troca e a doação do que não seria usado. Colabore também e não tenha mais desperdício na geladeira ou na horta!
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/brasileiros-criam-plataforma-para-troca-e-doacao-de-alimentos-na-internet/112440/

sábado, 20 de agosto de 2016

Apple oferece grandes recompensas por ajuda para encontrar falhas de segurança

A categoria mais lucrativa oferece recompensas de até 200 mil dólares

A Apple disse que planeja oferecer recompensas de até 200 mil dólares a pesquisadores que encontrem falhas críticas de segurança em seus produtos, se unindo a dezenas de empresas que já oferecem pagamentos por ajuda na busca de problemas em seus produtos.
A fabricante dos iPhones e iPads deu detalhes à Reuters sobre o plano, que inclui algumas das maiores recompensas oferecidas até o momento, antes de revelar o programa na tarde de quinta-feira em conferência em Las Vegas.
O programa será inicialmente limitado a cerca de duas dúzias de pesquisadores, que a Apple convidará para ajudar a identificar falhas de segurança difíceis de descobrir em cinco categorias específicas.
Esses pesquisadores foram escolhidos a partir do grupo de especialistas que anteriormente ajudou a Apple a encontrar falhas, mas não foram remunerados pelo trabalho, disse a empresa.
A categoria mais lucrativa, que oferece recompensas de até 200 mil dólares, é para falhas no firmware para evitar que programas não autorizados sejam inicializados quando um aparelho com sistema iOS é ligado.
A Apple disse que decidiu limitar o alcance do programa aconselhada por outras companhias que lançaram anteriormente programas de recompensas.
Essas empresas disseram que se fossem executar novamente seus programas, começariam convidando uma pequena lista de pesquisadores e gradualmente os abririam ao longo do tempo, segundo a Apple.
O analista de segurança Rich Mogull disse que limitar a participação evita que a Apple tenha que lidar com uma série de alegações de falhas de "baixo valor".
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/apple-oferece-grandes-recompensas-por-ajuda-para-encontrar-falhas-de-seguranca/112749/