A expectativa de muita gente ao entrar em uma empresa é, dentro do possível e de preferência com alguma rapidez, galgar os degraus de seu departamento e ser promovido, quem sabe, a supervisor, coordenador, gerente e etc…
Este anseio é muito bem vindo e saudável, pois é até parte do que motiva todos nós a buscarmos a melhor performance, afinal, todo mundo quer crescer não é mesmo?
Acontece que em algumas vezes a tão sonhada promoção pode ser um tiro no pé, se o responsável pela subida na hierarquia ou se o próprio promovido não estiverem bem seguros do novo contexto e das novas realidades.
Já presenciei por duas vezes situações em que uma pessoa foi promovida e pouco depois acabou sendo desligada ou realocada por ter se tornado cara demais para a empresa em relação aos resultados que entregava. É o famoso caso de: Perdemos um ótimo analista e ganhamos um péssimo coordenador.
Qualquer promoção vertical dentro da hierarquia deve ser muito bem pensada por quem promove, e mais ainda por quem é promovido. Alguns profissionais, na ânsia de “crescer” na careira acabam tentando trazer para si responsabilidades para as quais talvez não estejam realmente preparados, quando o mais inteligente a fazer seria realmente adquirir maturidade em seu posto de trabalho para, só então, ousar degraus mais altos.
O que acontece quando você é promovido é que geralmente seu salário aumenta, seu custo para a empresa aumenta, e sua visibilidade aumenta juntamente com suas responsabilidade. Um erro que é tolerado em um analista passa a ser inaceitável quando se trata de um coordenador ou gerente por exemplo.
Por isto deixo aqui a reflexão: Cuidado com a ânsia em crescer depressa, com o desejo em gerenciar ou de “até que enfim” ter as rédeas na mão. Adquira destreza e segurança, maturidade e competência no posto em que está, para só então pedir as rédeas. É que, vai que te entregam mesmo , e você manda o cavalo para o buraco com carroça e tudo. Hum?
Até mais!
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