sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O primeiro dia no meu trabalho dos sonhos, e como eu me saí!

primeiro-dia-trabalho
Já faz um mês desde que deixei meu trabalho como um orientador acadêmico no Instituto de Arte de Houston. Foi o melhor trabalho que eu tive antes do atual. Eu tinha meu próprio escritório, um bom salário, e os colegas apreciavam meu compromisso com os alunos.
Então, por que me demiti? Deixe-me explicar.

Encontre sua paixão

Desde meus 20 anos minha mãe dizia: “Faça o que você ama e o dinheiro vai seguir”. Eu sempre mantive esse conselho comigo e hoje, aos 29 anos, ele está se tornando uma realidade. Meu primeiro trabalho depois da faculdade foi em relações públicas. Eu ia bem com ele, mas não amava o que fazia. Também trabalhei para o Careerbuilder.com. Como muitos dos meus ex- colegas de trabalho, tive um desempenho terrível em vender anúncios de emprego on-line em uma economia em dificuldades, então eles me demitiram (esta é a primeira vez que eu estou compartilhando isso com alguém que não seja a minha família, e é muito libertador).
Quando meu irmão me arrumou um emprego no ensino superior, parecia algo que eu poderia fazer por um bom tempo. No entanto, após cinco anos no papel de aconselhamento e um mestrado em ensino superior, eu ainda estava errado! Assim, recentemente tive que deixar o Instituto de Arte e tomar um caminho diferente.
No segundo ano do meu programa de pós-graduação, percebi que eu não queria o trabalho do meu patrão, nem queria começar um doutorado para me tornar um professor. Por mais brega que possa parecer, eu encontrei a minha maior alegria em ajudar as pessoas de quem a nossa sociedade se esquece, ou simplesmente ignora, por isso tenho no meu radar as oportunidades sem fins lucrativos.
Em 2012, tornei-me fortemente envolvido no setor sem fins lucrativos e fiz uma pesquisa de um ano sobre como eu poderia causar o maior impacto nesta área. A resposta que me veio foi o Knoble, que é uma espécie de jogo que permite conhecer as organizações, marcas e pessoas “nobres”, que fazem a diferença. Eu pensei que seria um sortudo se pudesse passar o resto da minha carreira apresentando o trabalho que as grandes organizações sem fins lucrativos estão fazendo para mudar o mundo.

Encontre a oportunidade

Em agosto passado, eu planejei, promovi e organizei a estreia de um filme para outra empresa que eu tentei fundar, chamada ChairFund, que ajudaria cineastas a apresentar seus filmes e doar uma parte dos lucros para a caridade. Foi uma ideia boa, mas havia um monte de trabalho envolvido, e eu só estava interessado na parte da caridade (se alguém quiser ficar com a ideia, pode ficar, mas me dê algum crédito!).
Houve uma fresta de esperança, apesar de todo o stress que me causou. Como resultado do sucesso do evento, fui convidado a fazer um trabalho de marketing para um empresário local, que tinha construído anos de conexões na indústria cinematográfica. Imaginei que, mesmo se a ChairFund não desse certo, eu poderia aprender com seus insights e aumentar o meu status como consultor de meio expediente no processo.
Meu trabalho com ele me levou a um cliente de moda em Dallas, o que me levou a um cliente arquiteto em Houston, que me levou a um cliente de mídia em Austin. Eu não sou de falar de dinheiro, mas para o bem da história, eu estava fazendo mais grana com consultoria em meio expediente do que eu estava no meu trabalho de tempo integral. Mas eu não amo ser um consultor! O que eu adorei foi que isto me deu ao luxo de tomar uma decisão. Eu tinha economizado o suficiente para poder me dar ao luxo de trabalhar no The Knoble por tempo integral.
Para ser bem claro, eu ainda vou ser consultor, porque eu preciso de dinheiro para as despesas básicas. Mas como sinal das minhas intenções, eu nem sequer tenho um site para isso, “agência de consultoria” e nunca procurei quaisquer clientes (eu me sinto muito abençoado por dizer isso). O fato é que eu coloco tudo de mim no tempo que passo no trabalho do cliente, é por isso que eles me indicam a seus amigos e colegas.

Encontre uma mãe como a minha

Eu intitulei o artigo “O primeiro dia no meu trabalho dos sonhos”, porque eu não gosto do romance de nominar-me um “empreendedor” ou “CEO”. Estou simplesmente seguindo minha paixão e vendo onde ela me leva. A ideia de chamá-lo “meu trabalho” me mantém com o pé no chão no sentido de que eu me considero um funcionário. O legal é que eu sou o primeiro funcionário em algo que eu mesmo comecei.
Agradeço aos meus amigos por seu apoio no passado, presente e futuro. Agradeço também à minha família por acreditar em mim quando eu disse que estava começando uma empresa de mídia para organizações sem fins lucrativos (por mais louco que pareça), e o mais importante, agradeço à minha mãe, por professar continuamente a noção de que amar o que eu faço é mais importante do que perseguir dinheiro.
Autor: Ahrif Sarumi
Fonte http://fatordesucesso.com.br/o-primeiro-dia-no-meu-trabalho-dos-sonhos-e-como-eu-me-sai/

Nenhum comentário:

Postar um comentário