quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

5 pontos problemáticos em avaliações de desempenho, e como lidar com eles

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Como sou blogueiro de RH, respondo a várias perguntas por mês sobre como começar a atuar na área. Quando ouço das pessoas que a principal razão para elas considerarem entrar no campo é que elas “realmente amam ajudar outras pessoas”, eu quase universalmente lhes digo para reconsiderar o RH como uma profissão.
Olha, eu amo a paixão e o otimismo das pessoas que entram em RH e que realmente gostam de ajudar as pessoas. No entanto, com pouco tempo elas descobrem que seus talentos podem ser melhor utilizados em outros campos.
Vamos esclarecer uma coisa: para trabalhar com RH você definitivamente tem que ter empatia com as pessoas e gostar de estar com elas em diferentes situações. Quando você está, por exemplo, demitindo pessoas que tem família e que foram leais à empresa, penso que deve haver total humanidade.
Quando você está ajudando uma pessoa a descobrir detalhes de seus pagamentos e de seu seguro de vida, porque ela tem um câncer terminal, você tem que ter a personalidade e mentalidade certas para a situação. Quando você está lidando com algumas das áreas de relações com funcionários mais sensíveis (discriminação, assédio, etc…), ter a abordagem correta pode ser a diferença entre sucesso e fracasso.
No entanto, eu não sei o que você acha, mas todo esse “oba oba” de RH (você sabe, construção de equipes felizes, vem chorar no meu ombro, vamos dar as mãos e cantar kum-ba-ya) que foi sempre muito bem recebido, está com os dias contados agora.
As empresas hoje querem pessoas de RH mais esclarecidas e ágeis, pessoas de negócios inteligentes que, embora saibam se relacionar com o lado humano da nossa profissão, tenham um foco mais pragmático em negócios. É questão de equilíbrio. As empresas estão exigindo que mais ênfase seja colocada na meta comercial das coisas.
O problema? Pessoas que amam ajudar outras pessoas (mas que são menos hábeis em gerar resultados pragmáticos) estão sendo empurradas para fora da profissão.
O que as empresas estão decidindo é que é melhor pegar uma pessoa mais hábil do ponto de vista prático – mas menos hábil do lado emocional – porque assim você pode prevenir alguns dos casos em que você realmente precisaria de alguém com que um super QI emocional.
Por exemplo, se você puder evitar demissões devido a um melhor planejamento, não há necessidade de se dar um ombro para os colaboradores chorarem.
Claro, isso não significa que ter um QI emocional elevado impede você de ter grande habilidade analítica e pragmatismo em RH.
Na verdade, as melhores pessoas de RH que eu conheço são fortes nos dois pontos: Tecnicamente e emocionalmente. Mas também sei que muitas dessas pessoas não dizem que suas habilidades com pessoas são “a maior razão” pela qual elas são bem sucedidas.
Para as pessoas que estão pensando em atuar com RH por que “gostam de ajudar as pessoas”, aprenda mais sobre RH, o lado técnico, prático, e veja se alguma coisa o intriga sobre a profissão.
E se você está decepcionado com essa análise, saiba há um monte de outras maneiras mais efetivas de ajudar as pessoas do que atuando dentro dos departamentos de recursos humanos.
Autor: Lance Haun
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/rh-habilidades-com-pessoas/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=ae5ce4ffbe-Recursos_E_Humanos_07_02_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-ae5ce4ffbe-106172596

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