sábado, 20 de abril de 2019

Na era das “fake news”, é difícil saber o quê, quem ou no que acreditar


Hoje, trolls amadores e profissionais trabalham para provocar discussões e divisões. As discussões ocasionais sobre mídia social frequentemente se transformam em discussões intermináveis, com todo tipo de informações questionáveis que apenas desvirtuam as discussões. O papa realmente endossou Donald Trump? Kid Rock está concorrendo ao Senado? Hora de concorrer a um site de checagem de fatos e boatos – mas quantas pessoas vão confiar no que esses sites dizem?
É o suficiente para transformar alguém em um cético. Nossa pesquisa sobre tendências globais da personalidade mostra que mais pessoas estão se tornando céticas, em grande parte devido a essa atmosfera contenciosa. Como você pode ver no gráfico, as pontuações médias de ceticismo do Inventário Hogan de Desafios (HDS) têm aumentado constantemente quase todos os anos desde 2002. No outro lado da moeda, nossa equipe de pesquisa observou que o ceticismo foi muito menor em 2001 e 2002, possivelmente devido aos eventos como o ataque terrorista de 11/09 que teve um impacto sobre as pessoas em todo o mundo. É possível que, em média, o trauma do evento tenha levado as pessoas a apoiar mais seu governo, pelo menos temporariamente.
Em níveis saudáveis, o ceticismo pode ser uma virtude que impede você de cair em fraudes. Alguns dos melhores líderes empresariais utilizam regularmente seu ceticismo para evitar esquemas excessivamente arriscados ou tentativas de phishing por e-mail. Mas, como o HDS é a única avaliação da personalidade que investiga o lado sombrio da personalidade humana, também conhecemos os efeitos negativos do ceticismo.
Enquanto você navega pelas guerras da informação, aqui estão alguns comportamentos a serem observados em você mesmo (ou o membro da família discutindo com você durante algum jantar em família):
Alto cinismo: suposição de que os outros têm motivos ocultos ruins, excessivamente negativos, briguentos.
Alta desconfiança: desconfiança generalizada de pessoas e instituições, preocupante, alerta para sinais de maus-tratos percebidos.
Guardando ressentimentos: não querendo perdoar erros reais ou percebidos
Se você está assumindo o pior e se tornando aquele idiota argumentativo com quem ninguém quer conversar, é hora de dar um passo atrás. Aqui estão algumas recomendações de desenvolvimento:
  • Reconheça que o mundo não é composto apenas de “heróis” e “vilões”, e que a maioria das pessoas tem pelo menos algumas boas intenções.
  • Perceba que as ações dos outros não são necessariamente tentativas de rebaixar, frustrar ou tirar vantagem de você.
  • Construa confiança nos outros, confiando neles e percebendo que eles não usarão tais informações contra você.

  • Fonte http://www.revistadorh.com.br/na-era-das-fake-news-e-dificil-saber-o-que-quem-ou-no-que-acreditar/

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