terça-feira, 27 de agosto de 2013

Empresários do Japão querem participar de concessões de portos e ferrovias do Brasil

Experiência japonesa na implantação linha férreas poderá ser usada na expansão da rede no País
ferroeste
Empresários do Japão estão estudando a possibilidade de concorrer às concessões de logística, principalmente nas áreas de portos e ferrovias, que o governo deve lançar nos próximos anos. O assunto foi abordado na última terça-feira (20/8) entre a presidente Dilma Rousseff e empresários japoneses e brasileiros durante a reunião do Grupo de Notáveis do Comitê de Cooperação Japão-Brasil.
“A proporção do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro que é dedicado à logística em relação ao Japão é grande, o que significa um problema, mas também uma oportunidade para os japoneses participarem nesse processo das ferrovias e portos”, avaliou diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, que esteve no encontro.
O líder do grupo de notáveis e vice-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Carlos Mariani Bittencourt, afirmou que a experiência japonesa na implantação de ferrovias poderá ser usada na expansão da rede no Brasil.
“Os representantes japoneses deram a conhecer que eles têm desejo de participar no desenvolvimento da nova rede de transportes. Eles citaram a experiência japonesa em termos de desenvolvimento de redes ferroviárias, como no caso da Rússia, em que o Japão está desenvolvendo um novo sistema de rede. E a presidente estimulou os empresários japoneses a virem e aplicar os mesmos princípios, a mesma competência que está utilizando na Rússia e na Índia aqui no Brasil, casado com o melhoramento dos portos”, disse Bittencourt.
Brasileiros e japoneses também discutiram oportunidades de investimentos na exploração de óleo e gás, inclusive no Campo de Libra, e na formação de profissionais, por meio do Programa Ciência sem Fronteiras.
O Campo de Libra, na camada pré-sal, a 160 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro, foi descoberto pela Petrobras em 2006 e tem produção estimada entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo.

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