quinta-feira, 24 de abril de 2014

As duas maiores fontes de distração, e o que fazer a respeito delas!

Bored unhappy young black business woman at desk in office
As distrações são o inimigo do foco. Ser capaz de manter o foco em meio à barulheira diária de distrações faz você mais capaz de usar qualquer talento que você tenha – seja fazer um plano de negócios ou um suflê de queijo. Quanto mais propensos às distrações, pior fazemos qualquer coisa..
No entanto, vivemos em uma época em que estamos mais inundados por distrações do que nunca na história da humanidade. Tecnologias de gadgets e aplicativos invadem nossa concentração de maneiras que o “projeto do cérebro” jamais imaginou.
Cientistas falam de duas grandes variedades de distrações: sensoriais e emocionais. As sensoriais incluem tudo, desde que o cara demasiado alto na mesa ao lado no café  enquanto você está tentando se concentrar em responder seus e-mails, até aqueles pop-ups atraentes na tela do computador.
Estamos constantemente ignorando distrações sensoriais – essa é a essência de prestar atenção. Observe, por exemplo, a sensação da cadeira suportando você agora. Essa sensação esta ai todo esse tempo em que você esta sentado, embora incluído entre a grande quantidade de estímulos mentais que você está ignorando.
Muito mais difícil de ignorar que estas entradas sensoriais aleatórias, são as distrações emocionais. Se um desses e-mails com que você está trabalhando desencadeiam uma reação forte – aborrecimento ou raiva, ansiedade ou até mesmo medo – esta distração irá se transformar imediatamente o foco de seus pensamentos, não importa no que você está tentando focar.
As sinapses dão preferência a nossas distrações emocionais, criando laços prementes de pensamento sobre o que está nos incomodando. Nosso cérebro quer que prestemos atenção ao que importa para nós, como um problema em nossos relacionamentos.
Há uma diferença fundamental entre pensamentos despropositados – o tipo de pensamento que você acorda tendo às 2 da manhã e continua até que finalmente cai no sono novamente às 4 da manhã – e reflexão útil. A chave: se podemos chegar a alguma solução ou um novo entendimento que, pelo menos, provisoriamente resolva a dificuldade, então podemos deixa-la ir e voltar enquanto tocamos nossas vidas.
Então, qual é a estratégia para lidar com a distração? Aqui está uma das minhas: como escritor, meu trabalho se resume a produzir certa quantidade de texto útil regularmente. Assim, a minha rotina diária começa com uma xícara de chá, café da manhã com minha esposa, e depois  uma sessão de meditação, onde eu reúno o meu foco. Então eu escrevo.
Eu não vejo meus e-mails nem recebo chamadas de telefone, pois permitiria que as distrações se insinuassem em meu momento de foco. Isso mantém o tipo sensorial fora, e o tipo emocional ao mínimo. Afinal, eu tenho todo o resto do dia para lidar com eles.
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Autor: Daniel Goleman

Autor de "Inteligência Emocional" e "Foco" o psicólogo Daniel Goleman transformou a maneira como mundo educa as crianças, se relaciona com os amigos e família, e conduz relações de negócios. O "The Wall Street Journal" o colocou no top 10 da lista dos pensadores mais influentes no mundo dos negócios. Siga o Dr. Goleman no Twitter: @DanielGolemanEI
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/fontes-de-distracao-trabalho/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=2134fa9d10-Recursos_E_Humanos_23_04_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-2134fa9d10-106172596

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