Sem livros bestsellers desta vez, "Animais Fantásticos" irá testar se a audiência jovem que fez com que os oito filmes da saga "Harry Potter" arrecadassem 7 bilhões de dólares irá assistir a um filme que se passa 70 anos antes da história que já conhece
LOS ANGELES/NOVA YORK (Reuters) - Os portões do mundo da magia de J.K. Rowling estão prontos para serem reabertos com "Animais Fantásticos e Onde Habitam", mas ainda não se sabe se o spinoff com cinco filmes terá o mesmo encanto sobre o público que fez de "Harry Potter" um fenômeno global do entretenimento.
Sem livros bestsellers desta vez, "Animais Fantásticos", que surge de uma pequena história de Rowling, irá testar se a audiência jovem que fez com que os oito filmes da saga "Harry Potter" arrecadassem 7 bilhões de dólares mundialmente para a Warner Bros irá assistir a um filme que se passa 70 anos antes de Harry Potter entrar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Ambientado em Nova York em 1926, o filme que estreia mundialmente em 18 de novembro tem grande potencial. Se tiver sucesso, pode expandir a franquia de livros, brinquedos, fantasias e parques temáticos, à medida que Rowling estende geograficamente um mundo mágico previamente confinado ao Reino Unido.
Dez dias antes da estreia e ainda sem críticas, os analistas de bilheterias preveem uma arrecadação no fim de semana de estreia entre 75 milhões e 100 milhões de dólares na América do Norte, cerca de metade do que foi arrecadado com o último filme da saga "Harry Potter", em 2011.
Publicado em 2011, "Animais Fantásticos e Onde Habitam" tomou forma com um pequeno livro, pertencente a Harry Potter, listando criaturas imaginárias e ilustrado com desenhos simples em caneta e tinta.
A Warner Bros posteriormente negociou com Rowling para transformar o livro em filme. Ela então criou a história que foca em Newt Scamander, interpretado por Eddie Redmayne, um "magizoologista" cujas criaturas guardadas em uma mala escapam.
A nova história foi bem-recebida pelo produtor de longa data dos filmes "Harry Potter", David Heyman, e o diretor David Yates.
"Claro, você não tem a segurança de 150 milhões de pessoas terem lido os livros. Mas a vantagem das pessoas não saberem a história, não ficarem triste quando algo é esquecido, é uma dádiva", disse Heyman.
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