terça-feira, 30 de setembro de 2014

O papel da Logística na Organização

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De acordo com Bowersox e Closs (2006), sob o ponto de vista do sistema logístico, três fatores são de primária importância no estabelecimento da capacidade dos serviços de transporte, um dos tópicos de maior importância nos processos logísticos:
Custo: o custo do transporte é relacionado ao pagamento, para movimentação do produto entre dois pontos, mais as despesas próprias relacionadas aos estoques em trânsito. O sistema logístico deve ser desenhado para minimizar os custos de transporte em relação ao custo total do sistema.
Velocidade: velocidade no serviço de transporte é o tempo necessário para completar um movimento entre duas localizações. Custo e velocidade são relacionados em dois caminhos:
  • Primeiro: especialistas de transporte são capazes de prover serviços rápidos com tarifas elevadas;
  • Segundo: o serviço rápido encurta o intervalo de tempo durante o qual materiais e produtos estão retidos no trânsito.
Consistência: a consistência do serviço de transporte refere-se à variação no tempo de um número de movimentos entre as mesmas localidades. Consistência do serviço é a mais importante característica do transporte. Se um movimento é realizado em dois dias na primeira vez e, na seguinte, é realizado em seis dias, sérios gargalos podem se desenvolver no fluxo de mercadorias, como desequilíbrio do controle de estoques pela alta variação do tempo. Falta consistência na capacidade de transporte, considerando a segurança nos níveis de estoques que terão de ser providos para proteção contra falhas no serviço. A consistência no transporte influencia os entendimentos entre vendedor e comprador com relação a riscos na manutenção de estoques.
Nesse sentido, a logística empresarial tem por objetivo prover o cliente com os níveis de serviço desejados. A meta de nível de serviço logístico é providenciar bens ou serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível. Isso é conseguido, conforme Lambert et al. (1998), por meio da administração adequada das atividades-chave da logística:
  • Serviço ao cliente: a satisfação do cliente é importante para a empresa;
  • Processamento de pedidos: o sistema nervoso central da empresa;
  • Comunicações de distribuição: a comunicação eficaz é vital;
  • Controle de inventário: o impacto financeiro dos estoques;
  • Previsão de demanda;
  • Tráfego e transporte: o transporte é um dos elos estratégicos da logística;
  • Armazenagem e estocagem;
  • Localização de fábrica e armazéns/depósitos;
  • Movimentação de materiais (seus objetivos);
  • Suprimentos;
  • Suporte de peças de reposição e serviço (pós-venda);
  • Embalagem;
  • Reaproveitamento e remoção de refugo;
  • Administração de devoluções (logística reversa).
Vale salientar que, na prática, muitas organizações vêm desenvolvendo novos organogramas para melhor tratarem as atividades de suprimento e distribuição, frequentemente dando status de alta administração para a função, ao lado de marketing e produção.
Referências:
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. – Gestão logística de cadeias de suprimentos. São Paulo: Bookman, 2006.
LAMBERT, D. M.; COOPER, M. C.; PAGH, J. D. Supply Chain Management: Implementation Issues and Research Opportunities. The International Journal of Logistics Management, v.9, n.2, p.19,1998.
NOGUEIRA, Amarildo de Souza. Logística Empresarial:  uma visão local com pensamento globalizado. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2012
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Sobre ALVARO NOGUEIRA

Com experiência profissional de 20 anos na área de TI, tendo atuado como gerente de equipes de Suporte SAP e Sistemas Complementares/Especialistas, implementações SAP e projetos de manutenção voltados principalmente ao SAP, em empresas como: Itaú, Avon, Gerdau, Monsanto, Ryder Translor, Santa Cruz Medicamentos, TIM, VIVO, Videolar, Antilhas, Positron e Bunge. Especialista dos processos Portuários e suas implementações de sistemas voltados aos atendimentos das exigências das Receitas Federais Brasileira. Vasto conhecimento nas linguagens de programação, ABAP, COBOL, RPG e PASCAL, além dos módulos Funcionais SAP (SD, MM, e FI/CO). Criador do produto de Compensação Automática(CCF – Conciliação de Crédito e Financeiras), desenvolvido em linguaguem Abap e utilizando processos standard´s dos modulos SD e FI. Produto esse negociado pela SAP e outras consultorias.
Fonte http://portallogistico.com.br/2014/09/08/logistica-na-organizacao-33159/

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